The Lovely Stranger

Lovesick Melody.


3 dias depois
POV's Andy
– Faça o que o seu coração mandar.- Disse um cara, colocando a mão em meu ombro. Acho que já o vi em algum lugar.
– Quem é você? Do que está falando?- Perguntei.
– Sou Ben. Estou falando dela.- Respondeu. Dela quem?
– Você é o pai da Katherine, certo? ...- assentiu- Você está falando da Katherine?
– Sim, faça o que é certo. Ela te ama.- E assim, Ben ou seu fantasma, não sei, desapareceu. E então despertei de meu sonho.
Farei o que é certo. Agora.
Me levantei rapidamente e comecei a arrumar minhas coisas.

POV's Katherine


Won't someone stop this song? So I won't sing along.

Someone stop this song, so I won't sing.
Well, I never let love in, so I can keep my heart from hurting, but the longer that I live with this idea the more I sink in-
Fiquei cantando, e ao mesmo tempo me lembrando de Andy. O que é que ele fez comigo?
Balancei a cabeça, afastando esses pensamentos. Fui pro meu quarto e comecei a pensar. Preciso me manter ocupada. Vou procurar emprego.
Tomei um banho bem rápido e me troquei. Arrumei meu cabelo e me maquiei. Desci até a cozinha, comi uma torrada, tomei um copo de suco de morango e escovei os dentes. Peguei meu celular, minha carteira e sai.

Caminhei por horas e nada. Resolvi descansar um pouco. Entrei numa padaria, comprei um maço de cigarro e peguei uma latinha de Coca-Cola Zero. Caminhei até a praça e me sentei embaixo duma árvore. Acendi meu cigarro e tomei minha Coca. Uns 5 minutos depois, um garoto -muito lindo- se aproximou e sentou-se ao meu lado.
– Prazer, Cameron, mas me chame de Cam porque é mais sexy.- Sorriu malicioso. Sorri de volta.
– Prazer, Katherine, mas me chame do que quiser porque nunca serei sexy.- Sorri sarcástica. Ele pegou um cigarro de seu bolso e fez um gesto pra eu acender com meu cigarro. Assim o fiz. Ele deu uma tragada.
– É nova na cidade, né?- Perguntou
– Sim e não.- Ele me olhou curioso.- Nasci no Canadá, minha mãe morreu, vim morar na Virginia, meu pai morreu, fui pra Los Angeles, cansei de lá e voltei pra cá.- Falei rapidamente, deixando Cam um pouco surpreso.
– Uau- Disse.- Sinto muito pelos seus pais.
– Tudo bem.- Sorri.
– Tem 17 anos, né?- Perguntou. Esse dai é cigano ou o quê?
– Sim, você deve ter a mesma idade...- Falei e ele assentiu.
– Você me lembra a sobrinha do Sebastian Bach.- Falou me encarando.
– É porque eu sou a sobrinha dele.- Ele me olhou assustado.
– Mentira....- falou, duvidando. Peguei meu RG e lhe mostrei meu lindo nome.- Nossa, que sorte você tem!- Quem me dera. Sorri de leve e terminei meu cigarro.
– Mas eai, namorando?- Perguntou.
– Não...- Não sei. Estou? Nããão... Andy nunca me pediu em namoro.- E você?
Ainda não.- Respondeu, dando ênfase no ainda.
– Pois é, eu tenho que ir, preciso fazer umas coisas em casa agora.- Falei, me levantando. Cam se levantou também e me deu um beijo na mão.
– Foi um prazer.- Sorriu- Pode me passar seu número...?
– Quer que eu passe meu número pra você? Um estranho?- Disse num tom de deboche.
– Prometo que dessa vez não irei matar ninguém. Nem morder, roubar, bater ou estuprar.- Disse, fazendo um gesto com a mão como se fosse um escoteiro. Rimos e eu lhe passei meu número. Nos despedimos e eu voltei pra casa. Fui pro meu quarto, troquei de roupa e sentei na sala. Liguei a TV e fiquei vendo Hora de Aventura porque sou muito madura.

(...)
Meu celular tocou e eu corri pra atender. Atendi sem nem olhar no visor.
– Alô?
– Você tem sete dias.- Disse um cara. Cam, provavelmente.
– Cam...?
– Droga! Como adivinhou?- perguntou.
– Não tenho ideia.- Ele riu de leve.- E ai?
– Quer sair hoje? Não, não é um encontro. É que vai ter um show de uma banda bem legal e eu queria que você fosse, porque passar a sexta-feira em casa sozinha é triste.- Disse.
–Ok, eu topo.
– Me passa seu endereço.- Dei meu endereço.- Passo ai 20 horas, ok?
– Ok.- Respondi.
– Até lá então, beijos.
– Beijos, até.- Desligou. Eram 18:10 já.
Subi até meu quarto, escolhi uma roupa e coloquei-a em cima da cama. Entrei no banheiro, enchi a banheira e me despi. Depois de 40 e poucos minutos, sai do banheiro, me sequei e comecei a me vestir. Coloquei o sapato, me maquiei e, por fim, arrumei meu cabelo(O penteado da Hayley). 19:24 ainda. Desci pra sala e fiquei vendo TV.

(...)
POV's Andy
Me despedi de todos e fui até o aeroporto. Fiz tudo o que tinha que fazer e embarquei no avião. Espero que dê tudo certo.

(...)
POV's Katherine
Tocaram a campainha e eu fui até a porta. Abri e me deparei com aquele lindo.
– Oi Cam...- O cumprimentei com um beijo na bochecha.
– Oi... você está muito gata.- Piscou pra mim. Senti meu rosto queimar. Tranquei a porta e fomos até seu carro. Ele abriu a porta pra mim e eu entrei. Cam deu a volta, entrou e deu partida. O caminho todo foi silencioso, exceto pelo rádio, que tocava Kiss. Depois de uns 30 minutos, chegamos em frente uma casa de shows, que estava lotada. Descemos do carro e caminhamos até o lugar. Vários rockeiros e headbangers lotavam o lugar. Havia um palco grande e, ao lado, um enorme balcão que se estendia por toda área, e atrás, vários garçons e muitas bebidas alcólicas. Ficamos perto do balcão.
– Que banda é?- perguntei.
– Spell of Destruction. A minha banda.- Sorriu, orgulhoso.- Sou o vocalista.
– Impressionante.- Falei. Ele sorriu e foi até o palco. As luzes ficaram escuras.
– Nós somos o Spell of Destruction e viemos pra detonar!!-
Gritou uma garota, enquanto batia suas baquetas, e logo, a música começou. Uau, a banda é realmente boa.

(...)
Depois de horas no show, Cam me levou até em casa.
–Tchau Kath, até breve- Me abraçou bem forte.
– Tchau, obrigada por me trazer em casa.- Sorri. Cam se aproximou de mim e me deu um beijo no canto da boca. Senti meu rosto corar. Ele entrou no carro e deu partida.
Fui até a porta, abri a mesma e entrei. Acendi a luz e quase morri.
– A.... Andy?