The Lovely Stranger

Never Let Me Go.


– A.... Andy?
Eu estava completamente sem reação diante do que eu estava vendo.
Andy, parado em frente o sofá, me encarando com um meio sorriso. Minha vontade era correr até ele e o beijar até o mundo acabar. Mas a única coisa que consegui fazer foi ficar parada lá.
– Oi...- falou.
– Oi? Eu digo que te amo, volto pra Virginia, e do nada tu resolve vir atrás de mim, entra na minha casa sabe-se lá Odin como, bebe meu refrigerante- olhei para latinha em cima da mesa- e tudo que me diz é "Oi"?- Falei indignada. Andy riu e me puxou. Colocou uma das mãos em minha cintura, e a outra tirou meus cabelos de meu rosto. Ele sorriu docemente e então selou nossos lábios. Coloquei minhas mãos em sua nuca, apertando-o contra mim. Como senti falta desses beijos. Nos separamos, e Andy, ainda de olhos fechados, deu um enorme sorriso, que estremeceu minhas pernas. Se ele não estivesse me segurando, juro que cairia. Ele abriu os olhos e encostou sua testa na minha, me olhando nos olhos.
– Oi, amor. Eu senti tanto a sua falta...- falou. Apenas sorri e voltei a beijá-lo.
– Amor, é?- perguntei, em meio ao beijo. Ele sorriu.
– Sim, amor. Meu amor.- Falou e me deu um selinho longo. Nos abraçamos e ficamos assim por muito tempo. Mas então me lembrei de algo.
– Por que está aqui?- perguntei. Andy segurou minhas mãos e me olhou nos olhos.
– Porque eu te amo. Porque ficar longe de você é a pior coisa do mundo. Porque eu preciso de você. Você é a garota que eu amo, Katherine, achou mesmo que eu iria deixar você escapar tão fácil?- deu um leve sorriso.Eu quero você comigo, pra sempre. Em tantos anos, você foi a única pessoa que conseguiu me fazer feliz de uma maneira que eu nunca fui antes. Katherine, quer namorar comigo?- Sorri.
– Andy, eu... eu te amo tanto.- O beijei.- Sim, claro que quero! Eu nunca vou te deixar, nunca. E se um dia, por macumba ou sei lá, eu for embora... Nunca me deixe ir.
Andy me puxou pela cintura, colando nossos corpos, não deixando nenhum espaço e novamente me beijou. Colocou uma de suas mãos em meu quadril, enquanto a outra estava na cintura. Entrelacei meus dedos em seu cabelo. Andy me colocou contra a parede, e ainda me beijando, me pegou no colo, segurando minhas coxas. Coloquei as pernas em volta de sua cintura. Andy começou a trilhar beijos do meu pescoço até meu colo. Tirei sua camiseta. Ele mordeu meu pescoço, e eu soltei um gemido abafado. Mrs God, are You there? Laughing at us, is not fair...
– Maldito celular!- Falei enquanto corria pra atender.
– Alô?- Falei seca.
Oi Kath.- Cam disse. Puta merda.
– Oiii- falei
Eu posso estar sendo meu abusado, mas você gostaria de sair comigo de novo?– Perguntou.
– Eu adoraria, mas é que talvez eu volte pra Los Angeles amanhã, ou sei lá..- Falei.
Sério? Nossa, que bad. É que eu queria um conselho...– falou.
– Pode... pode desabafar.- Disse.
É que eu to gostando de uma pessoa, e eu acho que ela também corresponde isso, mas eu não sei como... chegar nela.- Falou. Ai meu Deus.
– Fala pra essa pessoa o que sente. Chama ela, conversa aos poucos e revela o que sente, ué.- Falei. Espero que não seja eu, espero que não seja eu, espero que não seja eu.
Você acha? Bom, vou tentar falar com ele amanhã.– Falou. Ele?
– Ele?- Perguntei, assustada.
– É... eu sou... gay.– Falou.
– Ah tá, entendi.- Ele riu de leve.
– Bom, tenho que ir, beijinhos.
– Beijos...- Desligou. ELE É GAY? COMO ASSIM ELE É GAY?
Fique parada, indignada. Gay? Ai Deus.
– Quem era?- Disse Andy, me abraçando por trás.
– Um amigo meu.- Falei e ele se afastou.- Um amigo gay.- revirei os olhos e Andy riu.
– Hmm, sei.- Falou.
– É sério, bocó.- Me virei pra ele. Ele sorriu.
Subimos pro quarto. Entrei no banheiro, tomei um banho rápido e me troquei. Voltei pro quarto e Andy estava deitado já. Me deitei ao seu lado e ele me abraçou.
– Quando quer voltar pra Los Angeles?- Perguntou.
– Amanhã de noite.- Respondi. Ele assentiu. Dei um selinho demorado nele. Andy ficou mexendo no meu cabelo, enquanto eu fazia desenhos imaginários em seu peito. Depois de minutos, acabei pegando no sono.