The Last Time

Give up your heart left broken


- Não quero interromper a pegação de vocês nem nada, só quero falar com a Ann. – Mike entrou com as mãos nos olhos brincando. – Estão vestidos?

Kady e Rob sorriram.

- É claro que estamos Mike!

- Ufa – o asiático sorriu e relaxou os ombros, tirando as mãos da frente dos olhos e entrou na sala de Cláudia. Olhou em volta e não viu Anita – Onde ela está?

- Eu não sei, ela ainda não voltou. Achei que estivesse com você ou com o Chaz.

Michael franziu o cenho, da última vez que a vira, ele mesmo a tinha colocado dentro de um taxi. Ela podia ter parado em algum lugar, talvez, mas ainda assim era estranho.

- Algum problema Spike? – Rob percebeu sua preocupação.

- Ahm, não é nada, vou tentar ligar pra ela. Qualquer coisa eu espero lá fora.

- Pode esperar aqui dentro oras!

- Eu preciso fazer algumas ligações, além disso, não quero atrapalhar o que quer que vocês estejam fazendo.

Depois disso, Mike acenou rapidamente para os amigos e saiu pela porta da frente, pegou o celular e discou o número de Anita. Caiu na caixa de mensagens sem nem chamar, devia estar desligado. Estranhou aquilo, estava com um pressentimento ruim.

- Luke? Sou eu, Mike. Como foram as coisas?

- Ah, oi Mike – Luke parecia nervoso.

- E então? Prenderam a Anna?

- Não cara, ela não estava aqui. – O rosto de Mike empalideceu imediatamente – Estávamos esperando que ela aparecesse, mas acho que ela nos viu chegando e fugiu. Já pedi reforços e um bom número de patrulhas está atrás dela, mas a cada hora que passa fica mais difícil.

Mike começou a correr em direção ao elevador.

- Já olharam as câmeras do prédio?

- Já, só conseguimos vê-la saindo por volta das cinco da tarde, sem malas.

Cinco da tarde. Quase na mesma hora em que ele havia se separado de Anita na praia. Isso era ruim, muito ruim.

**

A mão de Anna oscilava, o acidente do carro fizera com que batesse a cabeça contra o para-brisa, seu rosto estava empapado de sangue e suor, seu equilíbrio estava ruim, estava tonta e com dores, mas acima de tudo, estava com raiva. Um ódio tão forte que fazia seu corpo estremecer.

- Caminhe! Aqui estamos muito expostas. – Cutucou a cabeça de Anita com a pistola fazendo-a caminhar.

A loira não estava em melhor situação, o primeiro passo que deu a fez cair de joelhos no chão. O ombro não havia parado de sangrar e ela parecia enfraquecer por causa disso. Anna gritou com ela mais uma vez e a colocou de pé, arrastando-a pelo braço para o interior da floresta que beirava a estrada.

Não caminharam muito, as pernas de Anita logo cederam novamente mais à frente e Anna já não tinha forças para arrastá-la. Com Anita no chão, Anna pode enfim liberar sua raiva. Acertou um tapa violento no rosto dela, deixando uma enorme mancha avermelhada em seu rosto e fazendo-a arfar de dor, em seguida Anna se abaixou e agarrou em seu pescoço, colocando, quase que de modo atrapalhado, a arma em sua testa.

- Puta – disse entre dentes – Você sabe que é uma puta não sabe? Comparada a você, eu sou uma santa. Era você que já dava pro seu priminho desde criança e quando chegou aqui já foi logo se oferecendo pro Mike não é? Ainda fez os dois de idiota por muito tempo. Você é nojenta Anita.

Anita chorava em silêncio, mas tentava parecer o mais firme quanto podia. Por mais duras que aquelas palavras fossem, eram todas verdadeiras.

Anna soltou o pescoço de Anita com um empurrão e limpou o sangue que escorria de sua testa com o antebraço, a pele clara voltou completamente vermelha. A luz do dia já tinha ido embora há algumas horas, apenas a lua iluminava ambas.

A morena segurou a arma com as duas mãos, já que estavam trêmulas demais, lágrimas que ela não sabia de onde vinham também escorriam por seu rosto. A ferida na cabeça latejava e sua visão estava levemente turva, maldita hora em que Anita tinha rodado aquele carro na pista. Agora estava sem veículo para seguir sua fuga, escapar ficava cada vez mais difícil.

- De pé Bennington – Era melhor acabar com isso logo de uma única vez.

Anita se colocou de pé tremendo dos pés à cabeça, chorava, mas parecia aceitar o que se sucederia a seguir.

- Está muito segura de si, me julgando pelo que eu fiz, mas o que você fez foi muito pior.

- Cala a boca, sua puta!

- Sabe, eu não ligo se vai me matar ou não, eu sei o que eu fiz de errado e eu sei que não fui justa com nenhum deles. Eu agi como uma puta sim, e me envergonho disso. Mas e o que você fez Anna? – Os olhos castanhos de Anna agora ardiam pelas lágrimas, ela mordia os lábios com força a ponto de sentir o sabor da carne e do sangue em sua língua, e tremia, tremia, tremia, achava que ia cair. – Você a matou Anna. O que é uma traição comparada a um assassinato hein Hillinger? Não tem direito algum de me julgar.

Anna acertou imediatamente outro tapa violento no rosto de Anita, esse último havia sido mais forte e fez o lábio da loira se abrir e ficar rubro de sangue.

- Eu não a matei – A voz de Anna a traiu, aquilo era uma mentira que não enganava mais a ninguém, nem mesmo a si própria.

- Você deu os comprimidos a ela Anna, por que diabos fez isso? Porra ela era sua amiga!

- CALA A BOCA!!! – Gritou furiosa e disparou um tiro cego pra uma direção qualquer, mas Anita já não estava assustada, tanto a morte quanto a vida lhe seriam muito bem vindas naquele momento.

- VOCÊ É UMA ASSASSINA, ANNA! VOCÊ MATOU A TALINDA! QUER ME MATAR? ENTÃO ME MATA LOGO, PORRA! VOCÊ JÁ ESTÁ ACOSTUMADA COM ISSO NÃO É? ME MATA LOGO, SUA ORDINÁRIA! – O peito de Anita subia e descia inconstantemente, sua respiração estava tão rápida que o ar parecia lhe rasgar as narinas.

O silêncio que se seguiu foi interrompido pelo soluço de Anna, que de forma inesperada, desmoronou. Era evidente que aquela havia sido sua última tentativa desesperada de sair daquilo tudo, mas de qualquer forma, ela já estava enfiada demais para sair tão facilmente. O choro de Anna se tornou uma canção melancólica naquela noite morna, ecoando mata adentro. Anita não tinha ação, apenas ficou observando aquela mulher com quem jamais tivera uma relação amistosa se desfazer em lágrimas, soluços e decepções.

Era de dar pena. Ela estava a muito tentando mascarar todo o caos que estava se formando dentro de sua mente, mas era impossível. A culpa, o azar, o desespero, aquilo tudo transbordava agora, bem diante de seus olhos.

- Não era para ela ter morrido – Anna disse quase sem mexer a boca – Ela só tinha que desmaiar e então o Chester a resgataria e se sentiria culpado. – Anna apertou os dentes – Ele devia ter estado lá para ela, ele precisava se sentir um merda, ele precisava ver o quanto ele tinha machucado a Tali pra ficar com uma ordinária que nem sequer gostava dele.

- Seu plano era deixar o Chester destruído? Você conseguiu então, ele se sente péssimo. Ele não merecia nada disso, nem a Tali. Eles eram boas pessoas.

- O Chester? Boa pessoa? Nunca foi!

- Você não o conhece, Anna.

- E você conhece? Ah claro, esqueci que ele comia sua bunda desde que eram crianças. O MIKE é uma boa pessoa Anita, bom demais pra você, uma puta nojenta de um buraco qualquer no Arizona.

- Eu amo o Mike.

Uma gargalhada histérica escapou da boca de Anna, se contrastando com as lágrimas intensas de minutos antes. Anna estava à beira de um colapso emocional.

- Não, você não o ama, não como eu amo. Ele nunca vai ser feliz com você do jeito que ele foi comigo. Ele me ama. – Ela acariciou momentaneamente a barriga – assim como ama nosso filho. Ele vai largar você, espere só.

Anna estava delirando, e Anita não estava muito melhor. O local que a bala atravessara continuava a jorrar sangue, deixando uma mancha enorme em sua blusa, caiu sobre os próprios joelhos e então deitou no chão, sentindo o cheiro da terra úmida e fofa acariciando sua pele.

- Você está doente Anna, precisa de ajuda.

Anna também se deitou. O corte em sua cabeça a estava deixando febril e sua visão turva.

- Eu não preciso de ajuda, nós vamos morrer aqui Bennington, só eu e você. Sem nenhum deles por perto. Nenhum toque morno e carinhoso, só frio e sangue. Nós acabamos aqui.

Nenhuma delas disse mais nada, ficaram ali, deitadas no chão frio e úmido, uma de frente para a outra, fechando os olhos lentamente, aguardando a morte chegar.

**

- Acha que está tudo bem com a Anita? – Kady disse após Mike sair às pressas do apartamento.

- Acho que sim, ela só deve ter parado pra comer alguma coisa em algum lugar.

- É, ou talvez ela só esteja querendo ficar um pouco sozinha.

Os lábios de Robert sobre seu ombro encerraram o assunto, os beijos dele subiram mornos por toda a extensão de seu pescoço, havia um calor diferente nele que ela não conseguia explicar, talvez o tempo que tinha ficado longe um do outro tivesse deixado um sabor mais acentuado em cada pequeno gesto dele.

Rob a girou pelos ombros e a deixou de frente para ele, depositando um beijo suave em sua boca, lento e sensual. As mãos dele seguravam-na com firmeza e carinho. Kady passou os braços em torno do pescoço dele enquanto se colocava na ponta dos pés para beijá-lo, Rob achou aquilo engraçado e então a pegou no colo.

Kady era mais leve do que aparentava, ele a carregou sem dificuldade até o quarto e continuou a beijá-la, puxou a alça da blusa de seu ombro e abriu um sorriso malicioso para Cláudia, fazendo-a corar. Mordeu de leve seu ombro e depois foi puxando lentamente a blusa dela, até que ela chegasse à sua cintura. Os seios volumosos dela estavam escondidos atrás de um sutiã de renda preta.

Ele terminou de despi-la lentamente, gostava de reparar no corpo dela, parecia um pouco mais magro do que ele se lembrava, mas ainda continuava a mesma de sempre, a mesma pele bronzeada, os mesmo longos cachos castanhos, o mesmo perfume, a mesma maciez.

Kady o puxou pela camiseta, levando-o de encontro ao corpo dela. Os lábios eram doces e carinhosos, enquanto ela o ajudava de forma meio desajeitada a se despir. Ela gostava muito do corpo de Robert, os ombros largos, a pele clara e seu corpo alto, era um homem lindo.

Kady trocou de posição com ele, deixando-o por baixo. O corpo completamente nu dele embaixo do dela fazia com que tivesse ondas tensas de tesão, estava excitada e ele evidentemente, também. Afastou os fios castanhos do cabelo dele de seu pescoço e mordiscou e chupou aquela região até deixar uma marca arroxeada ali. As mãos dele, um pouco ásperas pelo duro trabalho com a bateria, escorregavam suaves pela silhueta dela, até apertar sua bunda com força, fazendo-a abrir um sorriso malicioso e ao mesmo tempo cheio de cumplicidade e amor que apenas ele poderia receber.

Ele beijou novamente seus lábios e Kady ergueu seu tronco. Antes de se encaixar a ele, segurou timidamente o membro dele em uma das mãos. Ela corou ligeiramente, a timidez sempre a atacava nesses momentos, mas Rob a compreendia melhor que ninguém e apenas lhe abriu seu melhor sorriso, a incentivando a continuar.

Kady cuspiu timidamente na palma da mão e envolveu o pênis de Robert, apertando-o com gentileza e escorregou a mão por toda sua extensão. Acariciando a glande e puxando-o para cima e para baixo. Rob gemia baixo e sorria excitado, quando o membro dele já pulsava enorme nas mãos dela, ela própria já não podia conter sua excitação.

Interrompeu a masturbação e se ergueu um pouco para se encaixar a Rob. Conduziu a glande até sua entrada úmida e vagarosamente s sentou sobre o membro dele, até senti-lo completamente dentro de si. Aquele movimento foi acompanhado de um longo gemido de ambos.

As mãos de Rob envolveram ambos os seios dela e logo ela começou a rebolar sobre ele, levando os quadris para frente e para trás e em seguida se apoiando sobre o peitoral dele para subir e descer. Cada vez que contraía o membro dele dentro de si, Rob soltava um suspirou ou uivo rouco de prazer, aquilo a excitava ainda mais, tinha vontade de devorá-lo por completo.

Os quadris de Rob também rebolavam, se chocavam com os dela. O pênis dele deslizava fácil dentro dela e Kady já não podia conter os gritos e as pequenas indecências que escapavam de seus lábios. Rob gostava daquele som, um som mais agradável do que qualquer canção.

O gozo dela escorreu morno até a virilha dele, que não se deu por satisfeito e trocou de posição com ela, dando início a uma série de estocadas velozes. Kady já gritava enlouquecida à medida que ele entrava e saía completamente dela, pele se chocava com pele e suor se misturava com suor. Começava a achar que ia desmaiar de tanto tesão até que Rob atingiu seu ápice, gozando muito e soltando seu gemido rouco mais sexy.

Kady não deixou que ele se retirasse de dentro dela, o abraçou com as pernas e o puxou para si, beijando-o com carinho e exaustão. Ficaram ali, ligados, por um longo instante, até que ele se retirou e eles voltaram a ser dois corpos, ao invés de um só.

Adormeceram alguns minutos depois, com a mão dele segurando um dos seios de Kady em taça e a dela tocando languidamente a virilha dele. Estavam juntos enfim.

**

- Tente se acalmar okay? – o sotaque de Mirielle era ainda mais carregado quando ela tentava falar rápido, as palavras se embolavam em sua boca e o “franglês” dela virava algo quase ininteligível. Mas Chester não via, não ouvia, quase nem respirava.

Irrompeu pela porta do hospital quase correndo e logo avistou Mike, caminhando inquieto de um lado para o outro, com os cabelos lisos e negros apontando grossos para o alto. Os grandes olhos castanhos dele pareciam ainda maiores e fitavam o nada.

- O que fez com ela? – não era bem isso que Chester queria dizer, mas não estava raciocinando muito.

Uma ruga se formou na testa de Michael e ele lançou um olhar doloroso para Chester.

- Por que pensa que é minha culpa?

- Porque pela primeira vez na história isso é sim, sua culpa! – não queria ser tão grosseiro, mas as palavras jorravam quase que por conta própria. Mirielle estava bem atrás dele e segurava seu pulso com força, como se prevenisse de que ele atacasse o amigo.

Mike não respondeu, apenas deu-lhe as costas e continuou caminhando apreensivo de um canto para o outro, Chester queria explodir, chutar tudo, quebrar tudo, gritar até perder a voz.

- Chaz, se senta um pouco, vou procurar algum médico para nos dar informação...

Chester apenas puxou o braço do aperto de Elle e atravessou a sala de espera, agarrou o asiático pelo colarinho com força e o jogou contra a parede fazendo um dos cartazes de silêncio despencar.

- OLHA PRA MIM SHINODA. – Pedido desnecessário, os olhos de Mike já estavam colados nos olhos dele, mas sem vida alguma. Se Chester lhe desse um soco ali mesmo, Mike nem revidaria. Chester prosseguiu falando entre dentes – Eu não desisti de lutar pela Ann pra você acabar com tudo assim.

- Ela estava quase morta quando a encontraram... as chances... – Mike não conseguiu terminar de falar, apertou os olhos com força e abaixou a cabeça tentando esconder as lágrimas – É tudo minha culpa.

- COMO ISSO FOI ACONTECER CARALHO? ELA ESTAVA NA MINHA CASA ONTEM A TARDE, COMO...?

- Senhor, estamos em um hospital, precisa fazer silêncio – uma enfermeira falou atrás dele e o puxou para longe de Mike.

- Você não acha que eu também estou sentindo tudo isso Chaz? Minha ex-mulher está grávida e deixou minha namorada a beira da morte! O que acha que eu estou sentindo Chaz? Eu nunca joguei nada na sua cara, mesmo quando a culpa era SÓ sua! Você é tão egoísta, só enxerga a porra do seu umbigo!

- Anna está grávida? – Chester foi pego de surpresa

- Eu nem sei mais.

- Spike...

Mike suspirou pesadamente e caminhou para fora da sala de espera, mas parou no vão da porta antes de sair.

- Me desculpe Chester.

Em seguida o asiático se retirou, provavelmente para tomar um pouco de ar, beber uma água e se livrar um pouco das palavras duras de Chester.

Chaz despencou na cadeira, o corpo parecia pesar em direção ao solo. De repente estava se sentindo um merda. Mike tinha razão, ele jamais julgou, gritou ou o agarrou pelo colarinho quando em nenhuma das mil vezes em que ele fodera com tudo, e Chester retribuiu sua atitude agindo como um perfeito otário. Às vezes queria ser um pouco mais como ele, enxergar as coisas de forma ampla logo de cara, a raiva fazia com que Chester agisse como um burro de carga com os olhos voltados apenas para uma única direção.

- Você a ama não é? – a voz de Mirielle era um sussurro distante, ele apenas confirmou com a cabeça. Elle se sentou ao lado dele e o puxou para que ele recostasse a cabeça em seu ombro. – Ela vai ficar bem, você vai ver.

**

Mike caminhava meio zonzo pelo corredor, esbarrou em duas enfermeiras até chegar ao seu destino. Na porta do quarto, encontrou Luke Strauss conversando com um rapaz que ele não conhecia.

- Oh Mike, meu deus, vem aqui. Como está? – Luke o chamou e lhe deu um abraço sincero, Mike levou um segundo para processar a saudação dele.

- Eu já tive dias melhores – Mike não se deu ao trabalho de forçar o sorriso, voltou os olhos para o rapaz desconhecido e ele mesmo fez questão de se apresentar.

- Michael Shinoda? Sou Gordon Stuart, advogado da Srta. Bennington.

- O que veio fazer aqui?

- Ahm, bom, eu tinha vindo para conversar com ela sobre as provas que surgiram contra a Srta. Hillinger que podem ajudar no processo.

- O que Anna tem a ver com o sequestro da Anita? – Mike estava confuso, tentava clarear a mente para raciocinar melhor, mas não estava muito fácil.

- O que ela tem a ver? Haha parece que tudo!

Mike agitou a cabeça sem compreender, mas antes de perguntar, se virou para Luke.

- Como ela está? Alguma notícia do bebê?

- Bom, ela já está fora de perigo, a lesão dela foi bem menor do que a da Ann. Mas ahm, bebê? Que bebê Mike?

- Ela está grávida.

Gordon gargalhou quase que de forma histérica, o que deixou Mike incomodado com a presença dele.

- Ficou maluco cara? – O jovem advogado vasculhou em sua pasta preta em busca de algo e em alguns segundos estendeu um exame a Mike – Ela é estéril cara, não pode ter filhos.

- O QUÊ?