The Last Song
Make a wish when your childhood dies
_ chegou na hora, por isso que está frio
_ você é hilaria – olhei sério para ela – fala logo, o que é?
_ nossa, mal humorado... fiz você acordar cedo sugar?
_ não... imagina.
_ é por que eu queria tanto tomar café contigo
_ eu sabia – ela me agarrou, o cenário mudou agora era um quarto com uma cama redonda – não sabia desse seu lado
_ muitas coisas você não sabe sugar – ela me jogou na cama – eu tava esperando por isso. - ela ficou por cima de mim
_ eu to adorando isso – ela me beijava loucamente e tirava minha roupa com pressa
_ eu quero você... papai
_ que?
_ papai?- acordei assustado
_ ham?
_ não to conseguindo dormir – passei a mão no rosto e respirei fundo para tentar esquecer aquele sonho
_ ok... deita aqui – dei espaço pra ela – o que foi, hen?
_ pesadelo
_ eu to aqui agora, vai dorme
_ eu to com medo
_ não fica, to aqui... - demorou um pouco, mas ela dormiu. Uau que sonho. Acordei quase em cima da hora... levantei devagar pra não acordar a Sofia, e fui tomar um banho rápido.
_ Maria não deixa ela dormir até tarde não
_ está bem, está saindo?
_ aham... eu não sei se volto pro almoço tá?
_ está bem, vai.
_ estou indo – joguei um beijo pra ela e sai pra garagem correndo – to atrasado – liguei o carro e sai.
_ se você chegasse na hora seria um milagre
_ bom dia pra você também, um expresso – pedi sentando perto do balcão do lado dela
_ um cappuccino... então como foi a noite?
_ ótima e... espera, porque você ta me perguntando isso?
_ preciso puxar um assunto primeiro... não me faça perguntas difíceis
_ porque, ta pensando em fazer alguma coisa alem de só conversar comigo?
_ estou – ela chegou perto de mim – de te esmurrar até a morte
_ uau, violenta – ta não foi assim que eu imaginei – fala logo o que você quer?
_ tenho que te passar a agenda da banda e... sua agenda de entrevistas – ela me deu uma agenda, cheia
_ isso tudo
_ é pouco, não reclama
_ mandona
_ sou... olha, não começa a me irritar desde cedo não...
_ pode deixar, não quero morrer loura psicopata
_ idiota sem escrúpulos
_ você pegou pesado
_ e você me irrita
_ você precisa relaxar, eu tenho um jeito pra isso acontecer
_ nem vem com suas idéias pervertidas seu pervertido.
_ eu pervertido? Imagina, sou uma pessoa completamente inocente
_ aham. E eu acredito em fadas, olha a gente veio pra conversar não pra brigar. Por favor.
_ tudo bem, bandeira branca por hoje. - levantei as mãos – então...
_ tá continuando... você... – ela estava com um vestido que me tirava a atenção para as coxas dela... na verdade eu não estava prestando atenção em nada, só nas pernas dela – você está prestando atenção?
_ não
_ sabia... enfim... depois eu te falo, quando você parar de olhar para minhas pernas
_ elas são lindas
_ obrigada, mas pode olhar pra mim por favor?
_ estou olhando – recebi um tapa no braço – ta fala – olhei diretamente para ela
_ a entrevista vai ser depois de amanhã... por favor tente não falar nenhuma asneira
_ confia em mim sugar, vou falar tudo certinho... - pisquei pra ela – quer dar uma volta?
_ é, não tenho nada pra fazer mesmo..
_ o drama.
_ cala a boca – ela levantou, eu paguei os dois cafés e sai com ela. Estávamos passando por um parque – você já foi casado?
_ porque dessa pergunta?
_ anda responde
_ já
_ não precisa me responder... ela não agüentou você e te deu um pé na bunda
_ não...
_ ok... ela te trocou por outro melhor que você?
_ não... ela... morreu
_ nossa... eu não... sinto muito
_ tudo bem...
_ não, não está tudo bem, você prestou atenção no que eu falei? Desculpe, sério
_ já disse que está tudo bem... – olhei para ela
_ você a amava?
_ vamos mudar de assunto?
_ primeiro responde?
_ muito
_ ela... morreu de que?
_ no parto
_ ah! a mãe da Sofia...
_ é
_ ok... vamos mudar de assunto... - conversamos um pouco, ta até que conversando com ela, ela ficava menos perigosa... como se ela fosse uma criminosa. - porque da sua implicância comigo?
_ eu sou implicante com todos que eu quero... você só é mais uma vitima
_ parece que você me odeia
_ mas eu te odeio
_ obrigada pela sinceridade
_ não há de que
_ idiota – ela sorriu, pegou o celular – droga
_ melhor atender – paramos de andar
_ alô? oi... não eu já estou indo... aham... to sim... ok tchau... - ela desligou – tenho que ir
_ ok, até segunda-feira
_ até – ela me deu um beijo no rosto de saiu
Em casa...
_ você sabe quem é que fica ligando para a Victória?
_ não... porque?
_ nada, só curiosidade.
_ Gerard, você não me perguntaria isso por nada
_ já disse que é só curiosidade.
_ mesmo?
_ mesmo... o que você achou? Que eu tava perguntando isso porque estava interessado nela?
_ nem falei nada... só achei estranho, já que ela é sua inimiga numero 1
_ aham.
_ ai não, você está gostando dela!
_ NÃO! está louco
_ não?
_ não... para de falar besteira Mikey. Nem se eu tivesse desesperado eu iria me interessar por ela.
_ aham, não do uma semana para essa sua opinião mudar.
_ shiu, cala a boca. Vou desligar
_ bye
_ bye – desliguei o celular, pensei um pouco e liguei para Victória
_ alô?
_ ola psicopata! - sorri
_ aonde foi parar a conversa de bandeira branca?
_ só foi por hoje mais cedo..
_ eu esperava isso de você... o que você quer inútil?
_ estava pensando em te chamar pra jantar, mas já que sou inútil eu desisti... Tchau
_ espera! você ia mesmo fazer isso?
_ ia
_ você é bipolar? - ela perguntou rindo
_ um pouco... Aceita o convite?
_ ok, eu aceito...
_ te pego as 20:00
_ sabe onde eu moro pelo menos?
_ eu descubro, tchau – desliguei
Fale com o autor