The Last Song

I'm moving nearer and nearer and I think you know


_ pela primeira vez nós temos uma conversa civilizada – ela falou dando um gole no vinho

_ segunda vez

_ qual foi a primeira?

_ hoje mais cedo

_ como se aquilo fosse uma conversa

_ mas aquilo foi uma conversa. - ela olhou pra mim – ok foi mais um desabafo – ela continuou olhando pra mim – aaa tá foi um pequeno dialogo

_ isso mesmo... então... porque me chamou para vir jantar com você?

_ porque quis

_ haha, sério porque?

_ eu to falando sério, porque eu quis – ela olhou seria pra mim de novo – nem vem, dessa vez eu to falando a verdade

_ tudo bem, já que você que diz... como vai a sua filha?

_ bem... eu agora entendo porque meus pais torciam para eu ficar criança pelo resto da vida

_ dando trabalho?

_ se querer saber demais do que ela deve é dar trabalho... sim

_ você precisa sair um pouco com ela... tipo ir ao parque... eu posso fazer isso, se você deixasse eu chegar perto dela

_ e colocar alguma substância não indicada para crianças na água dela? Nem morto

_ não sou psicopata

_ tenho minhas duvidas

_ deixa de ser chato... ela precisa de um pouco de atenção, precisa descarregar as energias com alguma coisa.

_ como você sabe dessas coisas?

_ tenho um afilhado com a idade dela

_ mora aqui?

_ não

_ menos um problema

_ ciumento.

_ eu... imagina....

_ sabe... até que conversando com você, sua idiotice some

_ até que te olhando bem você não é parecida com o boneco Chuck

_ idiota

_ cade a teoria que eu não sou idiota?

_ cala a boca – ela sorriu. Fui levar ela pra casa, paramos no apartamento dela – você quer entrar?

_ sério, eu pensava que você seria um pouco menos direta. – ela riu

_ para de ser idiota... nem que eu tivesse bêbada eu ia fazer alguma coisa com você

_ eu tenho que ir... deixa para próxima... ou você vai ficar tão ansiosa que vai me puxar para dentro?

_ deixa de ser estúpido – ela me puxou pela jaqueta – até segunda

_ até – sussurrei pra ela – sonha comigo – joguei um beijo ela sorriu, me largou e entrou no prédio aonde ela morava

_ como foi com a Victória? – Mikey ligou para mim, ter irmão mais novo é muito chato

_ porque você está me perguntando isso? Foi normal... só jantei com ela, mas nada.

_ que? Cade meu irmão e o que você fez com ele?

_ deixa de ser doente... eu não ia fazer nada com ela... foi tentador o convite de entrar no apartamento dela, mas não...

_ será que dá pra você aceitar que está sendo conquistado por ela?

_ cala a boca... você pode me dar um idéia de um lugar para levar a Sofia amanhã?

_ bem... cinema, parque... que seja

_ você ajudou muito, muito obrigado

_ não há... de que.

_ vai dormir, porque bocejo pega.

_ vou mesmo... boa noite, tchau – ele desligou

_ tchau - desliguei, deitei. Porque eu ão conseguia esquecer Victória? Porque aquela mulher não saia da minha cabeça? porque raios eu ainda estava pensando nela? Só faltava o Mikey está certo no que ele disse! não, não está eu tenho certeza disso. demorei um pouco mais logo peguei no sono. Era 7:00 da manhã, domingo e meu celular tocando, inferno, quem é o corno que está me ligando a essa hora. Eu vou matar essa pessoa...

_ espero que seja importante

_ preciso de você!

_ Psicopata?

_ muito engraçado... sem brincadeiras... eu preciso de você – ela falou pausando para soluçar

_ Victória eu acabei...

_ por favor? – ela estava chorando, concerteza

_ está bem, estarei ai em alguns minutos – desliguei – porque eu fico fraco com mulheres chorando? Inferno. - levantei, tomei um banho e sai. Cheguei no apartamento dela e toquei a Campânia, não demorou muito para vir atender - o que aconteceu?

_ meu namorado terminou comigo, eu estou péssima

_ não acredito que você me chamou porque seu namorado terminou contigo. Quando me ligar as 7:00 da manhã num domingo, seja um assunto importante de verdade – fui pegar o elevador

_ por favor, fica comigo...

_ sinto muito, mas não posso... - ela tinha namorado e não falou nada? Ótimo – tenho uma dica para dor de cotovelo... beba até cair, você vai se sentir melhor – o elevador tinha chegado

_ Gerard, por favor? - olhei pra ela. Droga.

_ qual foi a desculpa pra isso acontecer? - estava em pé na sala dela.

_ diz ele que não dava mais certo... eu estou me sentindo tão... vazia

_ você o amava?

_ aham – ela se encolheu no sofá, sentei do lado dela e a abracei – desculpe, eu sei que você não tem nada a ver com isso, mas era a única pessoa que eu tinha por perto...

_ tudo bem, perdi a cabeça...

_ você fica uma fera quando te acordam né?

_ fico

_ bom saber disso – ela sorriu de leve

_ nem vem com essa idéia – ela riu baixo

_ obrigada Gerard

_ por...?

_ por estar aqui... Achei que você ia me ignorar e voltar a dormir...

_ não consegui... Não sou tão insensível como você pensa – ela sorriu

_ acho que eu já estou melhor – disse ela ainda abraçada comigo – pode me soltar

_ ok... - a soltei – quer sair um pouco?

_ seria ótimo...

_ toma – ela me entregou um copo de café, fiquei olhando – pode deixar, não coloquei nada- ela bebeu

_ desconfio disso – fiquei olhando o copo

_ para de ser paranóico e bebe logo

_ se eu morrer é sua culpa – bebi um gole – argh... Socorro – fingi que estava morrendo

_ para com isso, seu louco – ela começou a rir

_ ok, está tudo bem

_ eu te disse... Posso te fazer uma pergunta?

_ depende

_ vou entender isso como um sim... Porque você está sendo tão legal comigo? – ela ficou me encarando. Victória era linda e eu não tinha percebido isso ainda, mas o que eu estou pensando?

_ não sei... talvez porque eu adore perigo... ou simplesmente não tenho motivo.

_ perigo? – ela levantou uma sobrancelha

_ andar com uma Loura psicopata não é perigo?

_ começou – ela me deu um tapa no braço – eu acho que aquele dia eu estava meio estressada

_ está me pedindo desculpa?

_ há... Você que tinha que me pedir desculpa, foi você que quase me atropelou

_ e começou esse assunto de novo – bebi outro gole

_ desculpe?

_ já até esqueci – fiquei olhando pra ela

_ que foi? – ela falou olhando para o chão sem jeito pelo meu olhar sobre ela

_ nada – paguei os dois cafés – vamos?

_ vamos - levei ela para casa, parei em frente ao prédio dela, ficamos em silêncio até ela falar.

_ de novo obrigada

_ qualquer coisa pode ligar. Caraca o que tinha naquele café? – ela riu, depois ficamos nos olhando por alguns minutos

_ eu... tenho que ir – ela sorriu e saiu do carro, eu acenei e sai.