The High School

Sentimentos do Passado. Erro Fatal!


P.O.V - Carter

Já haviam se passado três semanas. Nada tinha acontecido ainda. Adan estava na mesma, parado, em silêncio e sem voltar a sorrir pra mim.

Durante todo esse tempo, visitei-o todos os dias depois do colégio. Assim como eu, Melissa e Chloe faziam o mesmo, as duas ficaram muito mais próximas do que já eram, após a terrível tragédia. Melissa voltou a ser a mesma garota que conheci anos atrás, naquele parque no centro da cidade. Pintou novamente seu cabelo de loiro e desde então tenta voltar a tocar, porém diz não conseguir, era como se algo a bloqueasse.

Contei sobre Adan à minha mãe, com a ajuda de Elizabeth, se não fosse por ela eu não teria coragem. No colégio alguns já sabiam, inclusive os professores, nesse caso eu mesmo contei, alguns me ajudaram a entender melhor minha escolha. Gary já não olhava pra mim como antes, mesmo que continuasse a tentar agir normalmente, entendia que era tudo muito novo para ele, assim como era para mim.

Em relação ao meu pai, dizia a ele que ia ao hospital todos os dias para um trabalho de escola, na verdade ele nem sabia do ocorrido com Adan. Elizabeth contou também a minha mãe o que ele havia feito comigo aquela vez. Os dois depois chegaram a conversar, digo, minha mãe e meu pai. Ainda não sabia direito o que se concluiu com a conversa.

Já era o último dia de aula. Só mais algumas aulas e estaria de férias, quando voltasse já não seria mais novato no colégio.

Era aula de sociologia com o professor Ethan, o funcionário mais jovem do Delarriva, tinha apenas vinte e dois anos de idade.

O mesmo mandou-nos formar uma fila. Rostos conhecidos nessa aula somente o de Chloe, e de um aluno novo que entrou basicamente ocupando a vaga de Adan, seu nome era Benjamin. Sinceramente não fui muito com sua cara, era um pouco musculoso e se parecia se achar por isso. Melissa e ele acabaram virando conhecidos, ela apresentou a escola no dia que ele chegou.

O professor Ethan começou sua aula após a fila ter ficado pronta.

— Bom pessoal, queria fazer algo diferente hoje em sala. Um por um gostaria que respondessem três perguntas simples, assim seu novo colega pode conhece-los melhor. A primeira pergunta é o que te deixa mais feliz. A seguinte é o inverso, o que te deixa mais triste. Para finalizar, uma um pouco mais complexa, queria saber o que vocês esperam do seu futuro. Só participa se vocês se sentirem a vontade de responder.

Até que a ideia era legal, eu curti. Ninguém questionou ou quis sair da atividade.

O primeiro a responder foi Benjamin, como era o novato, professor Ethan o deu a palavra.

— Bom, pra início de conversa eu não sei bem o que me deixa feliz ou triste, eu acho que uma boa história de vida, presenciada por nós mesmos, pode mexer com esse extremos. Por exemplo a nossa própria vida, temos nossos altos e baixos em momentos específicos, uma viagem para alguns pode ser o que faz dele feliz, como para outra pessoa, pode não ser. Então essa é a minha resposta para as duas primeiras perguntas... A vida.

Todos ficaram obstinados com as palavras de Benjamin. Admito, até mesmo eu fiquei reflexivo. Nem preciso dizer que Ethan gostou de sua resposta, era óbvio. Querendo ou não, tudo aquilo me fez lembrar do meu namorado, e como Adan poderia estar precisando de mim naquele momento.

— Estou graciosamente admirado Benjamin. Devo-lhe dizer que sua reflexão me fez pensar em várias coisas da minha vida. Acho que era sua intenção. - concluí o professor.

— Na verdade era sim professor. Posso responder minha terceira pergunta?

— Com toda certeza.

— Acho que ninguém nessa sala sabe ao certo o que esperar do futuro, afinal todos temos muito tempo pela frente, e tudo pode mudar. Nosso sentimento muda, nossos planos mudam, o amor por alguém pode mudar... Não posso ao certo dizer o que espero do tempo, mas o que eu busco em meu futuro e poder ajudar as pessoas e ser reconhecido por isso, ser reconhecido como alguém capaz de ajudar e fazer a vida continuar valendo a pena.

Mais uma vez todos calados. Ele falava com maestria. Não gaguejava um segundo sequer, como se já tivesse estudado para aquelas perguntas. Sinceramente não consegui absorver tudo que ele disse, meu foco estava voltado apenas para Adan, nada além disso.

— Benjamin, durante meus poucos anos como professor, dois para ser mais exato, nunca presenciei respostas como a sua, que na verdade não são respostas e sim outros questionamentos. Uma reflexão respondendo outra reflexão. Parabéns e pode se retirar da sala, está dispensado.

— Obrigado professor. - agradece e sai.

Chloe apenas olha para mim e faz uma cara de surpresa.

— O que foi isso tudo? - sussurra.

— Não sei. - respondo franzindo as sobrancelhas, confuso também.

— Em seguida, Chloe.

Ela se assusta, não estava prestando atenção.

— Sim professor. O que quer?

— As perguntas. Responda as perguntas...

— Ah! Claro...

Ela respira fundo e novamente olha para mim enquanto se prepara para responder.

— Bom, espero que entendam se não conseguir falar, estou nervosa. O que mais me deixa feliz é saber que depois de tantos erros do início do ano, encontrei pessoas maravilhosas que me acolheram e aceitaram minhas desculpas. Inclusive a principal pessoa, que permitiu que isso acontecesse, não está presente no momento, mas logo voltará. Fui tão estúpida e ignorante com as pessoas, achava que nunca ia precisar de ninguém... Estava enganada, e essas pessoas me mostraram isso. Sinto orgulho de chama-las de amigos.

— Muito bem Chloe, foram belas palavras. Pode continuar. - interrompe professor Ethan.

— Agora é meio complicado, pelo menos para mim. O que mais me deixa triste e saber que minha madrasta não gosta muito de mim, ela apenas me suporta. Quase nem toco nesse assunto, é bem pessoal, mas estou pronta para falar. Minha mãe morreu dando a luz a mim, então meu pai não suportou a dor e começou a beber desgovernadamente, quase nem lembra que existo. Três anos atrás ele se casou com minha madrasta, mas ela não suporta nenhum de nós, só está morando conosco por interesse financeiro. Tento contar ao meu pai sobre isso, mas ele diz que é tudo da minha cabeça. Não consigo contar a ninguém em casa como foi meu dia no colégio, por exemplo. Me sinto sozinha. Mas é isso, se fosse contar tudo que sinto essa simples questão seria uma bíblia. Finalizo por aqui... Posso sair da sala professor? Eu acho que não estou muito legal...

— Claro Chloe, não se preocupe. Obrigado por compartilhar isso conosco.

Ela sai. As pressas. Fiquei completamente abalado com a história de Chloe. Ninguém sabia dessa, o que ela aguentava dentro de casa. Namoramos por algum tempo e ela nunca me disse, na verdade nunca tocou no assunto "família". Lembrei-me do meu pai, e o quanto ele havia me espancado aquele dia, só por amar alguém. Queria contar a verdade para ele, mas não iria me aceitar. Precisava do apoio do meu pai, mas eu só ganharia outro roxo no meu olho.

Estava começando a entender o propósito daquele exercício. Por causa do ocorrido com Melissa, ele queria saber se mais alguém tinha algum tipo de problema, antes que o pior acontecesse-se, assim como Melissa havia mudado de uma pessoa para a outra.

Finalmente chega a minha vez.

— Pode começar a hora que quiser Sr. Axel.

— O que mais deixa deliz? Adan. O que mais me deixa triste? Ter que suportar ver o meu namorado todos os dois com os seus olhos fechados naquela droga de cama. E sobre meu futuro, imagino um onde eu e Adan possamos ser felizes sem a porcaria de opinião de ninguém. - as palavras saiam sem que me controlasse

— Calma Carter... Não precisa se exaltar. - o professor se assusta.

— Nem dá bola professor. - interrompe uma voz ao fim da fila.

Era Dawn. Nem me lembrava da existência dela. Alguém como aquela garota não merecia nem mesmo ser lembrada.

— Cala a boca garota. - digo.

— Cala você idiota. Todos aqui estão tentando esquecer o que houve com o seu namoradinho. Muitos já ficaram mal, eu não claro. Será que já não cansou de ficar assim esperando o seu príncipe encantado acordar? Agindo assim não afeta só a você, afeta a todos. Se quiser ficar que nem um retardado atrás de alguém praticamente morto, que fique. Só para de falar da existência insignificante dele aqui no colégio. Ou será que não notou que ninguém mais sente falta dele além de você?

— SUA VAGABUNDA. COMO SE ATREVE A FALAR DESSE JEITO. - avanço em sem pescoço sem pensar duas vezes.

— Ei Carter larga ela. - diz Ethan enquanto nos separa.

Tudo que queria era fazer aquele filha da mãe engolir toda a merda que disse.

— Os dois pra fora da aula. Dawn pra diretoria.

— Só eu professor?

— Você provocou isso. Vá agora.

— Como essa escola é injusta.

— Carter antes de sair espere. Venha cá.

— Diga.

— Em poucas partes ela tem razão. Você tem que estar preparado, caso o pior aconteça com o Adan. - diz colocando suas mãos em meu ombro.

Tiro as suas mãos em um movimento súbito.

— Nunca mais diga algo parecido sobre o Adan. - digo pausadamente com o dedo apontado em sua cara, estava furioso.

Saio da sala. Caminho loucamente pelo corredor. Paro de repente batendo os punhos na parede e gritando feito louco e tremendo desgovernadamente pela dor emocional. Só queria ver Adan mais uma ver...

— NÃOOOOOOOOOOO! - continuava a gritar.

Chloe passava nos corredores nesse momento. Ela parou e me fez sentar ao lado dela.

— Eu sei que dói Carter, mas você vai superar. Adan é forte, e mais que ninguém você sabe disso.

— Eu já cansei de vê-lo daquele jeito, deitado, sem falar comigo, sem abrir seus olhos...

— Todos nós estamos na torcida por ele. Eu, Kimberly, Melissa... Todos o amam, e ele nunca nos deixaria para trás. Muito menos seu grande amor...

— Eu só me sinto culpado. Se eu tivesse falado o que sentia por ele antes, talvez a história tivesse tomado um rumo diferente.

— Para com isso Carter. A culpa não é de ninguém e sabe disso. Em breve ele estará aqui conosco mais uma vez. Mas agora fique calmo, ele não ia gostar de te ver assim.

— Eu preciso dele...

— Todos precisamos... - ela me abraça me acalmando. Quem diria que minha ex fosse se tornar minha amiga, e o oposto de antes.

— Obrigado por tudo Chloe.

— Estarei aqui sempre que precisar.

— Mas e em relação a Gewn, já fez algo?

— Que? - pergunta confusa.

— Para de fingir, isso só vai machucar você pro dentro, assim como me machucou.

— Do que está falando Carter? - continua confusa.

— Você a olha do mesmo jeito que eu olhava para Adan. Sente sua falta quando ela falta, e ultimamente vocês tem conversado todos os dias. Eu sei que sente algo por ela.

— Para com isso.

— Mas e aquele beijo de ontem?

— Para começar foi só um selinho, e ela disse que um garoto do clube de luta a desafiou que beijasse a garota mais próxima.

— Chloe... Você era a mais distante dela, além de que o desafio era para que beijasse alguém que ela achasse bonita.

— Ta legal, ela me acha bonita. E dai?

— Sua reação após o beijo não fui muito convincente.

— Beleza, já deu. Chega desse assunto, já disse que sou hetero.

— Tudo bem, foi só pra descontrair.

— Vamos, o sinal já vai tocar.

— Tá, vamos. - finalizo a conversa.

Mais algumas aulas e finalmente o lanche chega. Geralmente ficávamos todos reunidos na mesa ao centro da cantina, mas após Adan sofrer o acidente de carro todos se dissiparam. Estava eu e Gary em uma, enquanto Chloe estava com Gewn e seus amigos em outra. Mel e Benjamin conversavam na fila da comida. De repente ela se aproxima. Sei que havia se passado pouco tempo, mas seu cabelo já estava crescendo, não pude deixar de reparar.

— Podemos sentar aqui? - Benjamin estava com ela.

— Claro, sentem. - digo animado por finalmente ela vir me ver desde que a gente se acertou.

— Tive uma recaída por causa de Adan hoje. - ela diz abaixando a cabeça.

— Eu também, por incrível que pareça. - afirmo.

— Fiquei sabendo. Sua discussão com Dawn, que quase virou um luta de UFC. Está se espalhando pelo colégio de sala em sala.

— Odeio essas fofocas.

— Eu também. - ela diz.

Ficamos o resto do almoço calados. Benjamin só andava com ela pois ainda não tinha feito grandes amigos, na verdade a pessoa que ele mais conhecia era realmente Melissa.

Após o lanche mais algumas aulas chatas que dormi na maioria. Finalmente depois de outro dia comum de tédio total, o sinal toca. E dessa vez não era um simples soar do barulhento sinal, era o barulho de despedida. Alguns alunos nunca mais iriam pisar naquela escola, enquanto os outros estavam um passo a frente para uma carreira de sucesso na vida. Podia dizer que já estava oficialmente no segundo ano naquele momento.

Só rezava para Adan acordar o quanto antes, do contrario iria perder a cerimonia de formatura dos terceiros anos que seria em breve, ou seja, não veria seu irmão indo embora.

Já estava saindo do colégio quando Melissa esbarra em mim.

— Nossa, desculpe Carter... Estou meio fora de si hoje.

— Tudo bem.

— Passamos de ano.

— Sim, já não somos mais os novatos.

— É. - ela não estava nada bem.

— Vamos conversar hoje? - pergunto.

— Acho que não posso.

— Por favor. - insisto.

— Tudo bem.

— Vou passar ver Adan no hospital. Te encontro as sete no parque do centro.

— Aquele onde nos conhecemos?

— Isso, esse mesmo. - não sei ao certo porque combinei naquele lugar.

— Vou indo. - ela me dá as costas em seguida.

— Até mais. - despeço-me.

Elizabeth, a mãe de Adan me busca no colégio. Tem sido assim desde o acidente. Vamos até o hospital, que não ficava muito longe.

Logo chegamos. Vou até o quarto, e mais uma vez, Adan estava lá, intacto.

Sento-me na poltrona ao lado de sua cama.

— Vou dar privacidade a vocês. - diz Elizabeth sorrindo.

— Obrigado. - ela se retira em seguida.

Volto meu olhar para ele. Sorrio, mas novamente sem resposta.

— Oi amor... Hoje discuti com o professor e quase soquei a cara da Dawn por sua causa. O que não faria por você, não é mesmo... Só queria que estivesse aqui comigo, dai poderíamos rir disso tudo. - abalo-me, vezes e mais vezes falando sozinho.

Começo a questionar o que Ethan, meu professor, havia dito. Será que Dawn estava certa em algumas partes... Será que valeria a pena perder todo o meu tempo livre para ver meu namorado largado numa cama sem dar um sinal de vida? Logo retiro esses pensamentos negativos da minha cabeça, nem sei porque vieram a tona no momento, afinal foram palavras de Dawn.

Volto a falar com ele, ou com ninguém... Apenas volto a falar.

— Estamos agora no segundo ano sabia? Conversei com o diretor Steve e ele disse que quando acordar você poderá fazer uma prova, e se for bem vai passar direto, sem ter que repor esse tempo perdido. Legal né? Posso te ajudar a estudar se quiser, principalmente em cálculo, sei que tem suas dificuldades. Tudo bem pra você? - o silêncio ainda abomina o ambiente.

Olho no relógio de relance, faltavam poucos minutos para as sete da noite. Logo levanto correndo e me despeço de Adan com um beijo no rosto.

— Amanhã eu estou de volta. Não saia daqui. - brinco e rio sozinho.

Despeço-me de Elizabeth, agradecendo mais uma vez a carona.

— Até mais, obrigado.

— Até meu querido. - ela sorri.

Ligo rapidamente para meu motorista. Em poucos minutos ele chega e me leva em seguida ao parque no centro. Melissa já se encontrava lá, sentada no balanço que costumávamos ir.

— Obrigado. Depois te ligo para me buscar. - digo ao motorista.

Corro abruptamente até ela e sento no balanço ao lado do seu. Quando percebo já estou balançando junto a ela. Rimos muito, parecíamos duas crianças retardadas. Quase havia brigado com ela, culpando-a pelo ocorrido com meu namorado, mas não era sua culpa, ela estava passando por um momento ruim e já bastava ela mesma se culpando de tudo. Quase fui um idiota novamente.

Paramos. Estava quase noite quando sentamos no banco onde nossas babás se encontravam toda vez que nos levavam anos atrás.

— Ele vai voltar. - ela diz segurando minhas mãos.

— E vamos ser os três melhores amigos novamente. - sorrio, mas um sorriso verdadeiro, já que ultimamente meus únicos sorrisos eram para esconder a dor por trás deles.

Ficamos ali, parados, com a brisa batendo em nosso rosto e os pássaros migrando para o sul.

Meu coração acelera de repente, pisco meus olhos e quando eles voltam a si, lá estávamos nós... nos beijando...

P.O.V - Melissa

Ele piscou, e veio em minha direção... Ainda segurava suas mãos quando ele encostou seus lábios com os meus. Não conseguia acreditar que estava beijando Carter, que estava beijando a pessoa que sempre amei, a pessoa que sempre vou amar, verdadeiramente e loucamente. Adan sempre teve razão, eu gostava de Carter.

Estávamos tão insanos que não conseguíamos parar mais. Levantamos e saímos de perto do banco. Quando percebo já estávamos distantes do parque.

Paramos em um posto de conveniências abandonado e fomos ao estacionamento fechado atrás dele.

Nos beijávamos loucamente, até claro, a história tomar um rumo maior... Ele escorregou suas mãos por de baixo de minha calça, encontrava-me completamente excitada. Logo ele já estava sem camiseta, enquanto apreciava seu corpo perfeitamente esculpido. Carter começa a desabotoar tirar minha calça, e eu a tirar o sutiã. Ele beijava meu pescoço enquanto passava a mão por todo o meu corpo, nesse momento ele já estava completamente nu e eu também. Ele me encostou na parede, não sabia ao certo o que estava fazendo, ainda era virgem. Eu gemia, tentei controlar para não fazer, mas era impossível, fiquei mais tranquila quando vi que ele também estava gemendo. Não conseguia explicar o quanto estava exitada, e Carter principalmente. Parecia que nada mais importava. Era eu e ele, apenas. Não sei ao certo quanto tempo ficamos transando. Quando o empurro de repente assustada, e já levando as mãos em meus cabelos indignada.
O que estava fazendo? Ele namorava meu melhor amigo... Não conseguia parar de pensar na grande merda que nós havíamos acabado de fazer... Olho para Carter mais uma vez, ele estava do mesmo jeito.

P.O.V - Carter

Ela me empurrou e logo caiu minha fixa. NÓS TÍNHAMOS ACABADO DE TRANSAR... Não fiquei assim porque havia acabado de fazer amor depois de algum tempo, mas sim porque tinha acabado de trair meu namorado, a pessoa que eu amava de verdade. Por uma droga de momento de fragilidade, veio uma enorme consequência...

Logo surgiu o sentimento de culpa. Eu tinha traído meu namorado, e Melissa traído seu melhor amigo...


.................. DOIS MESES DEPOIS ..................