The Hell Opened The Doors

Capítulo II - Sobrevivência


Nossa única saída é por ali.- Sussurro baixo

E agora?.- Sam pergunta quando outro estrondo veio da porta.

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O estrondo na porta da sala do clube glee era forte e nenhuma das pessoas que estavam do lado de dentro estariam preparados para o que aconteceria a seguir. Porem alguém teria que fazer alguma coisa, não adiantaria em nada ficarem parados apenas esperando a morte, teríamos que lutar pela sobrevivência.

Santana lopez

A partir do momento que a Fabray passou pela porta da sala em que eu estava, sabia que algo estava muito errado, ainda mais por ela chegar com um olhar que expressava medo e se tinha uma coisa que Fabray não tinha no seu vocabulário, seria medo. Bem, minha certeza veio depois que ela bateu na cabeça daquele cara para salvar a Berry.

Nunca imaginei que um dia estaria presa em uma sala preste a morrer com esses perdedores, mas sinceramente não escolheria outro lugar para esta se não fosse do lado do amor da minha vida e da minha melhor amiga, certo, do lado desses perdedores que agora são meus amigos. Quem diria, Santana Lopez chamando esses losers de amigos, a merda desse mundo dá voltas, e falando em voltas, voltei a realidade quando sentir um aperto no meu braço, olhei para o lado e vi a minha Britt choramingando, quando o seu olhar se encontrou com o meu, logo sentir um aperto no meu peito, pois tudo o que eu vi em seu olhos azuis era medo, não tinha mais aquele brilho natural. Então foi naquele momento que prometi a mim mesma que não deixaria essas coisas atacar a minha Britt, não deixaria nada acontecer com ela, nem que precisasse me jogar na frente daquelas coisas para salva-la.

Me virei para ela e segurei o seu rosto, fiz um leve carinho em suas bochechas e aproximei o meu rosto do seu, soltei um suspiro e encostei os meus lábios em sua testa, fechei meus olhos com força, após uns segundos afastei meus lábios de sua testa e fui de encontro aos seus lábios, ali eu fazia uma promessa de nunca deixar algo acontecer com ela, depois de uns segundos afastei-me por completo e fui na direção da Fabray.

“O que vamos fazer?” – Perguntei logo direto.

“Como a nossa única saída é por ali, vamos precisar lutar para sair.” – Fabray sussurrou

“Tudo bem, acho que devemos esperar mais um pouco e depois sair.” – Disse baixo, na real, eu estava com bastante medo do que iria encontra assim que saíssemos da sala.

Ela assentiu e virou para o glee club, respirou fundo e começou a falar baixo, mas alto o suficiente para todos ouvirem.

“Vamos esperar mais um pouco, pois deve está um caos do lado de fora, mas não podemos demora, por que quanto mais esperarmos mais zumbis terão” – E ela estava certa, se isso fosse como nos filmes que o boca de peixe me fez assistir enquanto namorávamos provavelmente tem um monte de gente correndo por ai que sera alvo fácil para esses zumbis, soltei um suspiro e voltei para onde britt estava, me sentei ao seu lado puxando ela para mais perto de mim.

Os estrondos já tinham parado a algum tempo, mas ninguém ousou dizer algo sobre esse fato, afinal, ninguém queria sair daquela sala e se meter no meio de um apocalipse zumbi.

“Sam e Puck vocês tiram as cadeiras da porta e o resto de vocês se preparem para o que vier” – Fabray disse tomando a frente novamente.

Todos se levantaram rapidamente e se preparam, olhei para o boca de peixe metido a ken e o Puck com aquele bicho morto na cabeça que ele chama de cabelo que já estavam se encaminhando para a porta, logo me coloquei na frente da britt. Após eles tirarem todas as cadeiras, segurei com força o machado em minhas mãos e me preparei, olhei para a Quinn e vi ela contar até três com os dedos e logo balançar a cabeça em um sinal mudo dizendo para abrirem a porta de uma vez.

Na sala a única coisa que se podia ouvir era a nossas respirações pesadas e as batidas de nossos corações. Assim que abriram as portas vejo a treinadora Beiste cair no chão, ou pelo menos o resto de dela, ouvir gritos na sala o que chamou atenção daquelas coisas para nós, logo eles se levantaram e correram em nossa direção, não pensei duas vezes antes de dar uma machadada na cabeça do “zumbi”, ele caiu no chão rapidamente, tive dificuldade para tirar o machado da cabeça dele, assim que consegui, olhei para o lado e vi Quinn batendo várias vezes na cabeça de outro zumbi, sabia que aquela barulhada toda deveria está chamando atenção de outros.

Assim que a Quinn terminou de matar, bem a palavra certa é matar não é? Mas se bem que aquelas coisas já estão mortas, a que se dane, vai ser matar e pronto.

“Quinn, temos que ir agora” – Segurei na mão de Brittany e sair puxando ela para o lado da Fabray. Olhei para aqueles idiotas que estavam histéricos e revirei os olhos, tudo bem que todos tem direito de ficar com medo mas porra aquilo era patético demais. Dava para acreditar que todos se colocaram atrás do piano como se aquilo fosse protege-los, riria se a situação fosse outra, olhei para traz e as duas menininhas estavam atrás da porta.

“Nossa, até a minha abuela é mais corajosa que vocês dois juntos” – bufei e neguei com a cabeça, ouvi a risada da Quinn e olhei para ela.

“Vamos ou vocês querem ver o que vai acontecer se continuarmos mais alguns minutos aqui?” – Quinn diz com a ironia escorrendo em cada palavra.

Assim que Quinn começou a caminhar, passamos a segui-la, é claro que deixei Brittany o mais próximo de mim que pude.

Quinn Fabray

Sabia que seria difícil para todos nós, então teria que manter a cabeça no lugar e tentar deixar aqueles idiotas à salvos, mesmo que não seja a minha obrigação fazer isso. Caminhei atenta a qualquer movimento suspeito, e quando sentir uma mão no meu ombro já virei com o bastão levantado pronto para revidar, mas conseguir me frear ao ver que era o Puck.

“Calma ai Fabray” – ele levantou as mãos e se afastou um pouco.

“Fala logo Puck” – disse e voltei a caminha com atenção.

“Se lembra da sala onde o pessoal da cozinha guarda os alimentos? La vai direto para o pátio de trás da escola podemos sair por la, ao invés de sair pela porta da frente.” – Assentir lembrando daquela sala, estava mais pra um deposito do que uma sala.

“Até que você não é tão imprestável Puckerman” – Falo caminhando na direção daquela sala, ainda pude ouvi-lo bufar, o ignoro e volto a ficar alerta. Assim que virei a esquerda vi um zumbi caminhando lentamente na nossa direção, quando nos viu começou a grunir e andar mais rápido, me preparei para acerta-lo mas o Puck passou na minha frente e bateu na cabeça do zumbi, prestei atenção no que ele tinha em mãos e vi que era a perna de uma cadeira.

“Isso é pra você não duvidar da minha masculinidade” – ele disse olhando para a Santana depois de matar o zumbi, reviro os olhos (homem e seu ego ferido) e voltei a caminhar.

Passamos por vários zumbis antes de chegar na sala, parecia que nunca íamos chegar, dei até um suspiro aliviado por finalmente entra por aquela porta, esperei que todos passassem por ela e tranquei a mesma.

Olhei ao redor, e vi que alguns logo se jogaram no chão, até que meus olhos caíram em uma determinada pessoa. Rachel, pensei, ela possuía um olhar meio perdido, não era mais aquele olhar quente que eu conhecia e aquilo estava me deixando perturbada. Acho que ela sentiu que estava sendo observada e virou a cabeça olhando diretamente para mim, não desviei o olhar em nenhum momento, até que Rachel se sentiu envergonhada e desviou o olhar para qualquer ponto.

No entanto, o que elas não notaram era que tinha mais uma pessoa observando essa troca de olhares, e várias dúvidas passavam por sua cabeça naquele momento.

Escutamos batidas na porta da cozinha e logo alguém pedindo para abri-la, conhecia aquela voz, minha boca secou e meu coração acelerou, era ele, fechei minha mão com força tentando me acalmar, e o que eu não percebi era que haviam duas pessoas ali, estranhando a minha reação.

“Vamos abrir” – Mrs Schue se aproximou da porta e abriu, logo um pequeno grupo de 6 pessoas passaram pela porta, inclusive ele.

“Oh meu Deus, obrigada, meu coração está quase saindo pela boca” – Um aluno no qual não faço questão de saber o nome disse.

“Ora, ora, pensava que vocês já estariam mortos, aparentemente não são tão inúteis” – O professor Morrison disse, fiz um careta para a fala daquele idiota.

“Eu pensava o mesmo sobre você Morrison” – Por incrível que pareça isso veio do Mrs Schue, dei até um mini sorriso com isso.

“Tsc Tsc” – Ele fez um barulho nojento com a boca, me deu até ânsia de vômito por causa daquilo, percebi que o olhar dele caiu sobre mim e logo ele deu um sorriso de lado.

“Fabray, tudo bem com você? Parece pálida” – ele deu uma risadinha e fez um possível menção de se aproximar, porem me levantei rapidamente e o encarei séria.

“Eu estou muito bem, professor Morrison” – Falei e logo me virei para o clube do coral

“Precisamos ir” – A loira olhou ao redor, até que seus olhos pararam em uma determinada pessoa. Artie, alguém teria que carrega-lo pela escada que dava acesso ao pátio.

“Precisamos de dois voluntários para carregar o Artie pela escada” – disse e logo todos os olhares foram direto para ele que se encolheu na sua cadeira.

“Eu posso ajudar a carregar” – Puck diz depois de alguns minutos em silencio mortal.

“Eu também” – diz Mike já se aproximando do Artie juntamente com o Puck.

“Certo, vou dar uma olhada para ver se está tudo limpo” – digo já caminhando na direção da porta que levava a escada, abri devagar e fui descendo escada abaixo, assim que estava quase no fim meu coração errou uma batida. Aquela área estava cheia de zumbis, ficaria bem difícil passar por aquela área, porem notei algo diferente neles, estavam todos parados, era como se estivessem “dormindo” em pé. Voltei novamente para junto dos outros e parei na porta, observei cada rosto ali.

“E então?” – ouvir o senhor Shue perguntar, como aquele homem iria deixar de ser imprestável? Revirei meus olhos e dei logo as novidades.

“Está cheio de zumbis lá embaixo” – antes mesmo de eu terminar de falar alguns já começaram a chorar – “Calma, acho que estão tipo em um estado de hibernação, pelo menos é o que eu acho, já que estão todos parados como se estivessem dormindo” – dou de ombros e apoio o bastão no chão.

“O que vamos fazer?” – Kurt diz, por um momento não estava lembrando da existência dele e deu seu namorado cabelo de gel.

“Bem, teremos que descer com o máximo de silencio” – digo como se fosse a coisa mais óbvia.

“Oh céus” – Ouço a voz de Mercedes.

Não sei dizer se está pequeno ou não, acho que esta comparado ao primeiro capitulo, vou colocar uma meta de 2000 à 2500 palavras, caso vocês queiram que os capítulos sejam maiores, é so falarem, por enquanto vou continuar com 1800, apesar de faltar pouco para 2000, é que não quero que fique cansativo para vocês. (To escrevendo como se alguém fosse ler kkkkk). Bem, comentem, isso me ajudará a saber se estão gostando.

Enjoy, see you soon guys.