The Doctors And The Rose

Capitulo 01- Uma viajem para um lugar impossivel.


O doutor andava distraidamente. Havia um restaurante ali em algum lugar... Tomara. Como estava com fome... Era a terra em 2013. Ou seria 2014? Fosse o que fosse ele estava sozinho. O pensamento o causou uma pontada no peito, que ele tentou afastar.
Oras, tinha de ser forte. Em breve, estaria encontrando o Ood Sigma, tinha um compromisso... Mas esse pensamento só o deprimiu mais.
–-Desculpe—Disse ele, ao esbarrar sem querer em uma mulher de cabelos cacheados.
Ela, porem, abriu um enorme sorriso.
–-Doutor!—Sussurrou, pasma.
–-Sim, sou eu. –Disse ele, meio desconfiado, colocando as mãos nos bolsos do sobretudo.—Por quê?
–-Preciso de sua ajuda— Sussurrou ela, desviando dos passantes— Me siga. Vamos sair da rua.
Ela começou a andar e O Doutor a seguiu. Ela caminhava tão depressa que por duas vezes ele quase a perdeu, tentando desviar dos passantes.
Ela abriu uma porta de um dos menores prédios, de aspecto miserável. O Doutor se espremeu pela porta atrás dela, fechando-a.
Ele a encarou ainda em tempo de vê-la guardando um grampo na mochila. Haviam invadido um velho galpão, escuro e cheio de engradados.
–-Quem é você?—Perguntou O Doutor.
–-Sou Helena Zapwale.
Ela encarou O Doutor vivamente, sorrindo.
“Droga” pensou ele “Tomara que ela fale logo o que quer. Estou morto de fome...”
–-Doutor! Você pode me ajudar?
–-O que houve?—Perguntou ele.
–-Sou uma agente do tempo. Vim de 2023. Mas meu manipulador enguiçou. —Disse ela, levantando a manga e mostrando o manipulador de vortex.
–-Claro— Respondeu ele, colocando os óculos e se aproximando do manipulador— Isso será rápido. Mas, você é uma agente do tempo. Não devia saber concertar?
–-Ah, não! Essa era minha primeira viagem. Sei apenas operá-lo.
–-Sem problemas.
Ele tirou o manipulador do pulso dela, o colocou em um engradado e abriu-o com sua chave de fenda sônica.
–-De onde eu vim, sempre ouvimos falar n’O Doutor. –Disse Helena, observando-o— A tempestade iminente. O homem com dois corações que viaja no tempo com sua caixa azul maior por dentro e que pode mudar seu corpo. Em Torchwood, temos fotos da maioria das suas regenerações. Foi assim que eu te reconheci.
–-Hum-hum— Disse ele, distraidamente .
–-De onde você está vindo?
–-Marte— Disse ele, e Helena ergueu as sobrancelhas.— Estou relaxando um pouco antes de... Partir de novo. Mas, olhe aqui, achei o problema: Uma parte do circuito não está recebendo energia. É só ligar aqui... E esperar iniciar... Ah-há!—Exclamou ele, quando o manipulador ligou.
Ele tentou entragar o manipulador a Helena, mas ela parecia um tanto relutante.
–-Tem certeza que vai dar certo? Não quero acabar perdida de novo...
O Doutor suspirou.
–-Tudo bem... Vou para cinco minutos no futuro. Me espere aqui.
–-Tudo bem—Disse ela, parecendo aliviada.
O Doutor colocou o manipulador no próprio braço, sorriu para uma Helena Nervosa e apertou o botão de partida.
Mas não foi parar cinco minutos no futuro.
Foi engolido por uma enorme escuridão. Não conseguia respirar. Todo o seu corpo parecia estar em chamas, tamanha era a dor. O que poderia agredir assim um senhor do tempo...? Ele não conseguia controlar sua direção, tampouco sabia onde estava. A dor era tão intensa que por um segundo, achou que morrer seria uma opção melhor.
Ele acordou mas não abriu os olhos. Seu corpo ainda doía como se tivesse sido pisoteado. Abriu os olhos devagar e viu que estava em um quarto com uma cama e um guarda roupa, além de duas portas e uma enorme quantidade de caixas. Se sentou e notou que estava tonto. Alguém havia lhe tirado os sapatos, os óculos, o manipulador e o sobretudo, com a chave de fenda sônica e o papel psíquico. Se sentindo desarmado, ele saiu, de meias mesmo, do quarto.
Estava em um pequeno corredor com seis portas, contando a que ele havia saído. Ele experimentou algumas. Uma dava para uma rua clama(ele teria saído, mas seu sexto sentido o mandou ficar), outra em um banheiro, outra em uma sala. Na quarta porta, ele achou uma cozinha.
Ele ficou stagnado por vários segundos, forçando-se a acreditar no que via. Havia uma pessoa sentada, olhando o manipulador de vortex. Não podia ser... Estava errado, não... Não... Não podia estar ali...
Mas, mesmo sabendo que era errado, que aquilo podia destruir duas dimensões inteiras, ele abriu um sorriso involuntário e gritou:
–-Rose!