The Dawn is Your Enemy
Oh no, she's back!
Finn, Jake, Sunny, Usagi e Moonman foram para a floresta para ativar um dos painéis. Tarefa simples? Sim, mas Roxanne será um obstáculo no caminho deles, caso ela apareça. O garoto tem habilidade o suficiente para enfrentá-la, mas com o poder de teleporte dela, pode ser difícil.
— Então, vocês sabem lutar? – perguntou Finn
— Sim. Mestre Cornelius nos ensinou como usar espadas. – disse Sunny.
— É, mas foi um ensinamento bem rápido. Tipo, uns dois meses de treinamento. – disse Moonman.
— Dois meses? Isso não é meio… sei lá, rápido demais para aprenderem alguma coisa? Finn teve que aprender a usar espadas desde os oito anos. – disse Jake.
— É que nosso treinamento foi meio diferente. – disse Usagi.
— Mas são fortes o bastante para lutarem contra Roxanne? – perguntou Finn.
— …eu espero que sim. – disse Sunny, com um tom de medo em sua voz.
Finn percebeu algo estranho: durante a reunião, Sunny ficou apavorada quando ele falou da Roxanne. E assim que ele perguntou sobre ela, ele notou que ela ainda está com medo dela.
— Sunny, posso fazer uma pergunta? – perguntou Finn.
— E o que seria? – perguntou Sunny
— Porque você tem medo da Roxanne? – perguntou Finn.
Ela não respondeu a pergunta. Ficou quieta por alguns segundos.
— …não quero falar sobre isso. – disse Sunny.
O garoto queria saber o motivo, mas ele decidiu respeitar o espaço pessoal da garota mascarada. E parece que Usagi e Moonman também não queriam falar nisso, pois os dois voltaram a atenção para ele e Sunny assim que ele fez a pergunta e ficaram quietos depois disso.
Minutos depois, eles entraram na floresta. Moonman pegou a sua espada e começou a cortar os galhos que estavam bloqueando o caminho do grupo.
— Aqui não tem muitos animais selvagens? – perguntou Moonman.
— Tem, mas não tente fazer histórias com eles. – disse Finn.
— Fazer histórias com eles? – perguntou Sunny.
— É que o Jake ficou doente uma vez, e eu tive que contar uma história pra ele. Eu tentei fazer uma história com os animais da floresta, mas eles quase acabaram me matando por causa disso. – disse Finn.
— Oh sim, eu me lembro disso. – disse Jake.
E do nada, Usagi agarrou Finn e fez várias perguntas para ele.
— Tem coelhinhos aqui? Ou cachorrinhos? Ou gatinhos? Ou qualquer tipo de filhotinho?!?
— …tem um reino cheio de gatos bem perto daqui, agora me larga!
Usagi largou o garoto e ficou imaginando o reino cheio de gatos. O garoto e o cachorro só estranharam o comportamento da garota. Sunny e Moonman também
— Agora eu entendo porque o mestre dela chamou ela de infantil. – disse Jake.
— Infantil não é nada. Ela age como uma criança quando vê qualquer coisinha fofinha. – disse Moonman
— E que garota não age desse jeito, Moonman? – perguntou Sunny.
— Você não viu como ela age. Nem é normal! – disse Moonman.
— Defina “normal”. – disse Sunny.
— Normal como um…
Usuário não reconhecido. Requer impressões digitais de Finn o humano.
O grupo ouviu uma voz computadorizada vinda além da floresta. Eles correram e entraram mato adentro. Minutos depois, o grupo encontrou a fonte da voz: o painel. Um poste azul em forma de mão saindo do chão.
— O painel… – disse Finn.
— Buenos dias, cumpadres!
E do nada, o grupo ouviu outra voz. Eles olharam ao redor, mas não viram ninguém por perto. Segundos depois, algo que fez o grupo se preparar para lutar apareceu bem na frente do painel: um braço flutuante.
— Um braço flutuante? – perguntou Jake
— Sim, meus bons amigos. Sou só um braço flutuante, e eu quero que vocês ativem essa budega, por favor. Eu sei que Finn o humano está entre vocês.
— Parece fácil. – disse Jake.
— Espera um pouco, Jake. Tem alguma coisa errada. – disse Finn.
O garoto começou a suspeitar desse… momento bizarro com o braço flutuante. Havia caroço nesse angu.
— Quem é você? – perguntou Finn
— Eu já disse, eu sou só um braço flutuante. – disse o braço.
— Eu não quero saber quem você é. Eu quero saber é quem é o dono desse braço.
— O dono? – perguntou o braço
— Fala logo ou eu te corto em pedaços. – disse Finn, apontando a espada para o braço.
Segundos depois, uma cabeça de uma garota loira e pálida apareceu bem na frente do grupo. O garoto não ficou muito surpreso ao ver quem era a garota: Roxanne.
— Pensou bem na nossa conversa de ontem, meu querido? – perguntou Roxanne, sorridente.
Usagi, Moonman e Sunny sacaram as suas espadas assim que viram a feiticeira. Roxanne voltou a sua atenção para os três aprendizes mascarados.
— Quem são os palhaços? O motivo de chacota da plateia do circo?
Sunny imediatamente pulou com a sua espada, prestes a atacar a feiticeira. Infelizmente para a garota, a feiticeira desapareceu bem antes dela desferir um golpe nela.
— O QUÊ?!? – gritou Sunny.
A garota mascarada caiu no chão após falhar em dar o golpe na feiticeira. Roxanne logo reapareceu perto da garota, com o seu corpo completo dessa vez.
— Foi só uma piada. Isso te ofendeu? – perguntou Roxanne.
Sunny rapidamente se levantou e apontou a espada para ela.
— Vou considerar isso como um sim. – disse a feiticeira.
Distraída por causa da garota, a feiticeira não chegou a notar que Finn estava prestes a atacá-la. Infelizmente para ele, Roxanne se teleportou.
— Pra onde ela foi? – perguntou Jake.
— Bem aqui, totó.
O cachorro olhou para cima e viu que a feiticeira estava sentada em cima de sua cabeça.
— Vão ouvir o que eu tenho para falar ou vão tentar me atacar de novo? – perguntou Roxanne.
— Que tal você calar a boca para eu poder te matar, sua bruxa! – gritou Sunny
— Podem tentar me atacar até não poder mais. Eu posso me teleportar para quando e onde eu quiser. Minha agilidade é nível 99, minha filha. Vai ter que ganhar mais pontos de experiência para poder me…
Enquanto tagarelava, a feiticeira não percebeu que o cachorro estava prestes a agarrá-la. Ela tentou se teleportar, mas Jake foi mais rápido e capturou a feiticeira.
— …pegar. – disse a feiticeira, desapontada.
Moonman, Usagi e Sunny se aproximaram da feiticeira e apontaram a ponta das suas espadas para o pescoço dela.
— Poderiam tirar os seus objetos pontudos do meu pescoço? Vocês podem me matar com eles.
— É o que eu pretendo fazer com você. – disse Sunny, com um tom de ódio em sua voz.
— Mesmo? E porque você quer me matar? – perguntou a feiticeira.
— Porque eu vou fazer você pagar pelo que você fez. Vou trazer a sua cabeça para o mestre Cornelius pessoalmente.
E então, toda a alegria e a vontade de irritar os outros desapareceu da mente da feiticeira. Seu rosto ficou estampado com uma expressão de ódio. Seus olhos chegaram a brilhar, fazendo com que seu corpo ficasse coberto de fogo. Jake largou a feiticeira e gritou por causa das queimaduras em seu braço. Roxanne se teleportou, removeu o fogo de seu corpo e agarrou Sunny pelo pescoço.
— Ele está AQUI?!? – gritou Sunny, furiosa.
Sunny tentou se libertar da feiticeira, mas ela não tinha força o suficiente. A feiticeira estava apertando o pescoço dela com bastante força. Ela não estava conseguindo respirar.
— RESPONDA! CADÊ ELE?
— Larga ela, Roxanne! – gritou Usagi
A feiticeira voltou a sua atenção para os dois mascarados.
— Vocês trabalham para o Cornelius? – perguntou Roxanne.
— Somos os aprendizes dele. Se não quiser ter a sua cabeça cortada, larga ela agora! – gritou Moonman.
— …vocês estão sendo feitos de trouxa por um velho homicida, sabiam disso?
— A única homicida aqui é você! Nós não vamos deixar que você destrua este mundo! – disse Usagi.
A feiticeira largou a garota com máscara de sol, deixando ela cair no chão. Finn ajudou a levantá-la com cuidado.
— Sunny, você está bem? – perguntou Finn
— Sim… eu estou bem… – respondeu Sunny, com falta de ar.
Roxanne pousou e se aproximou dos dois aprendizes mascarados.
— Destruir… este mundo?
Ela começou a rir. E rir. E rir. O grupo ficou confuso.
— Vocês são mesmo um bando de idiotas! – disse Roxanne. – Exceto você, Finn. Você não é tão idiota como eles.
— Eles não são idiotas! Eles vieram aqui por minha causa. Eu preciso salvar o mundo! – disse Finn.
E de novo, a feiticeira começou a rir. O garoto ficou irritado.
— Qual o problema dessa louca? – perguntou Jake.
A feiticeira parou de rir e começou a falar.
— Ok então. Que seja. Ative o painel.
—…o quê? – perguntou o garoto, confuso.
— Minha magia não tem efeito naquele painel, e se eu te matar, você não poderá ativar os painéis e o mundo acabará por causa disso. E eu não quero te matar.
— Espera, o quê?!? – os três aprendizes disseram isso ao mesmo tempo
Ela se teleportou novamente. Os aprendizes, Finn e Jake se prepararam caso ela atacasse de novo. Segundos depois, ela apareceu atrás do garoto. Finn tentou atacá-la, mas ela o agarrou e se teleportou junto com ele para perto do painel. Ela pegou a mão do garoto e forçou ela a tocar no painel.
— Mas o quê?!? – disse o garoto, confuso.
— Achou mesmo que eu fosse te matar? Eu já disse, eu não quero você morto.
Uma voz computadorizada saiu do painel.
Usuário reconhecido como Finn o humano. Começando estabilização.
— Estabilização? – perguntou o garoto
Um raio de luz começou a sair do painel, chegando a penetrar o céu azul e dissipando qualquer nuvem que entrava em seu caminho. Todos que estavam presentes cobriram os seus olhos. Momentos depois, o raio de luz desapareceu, e a voz computadorizada do painel divulgou outra mensagem.
Estabilização concluída. O segundo painel será ativado daqui a 24 horas.
Um painel já foi ativado. Falta outro. No entanto, o grupo começou a questionar porque a feiticeira queria o painel ativado.
— Qual é a sua? – perguntou Usagi
— Huh? Como assim? – perguntou Roxanne.
— O painel. Você poderia tê-lo destruído, mas ao invés disso, você o ativou. O que você fez com ele? – perguntou Usagi.
— Eu já disse isso antes: o painel não pode ser afetado por qualquer magia. E como eu disse antes, eu não quero este mundo destruído. Ainda tenho algumas… coisas que preciso fazer. – respondeu a feiticeira enquanto olhava para Finn.
— Você não vai fazer NADA com ele, sua bruxa! – disse Sunny.
Roxanne se teleportou bem na frente da garota mascarada.
— E quem disse que eu vou fazer alguma coisa com ele, sua lacaia de um homem mentiroso e assassino? Eu quero o garoto vivo. – disse a feitceira, furiosa.
Novamente, ela se teleportou bem perto do garoto.
— Eu vou indo. Vocês precisam ativar o segundo painel amanhã, e eu tenho muita coisa para fazer.
— Oh, você não vai ir embora!
Sunny foi correndo até a feiticeira com a sua espada, prestes a atacá-la. No entanto, ao invés de se teleportar mais uma vez para desviar do ataque, Roxanne agarrou a lâmina da espada com a sua mão.
— O quê?!?
A garota mascarada ficou surpresa, mas ela tentou usar toda a sua força para tentar cortar a mão dela ao meio. Infelizmente para ela, nem toda a sua força conseguiu dilacerar a mão da feiticeira.
—…eu não quero te matar, lacaia do Cornelius, mas seu mestre encheu a sua cabeça com mentiras. Eu não sou a vilã dessa história. – disse a feiticeira.
Roxanne arrancou a espada da mão da garota mascarada e a jogou no chão.
— E Finn, eu não sei o que ele falou com você, mas não acredite em nada do que ele diz sobre mim.
— E porque eu faria isso?!? Você quer que eu não seja mais o herói de Ooo! Você está tramando alguma coisa, e eu não vou deixar que você faça nada com este mundo!
A feiticeira deu uma leve risada. Depois, ela começou a flutuar.
— Como eu disse ontem, você tem potencial para se tornar alguém superior a um herói. Mas ouça as minhas palavras: todas as paredes deste mundo tem olhos. E estes olhos pertencem a uma serpente traiçoeira. Uma serpente que você andou servindo há anos.
— Como é que é? – perguntou Jake. – Nunca servimos a uma serpente.
— …não é uma serpente de verdade, mas… bah, vocês já devem ter entendido. Tchau Tchau!
E então, ela foi embora. Todos não sabiam como reagir. Por um lado, Finn ativou o painel. Mas por outro, Roxanne queria o painel ativado, mas eles não sabiam o que ela queria. E porque ela ficou furiosa quando Cornelius foi mencionado? Ela o chamou de mentiroso e assassino. Finn não conhecia Cornelius direito, mas os seus aprendizes o conheciam muito bem.
— ...e então, o que a gente faz agora? – perguntou Jake.
— Nós voltamos para o Reino Doce e contamos tudo para o Cornelius. – disse Moonman.
Todos concordaram. O grupo foi em direção ao Reino Doce, mas antes de seguir em frente, Finn olhou para o painel e ainda se perguntava o porque a feiticeira queria aquilo ativado. Havia muitas perguntas em sua mente, mas ele não tinha as respostas para elas neste momento. Ele foi em direção ao grupo.
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