The Daughter Of Rick Riordan
Pansélinos
Eu estava certa. Não preguei os olhos um minuto sequer.
Então resolvi ir dar uma volta.
Vi Annabeth treinando com alguns bonecos feitos de espuma.
- Oi. - Eu disse.
Anna se assustou.
- Anne? O que você está fazendo aqui há esta hora?
- Não consegui dormir. – Respondi – E bem, já que eu sou uma deusa, e não sei lutar nada, será que você podia me ensinar?
- Claro – disse ela sorrindo – Seria um honra Lady Anne. – Ela disse fazendo uma mesura. Começamos a rir.
Ela me ensinou onde ficavam as falhas na armadura para ser mais fácil de matar o inimigo. Ensinou como manejar a espada, facas e punhais. E eu até que estava indo razoavelmente bem.
- Toma aqui um arco. – Ela disse me entregando uma aljava cheia de flechas e um arco.
A aljava era negra nas mãos de Annabeth, assim como o arco, mas quando os peguei, eles ficaram prateados com hieróglifos e notas musicais douradas que pareciam “dançar” pelo arco e pela aljava, eles se moviam como se estivessem vivos.
Eles emitiam um brilho cálido. Como a lua, ou como se estivessem “felizes” por estarem em minhas mãos. Pareciam feitos de ouro e prata.
- Uau. – Disse Anna.
- Uau mesmo. – Concordei. Eu analisava o arco e a aljava com cuidado. Então coloquei a aljava em minhas costas. Peguei uma flecha e tentei atirá-la sem nenhuma instrução de Annabeth. Mirei no nariz do boneco de treino. E acertei exatamente lá.
- Foteinótita tis Panselínou, Brilho da Lua Cheia, ou simplesmente Pansélinos, Lua Cheia.
- Pansélinos. Gostei do nome. Ela é sua?
- Foi um presente de Atena para o acampamento, ela disse Pansélinos deveria ficar nas mãos certas, e que saberíamos quais mãos seriam as certas na hora em que se encontrassem. – Ela disse - Agora acho que agora ela é sua.
- Obrigada!
- Atena também disse que ela não era somente grega. Disse que existiam alguns dispositivos, que quando acionados, poderiam virar outra coisa. Mas ainda não descobrimos o que. Ah, e ela também é indestrutível.
Analisei Pansélinos, vi uma espécie de botão na parte superior. Tentei clicar, mas nada aconteceu. Então o girei, e Pansélinos se transformou em um cajado egípcio com o mesmo padrão prata com hieróglifos e notas musicais douradas dançantes. Coloquei a mão na aljava e lá havia uma varinha, com o mesmo padrão, ao invés de flechas. Girei o botão no cajado e ele voltou a ser um arco, e a aljava se encheu de flechas.
- Ah, e a aljava é mágica. As flechas nunca acabam e mudam de cor de acordo com seu humor. Além de que quando o arco não está em suas mãos, a corda vira prata pura, então ninguém pode usá-la ao não ser você. As flechas também ficam grudadas. Se você cair, por exemplo, ou ficar de ponta cabeça, as flechas vão continuar na aljava como se estivessem em posição normal. E se alguém quiser roubar uma flecha elas também ficam grudadas.
- E se eu quiser dar flechas para alguém? – Perguntei.
- Não sei, nós nunca tentamos, afinal elas nunca saíram da aljava.
Peguei uma flecha e entreguei a Annabeth. Ela pegou um arco qualquer e atirou e flecha. A flecha caiu no chão como se Annabeth tivesse a soltado, e não atirado a flecha.
- Acho que não dá certo.
Rimos.
- Obrigado Anna. – eu disse lhe abraçando.
- Disponha querida.
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