Continuamos treinando. Eu era muito melhor com Pansélinos do que com a espada (lê-se eu sou um peso morto coma espada =p). Perguntei à Annabeth se Pansélinos era mágica e me fazia acertar os alvos magicamente, por que eu nunca tinha pegado um arco em minha vida. Mas ela disse que não, o simples fato de ela ter sido feita “sobre medida” para mim, fazia com que eu ficasse mais “confortável” com ela e acertasse os alvos mais facilmente. Ela me ensinou uma técnica para pegar e atirar flechas mais rápido, e tenho que admitir, de que era ótima!

Tentei atirar duas flechas de uma vez só, e por incrível que pareça eu consegui.

Annabeth disse que eu era uma arqueira nata. E eu tinha que concordar com ela, eu era realmente boa com Pansélinos.

Antes que pudéssemos imaginar o sol nasceu. E junto com o sol apareceram Carter e Zia de mãos dadas na varanda.

Eles nos perceberam e Zia ficou vermelha soltando a mão de Carter.

Olhei para Annabeth e dei um risadinha.

- Fiquem tranquilos, não contamos para ninguém – apesar de todos saberem, pensei.

Zia ficou ainda mais vermelha. Mas Carter segurou sua mão e a puxou para fora, em direção á floresta.

- Eles são muito fofos. – disse Anna.

- Credo Anna! Você parece uma filha de Afrodite!

Começamos a rir.

Então Jaz apareceu na porta com uma roupa velha e cabelo esvoaçando na brisa leve da manha.

- Oi garotas – ela disse com voz de sono.

- Bom dia! – respondemos juntas.

- Quer treinar Jaz? – Perguntei.

- Claro! – Ela respondeu. – mas eu nunca peguei uma espada na vida!

Começamos a rir.

- Não quer tentar o arco primeiro então? – Perguntei.

- Ok. Ei, o que é isso? – ela perguntou vendo meu arco e minha aljava.

- Lindos não? – eu disse.

- Sim, muito mesmo.

- São mágicos.

- O que eles fazem?

-Tente pegar uma flecha de minha aljava.

Ela tentou. Sem sucesso.

- Está grudado! – ela reclamou.

- Certeza? – eu disse pegando aquela mesma flecha que ela tinha tentado pegar.

A boca dela ficou com um “o” perfeito.

- E não é só isso – continuei. Entregando-lhe o arco que ficou negro novamente.

- Ele fica negro quando não está com você?

- Também, mas puxe a corda.

Ela tentou. Mas estava dura como madeira.

- Para! Assim eu vou querer um desses pra mim! – ela disse me entregando o arco que voltou a ser prateado.

- Só mais um coisa. – eu disse girando o botão, fazendo-o virar um cajado. O legal dele virando cajado era que suas pontas iam desencurvando e a corda ia sendo “sugada” para dentro dele.

Então peguei a varinha na aljava.

- Sua vaca! Agora também quero um desse! – ela disse fazendo biquinho. Ri. Annabeth também.

Ela não tinha prática nenhuma com o arco. Nos primeiros dez tiros ela não consegui fazer a flecha chegar a mais de um metro de distância.

- Desisto! É muito difícil! É mais fácil ha-dizar a cabeça de alguém!

Começamos a rir. Aquele dia estava ótimo! Até demais.

Ps.: Achei essa foto muito linda, não sou muito de por fotoas mas acho que essa eu preciso colocar, além de ela ser mais ou menos como imagino Anne. ( nao liguem o chapeuzinho feio da menina)

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