Tenken

Nova vida


Mayumi andava e passos bem curtos matinha o ritmo igual ao dela como questão de educação e gratidão pelo convite, pois por minhas experiência sei bem que teria de andar montes, até alguém de bom coração me acolher.

O silencio permaneceu intacto, até que esta parou a frente de um grande portão, no qual guardava uma mansão.

Um velho homem, de cabelos já bastante grisalhos aproximava-se, Mayumi lhe fez uma funda mesura respondida apenas por um aceno com a cabeça e logo após abriu o portão.

–Iwamura-san, trouxe reforço, para que possa descansar durante uns dias- ela então se virou –Entre Soujirou-san.

–Seja bem vindo jovem.

–Obrigado-respondi.

–Leve Soujirou-san aos seus aposentos, a primeira gaveta a roupas limpas–sorriu e apenas disse–,até mais ver Seta-san, obedeça Iwamura-san.

Fomos então silenciosamente até um cômodo a o sul da mansão, embora simples fosse bem elegante pintada de delicadas flores de sakuras brancas.

Trazendo-me uma triste lembrança

Flash back on:

–Então Shishio mandou-lhe para me matar?

–Está bastante sereno, ciente de sua morte. Sabe...Isto facilita bastante meu trabalho–um sorriso sombrio, o garoto se aproximava do homem–Este shoji ficaria bem mais bonito, com seu sangue espalhado–sacou a katana, um golpe fatal de morte instantânea–, neste mundo o fraco morrerá e o forte sobreviverá você está morto por sua fraqueza, isto me deixa ainda mais vivo

Flash back off

–Está lembrança... – pus minha mão à cabeça–, por que me lembrei disto tão de repente?

–Aconteceu algo jovem?–percebi que o homem olhava-me sério.

–Ah! Não é nada não, apenas me lembrei de algo– sorri para disfarçar, o susto.

–Aqui está roupa limpa e uma nova waraji, se vista e me encontre a fora, e direi o que tem de fazer– deu as costas retirando-se.

Troquei de roupa rapidamente, me sentia confortável agora com roupas limpas talvez estivesse em um ano de sorte. Ao sair avistei Iwamura-san, me esperava bem distraído.

–Certo, agora me siga, iremos até aos corredores, os tatames precisam ser limpos.

Apenas concordei com a cabeça, seguindo aos corredores ao sul. Os tatames estavam empoeirados, com uma real aparência de que não era limpo a dias.

–Há dias os corredores da mansão não são limpos, embora pareça pouco, terá bastante trabalho–entregou-me a bacia com água e toalhas, saindo a fitar o céu.

Agachei-me para começar meu trabalho, em alguns minutos cheguei há um jardim de belas flores, não pude me conter a surpreendi ao ver uma pessoa no centro de botões se desabrocha.

Mayumi observava-me a sorrir, o que me fez corar violentamente,ela andava entre o jardim, seus movimentos me deixou atento, era inocente e infantil... Celebrava como se fosse sua primeira primavera.