Kaito achou que fosse conseguir tirar um cochilo depois do almoço, qualquer cinco minutos de madorna que fosse, mas parece que não seria o caso.

O semblante de Gakupo estava surpreendentemente relaxado. Ele fitava Kaito com aqueles olhos azuis cinzentos, aguardando uma resposta.

— Falar o quê? — Kaito suspirou.

— Sei lá, sentimentos?

Ele sentiu uma coisa estranha no fundo da barriga, e com certeza não era por causa do curry.

— Eu não sou bom com essas coisas. — Kaito disse baixinho, encarando a tigela que tinha em mãos.

— Eu sei disso. — Gakupo riu zombeteiro. — Mas acho que era importante a gente conversar.