Conversar era importante mesmo, isso não dava para negar, mas Kaito tinha um problema sério quando se tratava de falar sobre sentimentos. Colocá-los em palavras era uma tarefa praticamente impossível.

Vendo que não teria como escapar da conversa fastidiosa, Kaito colocou sua tigela quase vazia sobre a mesinha de centro e suspirou.

— Eu… gosto de você. — Ele murmurou, sentindo as bochechas esquentarem.

— Eu sei. — Gakupo respondeu em tom divertido. — Na verdade, ontem à noite você disse que me amava.

Kaito soltou um grunhido frustrado, cobrindo o rosto com as mãos e desejando que o sofá o engolisse naquele mesmo instante.