SunFlower

Os Prazeres De Cair No Amor


Penelope acordou na manhã seguinte, percebendo que alguém estava com ela na mesma cama. Ela acariciou e percebeu que era Roxy. Olhando em volta, ela percebeu que ainda estava com Luke.

— Bom dia, Roxy. – Pen deu um beijo na cabeça da cadelinha. – Onde está seu papai?

— Estou bem aqui. – Luke entrou com uma bandeja de café da manhã. – Eu trouxe café, panquecas e suco. E eu coloquei esse bonequinho que achei na sua bolsa.

— Você mexeu na minha bolsa? – Penelope levantou uma sobrancelha. – Por que?

— Bem, eu precisava do seu celular. – Luke sorriu. – Ele estava tocando e pensei que fosse importante.

— Certo. – Penelope deu um gole no café. – E quem era?

— Carlos, seu irmão. – Luke pareceu ficar irritado apenas de falar o nome dele. – Desculpe, mas eu fui totalmente rude com ele.

— Deve ter tido um motivo. – Pen sorriu.

— Ele disse “quem é o homem que está com minha irmã na cama? Você deve ser outro dos caras que ela dorme apenas para ser completa”. – Luke fechou o punho sobre a coberta. – Eu disse a ele que você não é como ele imagina e o mandei catar coquinhos.

— Eu aprecio. – Pen olhou para ele. – Mas, o que estou fazendo aqui?

— Bem, você adormeceu no meu carro e eu não queria deixar você sozinha no seu apartamento que deve estar frio. – Luke olhou para ela e pegou os dedos cheio de calda e os chupou. – Então eu trouxe você comigo. Roxy decidiu que dormiria com você.

Penelope adorou a atenção que ele destinou a ela. Ela era independente, mas até ela adorava carinho.

— Obrigada, Luke. – Pen sorriu.

— Eu vou levar essas vasilhas vazias e você se arruma e que eu vou levar você para casa. – Luke tentou se proteger de uma rejeição. – E a propósito, eu separei uma camiseta para você.

— E se eu quiser ficar e assistir um filme com você? – Penelope viu Luke sorrir. – Afinal de contas é sábado. E não precisamos ir para o trabalho a menos que tenhamos um caso urgente.

— Nesse caso, vou fazer pipoca. – Luke saiu sorrindo.

Ele mal podia acreditar que Penelope queria ficar com ele.

Penelope se levantou, colocando suas botas de inverno e olhando as fotos no quarto de Luke. Logo ela viu uma foto dele no exército e suspirou. Ele era mais novo, mas o sorriso que ela tanto gostava estava estampado.

Luke entrou e viu Penelope com a foto. Ele mal podia acreditar que ela sorria para aquela lembrança.

— Essa foto foi um pouco antes de eu sair e conhecer Phil. – Luke explicou e viu Pen olhar para ele. – Eu estava feliz, mas vi tanta coisa. Quando mandei para minha mãe, ela adorou e emoldurou.

— Você gostava do seu tempo por lá? – Penelope perguntou.

— Gostava. – Luke sorriu e a viu devolver a foto. – Se quiser, pode ficar.

— Eu não poderia, Luke. – Penelope sorriu. – É uma lembrança para você.

— E é uma que eu quero que fique com você. – Luke sorriu, vendo Penelope sorrir. – Aliás, eu acho que conheço essa figurinha.

— Você me deu depois do caso em Vermont. – Pen sorriu para o gatinho de borracha. – Ele é uma lembrança feliz daquele tempo.

— Qual filme você quer ver? – Luke abriu a gaveta de dvd’s. – Tenho bastante coisa.

— Hum, que tal Perfume de mulher? – Penelope puxou o DVD em questão. – Chris O’Donnel está um pecado de lindo nele.

— Você adora caras que tenham olhos azuis? – Luke perguntou.

— Para mim a cor dos olhos não importa. – Penelope sorriu. – Pode colocar o DVD?

— Claro. – Luke se levantou e sabia que Penelope o estaria conferindo. – Pronta?

— Há muito tempo. – Ela sorriu para Luke.

Luke sorriu para ela e o filme começou.

Entrando na BAU na segunda feira, Penelope vestia uma das camisetas de Luke. Todos olharam para ela. Ainda fazia bastante frio e aquela camisa era bem quentinha.

— Bom dia, amigos finos e peludos. – Penelope sorriu para todos. – Está frio, não é?

— Sim, mas parece que você e Luke nem estão aí para o frio. – JJ sorriu. – Eu já o viu com essa blusa.

— Oh. – Penelope sorriu. Era exatamente o que ela queria. – Eu não tinha nada para vestir na casa dele e ele me ofereceu a blusa dele.

— Você e ele estão juntos? – JJ perguntou, olhando para Simmons. – Quero dizer, ficarem sozinhos, o fim de semana todo...

— Na verdade não estamos juntos. – Penelope sorriu. – Eu tenho que iniciar meus bebês.

Emily balançou a cabeça. Penelope era uma boa atriz e ela sabia disso. Ela foi com a equipe quando Hotch e Derek ainda estavam no time assistir Penelope no teatro.

— Tem alguma coisa errada. – Tara exclamou. – Já consideraram a possibilidade de ela saber sobre a aposta?

— Já, na verdade. – JJ parou quando viu Luke entrar com um porta-retratos. – Que bonito.

— Ah, obrigado. – Ele colocou o objeto sobre sua mesa e saiu de propósito.

Se aproximando, os agentes viram que era uma foto de Penelope com Roxy e Lou. Balançando a cabeça eles tiveram que esperar pelo fim do mais novo caso.

— Então, como quer fazer isso? – Pen sorriu para o que eles resolveram fazer. – Um tipo de sinal?

— Que tal eu pigarrear antes? – Luke estava se sentindo completamente excitado.

— Certo. – Pen entrou e esperou que Luke se sentasse.

Ele nem fez o sinal e Penelope se sentou sobre as pernas dele.

— Espero que tenha permissão para carregar essa arma. – Penelope sorriu, sentindo o membro de Luke duro.

JJ entrou despreocupadamente na sala de briefing, mas deu um grito quando viu a situação comprometedora que Pen e Luke estavam.

— Aí, desculpe! – Ela se virou.

— Desculpe também, JJ. – Penelope corou e se levantou. – Eu só precisava de alguma ajuda.

— Está tudo bem. – JJ estava em choque.

— Tudo bem, JJ? – Emily viu Luke e Penelope.

— Sim, desculpe. – JJ corou. – É apenas um susto. Achei que tivesse visto, hã, um rato.

— Certo. – Emily olhou para baixo. – Vou mandar olharem por aqui.

O briefing seguiu sem maiores incidentes. Luke se levantou, ajudando Penelope a carregar seu computador enquanto ela carregava os relatórios.

— JJ, o que foi aquele grito? – Tara perguntou. – Você não viu um rato.

— Na verdade, eu peguei Penelope e Luke em uma situação aqui. – JJ corou mais. – Ela estava sentada nas pernas dele e posso estar louca, mas parecia que a mão dele estava na perna dela.

— Então eles estão juntos. – Rossi cravou. – Ou talvez seja como Tara disse.

— Não. – Reid ponderou. – Penelope não guarda segredos por muito tempo.

Penelope sorriu para Luke enquanto ele deixava seu laptop sobre sua mesa.

— Obrigada pela ajuda, Luke. – Penelope beijou a bochecha dele.

— Estou a suas ordens. – Luke sorriu. – Então, quando podemos ensaiar nosso beijo?

— Que tal depois que esse caso acabar? – Penelope literalmente precisava de um tempo. – E então, podemos ensaiar antes.

— Eu vou revirar cada pedra se for preciso. – Luke saiu do escritório de Penelope e se sentou olhando para a foto dela com seus dois cães. – Você vai ser minha, Penelope. E eu vou ser paciente.

Luke sabia que soava como um perseguidor e prometeu a si mesmo que se ele conseguisse o coração dela, ele o trataria como a maior joia do mundo.

Penelope sorriu, sabendo que o beijo seria o que a faria saber se sentia algo ou não por Luke.

Ela sabia que logo descobriria, mas até lá, ela trabalharia para que isso acontecesse mais cedo.