SunFlower

Amor Verdadeiro


Três dias nunca se passaram tão devagar para Penelope e Luke. Ela estava com uma estranha vontade de beijar Luke.

Luke estava sentado em uma mesa de um restaurante na cidade onde eles estavam com o caso. Ele sentiu o telefone tocar e sorriu quando atendeu.

— Oi. – Ele se deliciava com a voz dela.

— Pode falar comigo, bonitão? – Penelope sentiu uma vontade de ligar para Luke.

— Posso falar a qualquer hora, Pen. – Luke sentiu as borboletas de sempre em seu estomago. – Eu sempre vou ter tempo para falar contigo.

— Eu estava pensando no nosso futuro beijo. – Penelope virou a cadeira. – Acho que deveríamos fazer isso no meu escritório. Talvez praticar antes.

— Eu acho isso perfeito, Penelope. – Luke viu Rossi chegar. – Falo com você mais tarde, raio de sol.

Penelope sorriu, voltando para seu computador. Ela realmente queria pegar esse bandido maldito para sentir os lábios dele.

Luke terminou a salada que de repente ganhou uma boa aparência e foi com rossi de volta à delegacia. Penelope havia encontrado um suspeito em seu banco de dados e agora era hora de descobrir se ele tinha culpa.

Depois de quatro horas de questionamentos o homem confessou e foi preso. Luke até comprou uma pequena estatueta de gato para Penelope.

Penelope estava nas nuvens. Ela sorriu com a volta da equipe e principalmente de Luke.

O elevador finalmente abriu e Luke saiu. Seus olhos se encontraram e não importava se era muito diferente dela, Pen o abraçou com carinho.

— Acho que eles estão juntos mesmo. – Emily sussurrou para JJ. – Olha o jeito deles se abraçarem.

— Acho que só o tempo vai dizer. – JJ sorriu para a cena. – Ei, Pen.

— Oi, JJ. – Penelope deixou os braços de Luke. – Desculpe, eu esqueci de abraçar todo mundo.

Luke observou Penelope abraçando a todos e meio que grunhiu quando Simmons deu um beijo na bochecha de Pen de um jeito amigável. Ele apertou o punho, não querendo ser pego em uma crise de ciúmes agora.

— Posso conversar com você, Luke? – Penelope se virou para ele. – E Emily, eu tenho meu relatório pronto desse caso então que tal em dez minutos vir buscar?

— Eu vou fazer um café, guardar minhas coisas e estarei indo. – Emily sorriu quando Luke seguiu Penelope. – Eu acho que eles estão namorando mesmo.

Entrando no escritório de Pen, Luke fechou a porta.

— Eu pensei que deveria fechar a porta antes de nos beijarmos. – Luke disse. – Ganhamos alguns segundos de tempo.

— Sim, mas temos que nos beijar. – Penelope viu Luke sorrir e dar um passo para ela.

Luke olhou nos olhos de Pen e a beijou. Aquele beijo causou uma combustão espontânea em ambos. Penelope nem queria saber se era uma farsa. Ela passou as mãos pela cintura de Luke enquanto ele levou as mãos pelo cabelo dela, desfazendo o coque preso com um grampo.

Emily abriu a porta do escritório e teve que limpar os olhos.

— Oh, meu Deus! – Emily deixou os arquivos caírem o que fez Penelope e Luke pararem o beijo e olharem para ele. – Desculpe, eu não sabia. Eu volto mais tarde. – Emily fez menção de fechar a porta, mas voltou. – Espere um momento. Vocês dois estão juntos?

— Não. – Penelope ficou na frente de Luke, bloqueando a ereção dele. – Nós apenas estávamos nos beijando.

— O que houve, Emily? – Tara entrou e olhou para Luke, com batom borrado. – Eu não posso acreditar.

— Eu os peguei se beijando. – Emily tinha um sorriso na cara.

— Quem estava beijando? – JJ olhou para Luke e Penelope. – Então, vocês dois estão juntos mesmo?

— Bem, se estivéssemos não seria da conta de ninguém. – Penelope disse. – Afinal de contas, eu e Luke somos adultos.

— Sim, e vocês estavam literalmente apostando em quando eu e Pen nos tornaríamos um casal. – Luke jogou no centro. – Afinal de contas, acho que ninguém aqui ganhou. Então, paguem a Pen.

— Eu disse que eles sabiam sobre a aposta. – Emily deu o envelope nas mãos de Pen. – E vocês nos enganaram.

— Sim, mas foi divertido. – Luke saiu do escritório de Penelope diretamente para o banheiro.

— Você vai ficar bem, Pen? – JJ perguntou a amiga alguns momentos depois.

— Sim. – Pen mentiu. – Eu vou ficar bem.

As amigas de Penelope saíram e fecharam a porta. Naquele momento ela sentiu que seu coração estava destruído. Tinha sido tão bom fingir namorar Luke e o beijo que ele deu a ela fez seu coração sorrir.

Já era quase onze da noite. Penelope esvaziou a lata de lenços de papel. Ela estava tão triste por ter terminado o namoro falso com Luke. Agora ela queria que aquele namoro se tornasse real.

Penny: Luke, quer vir aqui em casa?

Luke: Depende, isso faz parte do plano?

Penny: Não, só preciso ver você. Sinto sua falta.

Luke: Estou indo, meu amor.

Pen se levantou do sofá, arrumou um pouco o cabelo e a maquiagem. Ela esvaziou o lixo e colocou uma fachada feliz. Mas ela desistiu quando percebeu que queria que Luke a visse.

Dez minutos se passaram até a campainha tocar. Ela sorriu abrindo a porta. Ele havia trazido uma mala com roupas e Roxy.

— Não achei alguém para deixar Roxy. – Luke disse a ela. – Não estou sendo presunçoso. Lou não quis acordar então o deixei em casa. Tenho um ótimo sistema de segurança.

— Eu adorei que você a trouxe. – Pen abraçou Roxy. – Entre, por favor.

— É um prazer. – Luke entrou e guardou suas coisas. – Então como você está?

— Sentindo a sua falta. – Penelope confessou. – Eu adorei todas as partes do plano.

— Sabe, nem tudo foi fingimento. – Luke largou a mal no chão e deu um passo à frente. – Especialmente o beijo. E Penelope, eu adoraria te beijar para sempre.

— Então me beije. – Penelope disse sem titubear. – Eu sinto falta de seus lábios.

Luke se inclinou para ela e a beijou, deixando suas mãos pousarem sobre a bunda dela e a fazendo gemer.

— Eu preciso de você, querida. – Luke literalmente falou. – Tanto.

Penelope sorriu abrindo a boca e Luke mergulhou na boca dela. Eles lentamente foram para o quarto de Penelope e Luke a deitou na cama estilo dossel.

O apartamento novo dela a deixou comprar uma cama do jeito que ela queria. Luke adorou o contraste das cores na parede e os pôsteres dos vingadores.

Deitando Penelope na cama, em cima dos lençóis, Luke levantou a blusa dela e revelou os peitos dela. Ele precisava de um momento para apreciar a beleza deles.

— Faça amor comigo, Luke. – Penelope pediu. – Me torne sua.

— Seu desejo é uma ordem, minha musa. – Luke a beijou de novo, a fazendo gemer.

Aquele era o começo de uma noite promissora.