— Eu juro que já estou cansada... – falou Emma assim que se sentou a mesa junto a Regina, pois elas haviam ficado encarregadas de receber as mercadorias para o casamento E pensar que esse é apenas o primeiro casamento dos nossos filhos!— Bom, pelo menos as bebidas já chegaram. – soltou suspiro, com um copo de água em mãos O próximo poderia vir daqui muitos anos! Credo Emma! A mente, apenas um pouco triste porque o tempo está passando rápido e eles crescendo! — Amanhã cedo já podemos colocar para começarem a gelar.

— Pelo menos dessa vez contratamos alguns serviços que nos ajudaram a organizar, porque o nosso foi uma loucura e quase matamos a Katy. – a advogada riu Foi divertido apesar da loucura!— Amanhã chega o pessoal para instalar a tenda. – fez uma pausa para tomar um gole de sua água, que sua esposa havia lhe servido – E no sábado de manhã o pessoal do buffet para deixar tudo organizado para a festa a tarde.

— Nem me lembre... Quase a matamos de dois modos, na organização e na surpresa depois. – Emma riu da lembrança Ainda bem que tenho a gravação do nosso casamento! Afinal aquele evento tem eu entrar para a posteridade! tomou um gole de sua água – Ainda falta alguma coisa?

— O pessoal das flores. – respondeu Regina soltando um suspiro Pena que Daniel não estava com tempo, pois os arranjos dele são maravilhosos! — Eles vêm no sábado de manhã também.

— Convidados? – questionou a loira terminando sua água Essa fazenda irá ferver de tanta gente!

Regina fez uma cara pensativa – Acho que essa lista ficou com Hen e Violet. – respondeu, mas tanto a família do noivo quanto da noiva já havia feito a divisão para acomodar todo mundo que estava na lista, porque, por incrível que pareça, a fazenda seria pequena para aquele povo todo no casamento Seria legal se conseguíssemos nos reunir para um grande churrasco!

— As crianças que estão longe... – brincou Emma Que bom que teremos quase todos, faltará só a Lucy! — Sarah, Jared, Jú, Meggie e Tom chegam apenas amanhã.

— Lucy, não sei se vem... – completou Regina terminando a sua água Bem que ela poderia vir, mas sei que ela tem suas coisas para fazer! — Ou pelo menos foi o que eu entendi da nossa última conversa. – a loira apenas assentiu com um aceno de cabeça.

— Tem alguém nessa casa? – veio uma voz conhecida pelas duas mulheres, quebrando o pequeno silêncio que havia se formado.

Imediatamente elas se olharam – Será? – perguntou a advogada curiosa Tomara que seja mesmo a Lucy!

— Achei que ela não viria por causa das aulas. – comentou a loira e sem dizerem mais uma palavra se levantaram e foram de encontro a dona da voz.

— Alguém em casa ou não? – questionou de novo deixando a pequena mala perto da porta de entrada.

— Lucy! – as duas mulheres exclamaram ao mesmo tempo ao ver a filha parada ali e com um sorriso imenso nos lábios. No segundo seguinte estavam as três se abraçando apertadamente.

— Ai que saudade de você, minha filha. – disse Regina não contendo a emoção Ai que bom que você veio! Esse casamento não seria a mesma coisa sem você!

— Achei que você não conseguiria vir. – foi a vez de Emma falar, e seu sorriso aberto e emocionado Mas o importante é que você está aqui!

— Por que você não nos ligou que iríamos te buscar em Boston? – falou Regina quando se soltaram do abraço e passou a mão no rosto da filha Que saudade de você, minha filhota!

A futura chef sorriu e soltou um suspiro ao ser abraçada por suas mães novamente, como ela sentiu falta disso praticamente nesse ano que passou – Acharam que eu perderia o casamento do meu irmão? – brincou abrindo seu sorriso sapeca – Na realidade eu estava torcendo para não perder... Consegui conversar com alguns professores, que me liberaram, mas domingo preciso voltar. Sei que é pouquíssimo tempo, mas eu não poderia perder o casamento do Hen.

— Porque não disse que estava vindo, iriamos te buscar. – Emma repetiu o que sua esposa tinha dito.

Lucy soltou um suspiro contente de estar de volta a fazenda, mesmo que por míseros dois dias e meio dias apenas – Porque como eu disse, não sei se conseguiria vir... E também queria fazer uma surpresa para vocês todos. – sorriu – Tem comida nessa casa? Que estou morta de fome. – disse colocando a mão sobre seu estômago – Do avião eu praticamente pulei dentro do ônibus para vir para cá, não deu tempo nem de comprar um lanche.

— Acha que nessa casa não terá comida? – brincou Regina Isso é a única coisa não falta! — Sua mãe loira e seus irmãos já teriam morrido a muito tempo, já que eles têm um buraco negro no lugar do estômago.

— Hey! – brincou Emma fingindo estar ofendida Comida não pode faltar!

— Vem dona Emma que eu divido com você o que eu for fazer. – Lucy abraçou o braço de sua mãe loira, e piscou para sua mãe morena, enquanto as três caminhavam na direção da cozinha.

— Mas somente ela ganhará comida? – Regina fez um drama Não sou esfomeada, mas também quero!

— Sim, porque sou eu que tenho buraco negro no lugar do estômago e não você. – Emma brincou de volta mostrando a língua. Aquilo fez as três mulheres rirem.

— Sem brigar minhas duas crianças. Como senti falta disso. – Lucy riu – Eu farei comida o suficiente para nós três. Tudo bem? – completou e já foi vendo o que tinha na geladeira e dispensa. As duas mulheres apenas sorriram em acordo.

— Quando que você volta de vez para a fazenda, Lu? – questionou Emma brincalhona, mas satisfeita com o que havia comido Ela realmente melhor o que já era bom, que comida gostosa! Lucy riu da brincadeira de sua mãe.

— Gostaria de ficar de vez, mas ainda tenho cursos para fazer. – respondeu Lucy começando a juntar a louça – Sem falar dos estágios.

— Pode deixar que eu lavo. – Regina se ofereceu.

— Mas mamãe...

— Você acabou de chegar de viagem e fez a comida, pode deixar que eu e sua mãe limpamos. – falou Regina não deixando sua filha se levantar – Você deve estar cansada.

— Por que eu? – Emma questionou de forma brincalhona, e apenas recebeu uma sobrancelha erguida de sua esposa Eita que não sabe brincar! — Só brincando. – disse indo para a pia para lavar a louça.

— Gosto assim, bem obediente. – Regina sorriu de lado, enquanto Lucy ria e adorava tudo aquilo, pois havia sentido tanta falta de sua família.

— Ah morena, você sabe que sou bem obediente, mas apenas para você. – piscou travessamente enquanto ensaboava os pratos.

— Ok, chega! – interrompeu Lucy – Sei que vocês duas não são santas, mas não preciso ouvir e nem saber. – brincou – Que horas que os monstrinhos e as praguinhas chegam? – quis saber, mudando rapidamente de assunto.

Regina olhou para o relógio na parede – Ainda irá demorar um pouquinho.

— Bom, você pode ficar conosco lá no escritório, pois temos coisas para fazer antes de pararmos tudo para o casamento, ou você pode visitar seus avós, que acredito que eles estejam com saudades também. – sugeriu Regina enxugando os talhares e os guardando.

— Ou você pode dormir um pouco. – Emma ofereceu uma terceira sugestão, ao ver a filha bocejar A canseira batendo!

— Dormir será ruim, por causa do fuso horário. – explicou Lucy – Talvez eu fique um pouco com vocês e depois vou ver os vovôs. – completou e sorriu.

— Como queira. – concordou Regina sorrindo para a filha.

— Chegamos! – anunciou Lana assim que entrou pela porta principal, Cora havia ido busca-los, apenas com a promessa de que não contasse que Lucy estava na fazenda, pois queria fazer uma surpresa para os irmãos.

— Aqui na cozinha! – falou Emma sentada a mesa, juntamente com Regina Agora eu quero ver! — Como foi na escola hoje? – perguntou a advogada olhando para os quatro filhos. Benjamin e George estavam sujos e suados devido ao treino futebol americano. Lana suada e suja do treino de futebol e apenas Jennifer estava limpa e seca, pois ela era a única que não fazia parte de nenhum clube esportivo entre os quatro. Afinal cavalgar e aprender a domar já era o suficiente para ela.

— Foi bem... – começou a loirinha sem muita importância – Vó Cora disse que ia para casa e depois vinha na hora do jantar. – transmitiu o recado da avó. Regina assentiu com um gesto de cabeça.

— Chato, né? – brincou Lana com a irmã.

— Só se for para você. – mostrou a língua em resposta.

— Praguinhas, chega. – falou Emma, mesmo rindo sempre quando elas “brigavam” assim – Monstrinhos?

— Mesma coisa de sempre. – respondeu Benjamin – Temos um trabalho de biologia para entregar daqui a duas semanas.

George sorriu – O treino hoje foi muito bom. – disse se espreguiçando.

Regina sorriu – Muito bem, antes de vocês tomarem banho, arrumem a mesa, por favor. – pediu e se levantou para ir ao fogão preparar o jantar.

— Tudo bem. – falou Jennifer indo pegar os copos, Lana os talhares, George os pratos e Benjamim o jogo americano.

A loira contou e viu que faltava um lugar É agora! — Coloquem mais um lugar.

— Vamos ter visita? – perguntou Lana olhando para sua mãe loira.

— Ou o Georgie contou errado. – brincou Benjamin pegando mais uma unidade do jogo.

George fuzilou seu irmão com o olhar – Contei não, olhe aí, os mesmos lugares de sempre. – terminaram de colocar mais um lugar a mesa.

— Então quer dizer que eu não vou jantar com vocês? – Lucy finalmente resolveu aparecer para os irmãos.

Imediatamente quatro pares de olhos arregalados caíram sobre ela, assim que entrou na cozinha – Lu! – os gêmeos disseram felizes.

— Monstrinhos! – disse feliz ao ver os irmãos.

— Você veio! – as gêmeas disseram felizes.

Lucy sorriu – Acho que não vou ganhar abraço. – brincou abrindo os braços e esperou o impacto, que aconteceu no segundo seguinte. Seus quatro irmãos a abraçaram felizes.

— Lu está aqui. – disse George praticamente com lágrimas nos olhos.

— Que saudade que estava de você. – disse Benjamin apoiando sua cabeça no ombro direito da irmã.

A futura chef sorriu e soltou um suspiro, como havia sentido saudade de todos – Eu também estava com saudades de vocês... – fez uma pausa e então abriu um sorriso – Mas três de vocês estão fedendo. – brincou – Vocês precisam de um banho. – fez careta.

— Mas...

— Vocês escutaram. Banho nesse exato momento, ou vou precisar correr atrás de vocês igual quando eram crianças? – Emma falou rindo e fez um barulho de porquinho Como adorava essa época!

— Não mãe, já estamos indo. – falou George rindo e lembrando de quando era criança e sua mãe brincava com eles de pegar os porquinhos.

— Vão, que ainda estarei aqui. – falou Lucy amarrando um avental a cintura, para ajudar suas mães a preparar o jantar, vendo o olhar de Benjamin. Os quatro apenas assentiram com um gesto de cabeça e sumiram no segundo seguinte na direção das escadas.

O jantar foi aquela festa com as duas famílias que acabaram se reunindo, uma vez que Sarah e Jared chegaram bem na hora do jantar para completar a família. Só faltou Henry, mas ele tinha um compromisso naquela noite, mas falou que no almoço da sexta não faltaria. Júlia e Meghan só conseguiriam chegar na sexta a noite. Tom e Amanda chegariam apenas no sábado durante a manhã, já que ele jogaria na sexta ainda.

— Vamos lá monstrinhos e praguinhas hora de dormir que amanhã vocês ainda têm escola. – falou Emma ao ver seus filhos mais novos brigando com o sono, Lucy entre eles Hora de encerrar o dia! Estavam na sala de tv desfrutando daquele momento mais sossegado depois da festa que havia sido o jantar.

— Ah não mãe, deixa a gente faltar amanhã. – pediu George olhando para sua mãe loira, ao se sentar, o sono sumindo rapidamente.

— É para a gente passar o dia com a Lulu. – pediu Lana sorrindo sem vergonha nenhuma.

— Ah deixa, a Lulu ficou tanto tempo longe, e domingo ela vai embora. – acrescentou Benjamin com um sorriso idêntico ao de sua mãe loira.

Emma sorriu e olhou para sua esposa que estava sentada ao seu lado no sofá A resposta final é sua, e o que você decidir eu acato! — Vai, é só um dia que não iremos para a escola. – Jennifer completou.

Regina sorriu para seus filhos Tudo bem, eu deixarei faltarem um dia apenas!— Acho que perder um dia de aula, principalmente por uma ocasião tão especial, não terá problema. – concordou por fim.

— Oba!! – comemoraram os quatro.

— Então eu vou aproveitar para ir dormir. – disse Lucy se sentando e se espreguiçando – Porque eu estou morta de canseira, sem falar a diferença de fuso horário que está me deixando doida já.

— Mas Lulu...

— Hey monstrinhos, amanhã vocês não irão para a escola, e vamos passar o dia juntos, mas eu preciso dormir. – disse Lucy com uma cara grande de sono – Vocês também estão com sono que estou vendo.

— Tudo bem. – concordou Benjamin muito a contra gosto, mas cedendo – Mas amanhã vamos passar o dia fazendo muitas coisas.

Lucy sorriu concordando, se levantou e saiu beijando seus irmãos, então se sentou entre suas mães – Amo vocês. – deu um beijo em cada bochecha e se levantou – Até amanhã.

— Até! Durma bem. – desejou Regina se aconchegando contra sua esposa.

—SQ-

— Nossa, quanto tempo desde a última vez que estivemos aqui? – perguntou Jane assim que desceu do carro, pelo lado do motorista.

— Acho que tem quase um ano. – respondeu Maura assim que desceu e tirou os óculos escuros, os deixando como um arquinho no cabelo – Vamos crianças. – abriu a porta da mini van que tinham para deixar os quatro filhos descerem.

— Estava com saudades daqui. – disse Angie sorrindo, ela era um ano mais velha que Lucy, e estava cursando seu segundo ano na universidade fazendo o curso de fisioterapia. Ela estava dividida no começo entre fazer medicina ou fisioterapia. Em uma conversa com suas mães, Maura disse que ficaria feliz por sua filha, independente do curso que escolhesse e que daria todo apoio.

— Nós também. – falaram Enrico e Alexia assim que desceram do carro, estavam sorrindo abertamente.

— O bom é que vamos ficar uma semana aqui. – Vincent completou sendo o último a descer do carro, também portava um imenso sorriso.

— Eu tenho inveja de vocês. – falou Frankie assim que desceu do seu carro, abrindo a porta para seus filhos descerem também.

— Por que nós não podemos ficar aqui também? – quis saber Luigi.

— Porque não são eles que estão de recuperação. – falou Nina olhando para o filho. Érika apenas olhou para o irmão, seus olhos semicerrados em raiva. Eles haviam conversado que já que Luigi não poderia ficar, ela não também, mesmo não estando de recuperação.

— Ai gente, cada vez que venho aqui eu tenho a impressão de que essa fazenda fica mais linda. – falou Ângela assim que desceu do carro que estava com Leonard.

— Nisso eu concordo com você, Ângela. – disse Leonard ao descer – A beleza do lugar cada vez nos surpreende mais.

- Chegamos! – disse Tommy assim que parou e olhou pela janela aberta – Não via a hora de tirar uns dias de folga do trabalho. – desceu do carro. Os três carros haviam entrado pelo lado dos alunos, pois uma imensa tenda já estava armada no gramado em frente a casa.

— Que bom que todos chegaram. – disse Regina se aproximando.

— Dinda! Tia! – foi aquela gritaria e quando a advogada se viu, estava rodeada por todas as crianças da família Rizzoli.

— Oi meus amores. – falou dando beijos e abraços em todos ali – Estava com muitas saudades de vocês. Mas vamos entrando que Bah fez uma baita mesa de café da tarde para vocês... – mal terminou de anunciar e estava sozinha novamente. Acabou sorrindo Porque quando comento sobre comida todos saem correndo? Porque é a comida de Bah, Regina!— Venham, vamos entrando se não vocês ficarão sem nada. – brincou e deu abraços e beijos em todos.

— Corto as orelhas dos meus filhos se tomarem todo o café de Eugenia. – disse Jane sorrindo de lado enquanto caminhavam para dentro da cozinha pela porta do fundo – E o restante do pessoal?

— Alguns vão dormir na casa de Elsa e Zelena, mas está combinado de jantarmos todos juntos hoje. – explicou assim que abriu a porta e sorriu diante da cena, todos seus filhos e sobrinhos sentados a mesa já conversando animadamente Como estava com saudades de ver essa cozinha abarrotada de gente!

— Ufa! Cheguei! – anunciou Emma entrando seguida pelos cachorros, deixou seu chapéu no lugar de sempre e foi cumprimentar a todos, e por fim deu um beijo na bochecha de sua esposa – Perdi alguma coisa? – quis saber assim que se sentou ao lado de sua esposa.

— A conversa nem esquentou ainda. – brincou Jane se deliciando com o café de Eugenia.

— Que bom, porque eu cheguei para jogar gasolina. – brincou Ruby assim que entrou acompanhada de Kathryn e as crianças. Ocuparam os lugares vagos e então a conversa se animou mais ainda e a comilança era sem fim.

— George e eu vamos fazer um carteado agora até a hora do jantar, querem se juntar a nós? – perguntou Cora assim que terminou de juntar a louça que estava lavando – Eugenia irá descansar enquanto Péppe irá até o escritório de John para ajuda-lo com o presente de casamento, se não me engano é algo planejado em madeira.

— Eu quero, já tem tempo que não jogo cartas. – falou Ângela guardando as louças que ia recebendo da arquiteta.

— Crianças maiores e menores. – chamou Regina ao ver aquele bando começar a sair pela porta dos fundos, juntamente com os cachorros Apenas um aviso! — Tomem cuidado, principalmente as maiores.

— Pode deixar mãe. – falou Lucy sendo a última a sair e com um sorriso sapeca.

— Morena, preciso voltar e terminar as últimas tarefas do dia para encerrar... Precisa de alguma ajuda agora? – perguntou Emma pegando seu chapéu.

— Não minha loira, eu já terminei tudo que precisava fazer. – olhou para Katy, Maura, Nina e Lídya – Nós vamos conversar um pouco lá na varanda, claro se estiver bom para vocês ou vocês quiserem fazer algo diferente.

— Para nós está ótimo. Assim vamos descansando da viagem também. – falou Lídya adorando a ideia.

— Vocês? – perguntou Emma olhando os irmãos Rizzoli.

— Eu vou com você, Loirão. – falou Jane já se levantando. Tommy e Frankie falaram que iam dar uma caminhada pela fazenda.

— Até daqui a pouco. – se despediu e saíram Emma, Ruby e Jane. Já as outras mulheres se muniram de uma xícara de café, que por incrível que pareça, havia sobrado e foram se sentar a varanda para jogarem conversa fora.

—SQ-

- Será que em alguém em casa? – falou Júlia assim que abriu a porta principal e escutou todo aquele falatório que a fez abrir um sorriso imediatamente. Um imprevisto havia acontecido no hospital fazendo com que Meghan e Júlia fossem para a fazenda no sábado de manhã, junto com seu irmão.

— Acho que não tem ninguém. – brincou Tom sendo o último a entrar, e igual a sua irmã, cunhada e namorada, estava com um imenso sorriso aberto no rosto.

— Tem eu, serve? – falou Lucy sendo a primeira a ir recepciona-los.

— Por meus home runs! Lucy! – exclamou Tom extremamente feliz vendo a irmã ali.

— Lucy! – foi tudo que Júlia disse. No momento seguinte os três estavam abraçados.

Meghan apenas sorria para os três – Eu deveria ficar com ciúmes? – brincou Amanda, impossibilitada em não sorrir com a cena.

Meghan olhou para sua mais nova amiga – Nem um pouco, essa é a Lucy. Acho que você não a conheceu ainda. – explicou.

Amanda negou com a cabeça, então a ficha caiu – É a irmã que está estudando fora, não?

— A própria. – Lucy respondeu assim que se aproximou e deu um abraço em Meghan – Finalmente conhecerei pessoalmente a mulher que meu irmão tanto fala quando conversamos. – disse sorrindo e imediatamente viu Tom ficar vermelho envergonhado – Prazer, Lucy. – estendeu a mão.

— Amanda, prazer em finalmente conhecer o último membro oficial do clã Swan-Mills. – brincou e apertou a mão estendida.

A futura chef sorriu – Gostei dela de Tom. – piscou para o irmão – Posso dizer que você tem bom gosto.

— Eu diria que a família Swan-Mills e Lucas-Midas tem bom gosto. – brincou Emma assim que apareceu Porque ninguém deixa a desejar em questão de gosto! — E não foi isso que sua mãe morena lhe ensinou, deixar as pessoas paradas na porta. – sorriu de lado – Vem pessoal, estamos todos na cozinha.

— Mãe! – exclamou Júlia correndo de encontro a sua mãe loira. Emma não perdeu um segundo e recebeu sua filha mais velha em um apertado abraço.

— Oi Jú! Saudades de você. – comentou feliz em ver os quatro ali.

— A lá, sempre foi, Jú queridinha da dona Emma. – brincou Tom ao se aproximar.

— Sentiu esse cheiro, Meghan? – brincou Amanda farejando no ar. A veterinária apenas negou com a cabeça, mas Emma já estava sorrindo ao entender a brincadeira Essa amanda é rápida, gostei! — Cheiro de ciúmes. – terminou e todos riram, enquanto Tom apenas fez um bico contrariado.

— E você, sempre o preferido da dona Regina. – falou Júlia rindo do irmão, mas dando um beijo na bochecha dele, mesmo que para isso precisasse se levantar um pouquinho nas pontas dos pés, já que ele havia ficado mais alto que ela e sua mãe loira.

— Não fique assim, tem abraço para todo mundo. – falou Emma envolvendo seu filho em um abraço afetuoso Nunca faltará abraços para minha família! — Também estava com saudades de você. – deu um beijo na bochecha dele – Meggie, saudades suas também. – disse e a envolveu em um abraço carinhoso.

— Oi tia. – a veterinária se deixou envolver no abraço afetuoso.

— Amanda, seja bem-vinda novamente. – desejou e antes que a garota pudesse responder algo, fora envolvida por um abraço aconchegante.

Surpresa, pois as outras vezes, foi apenas um aperto amistoso de mãos, mas ela não recusou a oferta do abraço e retribuiu feliz – Obrigada. – sorriu – Tom, acho que vou ficar abraçada a sua mãe loira, o abraço dela é mais gostoso que o seu. – brincou.

Tom apenas ergueu uma sobrancelha, ato herdado de sua mãe morena – Então você terá que se resolver com uma certa morena possessiva. – piscou travessamente, com um sorriso de lado – E a última que se atreveu a cruzar o caminho dela nesse sentido, ficou desacordada por três dias no hospital.

Imediatamente os olhos de Amanda se arregalados surpresos – Acho melhor ficar apenas com os seus abraços, porque eu prezo demais a minha vida. – comentou e os cinco caíram na risada – Isso é uma brincadeira, ne? – concluiu ao se soltar do abraço.

— Sim e não... – falou Júlia rindo – Dona Regina é mais refinada que isso, mas não queria ver esse lado barraqueiro caso ela precise mostra-lo.

— Anotado. – disse sorrindo.

— Emma, que demora é essa para trazer todos para dentro? – falou Regina distribuindo abraços e beijos a todos, incluindo Amanda, que apenas a olhou e ficou imaginando aquela advogada refinada dando barraco.

— Apenas colocando a conversa em dia. – riu a loira já caminhando ao lado de sua morena, com seus filhos logo atrás.

Lucy imediatamente passou o braço na cintura de seu irmão – Tomzinho, sério mesmo, eu adorei sua namorada. Senso de humor dela é fantástico. – deu um beijo na bochecha do irmão, mesmo que para isso tivesse que dar um pequeno pulo, já que ela não era tão alta assim.

Assim que chegaram a cozinha Amanda mais uma vez se surpreendeu pelo tanto de gente que havia ali – Eu te disse que a família é imensa. – brincou Tom murmurando ao ouvido dela.

— Eu já havia visto eles todos reunidos no restaurante de Ângela, porém, agora tendo somente eles é que dá para ter noção do quão grande sua família é. – comentou assim que se sentou ao lado dele, dando um oi geral e recebendo um oi geral também.

— E já aviso que no casamento amanhã terá mais gente ainda, pois metade está na casa da tia Zelena e Elsa. – completou o jogador.

— Só digo uma coisa, eu vou adorar e muito isso. – sorriu feliz já se servindo, uma vez que chegaram na hora do jantar.

—SQ-

Regina soltou um suspiro e se virou na cama, seu braço a procura de sua esposa, mas encontrou o lugar que Emma normalmente estaria deitada, vazio Ué? Cadê a minha loira? Tateou até onde seu braço alcançava, e nada de sua loira. Abriu os olhos e constatou que sua loira não estava na cama Para onde ela foi? Levantou-se sobre o cotovelo e olhou para o banheiro, luz apagada. Sentou-se e olhou para o corredor, por debaixo da porta. Escuro. Levantou-se e saiu do quarto a procura de sua loira, achou estranho, porque não era costume de Emma se deitar e se levantar no meio da noite, abandonando a cama Fazia tempo que ela não fazia isso!

Desceu as escadas depois de verificar os quartos e constatar todas as luzes apagadas. Assim que chegou ao final da escada viu as luzes da varanda da frente acesas, e a porta entreaberta Achei! Sorriu e se dirigiu para lá. Assim que colocou a cabeça para fora, seu sorriso se abriu ao ver sua esposa, sentada na cadeira de balanço e Rapaz logo abaixo da mesma A cena é a mesma!— Hey! – chamou assim que saiu por completo na varanda.

— Hey! – Emma sorriu ao ver sua esposa ali. Abriu um braço em um silencioso convite, que Regina prontamente aceitou e se sentou já se encostando contra sua esposa – Te acordei?

— Sim e não. – respondeu Regina soltando um suspiro ao sentir o conhecido e embriagante cheiro de sua esposa Meu lar! — Sim, porque você não estava na cama, e não, porque não te escutei saindo do quarto... – fez uma pausa e se aconchegou melhor Agora está explicado porque não consegui ficar dormindo! — Ansiedade? Faz tempo que você não acordava no meio da noite.

Emma suspirou longamente, enquanto sua mão fazia carinho no braço de sua esposa – Acho que não é ansiedade, apenas pensamentos... – e se calou. Regina também não disse nada, pois sabia que Emma continuaria a explicação – Pensamentos que voaram para o passado. Mais exatamente quase vinte anos atrás. Quando Henry era apenas um garotinho, todo apaixonado por cavalos.

A advogada riu – E apaixonada por uma certa cavala xucra. – brincou Tudo isso já!

Aquilo fez a loira rir também – Sim, e uma mãe dona onça feroz. – soltou um suspiro de contentamento – E agora ele cresceu, formou a própria família e amanha se casará. – agora soltou um pequeno suspiro Em um piscar de olhos e se fora quase vinte anos, bem vividos, mas quase vinte anos! — Ah morena, o tempo está passando muito rápido, nossas crianças estão crescendo.

— Não me lembre desse detalhe, metade dos nossos filhos já não moram mais conosco. – Regina resmungou então escutaram passos e olharam na direção do canto.

— Sabia que encontraria vocês aqui. – falou Henry ao virar e ver suas mães.

— Henry, o que faz aqui? – perguntou Regina se levantando rapidamente Aconteceu algo?

— Está tudo bem, garoto? – Emma estava logo atrás de sua esposa O que aconteceu?

O filho mais velho sorriu – Sim mães, está tudo bem... Só não consegui dormir e achei que vocês poderiam estar acordadas também. – tranquilizou – Acho que não estava errado. – riu.

As duas mulheres sorriram Que bom que está tudo bem!— Vamos sentar então. – disse a loira voltando para seu lugar, Regina rapidamente se aconchegou contra ela, enquanto Henry se sentou na cadeira ao lado – Violet e Amy estão sozinhas?

— Não. – respondeu soltando um suspiro – Eu que fiquei sozinho. – riu, depois continuou assim que viu a cara de confusão de suas mães – Vi perguntou se ela e Amy poderiam dormir na casa das mães dela. Eu disse que não via problema nisso... Acho que ela deve estar se sentindo do mesmo jeito que eu. – olhou para a escuridão a frente da casa.

— Você está sentindo tudo ao mesmo tempo, não? – Emma questionou Fiquei do mesmo jeito! Henry apenas assentiu com a cabeça – Eu te entendo, pois também estava assim na noite anterior ao nosso casamento. Tanto que a minha morena me pegou aqui desse mesmo jeito.

— E o que você fez para isso diminuir ou parar? – Henry quis saber.

— Apenas coloquei para fora o que estava sentindo em uma conversa... – explicou a loira olhando para sua esposa Porque nada melhor do que conversar!

Henry ficou pensativo por alguns segundos – O que eu não entendo é como que um evento assim pode nos deixar desse jeito, uma vez que já moramos juntos e temos até uma filha? – questionou confuso.

Regina apenas sorriu para seu filho – Só vai oficializar o que vocês já têm. – respondeu Acho que é mais questão psicológica!

— Mas para mim já é mais que oficial. – comentou o jovem homem – Se eu preciso de um papel dizendo que Vi e eu somos oficialmente um casal, tudo bem... Mas gostaria de saber que mesmo sabendo que é uma questão de burocracia, isso me deixa nesse mistura de sentimentos.

— Porque a vida é assim. – foi a vez de Emma responder É uma mistura grande de sentimentos! — Antes de eu conhecer sua mãe... Eu não levava nenhum relacionamento a sério, era como se eu não me visse em um futuro próximo junto aquela pessoa, não fazia sentindo querer um papel comprovando alguma coisa... Mas no momento que eu entendi que era com a minha morena que eu queria passar o resto da vida, tudo passou a fazer sentindo... O papel apenas seria uma formalidade, pois oficial ou não, eu queria e quero passar o resto da minha vida com ela.

Regina sorriu Psicológico ou não, muitas vezes um papel pode mudar tudo!— Sem falar que quando oficializamos nossa união, já tínhamos você como nosso filho, e só estávamos apressando a documentação para podermos adotar em definitivo Ju e Tom.

— E sem contar os monstrinhos dentro da sua barriga, pouco tempo depois. – completou Henry sorrindo diante das lembranças desses momentos – Mudou alguma coisa depois do papel assinado? Sabe, tenho medo de tudo que estou vivendo mudar.

— Ah Hen, acho tão difícil mudar. – comentou Regina Não vai mudar! — Vocês dois se completam tão bem, e Amy só veio a acrescentar a vida de vocês.

— Mas morena, a nossa mudou... – disse Emma olhando para sua esposa, que apenas a encarou curiosa Mudou onde minha loira?— Antes tínhamos três filhos e quando percebemos estávamos na casa dos oito filhos. – brincou rindo.

— Acho que eu não preciso mudar nesse tanto. – Henry brincou – Acho que talvez mais um ou dois filhos está de bom tamanho. Afinal tenho mais sete irmãos para dar netos a vocês duas.

— Por meu chapéu, se cada filho nos der três netos, teremos vinte e quatro netos. – disse Emma espantada Claro que eu iria adorar, mas não precisa tanto! — Acho que talvez vocês devessem ficar apenas em um filho mesmo. – riu.

— Por meus saltos, vinte e quatro é muita criança. – Regina murmurou incrédula Olha claro que não iria reclamar se viesse tudo isso mesmo, mas vamos com calma! — Concordo com Emma, acho que um filho está de bom grado para cada filho. – os três riram e continuaram conversando mais um pouco, relembrando coisas do passado, tentando falar sobre o futuro.

— Acho que já está na hora de ir embora. – disse Henry ao se levantar – Afinal amanhã tenho um casamento para ir. – piscou.

— Está tarde para você dirigir, dorme aqui. – pediu Regina Melhor prevenir, já que você ficará sozinho em sua casa! — Temos uma cama para você.

— Ah não sei...

— Você irá dormir sozinho lá na sua casa, dorme aqui essa noite. – Emma pediu também, então um sorriso travesso surgiu nos seus lábios Já sei o argumento que não tem como recusar!— Então você toma café da manhã aqui e depois volta para sua casa para se preparar o grande evento.

— Só vou ficar porque quero tomar café da manhã. – Henry brincou fechando a porta atrás de si, assim que deixou Rapaz entrar.

— Esse é meu garoto. – Emma sorriu e deu um beijo na bochecha do rapaz.

— Está se sentindo melhor? – Regina questionou vendo as feições de seu filho menos carregadas de quando chegou.

— Sim, obrigado. – agradeceu e deu um abraço em cada mãe.

— Não precisa agradecer, garoto. – disse Emma assim que se soltou do filho – Durma bem, e te encontramos amanhã para o café. – Henry assentiu e entrou no quarto e foi direto para a cama vaga. As duas mulheres sorriram e caminharam juntas para o quarto, e assim finalmente descansarem para o grande dia amanhã.

—SQ-

A manhã na fazenda havia sido corrida, pois os últimos detalhes estavam sendo preparados para o casamento. Henry havia ficado para o café, e depois foi embora. Ele, voltaria em poucas horas para se arrumarem para o casamento, então esperar por Violet e Amy. O almoço apesar de corrido, havia juntado quase todo mundo, e aquela fazenda seria pequena para tanta gente junta na festividade de logo mais.

A cerimônia estava marcada para o final da tarde, e assim que a hora ia se aproximando, os convidados iam chegando. Primeiro foram os amigos de infância de Henry e Violet, os meninos que eram filhos dos trabalhadores da fazenda. Depois vieram alguns amigos da época da universidade. Tirando os familiares, apenas esses foram convidados.

— Ai gente, eu não acredito que estou aqui para comemorar o casamento do pequeno Henry. – disse Daniel emocionado caminhando para a tenda juntamente com sua família, Kristin e Emilie, que para surpresa de muitos era um relacionamento que todos achavam que não iria durar, inclusive elas, mas provou o contrário, estando juntas há alguns anos.

— Nem me fale, isso me faz lembrar que estou ficando velha, afinal eu que fiz o parto dele. – soltou um suspiro – Como o tempo voa.

Kristin olhou para seu amigo – O que foi? – ele perguntou ao ser observado.

— Você não irá soltar nenhuma frase de efeito, tentando ser o centro das atenções? – Kristin cutucou brincalhona.

Daniel soltou um suspiro – Não me vem nada a mente agora...

— Ai tia Kris, sabe o que é? – falou Alice rindo do jeito de seu pai – Ele está ficando velho. – brincou.

Daniel apenas olhou sua filha mais velha, que agora era uma moça de dezoito anos – Sua sorte que realmente estou ficando velho. – ele respondeu entrando na brincadeira – E não tenho mais a energia de antes, para querer ser o astro rei.

— Que a divindades digam amém. – brincou Emilie rindo.

Daniel apenas olhou para sua amiga – Parou em amapô. – riu, olhou a frente e em seus olhos passou tudo que viveu naquela fazenda. A nostalgia tão viva – Ah gente, porque envelhecer? – soltou a pergunta no ar.

Kristin olhou para o amigo – Porque faz parte da vida. – sorriu amavelmente – E todas as fases dela tem seu charme e angústia.

— Porque meu coração, precisamos e é tão bom poder ter esses momentos. – Killian que estava até o momento quieto, disse e segurou a mão de seu esposo – Mas o bom é que estamos juntos no envelhecimento. – deu um beijo na bochecha do paisagista, que apenas sorriu em agradecimento.

Assim que entraram na tenda foram cumprimentar o pessoal da fazenda que estavam ali, depois foram se sentar juntamente com a família Rizzoli, enquanto as crianças e não tão crianças assim já estavam em seus grupos e fazendo toda a bagunça de sempre.

— Ficou muito bonita a decoração da tenda. – comentou Lídya olhando tudo ao redor.

— Sim ficou maravilhosa. – concordou Emilie sorrindo encantada.

Kristin soltou um suspiro – Não tem um evento nessa fazenda que não fica um sonho. E o que me leva a dizer que nós participamos da maioria desses mesmos.

— Nisso eu concordo com você. – David ao se aproximar junto a sua esposa, já que as crianças já estavam dispersas. Sentaram-se a mesa ao lado. Neal seria um dos padrinhos, por parte de Henry. O rapaz havia deixado as competições de cavalos assim que entrou para a faculdade e agora trabalhava na área de imóveis e tinha uma namorada, mas casamento não estava em seus planos tão cedo, para a tristeza de Mary, mas ela entendia.

— E cada evento que participamos foi um arraso. – comentou Daniel sorrindo om um misto de felicidade e nostalgia.

No canto esquerdo havia um pequeno palco com uma banda que já estava apostos e tocando para começar a animar o ambiente. Em frente a esse mesmo palco havia um bom pedaço de pista para a hora das danças. Do lado direito havia um pequeno coreto montado para celebrar os votos de casamento, enquanto que a espaçosa área da tenda havia dispostas várias mesas redondas. Também havia espalhado pelo espaço, várias pequenas luzes. Que com o cair da noite daria um ar de como se o céu estrelado estivesse ali.

O buffett já havia se posicionado mais ao fundo, com duas pistas de comidas, além dos garçons já estarem a postos para começarem a servir os convidados. Os fotógrafos também estavam dispostos para não perderem nem um clique se quer. Pelo casamento ocorrer na fazenda, ele havia perdido todo aquele ar de formalidade e deixando o aspecto de uma festa mais familiar. Assim ajudando os convidados a não se preocuparem em se vestirem tão formalmente como seria o costume.

Na escada em frente a casa estavam John, George, Giuseppe e Leonard conversando tranquilamente. Enquanto Cora, Ângela, Eugenia e Glinda estavam sentadas a uma mesa perto deles. Henry gostaria que o juiz Bennett celebrasse o casamento dele, mas quando entrou em contato acabou descobrindo que o homem havia falecido há alguns anos e ele acabou aceitando a sugestão de uma juíza amiga da família de Maura.

Anna com o marido e os filhos chegaram antes que o restante da família – Que coisa linda. – comentou encantada com tudo. Kristoff sentou-se ao lado da esposa. Ele também tinha um sorriso nos lábios, estava muito feliz, pois Violet pediu para ele entrar com ela na hora do casamento e ele aceitou o convite todo emocionado, só estava tentando não pensar quando fosse a vez de sua filha casar.

— E a noiva? – Kristin perguntou empolgada.

— Ainda se arrumando. – respondeu Anna sorrindo – Achamos melhor vir antes, assim dar um pouco de espaço para ela e as mães e assim poderem se arrumar com mais calma.

— Entendi. Será bom para elas isso.

— Como nos bons e velhos tempos. – falou Ruby ao se aproximar da mesa de seus amigos.

— Tempos que em não tínhamos filhos prestes a se casar. – acrescentou Kathryn logo atrás, mas tinha um sorriso imenso em seus lábios – Sei que não é meu filho, mas é meu afilhado, então para mim é a mesma coisa.

— O noivo? – quis saber Anna sorrindo empolgada ainda.

— Está nervoso, mas está com as mães e logo ele se acalma. – respondeu a loira ao se sentar a mesa junto com Mary e David.

Ruby soltou um suspiro, ao sentar ao lado de sua esposa – Festas assim me trazem tantas lembranças. – comentou – O tempo passou tão rapidamente.

— São tantas lembranças. – completou Daniel soltando um suspiro – Tantos churrascos.

— Aurora e Rose não vem? – quis saber Kathryn dando falta das duas amigas.

Daniel olhou para seu celular – Elas estão chegando. – mostrou a mensagem recebida quase dez minutos atrás.

— Finamente chegamos! – anunciou Aurora sorrindo animada se aproximando das mesas – Ai gente, que saudades de vocês todos. – disse distribuindo abraços atrás de abraços, seguida de Rose – Quanto tempo não venho aqui? – se perguntou assim que se sentou.

— Acho que uns dois anos. – respondeu Rose soltando um suspiro. Depois que ela ganhou uma promoção, a carga horária aumentou, além das responsabilidades.

— Tudo isso? – questionou Aurora surpresa – Precisamos diminuir o ritmo e voltar a vir mais aqui. – comentou, uma vez que seu pai se aposentou e a deixou responsável geral pela construtora.

— Quem sabe a partir do ano que vem. – disse Rose concordando mentalmente que precisavam diminuir o ritmo de trabalho.

— Nossa, agora me veio a mente a festa de aniversário de Henry. – comentou Kristin saudosista – Quanto tempo isso aconteceu?

Os olhos do pessoal se arregalaram diante da lembrança que veio imediatamente – Acho que foi uma das primeiras grandes festas que elas fizeram, tem uns quinze anos para mais. – respondeu Kathryn deixando as lembranças invadirem sua mente.

— Aquele aniversário foi fantástico. – concordou Daniel e piscou para seu marido – Aquela festa foi início de muitos casais. – sorriu travessamente para suas amigas.

— Mas acho que o melhor início foi o de John e Glinda. – disse Maura sorrindo – Afinal eles literalmente entraram na ideia dos personagens.

— Sim! – concordou Kathryn – Zorro salvando sua donzela espanhola em perigo.

— E tanto salvou que estão juntos até hoje. – completou Ruby sorrindo vendo seus sogros. Continuaram conversando enquanto esperavam pelo noivo surgir e então a noiva com a daminha que seria a própria filha do casal.

— Ah pessoal, eu não tenho palavras para descrever o quanto eu estou emocionado. – comentou George segurando a emoção.

— Nós temos uma noção do que você está sentindo. – concordou Péppe – Afinal essa fazenda já teve tantos momentos mágico e hoje é mais um que se junta a eles.

— Sim, tantos nascimentos dos netos, amores florescendo. – disse John sorrindo diante de tantas lembranças.

— Parece que foi ontem que nossas filhas estavam se casando, e agora são nossos netos. – completou George nostálgico. Ele gostaria que Ingrid visse a maravilhosa mulher que Emma havia se tornado, e claro, a linda família que tinha agora. Assim como gostaria de ver seu velho amigo Henry todo babão pelos netos e a bisneta mais linda do mundo.

— Sim, agora vem a geração dos primeiros netos a se casarem, ah meus amigos, o tempo é implacável. Ele não para, só podemos agradecer por estarmos aqui e podendo testemunhar tudo isso. – falou John em um misto de tristeza e felicidade.

— Jú e Meggie já casaram? – questionou Leonard sorrindo para os amigos.

— Ainda não. – respondeu George – Mas acho que depois desse casamento, talvez não demore muito para elas oficializarem também. Afinal sempre precisam de um para puxar a filha. – viu as netas conversando com Tom, Amanda, Lucy e Angie. Depois seus olhos caíram sobre os gêmeos, juntamente com Samuel, Sarah, Jared e Louis. Em outra rodinha tinhas as gêmeas, os outros três filhos de Maura e Jane. Outra rodinha tinha os filhos de Frankie e Tommy juntamente com os dois filhos mais novos de David e Mary. As gêmeas estavam conversando com Alice, Robie e Rebecca. As filhas mais novas de Elsa e Zelena vieram com os tios. Pela tenda o restante das crianças brincava com os cachorros – Quero ver muito mais casamentos... – murmurou para si, abrindo um imenso sorriso.

—SQ-

— Será que ela vem? – questionou Henry colocando a camisa por dentro da calça, enquanto sua mãe morena deixava o creme e um pente sobre a penteadeira.

— Claro que ela vem. – respondeu Emma pegando a grava que seu filho usaria Só se ela fosse louca de não vir!

— Mesmo? – questionou terminando de abotoar o cinto.

— Henry, vocês moram juntos praticamente desde a época da universidade, já tem uma filha... Se ela fosse fugir, já teria feito no primeiro ano de universidade, não? – comentou Regina ao se aproximar com o blazer Se ela não vier, eu vou busca-la nem que seja no espaço!

O rapaz soltou um suspiro – Você tem razão...

— Eu sei que o nervosismo nesse momento é grande, mas tudo dará certo. – comentou Emma passando a gravata pelo pescoço de seu filho Eu passei pelo mesmo quando casei! — E pensar que parece que foi ontem que você colidiu contra as minhas pernas na sua correria assim que chegou na fazenda. – sorriu amorosamente para seu filho, seus olhos umedecendo pela emoção Ah tempo, não corre desse jeito não! — E agora, estou te ajudando a se arrumar para seu casamento.

— Sim, parece que foi ontem que você me deu seus pertences do filme Spirit. – disse Henry sorrindo feliz com a lembrança.

— E instantaneamente vocês dois caíram de amores um pelo outro. – disse Regina ao se aproximar para lhe entregar o blazer, já que ele havia colocado a gravata Que início de tudo! — E o resto é história. – arrumou a gravata que estava torta, mesmo depois de Emma tentar arrumar umas três vezes. Seus olhos também estavam úmidos pela emoção – Hen, você não sabe o quanto eu estou orgulhosa de você, da pessoa que você se tornou. – sorriu para o filho Quem diria que aquele impulso por querer um filho em tão pouca idade me faria viver esse momento!

— Eu sou o que sou devido a vocês duas. – disse feliz abraçando suas duas mães – Obrigado por tudo. – soltou um suspiro.

— Sem choro. – pediu a loira tentando segurar as lágrimas – Vamos terminar de te arrumar e assim você pode ficar nervoso lá fora juntamente com os convidados. – brincou Emma.

— Emma! – repreendeu Regina olhando para sua esposa, seus olhos também levemente úmidos pelas lágrimas Mas ela está certa Regina, vocês duas eram puro poço de nervosismo quando se casaram! Tudo bem mente, concordo com você!

— Ah morena, de certo modo não deixa de ser verdade. – comentou Emma com um sorriso de lado No nosso casamento eu estava suando até em partes que sabia eu poderia suar de tão nervosa que estava! — O nervosismo só vai passar quando eles estiverem indo viajar para a lua-de-mel.

— Para onde vocês vão mesmo? – perguntou Regina passando o pote de creme para o filho passar um pouco no cabelo Porque quem sabe assim não me inspira para uma terceira ou seria quarta lua-de-mel com a minha loira!

— Nossos patrocinadores nos deram uma viagem para o Brasil. – respondeu passando um pouco de creme no cabelo e o espalhando – Ficaremos duas semanas lá. – pegou o pente e começou a moldar seu cabelo.

— Está aí um país quem sabe um dia não vamos conhecer. – comentou Emma olhando seu filho pelo espelho – Pelo pouco que conheço dizem que tem lugares maravilhosos para conhecer.

— Nós vamos primeiro, visitaremos o máximo que conseguirmos... – riu – Quando voltarmos lhe dizemos se vale a pena ou não. – piscou travessamente terminando de arrumar seu cabelo. Saiu na direção do banheiro para lavar as mãos – Então? – perguntou minutos depois assim que saiu do banheiro todo pronto.

— Se eu não fosse casada com minha morena, você teria sérios problemas. – brincou a loira e Henry apenas sorriu Um adulto! Meu filho se tornou um adulto e foi tão rápido! Mas você aproveitou cada segundo! Sim mente, mas mesmo assim achei que passou muito rápido!

— Você está lindo, meu filho. – concordou Regina Praticamente um homem feito! Ah mente, porque o tempo tem eu passar tão rápido assim? — Pronto? – quis saber, e o rapaz apenas assentiu com aceno de cabeça.

— Então vamos. – Emma segurou o braço de seu filho, enquanto Regina segurou o outro e os três saíram do quarto do casal e foram na direção da escada.

— Olha o noivo. – falou Kathryn ao ver o afilhado aparecer na porta, acompanhado por suas duas mães.

— Gente, como ele está com cara de homem agora. – comentou Daniel finalmente se dando conta que o pequeno Henry não era mais o pequeno Henry e que agora era o grande Henry, o adulto Henry.

— Ele já é pai de família. – falou Killian também se dando conta do quanto o tempo havia passado – Eu o via brincar pela fazenda quando vinha visitar o avô Henry. Está certo que era um “jovenzíssimo” adulto, recém saído da adolescência, mas lembro dele. – comentou com um sorriso, enquanto recebeu olhares travessos.

— Lembro dele, Ju e Tom pequenos e todos de cowboy no casamento duplo. – comentou Anna, não deixando brecha para Daniel fazer nenhum comentário – Aquela cena foi tão linda.

Aurora sorriu – Linda foi a cara de Regina quando Emma colocou o chapéu no próprio casamento.

— Aquela cara ficou gravada na história. – riu Daniel.

Henry já foi se posicionar no pequeno coreto, depois de cumprimentar a juíza que iria celebrar seu casamento, abraços em seus avós e o nervosismo não o deixou cumprimentar a todos, apenas foi se posicionar e esperar por sua noiva, afinal teriam uma festa inteira para ver todo mundo que ele estava morrendo de saudades em ver.

—SQ-

— Vó, vai demora muito? – questionou Amy enquanto Zelena terminava de trançar o cabelo da neta.

— Não muito, minha pinguinho de gente. – sorriu a ruiva prendendo a ponta com um elástico próprio para cabelo – Prontinho. – falou ao terminar – Agora vamos passar um batom na sua boca, e vamos ver como a mamãe está indo com a vovó Elsa.

— Sim, batom. – falou a menina sorrindo feliz. Claro que não era batom que Zelena passava na neta, mas um tipo de brilho labial.

— Agora você está pronta, vamos ver a mamãe? – estendeu a mão para a neta que aceitou e as duas foram para o quarto em que Violet estava se preparando.

— Nós estamos prontas. – falou Zelena assim que entrou no quarto e sorriu ao ver sua filha quase pronta.

— Ow minha filhota, como você está linda. – Violet sorriu através do espelho, olhando para sua filha. A menina apesar do cabelo preto igual ao seu, as feições eram todas de Henry.

— Vó Zel que passou batom. – disse a menina ao se sentar a cama, com um imenso sorriso.

— Eu vi, meu amor. E a mamãe, está bonita? – questionou.

— Sim, uma pincesa. – respondeu Amy ainda sorrindo.

Violet sorriu e continuou sua leve maquiagem – Ai mães, será que Henry não fugiu? Ou será que ele ainda quer se casar comigo?

Zelena e Elsa trocaram olhares – Hey minha pequena violeta... – disse a ruiva ao se aproximar da filha – Claro que ele ainda quer casar com você. Se não quisesse não teria feito o pedido.

— Mas se ele se arrependeu? – perguntou – Afinal ele nunca teve nenhuma outra namorada...

— Ah que bobagens são essas que está povoando sua cabeça, minha filha? – Elsa disse olhando para a moça – Não pense nisso... Henry te ama muito... E creio que ele não liga que você foi a única namorada dele.

— E com certeza ele não fugiu. – Zelena mostrou seu celular, tinha uma foto de Henry já no seu lugar, a espera de sua noiva, que Anna havia mandado a dois minutos atrás – Acho que isso responde todas as suas questões, não?

— Sim. – sorriu vendo a foto do seu grande amor.

— Ótimo, agora vamos terminar de te arrumar... – disse Elsa entregando o frasco de perfume para a filha – Porque deixar um noivo gato desses esperando é muita maldade. – piscou para a filha que sorriu e borrifou um mínimo de perfume em si.

— Pronto! – anunciou Violet ao se levantar, seu vestido não lembrava muito de casamento, pois ela havia decidido por algo mais simples, e principalmente longe da cor branca. Então ele era de um tom amarelo bem claro. Já sua filha, usava um vestido todo pomposo, rosa bem clarinho.

— Vamos que um casamento nos espera. – falou Zelena segurando a mão de sua neta, enquanto Elsa saia de braços dados com Violet. Entraram na limusine alugada para esse evento, e depois para a viagem deles para o aeroporto em Boston.

—SQ-

Emma sentiu seu celular vibrar e sorriu diante da mensagem Finalmente! — Hen, se prepare que sua noiva está a caminho.

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— Ai mãe... – ele ficou mais ansioso do que já estava.

— Hey Henry, se acalme cara. – pediu Neal ao ver o amigo de longa infância todo nervoso – O pior que é morar e ter filho você já passou por isso. – colocou a mãe sobre o ombro de seu amigo.

Emma sorriu – Escute seu amigo. – disse Bom conselho! — Neal tem razão, o mais difícil que é construir a família você já tem, agora é só curtir esse momento.

— Agora vem a melhor parte. – Neal sorriu, e Henry o olhou curioso – Festa cara. É a melhor parte.

Aquilo fez as pessoas ali no coreto rirem – Escute o senhor Nolan, ele tem total razão. – concordou a juíza.

— Ai que estou tão ansioso para ver tudo. – comentou Daniel feliz.

— É como se fosse um dos nossos filhos. – completou Maura sorrindo.

— Isso! – exclamou Killian de acordo com o que a médica legista descreveu – Mas um dia serão nossos filhos.

— Não tem como não se sentir assim, afinal nós os vimos praticamente crianças e crescendo até se tornarem dois adultos maravilhosos. – disse Aurora sorrindo encantada.

— Não só os dois, mas como todos que estão crescendo. – disse Jane sorrindo para Tom e Amanda, Júlia e Meghan, sua própria filha mais velha, e os outros que estavam quase na mesma idade – Todos estão crescendo e se tornando adultos maravilhosos.

— Mesmo depois de tantos anos, eu ainda os vejo como as crianças que eram. – disse Anna com os olhos levemente úmidos pelas lágrimas – Ai gente, sei que faz parte, mas é tão difícil vê-los crescer e começar a seguir a própria vida. – soltou um suspiro e viu sua filha mais velha que logo entraria na fase de escolher uma universidade.

Finalmente a limusine parou a entrada da tenda – A noiva chegou. Se me dão licença. – falou Kristoff todo sorriso, e caminhou na direção do carro. Assim que chegou abriu a porta e a primeira a sair foi Zelena.

— Kris. – sorriu a ruiva, que recebeu um sorriso de volta.

A próxima a sair foi Elsa – Oi Kris, tudo pronto. – disse sorrindo para o cunhado.

— Sim. – respondeu lhe oferecendo outro sorriso. Ele se abaixou um pouco e ajudou sua sobrinha-neta a descer do carro – Vamos minha princesinha?

— Oi tio Kris. – abriu um sorriso para o homem – Estou bonita? Mãe passou batom na minha boca.

— Está linda e eu adorei esse batom. – disse e então se virou para dentro do carro – Vamos Violet? – estendeu a mão para a sobrinha. A mulher apenas assentiu e aceitou a mão oferecida, e com ajuda de seu tio saiu do carro – Você está linda, minha Vivi. – disse sorrindo orgulhoso.

— Obrigada tio. – aceitou o buquê de rosas amarelas que sua mãe lhe entregou.

— Pronta? – perguntou Kristoff oferecendo seu braço.

— Sim. – respondeu Violet sorrindo e passando seu braço pelo braço do seu tio.

— Muito bom, pois Henry está quase enfartando ali no coreto te esperando. – disse sorridente, e assim que estavam prontos para entrar na tenda, a banda começou com a marcha nupcial – Pode andar Amy. – sorriu quando viu que a pequena estava pronta segurando a pequena cesta com as alianças dentro.

A menina sorriu amplamente e assentiu com um gesto de cabeça, e timidamente acenou para seu pai, lá na frente, que abriu um imenso sorriso e acenou de volta. O coração de Henry que estava acelerando assim que viu a limusine disparou quando viu sua filha descer. Ela estava linda, parecendo uma princesinha. Mas ele parou de bater quando viu sua noiva descer, se ele achava que seria impossível amar mais ainda sua futura esposa, ele estava errado, completamente errado, porque ali naquele momento, Henry havia acabado de cair apaixonado mais uma vez por sua Violet.

E se Violet tinha alguma dúvida quanto a sua vida junto ao seu amigo de infância, primeiro namorado e logo, marido, ela caiu por terra assim que o viu parado no coreto a sua espera. Naquele momento ela teve novamente a certeza de que era com Henry que ela queria passar sua vida.

Emma e Regina estavam sentadas logo nas primeiras mesas, e suas mentes eram um turbilhão de pensamentos e emoções. Lembranças de seu casamento e do quanto o tempo havia passado até aquele momento. Seus olhos úmidos pelas lágrimas em felicidade pela felicidade do filho. Elsa e Zelena completavam a mesa. Elas estavam ali apenas para a cerimônia, depois as quatro iriam se enturmar com seus amigos.

Kristoff não se cabia em tanto orgulho em levar sua sobrinha, praticamente filha, para o altar. Claro que ele não desejava passar por essa emoção novamente tão cedo, afinal ele tinha duas meninas, mas ainda era muito cedo para pensar nisso, porque ele finalmente havia conseguido reprimir esses pensamentos por alguns instantes. Mas mesmo assim ele estava muito feliz pela oportunidade que Violet lhe ofertou.

Amy ia distribuindo acenos e sorrisos tão fofos para uma criança de sua idade, e assim que chegou Henry não se conteve e abraçou sua filha, dando um beijo carinhoso na bochecha da menina, que riu – Não papai, vai estagar a pintura no meu rosto. – riu novamente.

— Tudo bem, eu paro. – sorriu – Sente ali com suas avós. – pediu indicando a mesa que estavam as quatro mulheres.

— Henry! – falou Kristoff quando os dois finalmente chegaram ao coreto – Estou lhe entregando uma das pessoas mais importantes da minha vida... – fez uma pausa – Saiba que eu irei atrás de você em qualquer canto desse mundo se você a fizer sofrer.

O rapaz sorriu – Não se preocupe, Kristoff... Violet é a pessoa mais importante para mim, e o que eu mais quero é vê-la feliz... E farei de tudo para que isso aconteça.

— Então te entrego... – se virou para sua sobrinha – Obrigado pela oportunidade. – deu um beijo carinhoso na testa – Que você seja muito feliz.

— Obrigada tio. – sorriu e seus olhos já estavam úmidos pela emoção.

— Eu aceito e agradeço. – disse Henry segurando a mão de sua noiva, deu um beijo no dorso e sem pressa, deram uns passos até finalmente ficarem frente a juíza.

— Meus queridos amigos e familiares... – começou a juíza – Hoje é um dia de imensa alegria para todos, mas principalmente para Henry e Violet... – sorriu para o jovem casal – Eu estou muito feliz em poder estar aqui e oficializar a já união existente das duas pessoas que aqui estão a minha frente. – ela fez uma pausa e olhou para todos ali presente e sorriu novamente – Duas pessoas muito amadas por todos aqui, e que assim como qualquer pessoa, cheia de histórias pelo caminho até chegarem aqui... – fez uma pausa e olhou para o casal mais uma vez – Como disse hoje é um dia de muita alegria e emoção para todos... – fez outra pequena pausa e viu as mãe do noivo ainda firmes em suas lágrimas, mas a mãe loira da noiva já deixava as lágrimas caírem soltas – Vamos celebrar o maior laço de união, o amor. Seja ele qual tipo for. Só ele que nos faz sentir que estamos vivos e que nos dá coragem para continuar em frente. Ele que faz nosso coração bater mais forte...

Emma e Regina se olharam e sorrisos surgiram em seus lábios. O amor que sentiam uma pela outra era quase palpável. A devoção. O entendimento. A cumplicidade Te amo!

A juíza sorriu mais uma vez e continuou – No coração temos o que mais guardamos de precioso. E isso é o que nos torna tão ricos. – fez uma pausa e viu que alguns convidados já derramavam algumas lágrimas de felicidade. Eugenia já tinha um lenço em mãos, e limpava as lágrimas que teimavam em cair. Aquela altura, as duas mães da noiva já estavam chorando, e para surpresa geral, pois achavam que Regina choraria primeiro, Emma já limpava algumas lágrimas – Momentos assim é o que levaremos para o resto de nossas vidas... E esse momento com certeza ficará marcado na vida de todos. – tomou novo fôlego – Eu, juíza Beatrice Sherman, diante dos poderes a mim investidos pelo estado, realizo hoje o casamento desse gracioso casal, diante da justiça. – deu prosseguimento – De acordo com a lei estadual eu declaro válida a união civil de Henry Swan-Mills e Violet D’Arandelle. – um novo sorriso surgiu em seus lábios ao ver a felicidade do casal a sua frente – A partir desse momento, esses dois se tornarão apenas uma família... A família Swan-Mills... – fez uma breve pausa, os dois haviam conversado bastante, e Violet decidiu continuar usando seu sobrenome, mesmo depois de oficializada a união, e para ele não teria problema – É de livre e espontânea vontade que estão aqui hoje para realizar essa união?

— Sim. – responderam os dois ao mesmo tempo.

— Alguém tem algo contra que possa impedir esse casamento? – fez a pergunta de praxe, pois em tantos anos, nunca ninguém disse nada.

— Eu! – respondeu Neal travessamente. Henry quase quebrou o pescoço ao virar para seu amigo de infância – Não quero acabar, apenas deixar registrado que por causa desse casamento a minha mãe está pegando mais ainda no meu pé para que eu me case, e o principal, dar netos a ela. E como eu disse, não preciso casar para te dar netos, veja o caso de Henry. – piscou mais uma vez travessamente.

— Neal! – exclamou Mary extremamente envergonhada. David apenas ria, e sua irmã, assim como sua mãe, estava envergonhada naquele momento. Mas aquilo acabou fazendo todo mundo dar risada.

— Por meus projetos, quanta saudade eu estava dessa bagunça toda. – comentou Daniel limpando os olhos de tanto rir.

— Brinks mãe, mas nem tanto... – riu e olhou para a juíza – Pode continuar.

Beatrice começou a rir, depois de passada a surpresa inicial, se antes ela já estava gostando de fazer esse casamento, agora ela estava amando – Gostariam de dizer algumas palavras? – perguntou ao casal, depois que limpou a garganta.

Violet e Henry assentiram com um aceno de cabeça – Você primeiro, Vi. – disse Henry sorrindo abertamente.

Ela apenas fechou os olhos e soltou um suspiro, depois de alguns segundos abriu os olhos novamente – Quero deixar registrado que eu apenas estou muito feliz por estar vivendo esse momento e casando com a pessoa que mais amo e que quero compartilhar a minha vida, até ficarmos velhinhos e ver nossos netos começando suas famílias. – respirou fundo novamente e soltou um risinho – Eu juro que havia escrito um pequeno texto e claro, sabia tudo que estava escrito lá, mas nesse nervosismo todo acabei esquecendo o papel e tudo que estava escrito. – riu, fazendo todos a acompanharem na risada – Mas se tem uma coisa que nunca vou me esquecer é o quanto eu te amo. E como esse amor crescer a cada dia que passo ao seu lado... – sorriu apaixonadamente. Chamou sua filha que carregava as alianças, pegou a aliança de seu noivo – Eu, Violet D’Arandelle, aceito você Henry Swan-Mills como meu marido. – colocou a aliança no dedo de seu marido – O qual quero passar a minha vida ao seu lado, e assim me tornando Violet D’Arandelle. – sorriu amplamente. Além das mães, alguns convidados já estavam emocionados com toda a cerimônia. Eugenia, juntamente com Cora e Ângela não se continham em tanta felicidade e choro.

Henry não se cabia em orgulho e felicidade, sorriu apaixonadamente para sua, quase, esposa – Sabe Vi, nos conhecemos desde crianças, quando vim morar aqui na fazenda em definitivo e você veio junto a sua mãe... – sorriu para sua esposa e olhou para suas mães – Um pouco diferente de minhas mães, afinal quase não brigávamos, e digo que a briga na lama não houve nenhum momento que a superasse até hoje... – riu travessamente ainda olhando para elas, que apenas riram. Depois se olharam apaixonadamente e voltaram suas atenções ao noivos – Mas que mesmo assim foi muito parecida, pois assim como elas, nos tornamos amigos e fomos crescendo e nos conhecendo, nessa amizade brotou o amor, mesmo que as minhas mães tenham me traumatizado quando descobriram que havíamos nos beijado, ainda bem que não era o primeiro beijo...

— Mas pelo visto não foi traumatizante o suficiente... – brincou Emma rindo, enquanto limpava uma lágrima que desceu por sua bochecha. Aquele comentário fez todos rirem mais uma vez Amy é a prova disso!

Ele riu também – Eu estava completa e perdidamente apaixonado por você. – sorriu encantado para sua esposa – Eu fiz um juramento a mim, que mesmo que você não me amasse de volta eu queria e iria fazer tudo ao meu alcance para que você fosse feliz. – fez uma pausa para respirar – Então veio a época da universidade e pensei que nosso namoro não iria durar, porque iríamos para lugares diferentes e bem distantes, mas imagina a minha felicidade quando você me disse que além de gostar de mim, íamos para o mesmo lugar? – fez uma pausa – E nisso a vida continuou e eu cada vez mais apaixonado por você, e como minha mãe disse, o trauma nem foi tanto que desse nosso amor veio a nossa pequena Amy... – sorriu emocionado – Eu já escutei algumas vezes de meus avós... – olhou para George e Cora, que estavam visivelmente emotivos, assim como todos os seus avós – Quando todos ficaram sabendo da notícia da gravidez que éramos muitos novos e que tínhamos a vida pela frente para termos filhos... Eles dois vieram e não disseram uma palavra quanto a isso, apenas me abraçaram e disseram que tudo acontece no tempo que tem que acontecer... – sorriu feliz, e agora seus olhos úmidos pela emoção, enquanto Violet já não conseguia segurar as lágrimas – E nós acontecemos no tempo que tinha que acontecer... Temos a nossa pequena Amy e quero ter mais um ou dois filhos ainda, afinal venho de uma família numerosa... – brincou e fez Violet sorrir, assim como o convidados – E quero envelhecer ao seu lado, ver nossos filhos e sobrinhos crescerem... – olhou para seus irmãos – Sim, isso é uma indireta direta para vocês. – piscou travessamente e olhou para sua esposa novamente – Eu também te amo e muito, Vi. – se declarou por fim, pegou a aliança na almofada que Amy segurava, mas não sem antes de dar um beijo estralado na bochecha da filha, que foi se sentar rindo de seu pai – Eu, Henry Swan-Mills, aceito você Violet D’Arandelle como minha esposa. – colocou a aliança no dedo de sua amada – Oficializando assim a nossa família. – sorriu feliz.

A juíza olhou para os convidados e viu que não tinha um que não havia derramado pelo menos uma lágrima de emoção com todas aquelas palavras ditas, limpou a garganta novamente – Uma vez eu li que “Amar não é ocupar um lugar em alguém, mas sim, criar um lugar que ninguém mais pode ocupar.” E depois de muito tempo que li essa frase, vejo o quão ela é verdadeira... – sorriu para o casal, que estava extremamente feliz e era visível pelas feições emotivas e as lágrimas que desciam de seus olhos – O amor verdadeiro é de alma e não de corpo. – uma breve pausa – Assim, pelo poder do estado investido a mim, os declaro marido e mulher, podem se beijar. – disse a juíza sorrindo abertamente. Violet e Henry se inclinaram a frente e deram um selinho demorado para selar a união.

Quando eles se separaram uma erupção de aplausos, assobios e gritos de felicidades tomou conta do ambiente. Violet recebeu o buquê de volta assim que eles assinaram o caderno de registro, assim como todas as testemunhas. Agora de braços dados com Henry, eles caminharam na direção da grande tenda com os casais de padrinhos logo atrás deles, e depois todos os convidados que já foram se espalhando pelo local. Os grupos já haviam se organizado e já estavam conversando animadamente, esperando começar os comes e bebes da festa.

— Aos noivos a primeira dança! – anunciou o vocalista da banda, que então começaram a tocar uma música baladinha. Henry sorriu e viu Violet entregar o buquê a sua mãe novamente e os dois se posicionaram no palco para dançarem. Depois de alguns minutos o vocalista chamou mais casais para irem dançar, e sobraram apenas o pessoal mais novo, que estavam mais interessados em comer do que dançar, apesar de estarem esperando o sinal verde para isso. Depois Henry dançou com sua filha, já que ela apareceu sorrindo. Ele segurou a filha pelas mãos, enquanto ela pisou sobre os pés dele e assim os dois dançaram. Violet apenas olhou para seus dois amores, com um imenso sorriso nos lábios.

Enquanto Violet foi dançar com seu tio e depois suas mães, Henry estava dançando com sua mãe loira – Ah meu garoto, como estou tão feliz por você. – disse sorrindo abertamente – E eu te desejo toda felicidade desse mundo... Saiba que sua mãe e eu estaremos sempre aqui para quando precisar. – deu um beijo nos cabelos do filho.

— Eu sei, mãe. Obrigado. – respondeu dando um beijo na bochecha da loira.

— Será que agora posso dançar com o meu filho também? – pediu Regina com um sorriso travesso nos lábios Claro que eu tenho que brincar com eles!

Emma riu – Pode, mas depois terá que devolvê-lo para a esposa e filha. – se afastou e deu espaço para sua esposa e filho dançarem.

— Mamãe... – disse Henry ao estender sua mão para sua mãe – Me dê a honra?

Regina sorriu Meu príncipe educado! — Achei que não ia perguntar. – brincou, mas aceitou a mão estendida – Ah meu príncipe... – disse a advogada sorrindo entre as lágrimas, enquanto dançavam Quanto tempo que não o chamo de meu príncipe! — Eu nem sei o que dizer nesse momento.

— Mas eu sei o que você quer dizer, e eu sei tudo que está sentindo. – Henry sorriu rodopiando sua mãe – Eu tenho muito orgulho de vocês duas... Sei que vocês também não me apontaram o dedo quando disse que seria pai...

— Ah meu filho, foi uma surpresa, mas lá no fundo, sabia que vocês se sairiam bem como futuros pai e mãe, e não errei. – sorriu – Mas foram lindas suas palavras... – deu um beijo na bochecha de seu filho.

— Te amo mãe. – deu um beijo na bochecha de sua mãe – Agora tenho que voltar para a minha esposa e filha. – brincou.

— Eu sei. – fez um carinho no rosto do filho e se separam – Emma. – mal se virou e foi envolvida pelos braços de sua esposa, e imediatamente começaram a dançar – Foi tão lindo os discursos dos dois.

— Sim. – concordou Emma O jovem amor! — E me lembrou do nosso. – Regina sorriu e continuaram dançando mais um pouco. E finalmente liberaram para começar a comer e beber que os mais novos comemoraram.

Amanda estava maravilhada com tudo aquilo, pois o pouco que havia presenciado das reuniões familiares de Tom, aquele casamento estava sendo o maior evento.

A festa foi passando, os grupos de pessoas se revezando e muitas conversas acontecendo. Henry foi abraçado por todos seus avós e tios, assim como Violet. E os dois estavam sentados a mesa com suas mães.

— Acho que está quase na hora de jogar o buquê. – comentou Regina percebendo que muitos já não comiam mais, apenas tomavam suas bebidas Só espero que não tenha briga!

— Será que vamos ter briga pelo buquê? – questionou Daniel se lembrando daquela épica cena.

— Briga? – Amanda curiosa perguntou para seu namorado.

Daniel sorriu travessamente – Amandoca, você não tem noção do que foi aquilo... – riu – Foi a melhor coisa que aconteceu nos casamentos que presenciamos até hoje.

— Se você elencar os momentos, temos a briga na lama como o melhor momento de todos, e a briga pelo buquê como o melhor momento dos casamentos. – explicou Ruby sorrindo – O bom é que a briga pelo buquê, nós temos a gravação. Já a briga na lama temos testemunhas.

— Quem brigou e quem são as testemunhas? Sério que vocês têm a gravação da briga pelo buquê? – questionou Amanda interessada.

— Sim, temos a gravação. – respondeu Tom sorrindo marotamente.

— Eu posso ver essa gravação em um outro momento? – pediu olhando pidona para seu namorado.

Tom riu – Claro que eu te mostro mais tarde.

— Oba! – comemorou então voltou sua atenção para Ruby – Quem são as testemunhas da briga na lama?

— Eu e David. – respondeu a veterinária.

— O que vocês podem me dizer quanto a isso? – pediu empolgada em saber mais histórias daquela maravilhosa família.

— Ah isso eu te conto mais tarde, porque eu vou chamar o David para não me deixar mentir. – Ruby riu – E as protagonistas dessa briga na lama nada mais são do que Emma e Regina?

— Mentira? – Amanda estava surpresa – Sério? Elas?

— Mais que sério. – confirmou Emma sorrindo Ah gente, e pensar que essas histórias ainda rendem risadas!— Mas naquele tempo as coisas aqui na fazenda eram outras completamente diferentes... Essa história tem praticamente vinte anos. – riu – Mas a única coisa que te digo, é que nós quatro, eu, Regina, Kathryn e Ruby ficamos perplexas quando vimos a briga pelo buquê.

— Quem “participou” dessa briga pelo buquê? – quis saber.

Regina soltou uma risada – Muitas mulheres, que na época, estavam doidas para casar... – riu novamente As desesperadas para arrumar um casamento! — Kristin...

— Calúnia! – brincou a arquiteta rindo.

— Rose... – continuou Regina.

— Informação falsa de fonte não confiável. – brincou a agente do FBI.

— Zelena...

— Não me recordo, e como dizem meus alunos “Se eu não lembro, então eu não fiz!” – brincou rindo e tomou um gole de sua bebida.

— Anna... – disse Regina e Amanda arregalou os olhos surpresa, pois achava Anna tão pacífica.

— Em minha defesa, na guerra pelo buquê vale tudo. – falou como se fosse a coisa mais séria da vida.

Amanda riu – E quem conseguiu ficar com o buquê?

— Que buquê? – brincou Daniel para a cara de confusa da namorada de Tom – O que foi dizimado, pois cada uma ficou um a flor despetalada em mãos. – explicou e a cara de Amanda foi de confusa para surpresa em questão de milésimos de segundos.

— Mesmo com tudo isso de anos vocês não conseguem esquecer? – questionou curiosa.

O pessoal da mesa negou – Não, porque esses momentos foram épicos, minha querida... – explicou Kathryn rindo – Quando você ver o vídeo da briga pelo buquê, você entenderá porque ninguém consegue esquecer.

— Ai não vejo a hora de assistir ao vídeo. – comentou empolgada e ansiosa – Quem vai me contar sobre a briga na lama? – quis saber sorrindo abertamente.

— Nós contaremos... – respondeu Regina sorrindo e tomando um gole de sua bebida – Tudo começou... — Droga! – exclamou vencida.

— O que aconteceu?

— Atolamos! – respondeu brava – E a culpa é sua!

— Olha aqui sua loira abusada! – rebateu a morena – Falei que eu não tenho culpa se você é ruim de direção.

— Eu sou abusada? Você que é turrona, se estivéssemos a cavalo não teríamos atolado. – respondeu Emma olhando profundamente para Regina.

— Qual a parte que eu não monto em um cavalo a cabeça loira não entendeu? – debochou segundos depois de se perder e se achar naquela imensidão verde dos olhos de Emma.

— Hei dona onça não fale da cor de cabelos dos outros, apesar de você ter cabelo castanho não entendeu que era melhor ter vindo de cavalo. – falou Emma olhando ao redor do carrinho e viu que elas estavam em uma grande poça de lama – Fique aqui, que vou descer e ver se consigo empurrar o carrinho e desatolar. – comentou indo para trás parar poder descer – E aconteça o que acontecer, não acelere. – pediu firmemente ao descer do carrinho pela parte de trás.

— Acho que sairíamos mais facilmente se acelerar. – comentou a morena olhando a situação.

— E depois eu que sou a loira. – debochou Emma dando um leve empurrão no carrinho – Eu já tentei acelerar e não funcionou.

— Hey! Sua loira aguada, cuidado! – falou Regina se segurando para não cair – Talvez não tenha acelerado o bastante.

— Ops! Esqueci de avisar a vossa majestade para se segurar. – falou Emma com sarcasmo e sorrindo zombeteira – Segure-se majestade que darei outro empurrão em vossa carruagem para ver se consigo sair do atoleiro. – e outro tranco foi sentido.

Aquele sarcasmo na voz da loira fez o sangue de Regina ferver em segundos – Sem problema, serva fiel... – ela sorrateiramente passou para o lado do motorista e um sorriso diabólico surgiu em seus lábios – Eu só acho que devemos acelerar mais para sair do lugar. – e sem aviso pisou fundo no pedal do acelerador e no instante seguinte a loira estava toda salpicada de lama.

— Qual o seu problema? – bradou ferozmente quando Emma se deu conta do que havia acontecido – Qual parte que eu falei para não acelerar, que você não entendeu? – ela estava ao lado da morena, sem se importar com as botas afundando na lama.

— Ops, desculpe! Esqueci de avisar que ia acelerar minha carruagem real. – falou com ironia a morena usando quase as mesmas palavras da loira, com a mão a frente da boca para segurar o riso, mas não aguentou e gargalhou – Talvez o meu problema seja o seu sarcasmo para com a minha pessoa.

— Oh desculpe vossa majestade pelo meu sarcasmo... – Emma fez uma reverência tão baixa que Regina não percebeu a mão da loira se enchendo de lama e quando voltou a posição inicial jogou a lama na morena – Oh mil perdões, oh majestade. – Regina parou de rir no exato momento que viu sua roupa cheia de lama também e olhou furiosa para a loira atrevida e abusada – O que foi? Agora não é mais engraçado? – perguntou a loira com ironia.

— Ora sua... – foi apenas o que Regina disse, seus olhos castanhos faiscantes, no instante seguinte ela havia se jogado contra a loira a derrubando para trás no chão enlameado.

— Olha o que você fez dona onça! – exclamou Emma realmente muito brava agora olhando para Regina em cima de sua barriga, com uma perna de cada lado do corpo, uma mão de cada lado da cabeça, seus olhos fixos um no outro e por poucos instantes o mundo parou ao redor das duas – Isso não irá ficar assim. – então inverteu as posições, ficando ela por cima de Regina, com o corpo mais perto e suas respirações mais próximas, arrepiando todos os pelos do corpo das duas mulheres – E agora? – veio a voz que liberou uma descarga elétrica pelo corpo da morena.

— Sua loira abusada... – exclamou Regina ao se deparar com as costas na lama, e o corpo da loira por cima, Emma ficou alguns segundos olhando fixamente para aquele par de olhos castanhos e seu corpo todo se arrepiou ao escutar aquela voz rouca e no momento Regina seguinte inverteu novamente as posições. Então se levantou deixando a loira no chão, que encheu a mão de lama e jogou na morena, acertando-a em cheio – Você vai me pagar. – falou Regina também enchendo a mão de lama e jogando na loira, mas Emma conseguiu se desviar a tempo.

— Você errou! – cantarolou igual a uma criança, e aquilo deixou a morena com mais raiva ainda, que jogou novamente mais um pouco de lama e de novo a loira se esquivou – Errou de novo. – cantarolou feliz, para então parar de rir quando um punhado de lama acertou seu peito em cheio.

— Ué, agora não é mais engraçado? – alfinetou – Pelo visto dessa vez eu acertei. – falou Regina vitoriosa. No instante seguinte sentiu uma batida em seu peito e quando olhou viu Emma abaixada jogando punhados e mais punhados de lama nela – Isso não vai ficar assim! – rebateu e começou a jogar lama também. Ficaram ali trocando bolas de lama até que elas escutaram um limpar de garganta, pararam e olhando para onde tinha vindo o som.

— O que está acontecendo aqui? – perguntou David montado em cima do cavalo segurando a risada, e Ruby ao seu lado não estava muito diferente. Apesar das risadas, seus olhares eram incrédulos perante tal cena, principalmente por ser inimaginável entre aquelas duas.

— Atolamos! – respondeu Emma brevemente se ajeitando – E houve um pequeno acidente.

— Você quer dizer que você atolou o carrinho, não é? – retrucou Regina se endireitando também e tirando os cabelos que estavam grudados no rosto – Houve um pequeno acidente depois. – parou em uma pose como se estivesse nos tribunais, toda altiva e como se nada tivesse acontecido.

— E de quem é a culpa por termos atolado? – perguntou Emma olhando diretamente para Regina em um sorriso forçado.

— Ora sua, claro. – respondeu sem hesitar e como se fosse a coisa mais óbvia – Contra fatos, não há argumentação. Quem estava dirigindo o carrinho?

— Eu! – respondeu a loira erguendo uma sobrancelha extremamente cabreira.

— Se era você que estava dirigindo o carrinho... – Regina encarnou a advogada – Como posso eu ser a culpa de atolar se eu era apenas uma passageira... Então o fato é que se era a senhorita Swan quem estava dirigindo o carrinho e atolamos, a culpa é exclusivamente sua minha cara. – argumentou por fim.

— Loirão, desculpa, mas a senhorita Mills está com a razão. – zombou Ruby, que no último instante conseguiu segurar o dona onça.

— Claro que não, eu falei para termos vindo de cavalo, mas vossa majestade quis vir de carruagem real. – ironizou novamente Emma colocando as mãos na própria cintura, então escutaram gargalhadas e olharam para ver David e Ruby rindo.

— Desculpem... – pediu Ruby tentando parar de rir – Senhorita Mills, minha avó pediu para avisar que está quase na hora de buscar o pequeno Henry. – mudou completamente o foco do assunto e fez uma pausa – Emma, preciso falar com você.

— David, me ajude a tirar o carrinho do atoleiro, por favor. – pediu Emma se aproximando do carrinho e no momento seguinte o loiro estava ajudando a tirar o carrinho do atoleiro – David, por favor, leve a senhorita Mills para a casa principal... – acrescentou - No carrinho. – pegou seu chapéu que estava no banco.

— Mas e o cavalo... – começou ele próximo do carrinho.

— Eu o levo... – respondeu Emma já montando no animal – Vamos Ruby... Primeiro um banho e depois podemos conversar... Até mais tarde. – disse a loira e saiu em direção a sua casa seguida de Ruby.

David entrou no carrinho e começou a andar em direção a casa principal, e um silêncio relativamente confortável pairava no ar – Senhorita Mills, me permite perguntar o que aconteceu? – perguntou ele dirigindo tranquilamente, pois aquela parte da fazenda estava mais dirigível.

Regina soltou uma longa respiração – Se eu te falar que nem eu sei você irá acreditar? – respondeu ela e ele acenou concordando com a cabeça – Estávamos passeando pela fazenda, conversando e vez ou outra trocávamos umas farpas, então quando chegamos naquele ponto atolamos, e quando percebi vocês estavam olhando para nós... Parecíamos duas crianças brincando na lama. – soltou mais uma longa respiração cansada.

— Por meus futuros casos, eu nem tenho palavras para essa história... – comentou Amanda maravilhada – Então a história de que vocês não se davam bem era verdade.

— A mais pura verdade. – disse Emma sorrindo.

— Éramos feitos cão e gato. – confirmou Regina sorrindo e tomando um gole de sua bebida.

- Quantas histórias vocês ainda têm par ame contarem... – disse a esmo.

As mulheres sorriram travessamente – Ainda temos muitas. – respondeu Emma com uma piscadela marota Realmente são muitas ainda! A conversa, assim como a festa continuou animada.

Então veio a hora de jogar o buquê, e Amanda estava esperando talvez uma leve disputa, mas que não veio e o buquê acabou parando nas mãos de Lucy, que apenas fez uma careta, pois ela estava ali de alegre, apenas pela diversão e acabou sorteada.

— Ah eu achando que finalmente presenciaria uma futura história. – brincou a futura psicóloga – Eu sei que irei assistir, mas por favor, será que tem como vocês me contarem a história da briga do buquê?

Daniel sorriu – Eu conto, porque aquilo foi maravilhoso... Era o casamento duplo de Emma e Regina, Kathryn e Ruby...

— Duplo? – questionou Amanda.

— Depois contamos essa história. – Kathryn riu – Afinal eu quase endoideci duas vezes, por planejar meu próprio casamento surpresa e depois saber que eu também iria casar.

— Eu vou querer saber dessa história também. – falou Amanda então se virou para Daniel – A briga pelo buquê, por favor.

— O primeiro buquê foi até mais calma a briga... Três!... – Regina começou a contagem regressiva para jogar o buquê, de costas para a pequena aglomeração na pista de dança. Essa pequena multidão se compunha por todas suas amigas, tirando Mary que já estava casada, até Kristin estava no meio da muvuca – Dois!... Um! – terminou e jogou o buquê sobre sua cabeça.

O arranjo floral sobrevoou todos. A multidão que acompanhava, não economizou nos puxões, pesadas no pé, cotoveladas, e viram o arranjo floral cair no colo de Daniel que estava sentado tomando sua cerveja tranquilamente em uma das mesas perto da pista de dança. As mulheres se viraram com o olhar predador e extremamente intimidador para o paisagista. Os olhos de Daniel se arregalaram em surpresa, para depois entrarem em pânico. Já Killian que estava no meio da multidão era só amor em seus olhos. Em um ato de desespero e temendo por sua vida, o homem pegou o buquê e o jogou para o alto mais uma vez sem uma direção definida.

Os olhos da multidão acompanharam o buquê em sua trajetória aérea até vê-lo cair na cabeça de Jane, e consequentemente em seu colo. Os olhos castanhos escuros de Jane se arregalaram em surpresa. Ângela tinha as duas mãos sobre a boca em total espanto e surpresa – Sério? – perguntou a detetive quando finalmente compreendeu o que aconteceu.

— Janie! Que maravilha! – exclamou Ângela extremamente feliz. Jane ergueu o olhar e viu sua noiva sorrir feliz – Nem pense em jogar esse buquê fora. – advertiu Ângela antes que Jane pudesse fazer qualquer coisa.

— Eu nem fiz nada ma. – se defendeu a morena.

— Mas eu sei que você pensou em fazer algo. – disse a mulher mais velha.

Uma voz no meio da multidão soou mais alto – Agora que a noiva dela tem o buquê, bem que a companheira dela poderia deixar a disputa pelo outro buquê.

— Eu acho justo. – veio outra voz concordando com a primeira.

Maura abriu os olhos, espantada, então arrumou seu vestido, mexeu em seu cabelo – Bom, eu vou me retirar, afinal minha noiva pegou um buquê, assim aumenta as chances para vocês tentarem pegar o outro buquê. – respondeu e saiu com toda a elegância e etiqueta que as aulas que sua mãe adotiva Constance a fez ter quando criança. Mas assim que se aproximou de sua noiva, todas aquelas aulas foram para o espaço e a loira se jogou feliz nos braços de sua noiva. Assim que terminou o abraço, pegou o buquê e o mostrou para a multidão na pista de dança, toda orgulhosa.

— Loirão, isso está melhor que filme de ação. – comentou Ruby gargalhando.

— Eu não discordo de você, Morenão. – concordou a loira rindo alto também.

Regina e Kathryn apenas trocaram um olhar misto de espanto e surpresa com o acontecido – Katy, caso haja um assassinato aqui, ainda bem que temos uma detetive do departamento de homicídio e uma legista para indicar a causa da morte. – brincou Regina sorrindo travessamente, fazendo Kathryn gargalhar.

— Agora vem a melhor parte... – comentou Emma sorrindo travessamente.

— Sim, ação pura. – brincou Ruby ao responder sua amiga loira. Aquele comentário fez as duas mulheres rirem novamente.

— Mas você sabe que se não estivéssemos casadas, nossas noivas seriam uma das gladiadoras ali, não? – comentou Ruby tomando um gole de seu suco.

— Ainda bem que já estamos casadas. – brincou Emma sorrindo divertida, e as duas mulheres fizeram mais um brinde.

— Vamos lá mulherada! – chamou Kathryn assim que se recuperou do ataque de riso – Contem comigo. – pediu e se virou de costas – Um... – começou e o coro continuou a contagem – Dois!... Três! – a loira jogou o buquê sobre sua cabeça.

O segundo arranjo floral sobrevoava enquanto em baixo as mulheres se cotovelavam, puxavam, empurravam umas as outras, e ali no meio tinha o Killian que também não mediu esforços para tentar pegar o buquê, já que uma vez seu namorado havia se desfeito do primeiro.

O buquê fez um alto arco no ar e começou a cair diretamente nas mãos de Killian, os olhos de Daniel se arregalaram imediatamente e antes que seu namorado pudesse agarrar o arranjo, “acidentalmente” o paisagista bateu o braço no buquê o tirando das mãos de seu namorado. O arranjo saltou batendo na cabeça de Eugenia que estava sentada em uma cadeira perto da pista de dança, e foi cair nos braços de Kristin. Anna e Zelena que estavam ao seu lado imediatamente acabaram agarrando um punhado de lírios.

Assim, começou um momento de guerra bastante desagradável. Aquilo era guerra! Kristin tentou bater nas outras duas mulheres com seus cotovelos, mas elas não iriam deixar isso facilmente. Na sequência da briga, o buquê voou para o alto e pousou nos braços de Rose. Todas suspiraram em alívio, achando que a loirinha não iria querer o buquê e o jogaria para o alto novamente. Para surpresa geral, Rose tentou correr com o buquê, somente para ser derrubada pelas outras três mulheres.

Elas se tornaram uma grande nuvem de poeira e pétalas. As pessoas podiam ver Zelena puxando a perna de Rose, ou Anna puxando o nariz de Kristin. Killian horrorizado até se afastou daquele tumulto. Enquanto isso os fotógrafos não perdiam um clique se quer, ou um puxão de cabelo.

Quando a poeira abaixou, cada mulher emergiu olhando triunfante com um pequeno fragmento esfarrapado do buquê em mãos – Consegui! – exclamaram ao mesmo tempo.

O silêncio que se seguiu no instante seguinte era sepulcral. Olhos arregalados surpresos com o desenvolvimento do acontecimento. A perplexidade deixou todos boquiabertos com o acontecido.

— Loirão, corrigindo o filme, está mais para terror... – comentou Ruby ainda surpresa com tudo - Jogos mortais por um buquê de noiva. – terminou e não aguentou e caiu na gargalhada, para segundos depois todos que haviam testemunhado a feroz briga pelo último buquê também rirem de tudo aquilo.

— Mas gente... Que tudo isso! Agora quero ver mesmo esse vídeo do casamento, mas essa briga. – disse Amanda rindo – Daniel foi muito sacana da sua parte... E gente, essa briga foi maravilhosa, agora entendo porque vocês sempre falam desses momentos, não tem como esquecer.

— Amandoca, a primeira grande festa de aniversário feita aqui, foi a do Henry. – comentou Ruby rindo, usando o apelido que Daniel havia atribuído a moça – Essa festa também tem cada história fantástica.

— Eu quero saber de todas. – pediu tomando um gole de sua bebida, então se virou para Tom, que apenas ria – E você nem pense em se terminar comigo antes que eu fique sabendo de todas as histórias da sua família. – brincou.

— Não se preocupe Amanda, pelas nossas conversas, Tom está com os quatro pneus arriados por você. – falou Lucy rindo.

— Hey! – ele tentou repreender, mas ficou vermelho de vergonha.

Amanda sorriu abertamente e olhou para o jogador – Não tem problema Tom, eu também estou com os quatro pneus arriados por você. – deu um beijo em sua bochecha.

— Hora do bolo. – falou Eugenia animada. Os noivos foram para a grande mesa que tinha o bolo de casamento.

Imensos sorrisos adornavam os rostos dos noivos. Henry e Amy pegaram uma faca juntos. Ao mesmo tempo eles cortaram o bolo. Fotos e mais fotos foram tiradas. Henry tinha um pratinho com um pedaço de bolo, então seu sorriso se tornou travesso. Ele passou o dedo no glacê da cobertura e arteiramente passou o dedo sujo no nariz e lábios de sua esposa. Violet o olhou, indignada e antes que ela pudesse falar ou fazer algo, o rapaz passou a língua para tirar todo o glacê. Aquilo deixou Violet mais ainda sem palavras, novamente seu esposo agiu antes que ela pudesse fazer ou dizer algo. Henry selou seus lábios com o de sua esposa em beijo calmo, suave. A morena por fim se rendeu e enlaçou o pescoço de seu marido, que já tinha suas mãos na cintura menor e a trouxe para mais perto, aprofundando levemente o beijo. Como de costume, os fotógrafos não perderam nenhum detalhe.

Depois dos pedaços de bolos distribuídos e repetidos, Henry fez sinal para a banda fazer uma pequena pausa, e acabou batendo levemente o talher no copo de champanhe – Por favor, peço um minuto da atenção de vocês... – falou um pouco mais alto, enquanto os garçons terminavam de encher os copos vazios – Primeiramente gostaria de agradecer a presença de todos. – o rapaz começou – Depois gostaria de agradecer por Elsa ter aceitado o emprego aqui no hospital da praticamente vinte anos, e assim me fazendo conhecer a mulher da minha vida. – sorriu para sua sogra e depois para sua esposa.

— Mas também tem que nos agradecer, porque com certeza sua vida não seria a mesma sem a nossa presença. – brincou Daniel para o sobrinho.

— Pai! – exclamou Alice envergonhada.

— Ah minha querida Alice, estou apenas constatando um fato. – sorriu travessamente.

Henry sorriu – Alice, o tio tem certa razão no que disse... – piscou para o tio – Mas hoje é um dia muito especial para celebrarmos a felicidade... – sorriu para sua esposa – Afinal estamos casando e daqui a pouco iremos viajar para o Brasil curtir duas semanas de descanso.

— Não se preocupem, não deixaremos vocês de fora, que mandaremos fotos da nossa viagem para que fiquem com inveja. – brincou Violet, tirando risadas dos convidados.

Henry limpou a garganta – Então peço que vocês levantem seus copos e façam um brinde conosco... – pediu erguendo sua taça, gesto imitados por todos – Vocês do buffett também, peguem uma taça, assim como o pessoal da filmagem e fotografia, sei que estou quebrando o protocolo, mas eu não ligo... – riu juntamente com o resto do pessoal – Muito bom. Quero um brinde gigantesco. – comentou ao ver que todos estavam com seus copos e taças erguidas – Agora sigam as instruções que vamos dizer... – como se possível seu sorriso se abriu mais ainda – Não tenham vergonha de chorar... – se lembrou da hora dos votos que muitos ali presentes estavam chorando – Tirem muitas fotos e nos ajudem a eternizar este momento... Quero nosso álbum de casamento cheio de fotos desses momentos.

— Então peguem seus celulares e brinquem de fotógrafos. – disse Violet com a felicidade estampada em seu sorriso – Sei que a tia Katy adora tirar fotos. E o pessoal da fotografia... – sorriu abertamente – O trabalho de vocês é maravilhoso.

— Façam como minha mãe loira, tia Ruby, os monstrinhos e eu: comam bastante... – brincou Henry sorrindo travessamente – Pois o buffett providenciou muita comida. – riu.

— Só não fico brava porque é verdade. – riu Emma batendo levemente sobre sua barriga Só não tenho uma barriga gigante porque o que eu ando por essa fazenda não está escrito!

— Eu sei que eu faço e vocês também, conversem bastante. – disse Violet sorrindo.

— Não vão embora sem nos dar um abraço e tirarmos uma foto. – continuou Henry sorrindo feliz – Deixem um recadinho para nós logo ali na entrada... – apontou uma pequena caixa de madeira com alguns blocos de papel e algumas canetas – Levem com vocês uma lembrancinha... – apontou o outro lado que tinha uma mesa cheia de lembrancinhas – E por último, mas tão importante quanto as outras instruções... Vamos continuar a festa. – por fim ergueu mais um pouco sua taça como se brindasse aos copos e taças de todos. Tilintou sua taça com a de Jane e todos tomaram um gole de suas bebidas.

Assim que acabou o brinde, os fotógrafos recomeçaram suas tarefas de registrar tudo, mas aproveitaram para tirar fotos dos brindes. Pediram para tirar fotos do casal, juntos e separadas. Depois junto a suas famílias. Depois dos dois com Amy. Pediram também para tirar somente com as madrinhas, então uma foto com todos os amigos apenas. Foram cliques atrás de cliques, flash atrás de flash, sorrisos que não acabavam mais. Henry e Violet tiraram as fotos tradicionais com taças em mãos, trocando beijos, abraços e tudo que o figurino mandava.

A festa foi adentrando a noite. Henry e Violet começaram a circular pela festa, parando de mesa em mesa dos convidados, agradecendo e distribuindo abraços. Conversando um pouco até finalmente chegarem a mesa do pessoal da fazenda.

— Agradecemos imensamente a todos que vieram hoje comemorar conosco esse dia especial. – disse Henry iniciando a despedida oficial.

— Sem vocês hoje não teria a metade da felicidade que estamos sentindo. – completou Violet – Aproveitem mais a festa, porque nós vamos partir para a nossa lua-de-mel. – se despediram depois de muitos abraços e lágrimas, entraram no carro e partiram com viagem direta para Boston, e de lá, um voo direto para o Brasil.

Já sem o casal, a festa não durou muito mais. Sem falar que a noite já estava alta e assim aos poucos os convidados começaram a se retirar, findando assim aquele dia maravilhoso – E você, senhorita Amy... – falou Emma pegando a neta no colo – Um delicioso banho e depois cama. Porque a partir de amanhã teremos uma semana inteira para nos divertirmos. – piscou para a menina Ela me lembra muito Henry quando criança!

— Banho? Eu já tomei em casa. – disse colocando suas mãos sujas no rosto de sua avó.

— Olhe a cor dessas mãozinhas. – falou Regina que estava ao lado delas Não adianta, não tem uma criança que goste de tomar banho!

A menina sorriu travessamente – Ué, é só lavar as mãozinhas. – tentou convencer para não tomar banho.

Regina e Emma soltaram uma risada Aposto que ela herdou de Henry esse jeito de arrumar desculpas! – Desculpe Amy, mas sua tentativa de fugir do banho falhou... E outra, podemos cantar a musiquinha para ser mais divertido o banho. – falou a loira adentrando a casa.

Aquela informação fez os olhos de Amy se arregalarem ansiosos – Oba, musiquinha.

— Então vamos para o banho. – disse Regina sorrindo enquanto as três subiam a escada indo na direção do quarto do casal.

Amanda apenas observava a interação das avós e a neta – Que musiquinha é essa? – quis saber perguntando para seu namorado.

— Num próximo banho em Boston eu canto a musiquinha. – piscou o jogador sorrindo travessamente.

Amanda sorriu de lado – Eu cobrarei essa promessa. – deu um beijo na bochecha do rapaz.

Quando finamente o silêncio pairou na fazenda, era noite alta. Metade do pessoal havia ido embora com a família de Elsa e Zelena e o restante havia ficado na fazenda.