Statio

Capitulo 4


"O amanhecer chegava a uma pequena vila banhada pelo grande rio da fronteira que limitava o Reino Samradh é o Reino Host, fumaça negra e espessa cobria o céu, ainda havia fogo nos edifícios que permaneciam de pé. A destruição se espalhava por toda parte, não havia um sinal de vida sequer na vila mercadora, e pior ainda nenhum sinal de morte, nenhum corpo ou vestígio do que tenha acontecido, só destruição de uma vila abandonada.
Pela metade da manhã um navio descia o rio vindo da capital para embarcar mercadorias que abasteceriam os mercados de DunBroch, auvorosso dos tripulantes era o único som que se podia ouvir no porto e na vila inteira.
— enviem um pássaro mensageiro para Guarda Real agora, algo muito grave aconteceu aqui - dizia o superior do pequeno navio mercador vendo que não conseguiriam aportar devido a destruição - Vamos descer o rio até o próximo porto."

Esse era um dos relatos na abertura do conselho naquela noite, jantar que trouxe a todos mais dúvidas que respostas. Depois do jantar maioria se dirigiu aos seus aposentos, Merida se encontrava olhando debruçada de sua janela olhava o céu sem um pingo de sono depois do jantar. Um movimento no pequeno pátio abaixo da sua janela chamou sua atenção, pelo que vira não era única com insônia naquela noite, Astrid e Soluço andavam calmamente em silêncio pelo pátio, sem perceber Merida prendeu sua atenção no casal sem intenção.
— Soluço - dizia Astrid parando de frente para soluço abrindo um sorriso - da para escutar daqui as engrenagens da sua cabeça, ficar tentando achar um sentido nesses ataques com o pouco que sabemos só faz cansar a mente - passava a mão pelos cabelos dele
— Eu sei - começava gesticulando um pouco menos que seu usual - isso é só frustrante, nenhum padrão nós ataques, nenhum pista ou testemunha, parece que estamos aqui esperando um reposta cair do céu
— Eu sei, também me sinto frustrada. - se aproximando um do outro e encostando suas testas - mas vamos distrair a cabeça, se não o sono nunca vai nos agraciar.
Se beijaram lentamente, com os corpos se cada vez mais próximos - Você sabe usar argumento tão bem quanto um machado - dizia arrancando um sorriso dela enquanto cada um segurava o rosto do outro com uma mão
Ainda com atenção presa no casal, Merida não viu sua porta aberta atrás dela - Uma falta de descrição enorme espionar os outros pela janela filha - com um pulo de susto olhou para a mãe que tinha um pequeno sorriso no rosto
— MÃee, quer me matar de susto ? - dizia enquanto a mãe se aproximava da janela
— eles fazem um belo casal - segurava a filha por um dos ombros - que pena que não ofereci sua mão ao herdeiro de Stoico - sorriso no rosto entregava que só queria tirar sarro da filha, com um bom humor que não mostrava para qualquer um - Vamos descer e beber algo para espantar a insônia - puxava a filha na direção da porta
— Não foi dessa vez que teve seu genro dos sonhos - com tom de deboche andava junto de Elinor - ainda da tempo de adotar a Astrid e realizar seu sonho - as duas saíram do quarto com pequenas risadas

Alheio a esse pequeno movimento no castelo, uma mulher encapuzada andava discretamente e com agilidade pelos corredores abrindo uma porta silenciosamente andava pelo quarto onde dormiam Rapunzel e José, deixando um bilhete cuidadosamente na cabeceira e da mesma maneira esguia saiu do quarto. Se dirigiu para outra direção no corredor, apagava todas as velas por onde passava se aproximou de uma porta entre aberta, havia alguém acordado, ela voltou para escuridão, aguardaria sua oportunidade de cumprir o que tinha vindo fazer.

Um sino soava alto em repetidas, rápidas e desesperadas badaladas : DunBroch estava sendo atacada!