Statio

Capítulo 5


— Arqueiros posição de defesa, em suas posições - podia-se ouvir uma voz feminina nos muros do castelo a delegar tarefas - Iluminem em volta do castelo! - flechas incandescentes cruzavam a escuridão da noite em várias direções.
Na escuridão da noite da capital de Samradh se destacava as chamas e fuligem, que viam principalmente do porto de DunBroch. Um contingente inteiro marchava sobre a cidade, armaduras negras e grosseiras avançavam sobre a guarda real e de pessoas comuns que tentavam se proteger.
Nos pátios do castelo soldados se aglomeravam nos portões pegando escudos e lanças - Dingwall ache um caminho para o porto, Macintosh comigo para cidade e Macguffin pela floresta até entrada da cidade, vamos os deixar encurralados - Dizia rei Fergus montando um cavalo e disparando em direção aos portões. Rainha Elinor, Rapunzel e José ajudavam as pessoas que fugiam para se refugiar no castelo.
— Vou ajudar Fergus na vila - dizia Norte com suas espadas em mãos - Bunnymund e Jack, cheguem no porto vocês sabem o que fazer - saiu apressado em direção aos portões

Calvagando no escuro da floresta Astrid e Soluço iam ao rumo da clareira, onde tinham montado acampamento e deixado os outros pilotos. Quando lá chegaram não havia ninguém só coisas jogadas para todos os lados.
— Isso seria um vestígio de batalha ou só dos gêmeos ? - perguntava para si mesma Astrid enquanto andava no descampado com o machado em mãos
— Dos dois ! - uma voz vinda de cima respondeu, Dente de Anzol pousava na clareira com Melequento montado.
— O que aconteceu aqui ? - Soluço olhando ao redor procurando - onde estão os gêmeos e os dragões ?
— Banguela e Tempestade então aqui - apontando para o meio das árvores onde os dragões iam em direção a seus cavaleiros - fomos atacados e nós perdemos dos cabeças ocas e da Batatão.
— Tudo bem Banguela - acariciava o dragão - vocês vão para cidade e ajudem, ela vai te explicar - olhando o olhar de dúvida de Melequento - Eu e o Banguela vamos acha-los.
Assim levantaram voou e se foram.

— Meninos - chamava Elinor nos corredores do castelo - vamos lá para baixo, me ajudem e fiquem em segurança com os outros.
Corredores estavam escuros e o único som que se ouvia era a correria do lado de fora, passos rapidos cortaram o silêncio do andar.
Um vulto magro encapuzado acabava de virar a curva no corredor e parou assim que viu a Rainha Elinor
— Quem é você? - Elinor recuava cuidadosamente tateando a parede até colocar a mão em um castiçal de ferro - o que você quer aqui ? - continuando com seu tom de voz casual.
O vulto carregava algo que refletia na escuridão, Elinor imaginava que fosse uma adaga. Dava passos tão pequenos recuando que mal saia do lugar, as duas presentes analisavam o que fazer, depois de segundos que pareciam durar mais tempo o vulto encapuzado finalmente avança em direção a rainha
— Ah - voz rouca de surpresa do vulto se desequilibra a quase ser atingido por uma flecha que veio da escuridão detrás da rainha, e começa correr na direção contrária
— Mãe, você está bem ? - cabeleira ruiva aparecia com arco em mãos - onde estão os meninos ?
Dando um pequeno abraço na filha - Ainda não os achei Merida - tomando a dianteira a ruiva seguiu pelo corredor
— Vamos, fique perto - mãe e filha foram pelo mesmo caminho do vulto encapuzado, rápidas porém cuidadosas para não fazer barulho, todas as velas apagadas e algumas coisas derrubadas pelos corredores
— Majestades? - vinha Perna de Peixe com um candelabro iluminando o caminho com os trigêmeos pré-adolescentes no seu encalço
— Harris, Hubert, Hamish - Elinor abraçava os três como se não o fizesse a séculos - onde vocês estavam, querem me matar de preocupação ?
— Ficamos trancados mãe - começou Hubert - até o berquiano nos encontrar - apontando para o Perna de Peixe - e arrombar a porta.
— Temos tempo para essa conversa lá em baixo no salão - Merida começando a andar - Vou agrupar soldados e revista cada pedra desse castelo
E dito isso os seis foram rumo as escadas que davam ao salão

Na cidade a batalha tinha se estagnado na praça da cidade, exército invasor não avançava dali e fazia todo esforço de não recuar um metro sequer
— Fergus eles estão no segurando, parece uma distração - dizia Norte depois de tentar transpor a massa de soldados que bloqueia o caminho - eles recuaram na entrada da capital, mas os acessos ao porto não conseguimos nenhum avanço, volte algo ao castelo está errado.
Rugidos chamam atenção de todos, dois dragões e seus cavaleiros lançando chamas na massa de armaduras negras começando a abrir um caminho para as forças de Samradh avançarem - HAHA adoro esses largatos crescidos, AVANÇAR - Norte dava o comando começando a brandir suas espadas para aproveitar a vantagem conseguida pelos dragões.
Fergus montou em cavalo e disparou em rumo do castelo

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