POV Bernardo
Cheguei e casa fui direto para meu quarto, joguei a mochila em um canto do meu quarto e me joguei na cama. Hoje era aniversário do Marcy e ela daria uma festa no clube em plena segunda - feira. Ele tinha convidado o colégio todo, e eu tinha convidado a gata da Duda para me fazer companhia na festa. Mas tinha um pequeno problema eu estava de castigo e não podia sair de casa, só que eu iria dar um jeito de ir. Pensando bem eu acho que iria pegar um carro do meu pai emprestado para poder buscas aquela gata na casa dela.
Lenvatei - me, fui até o banheiro e me despi. Abri o chuveiro e tomei uma duca rápida. Voltei para meu quarto e coloquei uma bermuda apertada e curta.
***
Terminei de me arrumar precisava ainda ir no escritório do meu pai pegar a chave de um dos carros dele emprestado. Sai do meu quarto e desci as escadas rapidamente, chegando na sala de estar vi a Bia deitada no sofá e comecei a andar de vagar não queria fazer barulho para que ela não me visse.
Entrei no escritório do meu pai e peguei uma das chaves em uma gaveta da mesa dele. Sai de lá e voltei para sala de estar começo a andar de vagara para porta de saída para que a Bia não me visse, mas infelizmente não deu muito certo.
– Onde você vai? - Diz Bia se levantando e me olhando séria.
– Não vou a lugar nenhum! - Minto.
– Mentira Bernardo. Você está muito bem arrumado para ficar em casa! - Ela diz mais séria.
– Tá bom! Eu vou na festa do Marcy. - Digo.
– Mas nós estamos de castigo! - Ela diz me olhando desanimada e volta a se deitada no sofá.
– Estamos, mas nosso pais não precisam saber que eu sai. Só se você contar é claro! - Digo.
– Eu não vou contar. - Ela diz.
Aproximo - me dela e a dou um beijo na testa e saio andando apressado até a porta principal. Depois vou para garagem e pego um dos carros do meu pai, dou a partida em direção a casa da Duda que morava a cinco quarteirões da minha casa.
Parei o carro em frente à casa dela e buzinei não queria ter que ficar esperando lá por muito tempo. E ela não demorou muito para chegar, ela estava linda com os cabelos loiros soltos ao vento, um vestido justo branco com um babado na saia, ela estava maravilhosa. Ela usava uma maquiagem leve, mas nos lábios tinha um batom vinho.
Saio do carro e fui recebe - lá, ela me deu um beijo na bochecha abri a porta do carro para que ela entrasse no carro e sorri para ela. Entrei no carro também e dei partida o clube ficará um pouco longe da casa dela, liguei o rádio do carro. Ela sorri tímida.
Durante o trajeto não conversamos quase nada, ela era bem calada e tímida. Entro no estacionamento do clube e paro o carro descendo em seguida indo abrir a porta do carro para que ela saísse. Ela sai do carro e me olho profundamente nos olhos e abre um leve sorriso.
Pego na mão dela que me olha embaraçada e entramos no clube juntos. O local estava cheio, parecia que toda o colégio estava ali, todos nós olhavam e comentavam o porque de Bernardo Lopes o garanhão do Colégio Elite está chegando em uma festa de mãos dadas com uma garota, bem nem eu sabia o porque daquilo, mas para conseguir o que eu queria eu seria capaz de tudo até mesmo de chegar em uma festa de mãos dadas com uma garota.
Viro meu rosto e vejo Anna Júlia que me olha fixamente nos olhos, ela estava magnífica. Com uma saia preta com um babado, um cropped caído nos ombros. E um batom roxo bem escuro, mas quando ela abriu aquele sorriso eu fiquei praticamente perdido e quase a beijei mais me contive. Olhei sério para ela que virou o rosto e eu fiz o mesmo.
Continuei andando na companhia da Duda e encontramos o Marcy e a Maria Fernanda assentados em uma mesa se beijando. Levo a Duda até o bar e peço uma cerveja.
– Você aceita beber alguma coisa? - Pergunto educadamente.
– Um suco de frutas! - Ela diz e olha para baixo.
– Hum!
Peço o tal suco de frutas e ela o pega assim que o garçom lhe entrega ela beberica levemente o líquido. Eu a olho e a pego pela mão a levando para perto da piscina. A encosto em uma pequena parede que havia em frente à piscina e acaricio o rosto dela que abre um pequeno e delicado sorriso. Depois coloco uma de minhas mãos na cintura dela e me aproximo, chegando cada vez mas perto de rosto dela. A beijo. Um beijo quente e caloroso.
***
O dia já estava para amanhecer e a festa ainda estava no auge como aquela povo do Colégio era animado, eu estava totalmente alterado falava muito alto por causa da música que estava alta. Duda ficou o tempo todo comigo foi a primeira vez que fiquei a noite toda com uma garota só, ela era incrível e beijo dela ótimo, mas mesmo com todas aqueles quesitos o sorriso lindo da Anna Júlia não saia da minha cabeça de jeito nenhum. Eu não sei o porque mais a Anna Júlia mexia muito comigo todas as vezes que vi ela na festa fiz de tudo para não ficar a encarando muito, aquilo não era muito bom.
Puxei a Duda pela mão e começamos a dançar uma música animada que tocava, e ela ria de mim por eu está mal e muito louco por causa só efeito do álcool. Ela tentava me acompanhar na dança mais se perdia, ela não era muito boa com aquilo. Cansado começo a rir e sento - me no chão da pista de dança.
– Levanta daí! - Ela diz segurando meu braço o tentando me levantar.
– Ah não! Eu tô mortão. - Digo e fecho os olhos.
– Me leva pra casa então!
– Ta bem! - Digo me levantando.
Passo um dos meus braço em volta dos ombros dela e a beijo na bochecha e vamos andando até o portão principal que também dava para garragem, e lá estava Anna Júlia rindo de alguma coisa e quando me vê olha séria para a outra pessoa da qual ela ria. Apreço o meu passo e Duda faz o mesmo. Anna Júlia torna entrar para festa e vejo uma visão do inferno, o infeliz do Théo estava ficando com minha irmã de novo. E o que a Beatriz estava fazendo ali? Aproximo - me dos dois e digo:
– Quantas vezes eu vou ter que repetir que não quero que fique com minha irmã?
– Ber... Bernardo. - Gagueja Théo.
– Vamos já para casa Beatriz! - Digo sem paciência.
– Olha só Bernardo você não é meu pai ouviu bem. Eu fico com que eu quiser, da mesma maneira que você pode eu também tenho esse direito.
– Ae?
Pego minha irmã e a jogo nas minhas costas, seguro na mão da Duda e saio de lá com as duas deixando Théo a escutar os gritos da Bia.
– Me solta. Aí! Me larga. Eu tô mandando. Bernardo!