Capítulo 17

POV Anna Júlia

A luz entrava com toda força pelo quarto e eu apertava meus olhos por conta da claridade. Abri meus olhos lentamente para que meus olhos não ardessem, me sentei e olhei em volta do quarto onde eu dormi, e não havia ninguém em lá. Onde estariam as meninas? Tinham me deixado sozinha ali no quarto. Me levantei e fui até minha mala, e nela tinha um bilhete que dizia:

‘’ Estamos na piscina, quando acordar estaremos aqui te esperando preguiçosa!

Beijos, Bia! ‘’

Sorri e peguei um biquíni, fui até o banheiro e fiz minhas higienes pessoais. Coloquei meu biquíni, um shorts e uma regata e sai do meu quarto, entrei no elevador e apertei o botão para a recepção precisava me informa onde ficava a piscina. Cheguei lá e fui até um senhor que tinha cabelos grisalhos e disse:

– Onde fica a piscina por favor?

– Sim, fica atrás do hotel. É só seguir reto e virar a esquerda! – Ele diz.

– Obrigada! – Digo e abro um leve sorriso.

Ele retribui o sorriso e eu faço o percurso que o senhor tinha me falado que devia seguir. Cheguei até a piscina e todos já estavam lá, e eu era á atrasada. Quando me aproximei dos demais eles me olharam e Bia veio até mim.

– Caramba, você dormiu heim! Já está quase na hora do almoço. – Diz ela.

– É que essa noite eu dormi bem tarde!

Conversamos por mais algum tempinho e depois Matheus veio até nos, Bia um pouco sem jeito saiu e nos deixou sozinhos. Ele sorri para mim e depois diz:

– Vamos dar uma volta!

– Claro! – Digo.

Começamos a andar lado a lado, ele estava mais lindo do que nunca. Estava com uma bermuda soltinha e preta, sem camisa deixando aquele corpo musculoso incrível que ele tinha. Enquanto andávamos íamos conversando sobre coisas qualquer. Ele estava me saindo muito bem, estava com me mostrando que era um cara legal e gentil, bem melhor que o chato do Bernardo.

Ficamos um bom tempo conversando e andando pelo hotel que nem lembrando que estava na hora do almoço e que se nos atrasássemos mais um pouquinho talvez não conseguiríamos nem ao menos almoçar. Entremos no restaurante do hotel esbaforidos por termos nos apressado, era serve self, poderíamos comer o que quiséssemos.

Peguei um prato e me servi com um pouco de arroz e macarrão que estava com uma cara ótimo, coloquei um pouco de batata frita e um bife de frango bem sequinho. E Matheus também faz o mesmo, e se serve.

– Vai comer isso tudo? – Ele pergunta e aponta para meu prato.

– Sim! – Digo.

– Não tem medo de passar mal? – Ele diz e começa a rir de mim.

Eu começo a rir também, era meu por mais que fizesse não conseguia comer muito. Não tinha mais ninguém no restaurante todos já haviam comido só nos dois que não. Dois perdidos!

Acabamos de comer e resolvemos voltar para piscina que também tinha uma ala de laser onde poderíamos descansar um pouco. Fomos andando devagar até lá, e quando chegamos tinha uma confusão armada e adivinhem de quem era? Exatamente, Maria Fernanda e Sarah brigavam e se batiam feito loucas, e ninguém fazia nada. Quando Matheus viu aquilo foi até elas e tentou as separar o que foi bem difícil pois as duas pareciam estar grudadas feito chiclete.

– Vocês não ajudam? As veem assim quase se matando e ficam ai feito otários rindo e debochando delas! – Diz Matheus com raiva.

Marcy se sente obrigado a ir até elas para ajuda – ló a separar as duas e com muito custo os dois conseguiram as separar. Matheus pegou Maria Fernanda pelo braço e saio puxando ela pelos outros e eu fui atrás dos dois. Tinha medo do Matheus quando ficava nervoso, tinha medo que ele fizesse algo contra ela, o que era bem difícil porque eles eram irmãos.

– Pelo amor de Deus Maria Fernanda, só você mesma para me fazer passar vergonha! – Ouço Matheus dizer quando começo a me aproximar deles.

– Ah Matheus não enchem a vida é minha! – Ela diz.

Os dois começam a discutir e eu totalmente sem jeito tento intervir:

– Gente é... Desculpe, mais acho melhor você irem conversar em outro lugar. Todos estão olhando pra vocês e...

– Não se meta! – Diz Matheus me olhando friamente.

– Não fala assim com ela seu idiota! – Diz Maria Fernanda o empurrando.

Matheus passas as mãos pelo rosto e sai de onde estávamos e nos deixa sozinha enquanto trocávamos olhares, tanto com Maria Fernando quando com os outros. Eu e Maria Fernanda saímos dali também. Iria ajuda – lá com as pequenas feridas que tinha.

***

– Pessoal agora no finalzinho da tarde vai ter um luau na praia, espero ver todos vocês lá heim! – Ouço Théo dizer quando chego na área de laser.

Luau na praia era cada uma que esse pessoal arrumava, não tinham mais o que inventar. E todos pareciam bem animados com o tal luau, Maria Fernando então nem se fala, acho que em toda minha vida nunca conheci alguém tão animado igual ela.

Viro – me e vejo Matheus, e ficamos nos encarando. Ele apesar de tudo as vezes era bem grosseiro e eu estava bem chateada pela maneira que tinha me tratado mais cedo. Eu só queria ajudar ele e Maria Fernanda, mais ele pelo visto não aceitava a minha ajuda. Começo a andar e passo por ele, mais sou puxada de volta um segundo depois.

– Anna, me desculpe por favor! É que ás vezes eu sou bem idiota! Eu não tenho costume em tratar as pessoas bem e me extrapolo diversas vezes. E eu estou me sentindo mal pelo que fiz, sinceramente! – Ele diz ainda segurando meu braço.

– Ok! Está bem e te desculpo. – Digo tirando meu braço da mão dele. – Eu te desculpo, mais não volte a fazer isso, fiquei chateada! – Torno a dizer.

– Fiquei chateado também pelo que fiz! Mais então, topa ir nesse tal luau comigo? – Diz ele pegando minha mão e levando até a boca e em seguida deu um beijo leve nela.

– Topo sim! – Digo.

Aproximo – me dele e o roubo um selinho. Afasto – me dele e sorrio, ele me olha confuso sem entender nada e em seguida se aproxima de mim. Coloca suas mãos em minha cintura e me puxa para perto dele e me beija. Um beijo quente, profundo e rápido. Um dos melhores beijos que já ganhei em toda minha vida. Mais infelizmente apesar de tudo ainda o melhor beijo que eu tinha ganhando em toda minha vida tinha sido o do Bernardo.