Abri a porta do carro e corri, corri sem ver quem estava à minha frente; lembranças, imagens, um filme dos sorrisos do meu pai, da minha mãe, e também vi a imagem da morte do meu pai, as cenas dele jogado no chão. A casa estava em chamas, eu chorava muito, tinha muitas pessoas ao redor e a área estava isolada, chorando muito corri e tentei entrar na casa mas os bombeiros e policiais me agarraram e não me deixaram passar, eu não iria suportar perder minha mãe, eu sabia que ela estava dentro da casa, sabia e era esse meu saber que estava me matando por dentro, o impedir dos policiais que estava me matando; Castiel me abraçou:

Castiel: - Amor não chora, por favor.

Charlote (Chorando): - Você quer que eu faça o que? Minha mãe está lá dentro. A única coisa que eu posso fazer é chorar, pois, eles não podem me impedir.

Castiel beijou minha testa e me abraçou mais forte.

Castiel: - Calma, calma.

Eu não sabia o que faria, eu estava muito preocupada, muito desesperada ver aquela casa pegando fogo com minha mãe dentro, eu não iria suportar, tinha perdido meu pai e agora minha mãe? Não e eu não podia fazer nada só ver os bombeiros tentando apagar as chamas e outro lá dentro tentando salvar minha mãe. Eu estava lá abraçada com Castiel, quando os bombeiros saem correndo com um corpo nos braços e sim era minha mãe, ela estava desacordada, tinha uma ambulância que estava esperando, o bombeiro colou ela na maca e rapidamente começaram a fazer primeiros socorros, colocaram uma máscara ligada a um cilindro de oxigênio, quando eu vi que já tinham a retirado da casa soltei Castiel e sai correndo para perto gritando:

Charlote: - MÃE!!!

Os paramédicos não deixaram-me chegar perto dela, estavam vendo se ela reagia, um paramédico veio me dizer:

Dr. Homero: - Você é o que dá paciente?

Charlote: - Sou filha dela, o que foi doutor?

Dr. Homero: - Pois bem, minha cara, a sua mãe inalou muita fumaça então temos que leva-la ao hospital, ela precisa de um acompanhante e você deve vir conosco.

Charlote: - Sim irei sim...

Fui falar com Castiel, que eu iria para o hospital com minha mãe:

Charlote: - Eu vou ter que ir com ela para o hospital, é melhor você ir para casa tomar um banho e descansar.

Castiel: - Não, eu irei com você, depois eu vou para casa.

Charlote: - Amor você deve estar cansado!

Castiel: - Mas eu vou com você.

Eu aceitei ele vim comigo e entramos na ambulância, junto conosco estava um paramédico e minha mãe na maca com a máscara de oxigênio, chegamos no hospital os paramédicos a levaram para uma sala que não podíamos entrar, eu e Castiel sentamos na sala de espera e ficamos esperando até que ele trouxessem notícias.

Castiel: - Ela vai ficar bem, não se preocupe, tudo vai ficar bem.

Charlote: - Eu espero que sim, se Deus quiser. Será que isso está ligado com a morte do meu pai?!

Castiel: - Charlote, pelo amor de Deus esquece isso, será possível que tudo o que acontecer é ligado ao seu pai, para de pensar nisso, isso que aconteceu foi um acidente.

Eu não o respondi achei que ele estava certo, eu estava pensando muito nesse assunto e agora minha mãe estava acidentada, ficamos esperando mais de 20 minutos e o médico que estava responsável pela sala em que ela estava veio falar conosco.

Dr. Louis: - Você deve ser a filha da senhora Francine, estou certo?

Charlote: - Sim, sou a filha dela, como ela está doutor?

Dr. Louis: - Sua mãe está fora de perigo, ela inalou muita fumaça e ainda está desacordada ela só teve uma queimadura no pé esquerdo mais quanto a isso ela está bem, até amanhã ela irá ficar em observação por conta dos medicamentos.

Charlote: - Muito obrigada doutor.

Dei Graças a Deus por ela estar bem, falei com Castiel para ele ir para casa:

Charlote: - Por que você não vai para casa descansar, vai tomar um banho e depois você volta.

Castiel: - Está bem eu irei mais eu volto, você quer alguma roupa?

Charlote: - Infelizmente tudo deve ter se perdido nas chamas, as únicas roupas que sobraram foram as que eu levei para sua casa de praia e algumas que ficaram na casa de Íris. Você pode pegar na casa de Íris alguma?

Castiel: - Sim eu vou e quando eu estiver voltando eu irei lá para trazer uma roupa para você, já que provavelmente sua mãe será liberada amanhã.

Charlote: - Está bem, estarei aqui esperando.

Castiel seguiu para casa e eu fiquei, o médico disse que ela já teria acordado mais que eu só podia falar com ela por 5 minutos já que ele iria dormir novamente par descansar. Entrei na sala e ela estava no soro deitada na cama.

Charlote (Falando baixo): - Olá mãe, como você está se sentindo?

Francine (Falando baixo): - Oi minha filha querida, eu estou dolorida e com o pé doendo.

Comecei a chorar e a abracei.

Charlote: - Eu me desesperei, eu não sabia o que fazer tive muito medo de perder a senhora.

Francine: - Mas eu estou aqui filha com você, fique tranquila.

Charlote: - Mãe por que a senhora não me ligou avisando que você iria voltar mais cedo para casa?

Francine: - Eu vi que sua avó estava melhorando que ela não precisava mais de mim, então resolvi vir para casa mais meu celular descarregou no meio do caminho, cheguei em casa por volta das 16:30, eu estava terminando de desarrumar a mala, colocando as roupas no guarda- roupas quando alguma coisa não vi colocou a mão na minha boca por trás e eu não vi mais nada...

Charlote: - Meu Deus mãe alguém entrou na nossa casa e dopou a senhora. Mãe seja sincera isso tem alguma coisa ligada ao meu pai.

Falei isso e ela virou o rosto, como se tivesse chateada e se sentisse obrigada a contar o que realmente estava acontecendo, ela não respondeu de primeiro, demorou um pouco até ela responder.

Charlote: - Mãe?

Francine: - Filha por favor esquece essa história, pelo seu bem e bem de todos em sua volta...

Charlote: - Mas mãe por favor eu preciso saber o que está acontecendo.

Francine (Repreendendo): - Charlote, eu já disse que parou com essa história, se isso tiver alguma coisa ligada ao seu pai esqueça,você viu a gravidade era para matar, agora pare com isso e me deixe descansar.

Minha mãe realmente não queria me contar o que era, e como ela mesma citou quem souber ou procurar saber desse tipo de assunto acaba sendo vítima, mas graças a Deus ela está bem. Sai da sala como ela pediu, sentei na poltrona da sala de espera e acabei cochilando. Não sei o quanto eu dormir só acordei quando Castiel me balançou que eu tomei um susto.

Castiel (sorrindo): - Eita estava até babando.

Charlote: - Educado todo você em, eu levei um susto da próxima vez chama por favor.

Castiel: - E a e? você viu ela?

Charlote: - Vi sim, ela até meio que me expulso do quarto.

Castiel faz cara de quem não entendeu.

Castiel: - O que você fez em? você não pressionou ela com aquele assunto do seu pai não né? Charlote sua mãe está nesse estado e você ainda faz pergunta.

Charlote: - Mais eu não perguntei diretamente eu só perguntei se isso que aconteceu tem haver, só isso tá.

Castiel me trouxe roupa, eu fui em direção ao banheiro tomei um banho, troquei de roupa voltei para sala de espera e cai no sono com a cabeça encostada no ombro de Castiel.