Capítulo 16

Já era de manhã e eu acabei cochilando no ombro de Castiel, era mais ou menos 07:00 horas, Castiel ainda estava dormindo, levantei e fui falar com o médico.

Charlote: - Olá, doutor! Bom dia!

Dr. Louis: - Bom dia, charlote!

Charlote: - Doutor, gostaria de saber como está minha mãe?

Dr. Louis: - Charlote, sua mãe está bem, ela irá em ficar mais um pouco em observação, pois temos que ver como ela está reagindo ao medicamento, mas hoje ainda ela terá alta.

Charlote: - Que notícia boa, doutor. Muito obrigada.

Segui em direção a Castiel, que já havia acordado, ele estava na máquina de café que havia na sala em que estávamos.

Charlote: - Bom dia, Amor!

Castiel olhou para mim e sorriu, beijou minha testa e me devolveu o bom dia.

Castiel: - Bom dia, moça bonita! Falou com o doutor?

Charlote: - Sim falei, ele disse que ela vai ter alta hoje, mas precisa ficar mais um pouco em observação para ver se ela vai reagir bem aos medicamentos.

Castiel: - Que ótimo, mas o que vocês vão fazer? Vocês perderam tudo!

Charlote: - Poxa, nem pensei nisso estamos praticamente sem nada, não temos família por aqui, só fora do país.

Castiel: - Vocês podem ficar lá em casa até sua mãe se estabelecer financeiramente.

Charlote: - Eu vou aceitar, pois não temos casa no momento, mas eu não garanto que ela irá aceitar.

Castiel (sorrindo): - Eu dó meu jeitinho.

Charlote (Sorrindo): - Olha lá o que você vai fazer em.

Ficamos lá esperando quase acabando com o café da máquina, ficamos lá conversando, esperando, esperando até que de 09:00 horas o médico me chamou.

Dr. Louis: - Charlote, sua mãe está se arrumando para ir para casa, ela já recebeu alta, só tenha cuidado com o pé dela ainda precisa de curativos.

Charlote: - Sim, doutor, muito obrigada.

Fiquei muito feliz por ela ter recebido alta, mais feliz ainda por ela estar comigo, fiquei com muito medo de perder ela no dia do incêndio e seria muito doloroso para mim perder ela.

Castiel: - E a e? ele falou o que para você?

Charlote: - Disse que minha mãe está se arrumando, pois ela já recebeu alta.

Castiel: - Nossa, que ótimo, você já falou com ela sobre vocês irem morar lá em casa?

Charlote: - Não, irei falar com ela agora sobre isso.

Fui em direção ao quarto em que ela estava para falar com ela, ela estava sentada pensando com o pé enfaixado, cheguei devagarinho sem que ela percebesse que eu estava entrando, toquei no seu ombro e ela se assusto um pouco.

Charlote: - Mãe? Está tudo bem com a senhora?

Francine: - Oh filha, está sim tudo bem.

Charlote: - A senhora está pensativa, aconteceu alguma coisa?

Francine: - Não, está tudo bem.

Charlote: - Eu queria falar uma coisa com a senhora.

Francine: - Diga.

Charlote: - Como a gente perdeu a casa no incêndio, Castiel se ofereceu para irmos morarmos na casa dele enquanto não conseguimos outra.

Francine: - Filha, por um lado eu achei generoso da parte dele, mas eu não queria incomodar a família dele, iriamos morar por enquanto com sua avó. Sei que ficaria difícil para você e Castiel, mas era o possível.

Charlote: - Mãe, para ele não seria um incomodo, não falo isso porque quero ficar perto dele porem não quero ficar longe dele, mas acho que seria bom.

Francine: - Está bem filha, aceito, pois tenho que tentar recuperar a casa com o seguro e falar com o chefe da empresa sobre os dias em que faltei no trabalho.

É esqueci de comentar que minha mãe trabalhava numa transportadora, como gerente. Ela pensou bastante sobre o que eu havia proposto a ela, quando ela aceitou eu fiquei muito feliz. Deixei ela só um pouco pois ela estava terminando de se arrumar, quando fechei a porta do quarto dela Castiel estava lá com cara de curioso em saber o que ela tinha dito.

Castiel: - E a e? Ela disse o que?

Charlote: - Ela...

E fiquei rindo sem falar a resposta.

Castiel: - Vai Charlote, diz logo, estou quase tendo um infarto.

Charlote (Sorrindo): - Ela primeiro disse que iriamos para casa da minha avó até que... Ela aceitou irmos para sua casa.

Castiel deu um largo sorriso e me abraço, levanto, beijou minha testa.

Charlote (gargalhando): - Sai Castiel, me coloca no chão estamos num hospital.

Castiel: - Está certo, está certo vou ser um rapaz comportado.

Charlote: - Rum, muito bem.

Ficamos esperando uns 10 minutos até o médico acompanhar minha mãe até nós:

Dr. Louis: - Está aqui a sua mãe, cuide bem dela e não deixe ela fazer coisas que possa prejudicar o pé, viu dona Francine.

Francine (Sorrindo): Está bem, doutor!

Eu e Castiel estávamos felizes por ela está bem, ela se dirigiu até nós.

Francine: - Castiel, eu agradeço pelo que você está fazendo por nós, eu não queria incomodar você e sua família, não mesmo.

Castiel: - Que isso senhora Francine, será um prazer ter a senhora e sua linda filha morando conosco.

Francine: - Sua família já sabe disso?

Castiel: - Não, ainda não falei com eles, mas isso não é problema.

Francine: - Realmente Castiel eu não quero incomodar.

Castiel: - Não senhora Francine, não irá.

Fomos seguindo para casa de Castiel, percebi que minha mãe estava pensativa, mas não lhe perguntei o porquê. Chegamos na casa de Castiel, entramos e seus pais não estava em casa, quem nos recebeu foi Louíse com uma grande alegria.

Louíse: - Senhora Charlote que surpresa enorme em rever a senhora e a sua mãe também.

Charlote: - Obrigada Louíse, também é muito bom rever você.

Castiel: - Olá Louíse, eu gostaria se você pudesse arrumar os o quarto de hospedes pois Charlote e sua mãe irá ficar por aqui algum tempo.

Louíse deu um sorriso e o respondeu.

Louíse: - Está certo senhor Castiel, irei providenciar tudo. Com licença.

Louíse seguiu para o andar de cima para organizar o quarto. E Castiel nos fez uma proposta.

Castiel: - Já que vocês meio que perderam roupas, sapatos, essas coisas de mulheres, eu queria saber se vocês não gostariam de ir no shopping para comprar o que vocês estão mais necessitadas, e a e? vão querer?

Eu fiquei muito surpresa e minha mãe mais ainda, fez aquela cara “Sério?”, Castiel deu um sorriso, minha mãe respondeu primeiro que eu.

Francine: - Castiel meu filho, eu não podia aceitar uma proposta dessa, mas como eu estou sem condições e sem roupas eu vou aceitar.

Castiel sorriu e olhou para mim com expressão de pergunta.

Charlote: - Nem precisa olhar assim para mim você já sabe a resposta.

Então, seguimos para o Shopping era perto da casa de Castiel, ele andou conosco por muitas lojas e ficou esperando que experimentássemos as roupas. Quase duas horas escolhendo em várias lojas e comprando, fomos para casa, quando chegamos os pais de Castiel estão esperando na sala de estar...