Sonhos de Solstício

Capítulo 1 - Onde estamos?


Era uma manhã ensolarada na cidade maravilhosa. Giselle Mariane voltava alegre para casa após deixar seu filho Erick na escola. Não muito longe dali, estava Juliana, andando pelos corredores de sua faculdade, a caminho de mais uma aula de direito tributário. Enquanto isso, em Florianópolis o dia estava nublado, Matheus havia acordado cedo para alimentar seus gatos, estava no quintal, com frio e desanimado.

Poderia ser mais um dia normal para os três, porém, avistaram no céu, ao mesmo tempo, ainda que em lugares diferentes uma forte luz vinda do céu. Giselle já solitária no sofá de sua casa observou curiosa o pequeno facho de luz entrando pela sua janela. O que seria aquilo? Juliana, que estava no banheiro de sua faculdade, sozinha na ocasião, avistou a luz, tentou fugir, mas havia algo que estava a paralisando. Matheus viu a luz se aproximar, em destaque, pela razão de o dia estar nublado.

Olhavam os três com olhos arregalados quando sentiram a luz puxá-los para cima. E de repente, a escuridão. Teriam morrido? Pensaram. No entanto, passado 15 segundos se viram em um lugar diferente, a escuridão havia passado. Era como se tivessem aberto os olhos.

Estavam no meio de um vilarejo, as mulheres e homens vestidos como camponeses olhavam-nos curiosos. Não pareciam estar mais no século vinte e um. Ao longe, Juliana avistou alguém conhecida: "Aquela é a Giselle? O que está acontecendo? Será que estou sonhando?". Juliana caminhou até Giselle que parecia confusa.

— Ju? O que você está fazendo aqui? - perguntou ao ver a amiga se aproximar.

— Eu não estou entendendo, eu estava na faculdade e de repente vi uma luz.

— Eu tamb... - Giselle abria a boca para dizer algo, mas foram surpreendidas por um homem de pijama.

— Matheus? - perguntaram em uníssono, assustadas.

— Hã? - Matheus estava confuso, o que ele mais desejava naquele momento era achar um computador por perto para pesquisar no Google o que teria acontecido.

— Parece que viajamos no tempo. Vamos dar uma volta, quem sabe perguntamos a alguém, o que está acontecendo - sugeriu Juliana.

— Vamos - concordou Giselle.

Matheus seguiu-as.

— Esse lugar me parece familiar. - Disse Juliana

— Esse lugar me lembra Xena - Completou Giselle

— Sim - Disse Juliana

Matheus observava a tudo calmamente, quando avistou ali perto...

— Meninas, olhem! - Disse Matheus apontando para uma placa, em cima do que parecia um estabelecimento.

— Desde quando você sabe ler grego? – perguntou Giselle.

— Bom, sabe como é, fiz um curso online.

— E o que está escrito. Matheus? - perguntou Juliana.

Matheus fez silêncio por um momento, o que causou um certo suspense entre os três.

— Está escrito... TABERNA DE CYRENE!

Os três se olharam com lábios entreabertos e olhos arregalados, tentavam assimilar o que estava acontecendo.