Capítulo 11

Estavam os dois ofegantes e deitados na cama de Armando, Betty estava com metade do corpo em cima dele. Armando fazia carinho em suas costas e dava suave beijos em sua testa, estavam nas nuvens tinham acabado de se amar e se entregar um ao outro.
— Foi maravilhoso, Betty. Só você faz eu me sentir assim.
— Doutor, não diga essas coisas.
— Betty, não combinamos de deixar as formalidades de lado?
— Sim, se.. Armando. Riu de sua forma característica
— Betty, como eu amo a sua risada. Te amo
— Eu também te amo, doutor.
Armando então levantou seu rosto e a beijou, o que começou com somente um roce ficou cada vez mais quente. Armando com uma puxada a colocou em cima dele, Betty o olhou assustada.
— Se deixa levar, meu amor. Confie em mim.
Armando desceu suas mãos até o seu bumbum e apertou. Betty soltou um gemido, e Armando sorriu e a puxou para um beijo, ele passava suas mãos por todo o corpo dela. Saiu do beijo e começou a beijar os seios dela. Betty arqueou o seu corpo para trás e gemia. Armando não aguentando mais em um movimento a levantou, encaixou seu membro nela e a sentou devagar.
Betty por ser inexperiente não soube o que fazer, e o olhou com dúvida.
— Doutor, o que eu faço agora? Armando amava essa ternura de Betty. Colocou as mãos na sua cintura e começou a movimenta-la, então os dois começaram a ficar ofegantes, Betty então com o prazer que estava sentindo começou a se mover mais rapidamente. Os dois gemiam ao mesmo tempo, eram somente um em todos os aspectos.
Betty então chegou a seu clímax, Armando então a colocou na cama e ficou por cima, aumentando seus movimentos. Ia cada vez mais rápido até que chegou ao clímax também.
Se deitou e a colocou por cima, puxou a coberta e com o cansaço adormeceram.
Betty foi a primeira a acordar e demorou a se situar, quando olhou para o lado e viu o seu amor dormindo, lembrou-se de algumas horas antes, do que tinham feito e sorriu. Foi a primeira vez que ela dormiu com um homem, mesmo sendo por poucas horas, e dormiu com o amor de sua vida. Ficou o admirando, então fez carinho em seu rosto com suas mãos. Armando então acordou e achou que tivesse sido um sonho, mas quando sentiu um carinho em seu rosto, então abriu seus olhos e viu ela fazendo o admirando.
— Olá, dorminhoca.
— Não dormi sozinha, Armando. Riu
— Me chamou só de Armando, que linda. Pegou sua mão que estava em seu rosto e beijou.
— Mas esse não é o seu nome?
— Sim, e fica lindo saindo dos seus lábios.
— Doutor, tenho que ir. Já é tarde, meus pais já devem estar preocupados.
— Queria tanto poder passar a noite com você.
— Eu também, mas não podemos.
— Ainda não, mas quando nos casarmos iremos passar todas as noites juntos. Os olhos de Betty brilhavam, mais uma vez ele está falando em casamento. E ela não podia esperar esse dia acontecer.
— Sim, Armando. Iremos.
Os dois se beijaram, um beijo com muita paixão.
— Vou por minha roupa.
— Eu também irei, Betty e te levo para casa.
Os dois vão pegando suas roupas no chão e as vestindo. Betty então pega seu casaco na sala e vai ao banheiro para arrumar o seu cabelo. Entra no banheiro, se olha no espelho e fica imaginando como será a sua transformação como ela ficará sem a sua franja, seu aparelho. Arruma seu cabelo e sai do banheiro ao encontro de Armando. Dão um beijo antes de saírem pela porta e vão em direção ao elevador para a garagem.
Alguns momentos depois Armando para o carro em frente à casa de Betty, ela está deitada em seu ombro, coisa que ele amava. Quando chegam se despedem com um beijo.
— Até amanhã, do.. Armando jajaja
— Até amanhã meu amor, te amo.
— Também te amo.
Betty desce do carro, entra pelo portão e para em frente à porta se despedindo de Armando dando um tchau.
Quando entra em casa, seus pais estão na sala de jantar e por incrível que pareça, Nicolas não está.
— Boa noite.
— Boa noite, Betty já era hora de chegar. O que aconteceu?
— Hermes deixa a menina. Boa noite minha filha. Quer jantar?
— Sim, mamãe. A papai tivemos problemas com o contrato, eles queriam valores muito altos e nós tivemos que interferir e negociar um valor mais em conta. Então tivemos que ir com eles para imprimir um novo contrato.
— Sei, por isso paguei seus estudos para você saber negociar. Um gênio. Faz seu barulho com a boca.
— Sim, papai eu sei.
Dona Júlia então chega com a janta de Betty e ela resolve falar sobre o suposto trabalho com dona Catalina.
— Papai, mamãe tenho que conversar com vocês. Hoje eu e o Ar.. doutor Armando encontramos com a dona Catalina Angel, ela é a relações públicas da ecomoda e ela nos disse que está sem a assistente dela, parece que ela está com problemas de saúde e precisará ficar fora por alguns dias, então eu me ofereci para ajudá-la.
— Mas como assim, Beatriz Aurora? Você não está de folga da ecomoda por estar cansada?
— Sim, papai. Mas, eu só vou atender ligações e agendar reuniões, sair com ela nos lugares. A jornada de trabalho é totalmente diferente da ecomoda. Será só por alguns dias, até eu voltar para a empresa.
— Deixa a menina, Hermes. É bom para ela fazer amizades.
— E essa Senhora é de confiança?
— Claro, papai. Que pergunta.
— E o que seu chefe achou disso?
— Ele aceitou, papai. Disse que eu sou uma otima profissional e que ela não iria se arrepender.
— Então tá bem.
Betty come e sobe para seu quarto e se arruma para deitar não antes de arrumar seu diário.
“Hoje fizemos amor novamente, por duas vezes. Disse novamente que me amava, me levou a um lugar lindo, confessou seus temores, se declarou. Disse que quer casar comigo, ter filhos e que não consegue mais viver sem mim. Confesso que tenho medo, medo de estar sonhando e acordar e medo de me entregar a esse homem que também me destruiu, mas ele está sendo tão sincero que eu não consigo me controlar. Hoje é a última vez que me olho no espelho com essa fisionomia, amanhã serei uma nova Betty, um novo eu. Ele quem deu a ideia, como não ama-lo. Te amo, Armando Mendoza.”
Colocou seu diário na mesinha de canto e dormiu.

Continua...