Armando está abrindo a porta de seu apartamento, e faz sinal para que Betty passe. Eles entram e Armando tira o seu paletó, e põe pendurado na cadeira, deixa sua carteira e sua chave em cima da mesa. Pega a bolsa de Betty e põe em cima da mesa. Ela agradece.
— Betty, aceita um café? Ela já sabe suas intenções, sabe o que foram fazer ali, mas não quer se entregar tão fácil, ainda tem medo, dúvidas, inseguranças mas precisa acreditar nele, eles estão tentando um relacionamento. Ele parece estar sendo sincero.
— Sim, doutor. Eu aceito.
— Vou a cozinha preparar, fique a vontade.
— Não, Doutor. Eu te ajudo. Armando se aproxima e da um beijo terno em seus lábios.
— Então vamos. E da um sorriso.
Betty se assusta com a cozinha de Armando, é enorme fica impressionada em como também é bonita. Vai atrás dele e senta em uma cadeira e apoia na bancada.
— Gostou, meu amor? Na última vez que você esteve aqui, não tive a oportunidade de te mostrar o restante da casa. Não estávamos em um momento bom.
— Sim, doutor é muito bonita. Minha mãe ficaria encantada e nem iria querer sair daqui. Diz e da sua famosa risada.
— Qualquer dia podemos trazer ela aqui, com seu pai para almoçar, o que acha? Betty fica envergonhada, não disse isso com o intuito de levar seus pais ali e também não via a necessidade disso.
— Não doutor, eu não quis dizer isso para que o Senhor chame eles para virem aqui, e também não tem necessidade deles virem aqui.
Armando se aproxima de Betty, e pega em seu rosto para que ela o olhe nos olhos.
— Betty, daqui há algum tempo seremos casados, teremos nossos filhos porque seus pais não viriam aqui? A não ser que você não queira morar nesse apartamento. Podemos comprar uma casa se você preferir. Betty da um sorriso espontâneo, não acredita que ouviu do amor da sua vida que ele quer ter filhos com ela. – E eu sei que você não falou com essa intenção, você não é assim. Assim que eu conversar com seus pais sobre o nosso relacionamento, nós trazemos sua mãe aqui para conhecer, pode ser?
— Sim, doutor.
— Betty, já passou da hora de você deixar esse doutor de lado, né?
— Sim, seu Armando.
— Nem seu Armando. A partir de agora só Armando. Ou pode me chamar de meu amor também. Disse e deu um sorriso enorme.
— Está bem dou.. Armando. Disse e riu. – Vai ser difícil acostumar.
— Eu terei toda a paciência do mundo. Te amo, Betty.
— Eu também te amo, doutor.
Armando então se aproximou e a beijou, o beijo começou calmo ainda era só um roce, então Betty abriu um pouco a boca para dar um suspiro e Armando aproveitou para entrar com sua língua. O que era um beijo calmo, agora era um beijo apaixonado, bem quente, como se ele quisesse a devorar inteira. Suas mãos já estavam correndo todo o corpo dela em suas costas, suas pernas, seu pescoço. Armando desceu seus beijos para o pescoço de Betty, que já estava entregue a seu amor, Não controlava mais seu corpo, já tinha entregue a ele. Até que Armando, com muita rapidez pois achou que estava indo rápido demais se separou ofegante.
— O café já deve estar pronto. Saiu e pegou as xícaras, colocou o café entregou uma a ela e seguiu em direção a sala de estar. Betty o seguiu com muita dificuldade, estava em chamas, suas pernas tremiam e ele também não ficava para trás. Se sentou no sofá com ela e tentou puxar algum assunto para tentar se acalmar.
— Betty, como é a situação da ecomoda hoje?
— Estamos mal, doutor. As coleções anteriores não tiveram tanto êxito, às vendas foram fracas. Ainda estamos pagando os provedores e o Banco. Nenhum banco nos da crédito mais, então eles emprestam a terramoda e assim a ecomoda.
— Mas, não conseguiremos sair disso? Disse com um olhar preocupante.
— Sim, doutor mas demorará um tempo. Teremos que investir muito na próxima coleção, terá que ser extraordinária e vender bastante. Disse tomando um pouco do café.
— Estou preocupado, na próxima reunião se não tivermos resultados bons, você já sabe o Daniel vai querer fazer como sempre e eu já não irei ter o apoio da Marcela.
— Por que, não doutor?
— Betty, assim que ela chegar de viagem eu irei terminar essa farça que eu me meti, agora o mais importante pra mim é você.
— Doutor, mas isso é loucura. Se o senhor fizer isso ela vai ficar no lado do Doutor Valencia e liquidar a empresa.
— Betty, isso não me importa. Eu só quero ser livre para ficar com você, o resto da minha vida. Disse isso e pegou a xícara da mão dela e depositou junto com a dele na mesa de centro.
Pegou em seu rosto e começou a beija-la, Betty colocou seus braços envolta do pescoço dele e retribuiu o beijo, se entregou totalmente ainda tinha dúvidas, mas para que ficar remoendo em sua cabeça? Precisa ser feliz com esse homem, mesmo sendo talvez por pouco tempo.
Armando começou a abaixar suas mãos e tirou o seu casaco, e foi abaixando sua boca até o pescoço dela. Betty se arrepiou e soltou um gemido baixo, ele sabendo que ela estava gostando a pegou no colo e a levou para seu quarto. Chegando lá, a colocou na cama e continuou a beija-la. Betty então tirou a gravata e começou a desabotoar sua camisa, Armando se arrepiou com o contato da mão dela com sua pele, como amava essa mulher e sua inocência.
Armando tirou a blusa de Betty a deixando somente de sutiã, ela terminava de desabotoar sua camisa e ele se inclinou um pouco e a jogou longe. Voltou a beijar a boca dela, e já não eram beijos calmos, era beijos com muito desejo, paixão. Passava a mão pelos seios dela por cima do sutiã e a sentiu gemer durante o beijo, foi passando a mão pela sua cintura até chegar em sua saia, abaixou o zíper e em uma puxada tirou, e a deixou somente de meia calça e calcinha. Betty ficou com vergonha, pois estava claro no quarto e ele estava a vendo quase nua, então tentou se cobrir.
— Betty, não se cubra meu amor, você é linda. Perfeita para mim. Deixa eu te ver. Disse com a voz rouca de desejo.
Betty não conseguia falar, seu desejo não a deixava. Armando então tirou seu cinto e sua calça pois sabia que ela não conseguia e ficou só de boxer. Betty olhou para baixo e viu como Armando estava e ficou vermelha. Ele então voltou a beijar seu pescoço descendo para seus seios, a inclinou um pouco e desabotoou seu sutiã, então começou a beijar seus seios, lambe-los levando Betty a loucura.
— Doutooooor
Armando vendo sua reação, fez o mesmo no outro seio, então foi descendo suas mãos suas pernas, subiu até sua cintura e tirou sua meia calça e a jogou longe. Foi descendo dando beijos por sua barriga e depois subiu e beijou sua boca novamente, desceu com suas mãos até o sexo de Betty e acariciou por cima da calcinha. Betty de contorceu de prazer. Armando estava tão excitado que o volume de seu membro já estava doendo, então tirou a calcinha de Betty e sua boxer, abriu as pernas de Betty, e a penetrou.
Os dois gemeram ao mesmo tempo, estavam unidos novamente e como ele gostava de estar dentro dela, nenhuma mulher o satisfazia como ela. Então começou a se mover devagar.
— Doutoooor
— Aí Betty, minha Betty
Armando então aumentou os movimentos, não conseguia se controlar. Betty então enlaçou suas pernas nas costas de Armando o fazendo penetrar mais profundamente, Armando não parava de beija-la em sua boca, seu pescoço, seus seios. Naquele quarto só se dava para ouvir os gemidos e suspiro e dos dois e de seu amor.
— Betty, seja sempre minha.
— Sim, doutor serei para sempre.
Betty chega ao clímax e Armando a seguiu. Então jogou seu corpo em cima do dela e em um movimento virou e colocou ela deitada em seu peito.
— Obrigada, meu amor por ter me devolvido a vida.

Continua...