O Brilho do Sol do meio dia atingia os olhos da dupla, que já estavam acostumados com a escuridão da tumba. A saída em que se encontravam estava em um barranco da montanha. Haviam alguns ossos de mamute espalhados pelo local. Talvez fosse um cemitério onde os gigantes levavam seus mamutes mortos.

Os dois atravessaram o rio, indo parar na estrada que levava a Helgen e a Riverwood e seguiram pro norte. Na entrada da cidade, Nur chamou a atenção de Camilla.

—Ei. Vá na frente entregar a garra pro ssseu irmão. Eu vou na estalagem. Não como desssde ontem. Mande meusss cumprimentosss ao Lucan.

— Tudo bem então. Até mais.

Nur então toma a frente caminha em direção ao lugar. Mas antes, o argoniano é interrompido pela Cyrodillica.

— Ei Nur! - Ele então se vira para ela, a encarando e esperando - Obrigada.

O rapaz move a cabeça em sinal de positivo, sem dizer nada, e voltou a caminhar em direção ao lugar.

***

Na estalagem, Nur comia uma torta de maçã preparada pelo dono do lugar. Ele devorava o alimento como se não houvesse outro no mundo de tanta fome, segurando o prato com as duas mãos e cobrindo a ponta própria boca.

— Você parece realmente faminto, rapaz. - Afirmou o estaleiro.

— Não como dessde ontem. E ainda por sscima acabei de sssair de uma tumba. - O argoniano então boceja um pouco - E também estou um pouco cansado. Sssó não durmo poisss ainda pressciso levar um negosscio ao mago do Jarl.

— Você é um argoniano bem atarefado então.

— Eh... Pode ssse dizer que sssim. Mass ainda tenho um tempinho antesss de ir para Whiterun. O que me leva a uma pergunta: Vosscê tem ouvido alguma coisa que eu possssa resolver até asss ssseisss da tarde?

O estaleiro estranhou a pergunta, e questionou Nur.

— Pergunta estranha, rapaz. Qual o seu interesse nisso?

— Eu apenasss ando com uma gana de bancar um aventureiro amigo do povo.

— bem, se faz tanta questão assim, temos aqui na cidade algo que na teoria seria simples, mas que na pratica tem se arrastado por anos.

— E o que ssseria?

— Um triangulo amoroso. O bosmer Faendal e o nordico Sven vem disputando o coração de uma cyrodillica chamada Camilla Valerius. desde de muito tempo esses dois tem disputado por ela e isso até já causou alguns problemas. É algo bem complicado, e duvido que você consiga resolver isso.

Nur então se pôs a pensar um pouco e então respondeu.

— Tem sscerteza? eu aposssto sscem Ssseptinsss que eu consscigo fazer ela ssse decidir.

— Cem Spetins?! Aposta feita! Camilla é...

—Irmã do Comerssciante Lucan? Eu já conhessço ela.

— Ótimo. Faendal é um caçador da cidade. pode ser achado caçando em volta, enquanto Sven... - O homem então apontou para um nórdico loiro que tocava um alaúde do outro lado do lugar. - É o bardo da estalagem.

O argoniano tirou então seu saco de moedas e um saco vazio do bolso, colocou as moedas na mesa, tirou 100 septins do saco de moedas, colocou os 100 septins no saco vazio e deixou o dinheiro com o estaleiro. O humano não conseguia ver no rosto do rapaz escamoso, mas seu tom de voz convencido denunciava que Nur já se sentia o ganhador da aposta.

— Olhe e aprenda, pele ssseca.

Nur então se aproximou de Sven, sentando em uma mesa ao lado. O homem tocava seu alaúde com afinco. Ele se mostrava extremamente habilidoso com as cordas do instrumento, tocando com maestria. A melodia impregnava o lugar e divertia alguns bêbados, que dançavam e bebiam mais ao som da musica.

Com o fim da canção, Sven se sentou na mesa e, ao lado de Nur, bebeu bebeu um pouco da cerveja que lhe foi servido mais cedo. O argoniano então começou sua primeira jogada abordando o nórdico.

— Ei, cara. Bela musica. - Elogiou o argoniano.

— Valeu.

— Fiquei sssabendo que vosscê esssta em disssputa com um bosssmer por Camilla Valeriusss.

— Sim. E o que você tem haver com isso?

— Bem, eu conhessci ela resscentemente.

O humano então olhou para o escamoso com desconfiança.

— Relaxa. não quero roubar ela de vosscê nem nada disssso. Na verdade, essstou disssposssto a te ajudar a conquisssta-la.

Ele então olhou com mais desconfiança.

— Sério? Por que? o que ganharia em troca?

— Vou ssser sscinsscero com vosscê: Eu apossstei com o dono da essstalagem que faria ela ssse desscidir.

— Bem, se é assim, então tudo bem. aceito sua ajuda.

— Ótimo! E então? Possssui algum plano para conquisssta-la?

Sven então tira de seu bolso um pedaço de papel. Uma carta.

— Olhe, eu pretendia mesmo fazer alguém entregar essa carta a ela por mim. Se você puder fazer isso eu ficaria grato.

— Olha! me paressce uma boa. Vosscê é um bom cantor, com toda sscerteza ela vai amar ressceber uma carta sssua.

— Não não. Você tem que falar que essa carta é do Faendal.

Dessa vez quem olhou com desconfiança foi Nur. Seu olhar apenas não foi distinguido por Sven. Ele começou estranhar.

— Como assssim?

— Nessa carta eu escrevi coisas horríveis, e quero que ela pense que foi Faendal que escreveu isso. Assim ela vai criar nojo daquele elfo e virá aos meus braços.

Sven não percebeu, mas Nur olhava para aquele plano com uma cara desgostosa. Mas então acenou em sinal de positivo.

— Tudo bem... Eu... vou fazer issso.

— Ótimo! muito, obrigado!

Nur então se move em direção ao Taberneiro e comenta.

Isssso vai ssser um pouco maisss difisscil do que pensssei. Vou atrás do tal Faendal. Talvez ele ssseja menosss megalomaníaco do que esssse cara.

— Boa sorte então.

O Argoniano então se moveu em direção á porta do estabelecimento, a abriu e passou por ela, indo a procura do bosmer.

***

Nur estava na rota ao sul da cidade, procurando pelo tal Faendal. Seria meio complicado. Ele teria que achar algum animal indefeso e procurar em volta do mesmo pelo caçador de alguma forma...

De repente o argoniano foi derrubado no chão. Um peso pulou sobre ele, o derrubou e estava agora lhe atacando, o mordendo furiosamente e o arranhando. Nur tentou se defender segurando o pescoço da coisa que o atacou. Ao tocar, ele percebeu que era algo peludo, e ao conseguir recobrar o foco, viu que era um lobo. Se conseguisse tirar o animal de cima de si e sacar sua espada, poderia acabar com ele. Mas o animal insistia em ficar em cima. Logo Nur conseguiu ver outro lobo se aproximar, agarrando um dos braços com fúria e incapacitando Nur, permitindo o outro lobo de continuar mordendo o argoniano.

De repente o vento zuniu, e uma flecha fez o cão acima de Nur voar pra cima do outro, caindo morto. Outra flecha, dessa vez acertando o traseiro do canídeo, que corre mancando, mas logo é acertado na outra perna, o fazendo cair. A terceira flecha é atirada enquanto o animal mancava, acertando o pescoço.

— Lobos covardes - Comentou a pessoa que salvou Nur.

Nur então se levanta tentando se recompor. Apesar do elemento surpresa, Nur não apresentava ferimentos graves. Apenas alguns corte e arranhões, além de algumas marcas de mordida. Ao encarar seu salvador para lhe agradece-lo, o argoniano percebe que ele era um elfo da floresta, com mais ou menos 1,40 de altura.

— Muito obrigado por me sssalvar. - agradeceu o argoniano.

— Não me agradeça, só fiz meu trabalho. Se você morresse no meio, a única diferença seria que eu teria que te levar pra lhe cortar e guardar sua carne e come-lo todo dia para respeitar o pacto verde.

"Bosmers e seu pacto verde" pensou Nur, enquanto revirava os olhos.

— Bem, agora me dê licença. - cortou o elfo, tirando uma adaga e indo em direção os lobos mortos - Preciso fazer meu trabalho.

— Ei, pera ai. Voscê é Faendal, scerto?

— Sim, sou eu. porque.

— É o ssseguinte, eu apossstei com o dono da essstalagem do Gigante Adormesscido que faria Camilla Valeriusss tomar uma desscisão quanto ao triangulo amoroso que vosscêsss e o Sven possssuem.

— Não há triangulo amoroso algum. Eu e Camilla temos algo especial e aquele nordico com cérebro de farinha está se intrometendo. Agora se me der licença...

— Ei, qual é! Eu quero te ajudar! Sven essscreveu uma carta e...

— Pera, o que?! - Nisso Faendal se vira para Nur surpreso.

— Ele essscreveu uma carta falando mau de Camilla e me pediu pra eu dizer pra ela que foi vosscê que escreveu.

— Mas que filho de uma argo... – Faendal então percebe o que ia dizer e se contem - Er... desculpa.

Sssem problemasss. Mass e aí? vai fazer o que quanto a isssso?

— Bem, se é assim que ele quer jogar, é assim que jogaremos. Aqui - Sven tira do bolso um pedaço de papel. Uma carta. - Me entregue essa carta dele, entregue essa minha para ela e diga que foi Sven que a escreveu.

"CARAMBA, QUAL O PROBLEMA DE VOCÊS DOIS?!" esbravejou mentalmente o argoniano "SE CASEM DE UMA VEZ, SEUS DESGRAÇA!!".

— Er... Tudo bem então.

Nur tira do bolso a carta e a entrega pro elfo, que entrega para o argoniano sua carta falsa.

Ele então se vira e volta a se focar nos lobos. Nur então, contrariando seus ideais de não roubar, devido o fato de estar mais indeciso do que nunca, tira rapidamente a carta falsa de Sven do bolso de Faendal, sem que o mesmo percebesse, e seguiu caminho de volta á cidade, parando na frente da loja de Lucan.

Nur não sabia o que fazer. Ele não foi com a cara de nenhum dos dois. Ele então tirou ambas as cartas do bolso e as analisou melhor. A carta falsa de Sven dizia que Faendal não queria mais nada com ela e que a esnobava por Camilla não ser élfa. Enquanto a carta falsa de Faendal dizia que Sven queria que ela se tornasse sua empregada submissa. Ambos queriam apenas enganar Camilla para ficarem melhor na concepção dela do que o outro.

O pior é que ambos eram ótimos partidos. Ambos tinham ótimos atributos. Se investissem mais nisso, uma hora ou outra Camilla poderia se decidir. Ou talvez até mesmo ela poderia decidir ficar com ambos, já que o casamento poligâmico estava começando a ser aceito em algumas Templos de Mara ao redor de Tamriel. Mas do contrário ambos preferiam desgastar o outro e agir feito crianças.

"Ficar com ambos..." pensou Nur "E se eu fizer ao contrário disso?"

***

SSSENHORESSS! Vosscêsss já devem sssaber porque essstão aqui.

Nur, Sven e Faendal estavam reunidos no Gigante Adormecido. Os dois rivais estavam sentados lado a lado, voltados para o argoniano, que se encontrava de pé em frente a lareira no centro da estalagem.

— Anda logo er... - Ordenou Faendal, freando por não saber o nome do argoniano.

— Nur - respondeu o mesmo.

— Isso, Nur. Anda logo e fale. Você conversou com Camilla? O que ela disse?

— Bem. Ssim. Eu conversssei com ela. E eu até poderia falar, masss que tal deixar ela falar.

Nisso a porta da Taberna se abre, e a Cyrodillica central do triangulo aparece, demonstrando uma cara de brava.

— Eu rejeito os dois. - Disse ela.

— Espera, o que?! - Se assustou Sven.

— Camilla!! - Clamou faendal, não acreditando no que ouviu ela.

— Nur me entregou as suas cartas e me contou a real natureza delas.

— As nossas? pera ai - Faendal pôs a mão nos bolsos a procura da carta que Nur entregou e não a achou - SEU LADRÃO! - Apontou para Nur - Você me roubou a carta do Sven.

— Você entregou a minha carta pra ele? - Exclamou Sven revoltado.

— OS DOIS PAREM! - Gritou Camilla. - Sabem o que me entristece mais do que se vocês tivessem mesmo proferido aquelas palavras? Saber que vocês queriam me enganar sobre o outro. No final vocês dois são tão nojentos quanto diziam nas cartas.

— Mas Camilla... - Começou o élfo.

— Sem "mas", Faendal. Eu não vou nem namorar nem me casar com nenhum de vocês. Se eu for me relacionar com alguém, será com um cara forte, que confia em mim, não me trata como uma criança indefesa e que seja tão sincero comigo quanto nenhum de vocês foi.

— Camilla, esse cara só está fazendo isso porque fez uma aposta com o estaleiro. - Disse o nórdico apontando para o argoniano.

— Heim? Não! Eu não me refiro a Nur. Mal lhe conheço de verdade. E mesmo que eu me referisse a ele, ele foi sincero e me disse de antemão da aposta.

— ALIÁSS, por falar nisssso. - Nur se volta para o estaleiro - Pode passssar a grana.

— Como assim? - Perguntou o dono da estalagem - Você perdeu.

— Não não. Eu disssse que eu faria ela ssse desscidir. Ela tomou a desscisão dela de rejeita-losss.

— Exato - confirmou a cyrodillica - Minha decisão é essa e não volto atrás. - ela então volta sua atenção aos dois pretendentes, com uma expressão raivosa. - Não me procurem mais.

O homem, vendo aquilo tudo, pensa um pouco e então tira o saco de moedas que Nur havia lhe entregado, agora com 200 Septins.

— Tudo bem então. Estas certo. Tome. - ele diz isso entregando o saco a Nur.

— Obrigado - agradece o rapaz, com o mesmo tom de voz malandro que ele usou para iniciar sua jogada na aposta.

Camilla então volta a se virar para o argoniano e o chama.

— E Nur.

Sssim?

A Mulher então joga uma bolsa com dinheiro para o rapaz, que a agarra e, ao sentir o peso, estipula algo entre 600 a 800 Septins.

— O Lucan mandou eu entregar isso a você. Como um pagamento por ter trazido a garra e ter "me trazido viva".

— Poxa, eu que agradessço!

— Bem, agora se me derem licença, irei ajudar o Lucan na loja.

Nisso Camilla deu meia volta na porta e foi embora.

— E ssse vosscêsss ME derem lisscensssa, já deu minha hora. Pressciso ir para Whiterun.

Nur rapidamente se dirige até a porta e a atravessa, correndo antes do feitiço de runa de fogo que ele plantou explodisse em sua cara.

Os dois rivais, atônitos com o ocorrido, correram furiosos até a porta para tentar alcançar Nur. Mas quando viram, o argoniano já tinha atravessado o portão Norte da cidade.

— Consegue acerta-lo? - perguntou Sven.

— Vou tentar - respondeu Faendal, já sacando seu arco e pondo uma flecha nele.

O arco zuniu, e a flecha foi atirada. Infelizmente para eles, ela acertou o chão, dando um susto em Nur, que pulou surpreso. o rapaz escamoso continuou a correr, ainda mais rápido do que antes. Agora se ele quisesse voltar para Riverwood, teria que tomar cuidado para não esbarrar com esses dois novamente.

***

Já próximo ao portão de Whiterun, Nur se dirigiu até o mesmo. Só para ser barrado pelos guardas.

— olha se não é o argoniano de antes.

— É, poisss é. Sssou eu. Vim trazer algo importante ao jarl. Pressciso passssar.

— Muito bem então - O guarda então se virou para uma das torres que formava o portão e gritou - Abram os Portões!

Com a ordem dada, o portão foi lentamente aberto e o caminho foi aberto para o argoniano.

Nur já tinha passado pela cidade antes, mas foi tão rapido que ele mal lembrava do lugar. Apenas que o lugar era dividido em "três andares", tendo o castelo, conhecido como "Dragonsreach", no ultimo. Mas agora ele podia ver o lugar melhor.

A primeira construção que se podia ver era a ferraria da cidade, onde trabalhava do lado de fora uma mulher cyrodillica, além de um pequeno quartel-general na outra avenida. Logo após da ferraria, uma casa com uma placa de "A Venda" e, na outra avenida, depois de uma bifurcação que levava ao "segundo andar", uma estalagem. E as casas se seguiam até o fundo, onde ficava o centro comercial, com uma feira, umas duas lojas, e mais uma estalagem, um pouco maior, Além de outra estrada até o segundo andar.

A tal mulher agora estava discutindo com um homem nórdico. Parecia algo importante.

— Não importa quanto tempo leve. - Disse o homem. - Mas o Imperio precisa de mais armas para o exercito.

— Olha, eu simplesmente não consigo atender a esse pedido sozinha. - Respondeu a mulher. - Porque não engole esse seu orgulho idiota e vai pedir ajuda a Eorlund Gray-Mane?

— Há! Eu prefiro me ajoelhar para Ulfric Stormcloak. Sem falar que, mesmo que eu pedisse, o Gray-Mane nunca aceitaria fazer isso.

— Tudo bem então, faça do seu jeito. Vou tentar atender a seu pedido, mas não espere um milagre.

O homem então dá as costas pra mulher e vai em direção até a área mais elevada. A mulher bufa e volta sua atenção para a bancada e começou a bater contra uma armadura, a fim de molda-la melhor. Porém ela parou a perceber que Nur estava passando atrás dela e o parou.

— Ei! Argoniano! Posso te perguntar uma coisa?

Vosscêessstá perguntando, não?!

A Cyrodillica, vendo a ironia do rapaz escamoso, torceu o nariz.

— Haha, engraçadinho. Acontece que preciso que alguém entregasse uma coisa no Distrito das Nuvens, e que eu lembre você já passou por lá ontem.

— Eu já passssei?

— OLHA AQUI, LAGARTO. Se você não quer ajudar pode seguir caminho! Não me enrole com piadinhas!

— EI, RELAXA MOSSÇA! - respondeu Nur, na defensiva. - Eu sssó fui irônico da primeira vez.

A mulher, percebendo que o argoniano falava serio, se envergonhou.

— Sinto muito. Peço perdão. Estou com muito compromisso e ainda por cima é meio dificil... Bem, você sabe...

Dissstinguir exsspressssões argonianasss? Sssim, tenho noção disssso.

— Imagino que pra vocês também seja difícil distinguir expressões humanas ou élficas.

— Na verdade é exssatamente o contrário: Vosscêsss paresscem muito exssageradosss pra nósss.

Os dois riem um pouco, e então Nur comenta.

— De qualquer forma, eu realmente não sssei onde é esssse tal "Dissstrito dasss Nuvensss"

— Oh, bem. Permita-me explicar. A cidade é dividida em 3 Distritos. O distrito em que nos encontramos é o da planície. Aqui é onde fica a área urbana e comercial da cidade. Logo acima temos o distrito da neblina, onde ficam os pontos mais importantes da cidade, como a casa dos gray-Manes e dos Battle-Borns, além do Cemitério de Arkay, Templo de Kynareth e a Base dos Companions, onde fica a Skyforge. Por fim tem o Distrito das Nuvens, onde se localiza o Dragonsreach e a prisão da cidade. Meu pai trabalha por lá. Ele é o conselheiro financeiro do Jarl, Proventus Avenicci.

— E vosscê quer que eu entregue algo para ele.

A mulher move a cabeça em sinal de positivo, se dirige até a bancada, tira uma claymore de aço, que estava escorada ao lado e aponta o punhal dela para Nur, em sinal de que a entregava.

— Eu fiz essa espada a pedido dele. É uma espada direcionada ao próprio jarl. pretendia entrega-la, mas como você deve ter visto antes...

— Por mim tudo bem. Já vou passssar por lá messsmo. - Ele diz pegando a espada e a colocando nas costas, dentro da armadura. Incomodava um pouco, mas graças á camada de couro do equipamento não feria.

— Obrigada.

Disssponha, er...

— Adrianne Avenicci.

Isssso! Adrianne. Bem, vou indo nessssa. Até a proxssima.

Nur então se voltou para a bifurcação a sua frente rumou em direção ao Dragonsreach, no recém-conhecido Distrito das Nuvens.