A noite era calma em Skyrim. Nur seguia a estrada ao norte e já estava nas fazendas nos arredores da tal Whiterun. As estrelas cintilavam e as luzes de uma aurora pairavam sobre cidade, e junto com as luzes das casas, tornavam o cenário uma obra de arte viva.

Quando o argoniano chegou em uma bifurcação e foi em direção aos estábulos da cidade que davam no portão, ele então tomou um susto: Um grupo de pessoas com armas em mãos vinham em direção a ele a toda velocidade. haviam inclusive duas mulheres liderando o grupo. uma delas era ruiva com um arco e com o rosto pintado, enquanto outra, com a cara limpa e cabelo castanho, quase totalmente moreno, portava uma espada e um escudo. O rapaz sem entender pula para fora da estrada. O grupo, que quase atropelou ele, passa reto e segue a estrada em direção ao norte.

— Eles parecem bem ativos hoje.

O argoniano se vira e vê que quem disse isso foi o motorista da carroça estacionada próxima ao estabulo.

Desssculpa. Masss quem?

— Os Companions - Respondeu o homem - São a "Guilda dos Lutadores" de Skyrim. Não é algo como o que tem em Cyrodill, mas é satisfatório. O líder deles morreu recentemente. Devem estar indo para um acerto de contas com o responsável ou algo assim.

— hum... Entendi. A propósito, aqui é Whiterun, correto? Eu tenho uma mensssagem importante ao Jarl.

— Ih, boa sorte em convencer o guarda. Desde que a Guerra Civil começou eles fecharam os portões. Ninguém entra ou sai da cidade sem permissão.

Nur então volta a caminhar em direção ao portão, já pronto para ser parado pelos guardas. o que foi de fato que aconteceu.

— Parado ai, lagartixa. - Ordenou o primeiro guarda - Ninguém entra ou sai sem permissão do jarl.

— Foi o que dissseram lá atrásss. Mass não tenho tempo para issso. Tenho algo importante para avisar. É sssobre Helgen. Ela foi atacada e totalmente dessstruida.

— Hora, e o que isso importa? - Perguntou o segundo guarda - Em outros tempos você poderia entrar para falar isso, mas com a guerra temos problemas mais importantes. Se quiser falar disso para alguém importante, avise ao Jarl de Falkreath, já que a cidade é do território deles. A menos que tenha uma informação extremamente importante...

— E ssse eu disssser que ela foi dessstruida por um dragão?

***

— MEU JARL!!!

O grito do guarda ecoou por todo o salão do Dragonsreach. Ele havia entrado abruptamente no local, carregando temor na voz. Ele corre em direção ao soberano, mas é atingido no joelho por Irileth, a dunmer Housecarl de Balgroof. Com o golpe da élfa negra, ele entende a mensagem e se ajoelha em frente ao Jarl.

— Irileth! não há necessidade para tanto! - Disse o jarl, dando bronca na seguidora.

— Sinto muito meu Jarl, mas esses merdinhas precisam aprender a ter mais respeito.

— Por Akatosh, Irileth. - Ele então se volta para o soldado - Levante-se, homem. Diga o que desejas.

— Meu Jarl, um argoniano veio até a cidade para te avisar que Helgen foi atacada e destruída.

— Ora, só isso? - perguntou o Jarl - Com todo o respeito á cidade e aos moradores, mas Helgen nem faz parte do nosso território. Temos problemas maiores e não podemos gastar recursos e tempo nos preocupando com isso.

— Com todo respeito meu jarl - interrompeu o capataz - Mas acho que o senhor deveria ouvir o que ele tem a falar.

— Muito bem então. Mande-o entrar.

A porta então se abre e dela Nur adentra o lugar, enorme e espaçoso, com um crânio de um dragão na parede. Nur então se dirigiu ao homem sentado no trono ao centro.

— Er... Muito bem, por onde eu comessço?

— Que tal começar se ajoelhando, seu rastejador de pantano nojento?!

— IRILETH!

— Não ssse preocupe Jarl, já ouvi coisasss pioresss. De qualquer forma ela esssta sscerta. - O Argoniano então se abaixa e se ajoelha.

O soberano então se volta para sua housecarl.

— Da próxima vez use a espada.

Sssenhor. - Começou Nur - Meu nome é Nur Dragiriss e venho lhe avisar que a scidade de Helgen foi atacada e completamente dessstruida... Por um Dragão.

Todos no recinto então olharam assustados para o rapaz escamoso. um frio na espinha atingiu a todos. Seria possível que os donos do crânio ostentado no centro do salão tivessem realmente voltado?

— Espere, você disse dragão? Você realmente fala sério?

Sssim. Ele aparessceu no momento em que eu iria ssser executado.

O jarl então começa a mexer na propria barba, pensando.

— Sua honestidade é algo valoroso. Não se preocupe com seu destino a partir daqui. Não caberá a mim julgar seja lá qual foi seu crime. Mais alguma coisa?

— O dragão estava voando ao Norte. Rumando até aqui.

Ao ouvir aquilo todos ficaram assustados. Alguns, como as empregadas, começaram a rezar, enquanto outros, como um cyrodilico careca ao lado do Jarl, quase choravam de medo. Balgoof no entanto se manteve sério.

— Vê, meu Jarl? - diz Irileth - Não podemos perder tempo! Temos que fortificar a segurança do feudo, ou estaremos vilneraveis. Devemos mandar destacamentos a Rorikstead e Riverwood.

— Co-com licensa, meu Jarl. - Protestou o cyrodilico - Mas não podemos ser tão abruptos. Se fizermos isso, o Jarl de Falkreath pode ver isso como uma ameaça.

— Então o que você quer que façamos, Proventus? Far parados e deixar essas bestas por aí?

—Não estou dizendo isso, Irileth. O que quero dizer é que temos que agir com cautela e...

— BASTA!!

O grito do soberano ecoou por todo o salão principal, assustando até aqueles que estavam nos comodos vizinhos, como na cozinha ou no laboratório do Mago da Corte.

— Não irei ficar parado enquanto minha cidade estiver ameaçada por esses dragões. Irileth, mande agora esses destacamentos.

— Sim, meu lorde. - A elfa negra então se desaproxima do trono, indo até a porta principal.

— Muito bem. E você, meu rapaz. - o nórdico no trono então se volta para o argoniano - Venha comigo. Tenho um favor a te pedir.

— er.... Tudo bem...

Os dois então vão até um cômodo próximo ao salão principal. Lá, havia um mago remexendo seus livros e suas Pedras de Alma.

— Farengar. - Chamou o Jarl pelo mago, que respondeu se virando para ele - Esse é Nur, ele nos confirmou a informação do seu informante, e avisou que Helgen foi atacada por um dragão e que o mesmo estaria vindo para cá.

— UM DRAGÂO??!! Isso é impressionante!! - O mago parecia estranhamente animado.

"–não o culpo", pensou Nur " Ha algo na ideia de ser queimado até a morte que nos faz se sentir unico".

— Hoje de manhã Farengar fora avisado que um dragão foi visto no céu de Riverwood. Desde então ele veio coletando o máximo de informações possíveis sobre os dragões.

— Exato! E ao que tudo indica há algum segredo muito importante sobre eles escondido nas Cataratas Lucubres. Não posso sair do meu posto de Mago da Corte do Dragonsreach, então preciso que alguém vá para lá.

Ao ouvir o nome desse lugar Nur se animou. Era um lugar que já estava na lista de turismo do argoniano devido ao pedido de ajuda do comerciante de Riverwood. Seja lá o que fossem lhe pedir, seriam dois coelhos com uma cajadada só.

— E é aí que você entra, meu rapaz. Se as informações de Farengar estiverem corretas, será necessário que você vá lá, encontre esse segredo e o traga para cá. Bem... - O soberano então se direcionou á porta, voltando ao trono. - Qualquer pergunta antes de partir, faça-a a Farengar.

O mago então voltou a se conter e disse em voz de soberania.

— E então? Tens alguma pergunta?

Sssim... Na verdade eu tenho. Qual a origem dosss dragõesss?

Nisso que essa pergunta foi feita, farengar voltou a perder a compostura e começou a responder.

— Há! Boa pergunta! Na verdade os dragões eram os habitantes originais de Skyrim. Sabe? assim como vocês argonianos já estavam em Black Marsh antes mesmo de qualquer Humano ou Elfo se quer pensar em pisar em Tamriel. E eles inclusive eram uma raça tão civilizada quanto as nossas. Extremamente cultos e inteligentes. Possuindo até sua própria e poderosa língua. Quando os Humanos chegaram do Norte vindos de Atmora, Skyrim, além dos dragões, já era povoada pelos Falmers, também conhecidos como Elfos da Neve, e os Dwemer, os chamados "Anões". Os humanos que mais tarde seriam os Nórdicos Guerrearam com as duas raças de elfos, mas acabaram se aliando aos dragões. Por um tempo ambas as raças conviveram lado a lado. Isso começou a mudar quando alguns Nórdicos começaram a vê-los como deuses, os venerando. isso criou o chamado Culto dos Dragões. Esse culto mexia tanto com eles, que fez o poder subir a cabeça dos lagartos voadores. Em especial o líder deles. Com isso os dragões começaram a imperar com mãos de aço sobre os homens. Alguns não gostaram, e se antes as raças se aliaram contra os Elfos, agora ambas entraram em guerra. De alguma forma os humanos se sobressaíram, e os dragões foram mortos.

Masss então o que exssplica o dragão que atacou Helgen?

— É evidente e obvio que nem todos os dragões morreram. Alguns fugiram para o continente do Leste.

— Akavir - Disse Nur espantado.

— Porque você acha que ele carrega "Aka", a palavra elfica para dragão, no nome?

— Tá, então o que vosscê quer dizer é que pode essstar havendo uma imigrassção de dragõesss vindosss de Akavir para cá a fim de recuperarem Ssskyrim?

— Talvez. Só o tempo dirá. O tempo ou... O segredo das cataratas. Veja, após a guerra dos dragões, aqueles que os caçavam enterraram um segredo muito importante sobre eles gravado em uma runa junto ao corpo de um dos profetas. E é ai que você entra: segundo meus estudos esse segredo está nas Cataratas Lucubres.

— Hum... Então é lá que devo ir?

— Sim. Você sabe onde fica?

— Claro. Fica na montanha ao norte de Riverwood.

— Exatamente.

— Ótimo. Essstou indo para lá.

— Bem, então boa sorte...

Nur então sai do cômodo, em direção á porta. No momento em que ele sai do Dragonsreach, Farengar completa sua frase com receio.

— Você vai precisar.

***

E lá estava ele. O frio da neve branca recobria a montanha, vizinha da Garganta do Mundo, e cobria aquele homem lagarto que alguns diriam que deveria estar nadando em algum pântano aleatório de Tamriel. Talvez em sua suposta casa, Black Marsh, ou então em Cyrodill, em algum rio da floresta de Vallen, em algum oásis de Elsweir ou em Hamerfell. Ou, se fizesse questão de estar em Skyrim, haviam dois pântanos, um ao Sul de Solitude, ao Noroeste, e outro ao Norte de Riften, no Leste. Porém contrariando a sua suposta natureza lá estava Nur se arrastando na neve como um nórdico qualquer, indo em direção a uma gruta que ele nunca ouviu falar na vida, mas que com certeza deveria ser mais quente que do lado de fora.

E então ele parou. de fato aquele lugar no passado deveria ser bem importante. O lugar era enorme. Só a entrada era quase tão alta e espaçosa quanto o castelo do Dragonsreach em si. Haviam pilares curvos que enfeitavam o lugar, provavelmente erguidos pelos tais dragões que eram venerados no passado, antes da tal guerra.

Ele avançou mais um pouco, mas logo depois parou e se escondeu ao perceber que não estava só: Bandidos. Assim como Lucan Valerius tinha dito. Talvez estivessem procurando pela mesma coisa que ele.

O argoniano então sacou seu arco, caminhou furtivamente pela escada da construção, sem os criminosos perceberem, e se escondeu em um dos pilares, que estava derrubado próximo a escada. Ele percebeu que havia apenas um arqueiro e dois espadachins. se ele tombasse o arqueiro, provavelmente não teria chance contra os outros dois. Ele também notou que um deles usava uma Claymore, enquanto o outro uma espada e um escudo. Por mais que o do escudo tivesse um pouco mais de segurança no mano-a-mano, não havia duvidas: Seu alvo era de fato o que portava a Claymore.

Ele então colocou uma flecha no arco e, oculto atrás da rocha, atirou. A flecha atingiu a cabeça do bandido. o fazendo cair duro no chão. os outros dois logo percebem e vão em direção de onde a flecha saiu. Vendo que seu esconderijo já foi comprometido, Nur sacou sua espada e saiu dele avançando em direção ao que portava escudo. O mesmo também avançou em direção ao argoniano, sacando sua espada e a erguendo para cima.

As laminas de ambos colidiriam, e faíscas saltaram como na solda. Isso fez ambos se ricochetearem para suas próprias direções. Nur se recompôs mais rápido e desferiu um novo golpe, que atingiu o ombro esquerdo do criminoso. O marginal não deixou por isso e atacou de novo. Porém o argoniano desviou do ataque e desferiu um novo golpe, que dessa vez atingiu o pescoço, deixando um corte e o deixando em carne viva. O bandido se distraiu com os ferimentos e Nur o finalizou com com um golpe da espada que atravessou a cabeça.

O vento então bateu em Nur, raspando seu rosto. ele olhou para a direção que o vento ia e viu uma flecha cravada no chão. Foi então que ele se lembrou que faltava o arqueiro. Rapidamente o rapaz arrancou o escudo da mão do corpo e se protegeu da segunda flecha, que atingiu o escudo no mesmo momento. Com o escudo empunhado, ele avançou devagar contra o bandido, que atirava, mas cada flecha acertava o escudo ou o chão. Quando Nur chegou perto o bastante, ambos estavam próximos de uma beirada da construção que dava em uma queda mortal. O argoniano então bateu no arqueiro com o escudo, o que o fez desequilibrar e cambalear. Nisso o escamoso aproveitou e desferiu um golpe na cabeça do marginal, fazendo um corte profundo no rosto. Outro golpe, agora no peito do bandido, que desequilibrou mais um pouco e caiu com a queda.

Ele então foi em direção ao corpo do nórdico que portava a Claymore. Ele usava um capacete de ferro, era até irônico que sua flecha tivesse acertado uma área da cabeça em que o capacete não cobria. Ele também vestia uma armadura de ferro completa. Parecia melhor do que o que Nur vestia naquele momento. Não era algo de se jogar fora. Assim que vestira por completo a armadura, ele foi em direção á porta do templo.

Ao entrar, ele novamente se agachou. Mais dois bandidos estavam do outro lado, acampados. O lugar em que estavam era um salão enorme, todo acidentado e cheio de escombros, com dois pilares sustentando o teto. Os pilares, juntos do entulho do lugar, formavam um caminho em forma de "S". Haviam alguns animais parecidos com ratos enormes mortos no chão, provavelmente os famosos "Skeevers" que são tão comuns em Skyrim e famosos por transmitir doenças melhor que os ratos comuns. Ao olhar mais atentamente perceberam que havia mais alguém junto deles.

Era Camilla Valerius, a irmã do mercador Lucan. Ela estava amarrada e com a boca tampada. Provavelmente veio tentar resgatar a garra por conta própria e acabou pega. Nur precisava resgata-la.

Os bandidos eram um homem e uma mulher, aparentemente muito fortes fisicamente. Poderiam dar certo trabalho. Ambos estavam munidos apenas de uma espada cada um, sem um escudo ou arma de duas mãos.

Seguindo o molde do plano anterior, Nur se escondeu atrás de um monte de entulho, mirou com o arco e atirou com a flecha, que acertou e atravessou o pescoço do homem e o fez cair morto no chão. A mulher se assustou e se levantou, indo em direção da onde a flecha veio. Quando ela foi dar a curva, foi atingida de surpresa por uma espada, que arranhou seu rosto e a desnorteou por alguns segundos.

Nur então tentou outro golpe contra ela. Sem sorte dessa vez, pois ela logo recobrou os sentidos e contra golpeou com sua espada. Ambas se colidiram, saindo faíscas e ricocheteando uma a outra. Nur tentava atingi-la de alguma forma, e até conseguia alguns golpes, mas a espada dela era de aço, mais forte em vários sentidos do que a espada de Nur, que ainda era de ferro.

Ela estava perto de desferir um golpe poderoso no argoniano quando foi atingida. Camilla apareceu, ainda amarrada, dando uma cabeçada na lateral da criminosa, que foi jogada pro lado e perdendo sua espada. Com a espada de aço no chão, Camilla a chuta para Nur, que rapidamente a pega e avança em direção á criminosa, cravando no crânio da mesma e atravessando a cabeça.

Com o problema dos criminosos resolvido, Nur se voltou para a cyrodilica, tirou o pano de sua boca e, enquanto a desamarrava, perguntou.

— o que essstá fazendo aqui?

— Achei que você não daria prioridade ao nosso problema, então vim sozinha até aqui resolver por mim o que o Lucan não teve coragem de fazer.

Vosscê não me ouviu? eu disssse que um dragão atacou Helgen e que eu tinha que avisar isssso ao Jarl!

— Mais motivo ainda pra eu pensar que você não resolveria nosso problema. - já com as mãos desamarradas, a mulher se levantou - Não era como se o jarl não fosse te pedir outra coisa.

Nisssso vosscê essstá sscerta. ele me pediu para bussscar uma coisa para o mago dele e essssa coisa sssupossstamente essstá aqui. Não é a sssua garra, creio eu. Não sse preocupe.

A mulher então ficou revoltada.

— Então nem para ajudar a mim e a meu irmão você veio? Afinal porque se propôs a fazer isso então?

— Não foi o que eu quisss dizer. Eu na verdade fiquei aliviado quando me mandaram para cá poisss ssseriam doisss coelhosss com uma cajadada sssó. - O argoniano então suspirou e disse - Olha, ssse quiser, pode vir comigo procurar a sssua garra. Já que vosscê desssconfia de mim...

Camilla então olhou pro homem lagarto com uma certa surpresa. Lucan no lugar teria mandado ela de volta para a cidade. Ele sempre foi mais medroso que ela. E Sven e Faendal, dois importantes amigos dela, também eram muito protetores e cavalheiros com ela. Isso era legal da parte deles, mas tirava qualquer tentativa de emoção que ela procurasse. Por outro lado lá estava Nur deixando ela seguir ele nas profundezas daquele lugar, mesmo depois de ter visto ela fracassar em tentar tal coisa. O primeiro rapaz que ela via que não a tratava como uma criança irresponsável.

— Certo... - Cedeu Camilla - Vamos nessa então.

— Ótimo. Pilhe osss corposss que tem por aqui e pegue coisasss uteisss para ssse defender. Quando essstiver pronta me avise.

Dito isso Nur se sentou ao lado do corpo do homem morto, esperando a humana terminar de se vestir, enquanto revirava um baú médio ao lado. Não achou muita coisa, na verdade. O máximo que achou foi algum dinheiro e um minério de prata. Ao final, Camilla estava com a mesma armadura da bandida, uma armadura de pele dos pés até os ombros, porém sem nada na cabeça.

— Olha! ficou bom em vosscê. Mass acho que falta alguma coisa. - Nur então tira o capacete de pele que ele fez e o entrega para a Valerius - Aqui, pegue empressstado por enquanto.

— Obrigada.

— Ótimo, agora vamosss.

Eles então seguiram por uma passagem que os levavam até os corredores, rumo ás profundezas daquele templo.