Shadow Of The Colossus

Um novo mundo a ser explorado


As carroças se aproximam da entrada da aldeia. O barulho das ferraduras dos cavalos agradava aos ouvidos do povo, que sempre foram alegres e de bem com a vida. A entrada era bela, com madeiras do melhor tipo que existe em todo território.

Quando Wander entra na aldeia, fica maravilhado com as estruturas da mesma. Casas de madeira com ferro levavam um aspecto de modernidade na aldeia, que era considerada, de fato, a aldeia mais moderna da época. As pessoas andavam bem arrumadas e com belas roupas, diferente do que Wander via em sua aldeia. Todas as pessoas, do mais velho ao mais novo, possuíam belas propriedades. As jovens eram muito belas e ficava difícil escolher uma para ser seu cônjuge.

- Pare de olhar para aquelas garotas, Wander - dizia Wazanu num tom de seriedade - Nós temos de cumprir o

que viemos fazer aqui - fez uma pausa - Além do mais, nossa realidade é diferente das delas.

- Tudo Bem, diz Wander conformado. Ele sabia que não tinha quaisquer chance com tais garotas. Todas tinham interesse apenas em homens com posses materiais.

Ważanü explica a Wander que ele devia pegar os alimentos da caixa pertencente à aldeia Korota e passar para as caixas da outra aldeia, visto que a troca de recursos já estava programada.

- Nós temos de fazer isso até o meio dia - diz Ważanü seriamente - após o almoço vamos continuar até o anoitecer. Dormiremos aqui hoje.

- Pensei que fossemos voltar - diz Wander um tanto incorfomado

- Coitadinho do garotinho. Não aguenta o serviço pesado - diz o mesmo homem que havia agredido Wander - Escuta aqui garoto. Se fosse não aguenta, volta para a mamãezinha - dizia o homem fedengoso.

Uma ira sobe no coração de Wander que chega a pegar um pedaço de madeira com uma ponta, visando ferir o homem, mas é impedido por Ważanü.

- Calma. Eu conheço a sua história, Wander - diz Ważanu enquanto que tira o pedaço de madeira da mão de Wander - muitos de nós sabemos a sua história. Eu sei o que você sente. Sente falta dos pais e não gosta quando eles são citados. Mas você não pode dar vazão a ira. Esses homens não são boas pessoas e você não está rodeado de pessoas queridas. Desculpe, amigo, mas existem pessoas assim. Não tem pena e visam apenas o interesse próprio.

- Você está certo - responde Wander com lágrimas nos olhos - por onde começo? Pergunta ele, enquanto que limpa as lágrimas dos olhos.

- Por essas caixas a sua frente

Haviam cerca de 200 caixas que a aldeia Karizoa estava fornecendo de útil a Korota, enquanto que 160 era ao contrário. O trabalho era simples. Hasishko, um dos homens que implicaram com Wander, carregavam as caixas com alimentos para levar para sua aldeia, enquanto o outro homem pegava as caixas e colocava na carroça. Wazanu tirava as caixas destinadas a Karizoa da carroça e passava para Wander, que abri elas e entrega os alimentos para o povo. Era tudo muto simples, mas que levaria o dia inteiro.

Wander pega e retira caixas de alimentos de sua aldeia para a outra aldeia, e fica nesse trabalho quase que a tarde inteira trabalhando, trabalhando e trabalhando.

O tempo passa e o meio dia chega rapidamente. Depois de um bom tempo de trabalho árduo, porém revigorante, Wander pára para almoçar e descansar um pouco. Ele se aproxima de Ważanü, que não havia terminado a meta até o meio dia, e pergunta sobre o almoço.

- Onde estão nossas comidas?

- Na carroça - responde Ważanü sem nem ao menos olhar para seu companheiro.

Wander sobe na carroça, e pega uma comida que estava próxima a outras comidas guardada por Ważanü. Ele pega um dos pratos e observa que havia um pano cobrindo.

- Ótimo, hora de almoçar - diz ele para si.

Mas quando abre o pano, se depara com algo muito nojento. A comida estava estragada há uns três dias. O animal, um veado cozido, cheirava mal, juntamente com um arroz que pousava até mosca. De repente, chega Ważanü com seu prato de comida na mão, rindo da aparência nojenta que Wander fazia.

- Não ligue para isso, jovem amigo - disse rindo - As comidas para os mercadores são sempre velhas.

- Tudo bem.

O rapaz respira fundo, coloca seu haishi em mãos e retira um pedaço do veado estragado. Mas quando abre a boca para comer, é interrompido pelas risadas de seu amigo.

- Não, eu vou lhe mostrar um lugar para comer. Ninguém aguenta comer essas porcarias. Eu conheço uma amiga que faz uma ótima comida.

Ważanü joga a comida velha para longe, desce da carroça junto com Wander e coloca seu braço em volta dele, fazendo o corpo de do rapaz cair para a esquerda, visto que Ważanü era alto e forte.

- Vamos embora, pequeno amigo.

Eles vão andando pela aldeia procurando a casa da pessoa tão misteriosa que Wazanu comentou. Enquanto isso, Wander vai caminhando e observando a aldeia. Belas casas de madeira com ferro bem moderno para a época e que contribuíram para a construção do atual Japão. Vários tipos de tecnologias diferente que era totalmente diferente de Korota, como matemática, agricultura, pecuária. As pessoas sabiam contar, plantar e cuidar dos animais, além

de trabalharem bastante e sempre muito bem humoradas. Tudo isso deixava Wande em êxtase.

A êxtase é cessada quando crianças percebem que Wander era desconhecido na aldeia e se aproximam dele

- Olá - diz Wander com um sorriso.

- Oi, quem é você? Pergunta uma das crianças com uma voz linda e infantil.

- Sou Wander

As crianças fazem mais algumas perguntas e depois ficam brincando, segurando a mão dele, enquanto ele ri bastante da alegria e inocência das crianças que ainda estavam trocando os dentes.

Seguindo mais um pouco, e deixando as crianças, Wander segue andando e vê belas jovens cantando em frente suas casas, sentadas numa pedra, com seus belos trajes de jasmim, rubis, esmeraldas e com belos cabelos pretos e peles brancas como a neve. Cada uma era mais bela que a outra e todas disputavam para ver qual era a melhor cantora. Quando Wander passa com Ważanü, uma das meninas - trajada com um vestido salmão e com cabelo de cor clara - dá um leve sorriso para ele, o fazendo virar para trás, observando suas belezas naturais.

- Wander, pare de olhar para as garotas, diz Wazanu num tom imperativo - Você é desconhecido aqui. Pode arrumar uma confusão.

Wander permanece calado e pensa se algum rapaz como ele, sem recursos, sem uma bela casa ou belos trajes, conseguiria conquistar o coração de uma daquelas belas

moças, porque ele sabia que aquelas moças têm interesse apenas em seus bens materiais, diferente do que ele vivia.

Eles permanecem andando e eis que finalmente chegam à casa que ficava ao final da aldeia, mas que era a mais bela das casas. Wander fica maravilhado com a modernidade da casa, com muitas pedras preciosas, madeira e belos acabamentos que a enfeitava e a fazia ser muito bela. Por fora possuía várias telhas vermelhas e com um estilo jamais visto pelo rapaz.

- Essa casa é de quem? Pergunta Wander maravilhado com tamanha beleza.

- Você vai saber.

Wander fica animado. Finalmente irá conhecer pessoas novas.