O Cobra falou que precisa fala comigo me deixando curiosa. Ainda tinha duas aulas para poder sair daqui e parecia que as horas não passavam. Logo bate o sinal e todos saem da sala, só ficou eu e o Ricardo. Ele não olha para mim parecendo envergonhado.

— Então? O que você precisa fala comigo? — Perguntei acabando com o silencia que ali estava.

— Depois eu falo. — Respondeu.

— Por quê? Fala agora. — Falei impaciente.

— Por que a Karina pode chega a qualquer comento.

— Hum. E daí? Tem medo que ela nos veja assim? — Falei indo bem próxima dele. — Em?

— Não, claro que não. — Falou se afastando um pouco.

— Ae? Então por que você parece esta todo nervoso? — Me aproximei dele de novo.

— Eu não to. — Dessa vez ele ficou parado.

— Ae? — Tentei fazer uma voz sexy. — Então se eu fazer isso você não fica nervoso? — Falei colocando minhas mãos nos seus ombros e dando um beijo no seu rosto bem perto da sua boca. — Isso não te deixa nervoso? — Continuei o provocando com os beijos. — E isso? — Falei puxando seu lábio inferior e dando uma leve mordida lá. Com isso ele não se segurou e atacou minha boca. Ele me beijava com desejo e eu o correspondia com toda vontade.

— Oi, aqui é... — Falou um garoto cabeludinho. Com isso Cobra e eu nos assustamos e nos desgrudamos. — Ai foi mau ai. — Falou o menino fechando a porta. Depois que ele se foi Cobra pegou as coisas dele e foi saindo.

— Onde você vai? — O questionei.

— Vou acha minha namora, ela teve ta atrás de mim. — Disse abrindo a porta.

— Vai lá, babaca. — Falei meio alto e com raiva. Ele me olhou e saio. Que raiva, pequei minhas coisas e joguei no chão. Depois que me acalmei sai da sala, no meio do caminho encontrei Duca.

— E ai, gata? — Disse se aproximando de mim.

— E ai. — Respondi nada animada.

— E se a gente termina o que tava fazendo no recreio? — Perguntou me agarrando pela cintura e beijando meu pescoço.

— Vamos deixa pra próxima. Hoje não to afim. — Na verdade só beijei o Duca para fazer ciúmes no Ricardo, não tava com a mínima vontade de fica com ele.

— Qual foi? Acha que vai me usa e joga fora? — Ele se alterou e agarrou meu braço com força.

— Me solta! Você ta me machucando. — Eu tentava puxa meu braço.

— Você não vai me joga fora. Eu não sou qualquer um! — Ele ainda apertava meu braço com força.

— Eu vou grita. — O ameacei.

— Calma, gata. Só to brincando. — Falou me soltando. — Então amanha a gente fica? — Perguntou mais calmo.

— Não sei. — Falei passando a mão onde ele tinha apertado. Acho que seria bom fazer mais ciúmes no Cobra.

— Te machuquei, gata? Desculpa. — Falou dando um beijo onde doía.

— Uhum... Vou indo nessa, ta? Depois a gente se fala. — Falei saindo.

— Calma, gatinha. Não mereço nem um beijinho de despedida?

— Depois do que você me fez, não! — Falei se virando e saindo. Fui direto pro ponto de ônibus onde já estavam lá o Cobra e a marina macho de mãos dadas.

— Own, que casalzinho mais apaixonado. — Disse em tom de deboche.

— Cala a boca, garota. A gente não esta mais no colégio. — Me ameaçou Karina.

— E a machona vai me bate? — A provoquei.

— Vou fazer você engoli suas palavras. — Ela foi para cima de mim, dei uma passo para trás e Cobra e segurou pela cintura.

— Calma, Ka. Calma! — Falou a segurando.

— Me solta! Me solta! Me solta agora, Cobra! — Ela se debatia para se solta.

— Solta ela, Cobra. — Falei. Eu sei que poderia me arrepender disso.

— Você também provoca né, garota. — Me respondeu.

— Você acha? — Falei irônica mente. Em quanto isso o ônibus acabara de chega.

— Segura essa machona ai. — Falei ao subir ao ônibus.

— Tinha três lugares vagos e eu sentei no banco que não tinha ninguém ao lado, sedo assim um dos dois precisaria senta ao meu lado.

— Acho que você senta aqui, do seu ladinho. — Disse Karina ao meu lado.

— Ka, deixa eu senta ai. — Ricardo disse. Karina o encarou.

— Por favor! — Falou. Ela se levantou e foi para o lugar lá trás. Cobra sentou do meu lado. Ele parecia envergonhado. Reparei que ele não parava de olha para minhas penas, que estavam à mostra ate a metade da coxa. Eu usava um pequeno short. O único uniforme obrigatório era a camiseta do colégio.

— Ta gostando, é?

— Do que? — Falou envergonhado parando de olha minhas penas.

— Das minhas penas. Você não para de olha pra elas. — Falei o provocando. Ele sorriu envergonhado e olhou pro outro lado. Comecei a passa minha mão pela coxa dele, ele se assustou com isso.

— Para, Jade! — Falou tirando a minha mão de lá.

— Por quê? Eu sei que você tava gostando... E não tem como negar. — Falei olhando para o seu membro que já parecia animadinho.

— Você adora me provoca né garota.

— Aham. — Usei um to sexy.

— Para com isso. Alguém pode ver.

— E esse o problema? — Falei voltando a coloca minha mão na coxa dele. — A gente pode fazer isso escondidinho mesmo. — Ele parecia fica mais animado ainda. O ônibus tinha chegado ao nosso ponto e ele saiu rapidamente fugindo de mim. Ai esse Ricardo não me escapa.