Rrb Escola

cap.8 - Marvin, o mascote de Baz.


Baz voltando para casa a pé, [Ô coragem D= ] se depara com um gatinho preto. Ele miava olhando para ela, ela nem ligou muito e passou, quando percebeu que esse era o gato preto na qual ela e Anita tinham visto um dia no parque, talvez era sem dono, o pobre gatinho. Baz o pega e leva para casa. Então a respostas dos seus pais:
- Que fofooooooooooooooooooooooo – Mãe da Baz.
- Ele é bonitinho. – Pai da Baz.
- Pai, Mãe, eu não quero um gato aqui, e ainda mais quebrei meu braço nesses últimos dias. – Diz o irmão Caio.
- O garoto tem razão, ele quebrou o braço, por isso temos que fazer a vontade dele. – Pai da Baz.
- Mas a Baz é sua filha também, onde está o direito das mulheres? Afinal, o pobre do bichano não tem onde ficar. – Mãe.
- Aff, a Baz é a filha mais velha, pelo amor de Deus, deixe o garoto. – Pai.
- Ele é mais novo por meses. – Mãe.
- I daí? Mesmo assim é o mais novo. – Pai.
- Esperaa. – Baz.
- ...? – Todos.
- Eu prometo cuidar do gatinho, se ele fizer algo contra meu irmão ou a família, eu coloco ele fora de casa, se não tiver nenhum problema, vou continuar a cuidar dele. – Baz.
- Essa é sua vontade? Se for, que seja assim. – Pai.
- Que? – Caio.
Mãe tampa a boca de caio com as mãos.
- Obrigado por aceitarem esse desafio, caso eu não cumpra, pagarei com minha vida. – Baz.
- Você é realmente corajosa. – Pai.
- Obrigado, mas é o amor que deixa assim, corajoso. – Baz.
- Você ama esse gatinho, não é mesmo? – Mãe.
- Sim, e quero cuidar dele, deve ser doloroso ser abandonado pelos pais. – Baz.
- Entendo. – Pai.
Baz foi para o seu quarto.
- Pronto gatinho, agora cuidarei de você, bem, tenho que pegar algo pra você... já sei meu travesseiros velho, eu nem o uso, mas está bem fofinho.
Ela coloca a almofada no chão, o gato parece gostar, ela sorri.
- Bem, deve está com fome, mas é isso... você não tem nome, para mim fazer suas compras, preciso do seu nome. – Baz.
- Miau? – Gato.
- Esse nome é bobo. – Baz. – hm... Spook?
O gato fez uma cara de triste.
- Rex? Espageth? Almofada? Hot? Hot Cat? Abracadêacabra? – Baz.
Nada, o gato não gostava de nenhum.
- Queria te colocar com um nome diferente para gatos, mesmo eu citando rex, mas é nome incomum para um gato. – Baz. – Já sei, MARVIN, esse será seu nome.
O gato parece ter gostado.
- Hehe, é o nome da banda que eu curto muito. – Baz.
O gato se afasta e fica branco.
- O que foi? – Baz.
Baz se levanta, e diz que iria pegar alguma comida de gente, já que tinha umas tarefas para fazer, não tinha tempo para as compras, só nos sábados e domingos. O gato brincava com um rolo de lã enquanto ela fazia suas tarefas. Assim que terminou, merendou, colocou água e comedia para seu gato e foi se deitar. No dia seguinte...
Baz acordou cedo e esperou no ponto de ônibus sua amiga.
- Vamos? – Anita.
- Vamos. – Baz.
- Então, alguma novidade? – Anita.
- Sim, encontrei aquele gatinho novamente, e agora cuido dele. –Baz.
- Que sorte, um bicho de estimação. – Anita. – E ainda tem um namorado.
- Sim, não entendo como você ainda não tem um BF (BoyFriend = Namorado) – Baz.
- Pois é, por enquanto não gosto de nenhum garoto. – Anita.
- Entendo, nem eu, mas estou com Fortão para tentar esquece o Brick P. – Baz.
- Esquece o Brick P. Mas i ai, o gatinho? – Anita.
- Ele vai bem, dei comida e tudo, inclusive um nome: Marvin. – Baz.
- É? Nome diferente para um gato. – Anita.
- Sim. – Baz. – Vou fazer compras para ele nessa semana.
- Eu heim, gato sortudo. – Anita.
As duas riam.
No sábado, as duas foram comprar as coisas para o Marvin. Compraram uma cólera, uma cama, comida, entre outras coisas, Anita foi à casa de Baz e pela primeira vez vê o Marvin. Ela o achou fofo. As duas brincaram bastante com ele, com os novos brinquedos que haviam comprados, estavam revivendo sua infância, e tudo ocorreu bem, Marvin não fez nada de errado com Caio ou com os pais de Baz.
- Mana, você ganhou a aposta. – Caio.
-... – Anita.
- Isso não era uma aposta e sim uma prova de que eu poderia cuidar de um bicho de estimação, coisa que você não sabe fazer. – Baz.
- Você é mesmo mesquinha. – Caio, saindo do quarto com um sorriso.
- Ele é mesmo sinistro. – Anita.
- Você tem sorte de ser filha única, Ani. – Baz.
Anita faz uma cara de culpada.
- Não, não, esquece, bem, vamos chamar os meninos pra sair? – Baz.
- Agora? – Anita.
- O que custa? Eles são nossos amigos. – Baz.
- Ta, ta. Liga pra eles. – Anita.
Baz começa a discar os números da casa dos meninos.
- Alô. – Quem atende é a empregada robô.
- Oi, Aqui é a Baz, o Fortão está? – Baz.
- Bem... ele ta meio ocupado. – Diz a empregada robô olhando os três meninos brigando pelo vídeo game da Triske Shot [Criado agorinha, é uma jogadora de luta livre].
- Que gritaria é essa? – Baz.
Explosão se levanta.
- Tou cansado disso, vocês não deixam eu jogar mesmo, vou atender aqui, obrigada empregada robô. – Diz Explosão pegando o telefone.
- Eu queria ter um nome. – Empregada robô saindo triste.
- Alô. – Explosão.
- Oi, Explosão, será que vocês podem vim aqui, gostaria que conhece-se uma pessoa especial, um novo membro da família. – Baz.
- Novo membro? Você tem um novo irmãozinho? – Explosão.
- ...? – Durão e Fortão.
- Não, venham aqui que mostrarei quem é. – Baz.