Nunca gostei de relembrar o passado, e muito menos de pensar o que me aguardava no futuro. Eu só tinha certeza de uma coisa: meu amor por Edward Cullen nunca iria acabar.

Já se passava das 22h e nada do Edward chegar, confio plenamente no meu marido e tenho a absoluta certeza que ele está nesse exato momento trabalhando. Nessa última semana, nos vimos tão pouco, estou sempre presa no meu ateliê e ele em sua gravadora. Eu já estava morrendo de sono, e não iria esperar por ele hoje. Liguei, o que não deu certo, pois logo caiu na caixa de mensagem, então deixei um recado.

– Ah, oi Edward. Hum, acho que quando você chegar estarei dormindo, mas quero que saiba que te amo muito, e que sinto sua falta, em todos os sentidos. – Ri. – Eu vou deixar um pedaço de pizza no micro-ondas, caso você chegue com fome. Te amo! – E desliguei.

– - - - - - - - -

Acordei com beijos molhados sendo distribuídos pela minha face. Edward!

– Bom dia, minha Bella! – Sussurou em meu ouvido e sorriu pra mim. Ah meu Deus, como ele cheirava a loção de barbear misturada com banho fresco e seu perfume incrivelmente maravilhoso.

– É maravilhoso acordar com seu sorriso. – Sorri. – Mas você também merece uma mulher cheirosa, então. – Me levantei e antes de ir para o banheiro senti mãos grandes me pegarem pela cintura e começarem a me encher de cócegas. – PARA! – Gargalhava alto. – É SÉRIO! – Ele me puxou para seu colo e continuou com as cócegas. – EU VOU FAZER XIXI NA ROUPA!

– Uh. Parei! Não quero que você faça xixi em cima de mim. – Fez uma cara engraçada de nojo.

– Engraçadinho. – Me levantei de seu colo sorrindo e fui em direção ao banheiro.

Depois de 20 minutos já tinha feito minha higiene matinal e tomado um banho. Coloquei uma roupinha simples e leve, pois hoje era sábado e sábado significava descanso.

Senti um cheiro de ovos, bacon, café e fui para cozinha. Edward estava apenas com uma calça de moletom, de frente para o fogão e de costas para mim.

– Hum, que cheiro bom. – Cheguei abraçando-o por trás e plantando um beijo em suas costas.

– O meu ou o do bacon? – Perguntou ainda de costas.

– Os dois. – Respondi sorrindo.

– Estou com saudades de você. – De ponta de pé sussurrei em seu ouvido e logo depois segui beijando seu pescoço.

– Prometo que dou um jeito nisso daqui a pouco. – Virou para mim segurando minha cintura e colando seus lábios vagarosamente nos meus.

Nosso café da manhã aconteceu em meio de risos e piadinhas bobas que só meu incrível marido conseguia fazer.

– Foi bem triste ver Tanya naquela situação. – Riu e eu ri em seguida.

– Ultimamente você passa mais tempo com Tanya no estúdio do que com sua própria mulher em casa, deve ser bem triste mesmo ver ela nessa situação. – Falei irônica.

– Eu não ouvi direito. Tem alguém aqui com ciúmes? – Arregalou os olhos e abriu a boca com uma falsa surpresa. – Achei que ciúmes fosse coisa de gente insegura. – Falou o que eu tinha falado alguns dias atrás. Levantou-se e veio para meu lado me estendendo a mão, que peguei na mesma hora. – Vem cá, isso é falta de Edward na sua vida. – Me pegou de surpresa no colo, fazendo com que minhas pernas entrelaçassem em sua cintura. Logo me encostou na parede da cozinha. Beijava meu busto, meu pescoço, meus lábios, e usava suas mãos ágeis para acariciar meu corpo inteiro com uma maestria que só ele tinha.

Quando me dei conta já estávamos nus, deitados na cama, ele por cima de mim chupando meus seios.

– Ed-Edward. Ai meu Deus! – Falei procurando fôlego em algum lugar daquele quarto.

Edward, sempre foi TÃO fogoso! Eu era tão sortuda!

– Você é a mulher mais linda desse mundo. – Falou traçando beijos molhados nos meios seios, barriga e...

– Ahhhhh! EDWARD! – Senti seu sorriso “lá”. – V-você é tão bom nisso, meu amor. E-eu sou u-uma filha da puta tão sortuda. – Suas lambidas foram se intensificando, e eu já estava perto, com certeza eu estava. Tive um baita orgasmo com apenas 3 minutos de sexo oral desse filho da mãe.

Ele voltou a ficar cara a cara comigo e me beijou calmamente, como se estivesse saboreando cada parte dos meus lábios, língua e boca.

– Eu te amo tanto, Isabella! Você é tudo pra mim! – Me encarou com aqueles brilhantes olhos verde esmeralda. O cabelo dele estava um caos, não que o meu tivesse melhor.

– Eu também te amo. Obrigada por me fazer a mulher mais feliz do mundo! – Sorri entrelaçando minhas pernas em sua cintura. Logo senti seu membro entrar delicadamente em mim, me preenchendo, se encaixando perfeitamente e me levando ao delírio só em estar ali.

– Nos encaixamos tão perfeitamente. – Falou ainda me encarando e começando a se mover ainda lentamente dentro de mim.

– Nós nascemos um pro outro, Edward. Se eu tiver a oportunidade de viver mil vidas, em todas elas me apaixonarei por você. – Sua resposta foi um sorriso e estocadas mais rápidas, que logo nos levou a um intenso e incrível orgasmo.

– - - - - - - -

– Estava pensando em ir jantar fora hoje. – Falou enquanto passava shampoo em meu cabelo.

– Seria uma boa ideia. – Sorri. – Mas já são 20hrs.

– Bom, a gente se arruma agora e vai. – Falou indo pegar as toalhas enquanto eu desligava o chuveiro e saia do box. Quando voltou me deu uma e começou a secar seu cabelo com a outra.

Fui para o quarto escolher uma roupa, enquanto ele já estava com uma camiseta para vestir.

– - - - - - -

Estávamos no restaurante, fazia uns 30 minutos. Algumas mulheres, principalmente garçonetes olhavam para Edward descaradamente.

– Essas piranhas não param de encarar você. – Falei com a minha pior cara e ele gargalhou.

– Elas só podem olhar, pense nisso. – Falou gargalhando. – Os homens também olham pra você.

– Ah, fala sério. Elas devem estar se perguntando “por que um gostoso daquele está com uma vaca daquela? olha só pro cabelo dela, e aquele corpo, ugh” – Fiz uma voz manhosa para imitar o suposto pensamento das garotas. Ele apenas riu.

– Bom, se elas falam do seu corpo, lógico que nunca te viram nua, você é perfeita. – Me encarou. – Já o seu cabelo, realmente...

– Cala boca. – Bati em seu braço e rimos.

Um breve silêncio reinou no lugar, apenas ouvíamos uma música lenta e baixa no restaurante.

– E o que está achando dessa comida? – Perguntei.

– Ótima, maravilhosa. – Olhou pra mim sorrindo.

Senti um aperto no coração e um leve arrepio.

– Senti um arrepio agora, sabe aquela sensação de coisa ruim? – Fiz uma careta.

– O que foi? – Perguntou preocupado vindo para meu lado.

– Eu não sei.

– Quer ir pra casa?

– E-eu não sei, acho que sim, mas ao mesmo tempo não quero ir e... – Respondi embaralhando tudo.

– Vem, vamos! – Segurou minha mão indo para o caixa pagar a conta.

Já estávamos dentro do carro, com o som baixo ligado.

– Estraguei nossa noite por uma besteira. Desculpa!

– Deixa isso pra lá, teremos a vida inteira pra recompensar esta noite. – Me deu um beijo no rosto. – E a nossa noite nem terminou ainda. – Deu um sorriso torto sacana. - Isso está cheio de neve, é até perigoso demais andar aqui de carro.

Depois de alguns segundos o celular dele começou a tocar.

– Amor, pega o celular que tá aí no bolso do casaco no banco de trás?! – Disse e eu me curvei para pegar, e o celular não parava de tocar.

– Não estou achando.

– Tá, deixa que eu pego. – Reduziu a velocidade e pegou a jaqueta, colocando-a no colo e procurando o celular.

Ouvimos buzinas altas atrás de nós e de repente uma forte batida.

– BELLA!

E a última coisa que eu ouvi foi o meu nome.