— Essa seringa não vai me derrubar, dobre a dose.

— Não posso mexer na anestesia, Erwin. Vocês militares adoram um risco desnecessário...

— Pode me explicar essa campanha contra nós?

— Vocês... Ah! — Atirou-se na cadeira, esperando o efeito. — Nada pessoal, mas aqui testam mais minha paciência do que minhas habilidades. Foi sorte te empurrarem pra mim.

— Serendipidade?

— Duvido, ainda não soube como eles me chamam? "Sucateiro". Ah, não me olhe assim...

— Oh, então eu sou sucata?

— Você entendeu: Vou pela sêmita que ninguém quer. Alguém precisa cuidar dos casos que sobram...

Erwin sorriu, ouvindo soar algo como "minha sucata" antes de adormecer.