Com um traque, o garçom abriu a segunda garrafa de vinho e nós levantamos para ir embora.

De mãos dadas e dividindo a garrafa, entre beijos e afagos, íamos andando próximo à pousada onde estávamos. Eu não conseguia pensar em um final melhor para um primeiro encontro.

— Parece que eu conheço você a vida inteira — confessou ele. — Você já percebeu que eu sou falante, mas estou sendo sincero quando digo que essa familiaridade não é comum pra mim.

— Acredito em você, pois é igual pra mim. Nem parece que nos conhecemos há 48 horas — completei. — É fácil estar com você.