Victoria então com toda alegria que estava sentindo. Com o envelope que ela segurava ainda em suas mãos, pois ele rapidamente sobre a cama . E então, abraçou Heriberto pelo pescoço e o beijou em agradecimento.

Era a mulher mais feliz do mundo, ela sabia que não podia e não seria mais amada por outro homem que não fosse Heriberto Rios Bernal.


Com o beijo, Heriberto a abraçou pela cintura o retribuindo . A amava mais que tudo no mundo.

E logo os dois estiveram sobre a cama.

Como podia para não machuca -lá, Heriberto estava por cima de Victoria, com seu corpo repousado levemente sobre ela . Estavam se beijando, trocando carícias . Victoria desabotoava ansiosa a camisa de Heriberto, iam fazer amor e ela o queria tanto e o quanto antes dentro dela . Ela estava desde que chegou do hospital necessitada dele, ainda mais depois de tudo que houve ter descoberto que tudo não havia passado de um engano! Que nunca tinha acontecido uma traição, que Heriberto não tinha estado com outra. E isso causava uma felicidade a mais nela como mulher. A certeza que Victoria seguia sendo única para Heriberto desde que se casaram, a deixava que aquele sentimento de posse se apoderar dela lhe trazendo uma fome extra dele .

Tudo havia passado, Heriberto seguia sendo dela e ela dele.

Já estavam nus, Heriberto estava por cima de Victoria, ele estava afastado dela da cintura pra cima. Ele estava apenas, com o encaixe perfeito de seus quadril mais abaixo nela . Victoria gemia, agarrada nos braços dele, enquanto Heriberto a olhava com prazer entrando e saindo dela .

Ele tinha saudades dela, saudades de ama -la também sem nenhum peso na consciência por um erro que não tinha cometido. Era maravilhoso pra Heriberto saber que tinha sido fiel, que não tinha tocado em outra mulher casado com ela. Ele se penalizou por muito tempo por vê -lá chorar magoada. E tudo por uma traição que ele achou que tinha cometido, que por fim tinha sido mentira, e agora com amor ele podia olha -la diretamente nos olhos enquanto faziam amor sem remorso algum .

Heriberto estava feliz outra vez consigo mesmo, ele nunca tinha traído Victoria . Tudo já fazia parte de um pesadelo deixado para trás .


Ele então gemeu concentrado nela, avermelhado de prazer ele alongou o pescoço ao jogar a cabeça para trás quase gozando. Victoria fechou os olhos apertando os lábios nos dentes já gozando também .

E assim ela apertou os braços dele que estava ao lado dela esticados, enquanto dizia entre gemidos .

— Victoria : Ahh Heriberto, ahhhh . Vai mais rápido, mais meu amor .


Heriberto a olhou com mais tesão aumentando seu ritmo nela. Seu suor corria em sua testa lisa e descia dos lados .


Victoria sorriu consumida pelo prazer que compartilhavam na grande cama que tinham. E o olhando, por cima dela ela disse satisfeita pelo ritmo que ele tinha estabelecido dentro dela.


— Victoria : Ah isso, isso Heriberto . Ahhhh meu Deus. Não para!


Heriberto ainda que ouvisse Victoria precisou parar, para mudar sua posição pra facilitar seus movimentos atrasando o gozo deles que estava perto. Victoria segurou nos lençóis da cama, o olhando abri – lá mais . E ele de joelhos entre as pernas dela, buscou ao lado um travesseiro pra levantar a pélvis dela pra ele. Victoria o chamou apressada, ele estava fora dela tempo demais, queria ele de volta e como estava . E quando Heri por fim teve o quadril de Victoria em cima do travesseiro e sua pélvis na reta outra fez de sua ereção que pulsava para estar dentro dela outra vez , ele a segurou com uma mão a penetrou de novo com urgência. Victoria gemeu alto junto a Heriberto quando ele a penetrou fundo, com as mãos na perna dela ele as segurava com força . E no ritmo rápido e intenso, com seus corpos como antes estavam juntos alcançaram seus orgasmos .


Logo depois Heriberto se deitou ao lado de Victoria ofegante, ele passou a mão no rosto para depois dizer cansado .


— Heriberto : Victoria parece que as vezes esquece que está grávida, que tem dois filhos nossos entre nós quando fazemos amor .


Victoria ficou de lado, beijou o peito dele que subia e descia com sua respiração agitada. E então ela o respondeu.

— Victoria : Eu sei meu amor . Mas estava com muita vontade, desde que sai do hospital queria fazer amor e só agora fizemos .


Heriberto sorriu se virando pra ela, e depois de dar um beijo nos lábios dela . Ele disse.


— Heriberto : Também estava minha vida, mas ainda que estejamos desejosos um do outro agora mais ainda temos que tomarmos cuidado. Não quero te machucar, sou grande e pesado pra estar em cima de você da maneira que estava me pedindo nessa .


Victoria se moveu na cama e então disse.


— Victoria : Bom se esse é o problema, da próxima vez vou por cima. Sempre por cima, até eles nascerem.


E então depois de suas palavras, Victoria subiu em Heriberto sentando nele . E ele perguntou.

— Heriberto : Quer mais ? Não está cansada ?


Victoria balançou a cabeça massageando o peito dele com as mãos. E se esfregando desejando uma nova ereção debaixo dela disse .


— Victoria : Sim eu quero meu amor, quero mais Heriberto.

Heriberto soltou um leve gemido sentindo ela molhada tocando o membro dele, o despertando outra vez para mais sexo com ela.


Ele pegou na cintura dela e então disse .


— Heriberto : Irá acabar comigo Victoria .


Victoria pegou o membro dele ereto na mão para se penetrar e então sentou . Ela fez movimento para trás e para frente enlouquecendo Heriberto que gemeu gostoso para ela ouvir .

Victoria fechou os olhos maravilhada em ouvi -lo gemer. Ele sempre tinha sido dela, esses gemidos a 20 anos sempre tinha sido dela. Ela que os fazia sair da garganta dele todos seus gemidos se prazer. O que ela tinha dentro dela, duro como uma rocha e grosso era o mais perfeito que ela tinha visto e o melhor era que continuava sendo só dela . Victória sabia que era possessivo além de sentir uma descarada pensar como estava pensando, mas era mais forte do que ela . E com uma rebolada lenta ela então disse encerando seus pensamentos .

— Victoria : Sempre foi meu Heriberto, sempre.


Heriberto alisou com as mãos as grossas e lisa coxas dela que estavam abertas ao lado do corpo dele . E sabendo o por que ela falava assim, não deixando de mover nele lentamente ele disse.

— Heriberto : Sim Victoria, sempre . Desde que me apaixonei por você fui seu e você minha .

Victoria o olhou, aumentando seus movimentos nele. E disse com uma voz sensual .

— Victoria : Só sua, Heriberto. Você me fez sentir isso desde que nos casamos . E só eu posso ter esse prazer que me dá, só eu e ninguém mais .


Heriberto não deixava de se sentir afortunado em ouvi - lá, ele não podia ter sido o primeiro homem da vida de Victoria mas era o único que a fez realmente mulher de todas as formas ele tinha esse triunfo em suas mãos a certeza que ela só foi realizada com ele apenas ele.


E assim com toda paixão que as palavras dela despertou nele, Heriberto apertou as pernas dela com mais tesão enquanto ela aumentava mais e mais seu ritmo sobre ele.


E assim ele gemeu com ele.


— Heriberto : Ah Victoria. Me enlouquece .



Mais tarde, despenteada, ofegante mas saciada foi a vez de Victoria deitar ao lado de Heriberto cansada .

E sorrindo ela declarou.


— Victoria : Eu... eu te amo Heriberto.


Heriberto olhou de lado pra ela sorrindo e então disse.


— Heriberto : Eu também meu amor . Mas agora precisamos de um banho, vem.


Victoria se sentou nua na cama olhando ele se levantar também nu. E se animando outra vez ela perguntou.

— Victoria : Vamos fazer amor em nossa bandeira ?


Heriberto sorriu pra ela e em um tom de brincadeira ele a respondeu.


— Heriberto : Vamos tomar banho Victoria, banho.

Minutos depois, eles estavam na linda banheira que tinham na água morna e espumante cobrindo eles.


Heriberto estava encostado na banheira, Victoria estava na frente dele com as costas colada no seu peito . O cabelo dela estava em um coque frouxo.


E assim ela disse depois de um longo suspiro que vinha da paz que sentia.

— Victoria : Uma semana meu amor, já fez uma semana que estamos bem. Nós, Mariana, minha mãe e eu queria que continuasse assim minha vida.


Heriberto com um suspiro também, desceu o rosto perto de uma das orelhas de Victoria e mordiscou de leve, ela tremeu de baixo da água mas não de frio. E então depois ele disse .


— Heriberto : Vamos fazer de tudo meu amor para continuarmos como estamos hum.


Victoria ainda pensativa seguiu com sua meditação falando .

— Victoria : Bernada aceitou muito fácil sua decisão Heriberto de não vê- lá mais, ela não me procurou também. Esperava que ela me acusasse como sempre mas não fez .


Heriberto lembrando das inúmeros ligações recebidas de Bernada, e até uma visita no hospital que ele recusou em recebe - lá. Ele disse.


— Heriberto : Ela ainda me liga Victoria, faz Eva ligar pra mim dizendo que ela não está bem mas não volto atrás não quero saber dela mais. Não somos irmãos, e se ela não te procurou foi porque ameacei denunciar o que ela fez contigo se voltasse a se aproximar de você meu amor. Eu não vou permitir que ela faça mal a vocês outra vez.


Heriberto passou as mãos de baixo da água na barriga redonda de Victoria acariciando com carinho. E Victoria virou para ele preocupada. Heriberto estava cheio de rancor e ela não se sentia feliz de vê – lo assim ainda que Bernada merecesse . O homem com quem casou sempre lhe havia falado que o rancor que ela levava por muito tempo do seu passado fazia mal a ela. E vê – lo ficando como ela já esteve, era triste, preocupante.

Então Victoria tocou o rosto dele com amor e então disse.

— Victoria : Heriberto esperei tanto para que descobrisse quem era Bernada, mas ainda assim não me alegro ouvir falar dessa forma . Me preocupo, eu não quero que fique igual a mim cheia de ódio.

Heriberto riu de leve e beijou a palma da mão dela que tocava o rosto dele.

— Heriberto : Igual a você ? Só eu até hoje sabe o que guarda dentro de você Victoria, o que tanto tentava esconder. Nunca foi uma mulher cheia de ódio ainda que acreditasse nisso, quando teve motivos pra poder me odiar de verdade não conseguiu. Acontece que foi ferida mas agora tudo está ficando para trás não ?


— Victoria : Sim Heriberto, já não me sinto como antes . Mas ainda assim me preocupo com você, é sobre você meu amor que quero falar.


Heriberto tomou o rosto de Victoria e então disse, depois de ter dado dois leves beijos.


— Heriberto : Não se preocupe com nada Victoria, não se preocupe hum. Irei ficar bem, já estou bem aqui com você me sinto o homem mais feliz do mundo e isso basta .

Heriberto deu outros beijos em Victoria para encerrar o assunto .E assim a noite passou, trazendo um novo dia a todos.


Victoria acordou às 9:30 da manhã, com Rosário entrando no quarto dela com uma bandeja com o café da manhã dela .


Ela bocejou sentada na cama, esse mimo ela estava tendo da mãe dela todas as manhãs.


E assim Rosário disse colocando a bandeja com a mesinha em cima das pernas estiradas de Victoria .


— Rosário : Bom dia minha filha.


Rosário beijou a cabeça de Victoria e se sentou ao lado dela .


— Victoria : Bom dia mamãe. Como está ?


— Rosário : Bem filha , e você ? Ontem não jantou conosco, não desceu mais e meu genro também .


Victoria sorriu pegando uma uva e levando a boca .


— Victoria : Finalmente fizemos amor ontem por isso não descemos .

Rosário lembrou da confissão que Victoria tinha feito, irritada que queria o marido mas não o tinha. Depois que a senhora havia surpreendido os dois no desfile em um momento constrangedor, nada mais iria fazer com que Rosário se surpreendesse mais. Ela estava conhecendo sua filha cada dia mais e por isso ela ficava feliz de saber qualquer coisa vindo dela.

Então a senhora sorriu e disse.


—Rosário : Agora entendo a fome que meu pobre genro teve nessa manhã enquanto tomávamos café.


Victoria balançou a cabeça querendo rir, enquanto bebia com vontade o suco natural de laranja que tomava. Mostrando assim que não foi só Heriberto para mãe dela que tinha acordado faminto.


E depois de limpar a boca com o guardanapo ela disse.

— Victoria : Vamos fazer compras comigo essa tarde mamãe .

— Rosário : Mas filha não é melhor ficar em casa ?

— Victoria : Não, eu estou bem, quero ir para comprar algumas coisas para meus filhos e escolher os móveis do quarto deles que falta. Por favor diga que vai, iremos com meu motorista .


— Rosário : Tudo bem Victoria . Mas antes toma do todo seu café .

— Victoria : É claro .


Na casa de moda


Mariana estava sentada no sofá da sala de Victoria com Antonieta ao seu lado que remexia em uma pasta de documentos, ela ajudava encontrar qual Antonieta precisava. E quando de alguns papéis em sua mão ela entregou a Antonieta um, ela disse.

— Mariana : Aqui está Antonieta.

Antonieta respirou aliviada, com a mão testa por achar o que procurava. E então disse olhando a mesa vazia de Victoria.

— Antonieta : Sua mãe faz muita falta aqui Mary .

Mariana olhou também a mesa vazia de Victoria e disse.


— Mariana : É, ela faz e eu acho que meu pai não vai deixar ela voltar mais, até que meus irmãos nasçam.

Antonieta respirou pesadamente.

— Antonieta : Talvez ela consiga voltar algumas vezes antes mesmo deles nascerem não subestime sua mãe . Sinto falta de Victoria aqui .

Mariana sorriu e então disse.

— Mariana : Porque não vai na minha casa Antonieta, vê – lá?

— Antonieta : Não posso, ela não está, não posso ficar tanto tempo longe também da empresa. Imagina se pepino resolve ter suas crises quem irá controla – lo ?


Antonieta se levantou e levou a pasta novamente na mesa de Victoria , e então ouviu a Mariana se despedir . E olhando demais o telefone ela ligou para Victoria que a convidou para um almoço com ela e Rosário no shopping.

Na casa de Victoria, Rosário estava ao lado de fora do quarto dela, ao sair tinha sentido tontura achou que ia desmaiar e teve náuseas enquanto sentia sua frio e falta de ar. Era sua doença, seu fraco coração recordando que não estava sadio, como ela e todos já sabiam.

Respirando fundo, a senhora tentou se recompor. Não perderia a oportunidade de passar um dia no shopping com Victoria, a senhora não gostaria de perder um segundo se sequer que poderia ter perto de Victoria. O dia que tinha amanhecido ensolarado para todos, poderia ser seu último dia na terra e se fosse, morreria feliz por ter estado ao lado sua filha .


Nos EUA, New York city.


Guilhermo cruzou a fronteira para pessoalmente estar no banco que tinha depositado os bilhões que havia roubado de Victoria, por algum motivo ele não conseguia mais mover a conta onde estava e estava precisando de dinheiro. O dinheiro vivo que tinha em mãos estava acabando, precisava de mais e só sacando ele conseguiria isso.

Era arriscado mas contava com a sorte até então.


E então dentro de um dos maiores bancos na América enquanto aguardava o contador . Vários policiais o surpreendeu chegando com o próprio gerente do banco que já estava em alerta, e que por dar sinal de nervosismo e pressa para sacar uma quantia muito alta de uma só vez de sua conta Guillermo havia levantado suspeitas. Constatando assim que ele era um foragido da lei na capital do México, o país que parte residia entre os americanos.


Guilhermo se agitou nervoso pela desgraçada boas vindas que teve. Com as mão para trás foi algemado por polícias bem armados e preparado.


Tão fácil foi preso, tão tolo foi se entregou .

México DF

Heriberto estava no hospital, pensava em Victoria com um largo sorriso nos lábios.


A noite passada foi mais que perfeita . Havia dormido pouco para acordar muito cedo, mas tinha válido apena . Ainda que nunca tinha dito a Victoria, Heriberto quando se apaixonou por ela grávida de Mariana, desejou ama – lá, quis cuida –lá, e tocar aquele corpo perfeito que uma mulher grávida formava e ele viu ela formar também com os meses que haviam passado. Mas ele nunca pôde durante toda gestação de Mariana, tinha sido apenas amigos, então ele havia ficado na vontade até agora. Porque agora Victoria estava grávida, todo corpo dela mudando como estava e ele estava podendo toca – lá, o que fazia ele feliz . Heriberto gostava de tudo que Victoria lhe mostrava, estando gestante, tudo lhe agradava até seu temperamento e suas necessidades de grávida. Era tudo que ele ansiou antes passar com ela.

E logo se aproximava o dia do nascimento dos gêmeos, na próxima consulta dela Heriberto tentaria conversar com o obstetra para tirar os eles antes dos noves meses que ele sabia que não era fácil chegar ainda mais agora que ela havia estado com o quadro de eclampsia. E era muito arriscado um parto nessas circunstância. Então, o parto tinha que ser em um momento que os gêmeos estivessem um pouco mais do que 36 semanas nem menos e nem mais. Os dois bens para nascer e Victoria bem para traze – los ao mundo era o mais importante, mãe e filhos bens resultava em um parto tranquilo.


E em frente a bancada da recepção do hospital, ele parou olhando o celular e então ligou para Victoria.

O barulho que o recebeu na linha mostrava que ela não estava em casa como ele pensava . E então com um tom bravo na voz ele disse.


— Heriberto : Victoria onde você está ?


Victoria carregava uma pequena sacola de compras de shopping na mão e Rosário duas, a maior parte o motorista já tinha levado para dentro do carro aonde elas se dirigiam descendo sobre as escadas rolante .


E Victoria notando que Heriberto estava bravo, apenas disse.


— Victoria : Meu amor.


Heriberto fechou os olhos passando a mão no cabelo, e com uma longa respiração andou pra se afastar da onde estava . E então disse calmo.


— Heriberto : Onde está meu amor? Ahei que ficaria em nossa casa .


— Victoria : Vim fazer compras com minha mãe Heriberto, faz muito tempo que não vinha, queria comprar algumas coisas para nossos filhos e ver os móveis do quarto deles.


— Heriberto : Poderíamos fazer isso em outro momento Victoria. Por Deus volte pra nossa casa hum..

Victoria fechou os olhos queria entende -lo, queria ser menos teimosa, queria mudar. Mas Deus sabia o quanto queria sair de casa , na companhia de sua mãe . E estava bem, mais que bem.

E então ela disse.

— Victoria : Já estou indo pra casa Heriberto , não se preocupe mais .

Quando Victoria desligou o celular lembrou de Antonieta que tinha marcado um almoço com ela, e assim ela teve uma ideia rapidamente . E depois de feito o que pensou, pegou Rosário que havia deixado olhando as vitrines de uma loja e foi embora.


Logo depois em um restaurante perto da casa de moda.

Antonieta esperava Victoria chegar enquanto olhava o menu do restaurante e bebia sua água com gás, sentada em uma mesa de dois lugares.

Osvaldo a avistou de longe, Victoria tinha combinado um almoço com ele na mesma tarde também, para ser preciso a 15 minutos atrás ela havia ligado pra ele, e como já estava para sair do hospital depois de um plantão não viu o porquê não ir no convite que ela disse que estaria Rosário também, mas Antonieta ela nem tinha mencionado. Mas mesmo assim, Osvaldo se lembrou da conversa deles que ela prometeu que ao sair do hospital marcaria uma almoço entre eles. Então sem duvidar ele foi até a mesa da loira que ainda não tinha visto ele.


E assim que ele chegou, ele disse já se sentando .

— Osvaldo : Boa tarde Antonieta.


Antonieta descontente de vê - lo, largou o menu na mesa e disparou .


— Antonieta : O que faz aqui ?


Osvaldo pegou o outro menu e disse, não se importando pelo tom de voz dela.


— Osvaldo : Acho que o mesmo que você, esperando Victoria.

Ele continuou lendo o menu e Antonieta calada pegou o celular dela e ligou pra Victoria. Victoria do carro aonde estava, deixou a ligação sorrindo cair na caixa postal.

Rosário do lado dela advertiu sabendo o que ela tinha aprontado com Antonieta e Osvaldo.

— Rosário : Filha não devia ter feito isso.

Victoria tocou os cabelos pensativa e disse.

— Victoria : Talvez eles vão me agradecer mamãe depois de hoje, Osvaldo é muito sozinho e Antonieta também , não custa nada tentar algo entre eles.

No restaurante

Depois de 10 minutos sem sinal de Victoria, Antonieta respirou fundo pegou a bolsa ao seu lado e fez menção de levantar . Mas então Osvaldo largou o menu na mesa e segurou na mão dela e disse.


— Osvaldo : Já entendi que Victoria não vem, mas não queria almoçar sozinho Antonieta, não essa tarde. Então por favor se tiver uma hora do seu tempo disponível me faça companhia.

Antonieta nervosa olhou pra mão de Osvaldo na dela, e depois para cara de cachorro que acabava de cair da mudança que ele tinha. Osvaldo não parecia muito bem, e não estava, tinha tido um turbulento plantão, ele havia perdido uma jovem paciente que realizava uma cirurgia no coração e estava mal. Depois de analisar ele, ela voltou a olhar pra mão dele, a mão de Osvaldo era bem maior que a dela, mas era macia agradável de se sentir .

Antonieta percebeu que tinha ficado muito tempo o olhando, então ela tirou rápido a mão debaixo da dele. E nervosa o ouviu perguntar.


— Osvaldo : E então vai almoçar comigo?


Rápido ela respondeu .

— Antonieta: Tenho meia hora.

Osvaldo sorriu contente .


— Osvaldo : Meia hora basta para um primeiro almoço .

— Antonieta : O que disse ? Não haverá outro almoço, só esse e mais nenhum.

Osvaldo parou pra olha – lá, Antonieta tinha um bonito olhos verdes , uma pele branquinha e bochecha rosadas . Com essa aparência poderia ser mais amável, mas se mostrava grossa o que fazia ele pensar que de fato ela não gostava dele . E sem saber o porque se sentiu irritado por pensar assim olhando pra ela, seja o que for que fazia ela agir assim com ele, ele queria descobrir.

E assim chamando o garçom com a mão pediu duas bebidas para ambos. E depois disse puxando assunto.

— Osvaldo : É a muito tempo amiga de Victoria?

Antonieta como se estivesse no automático respondeu.


— Antonieta : A 15 anos .


— Osvaldo : É muito tempo.


— Antonieta : Sim muito tempo.


— Osvaldo : Já escolheu o que vai querer ?


— Antonieta : O de sempre.

— Osvaldo : E esse de sempre posso pedir também ?


— Antonieta : Se você gostar .

— Osvaldo : Acho que posso experimentar .


O garçom voltou trazendo vinho tinto pra eles. E então eles pediram o mesmo prato , quando Osvaldo viu o pedido de Antonieta se arrependeu de pedir o mesmo. Ela iria comer só vegetais e não tinha carne vermelha. E assim ele começou conhecer melhor a melhor amiga de Victoria Sandoval, descobrindo que ela era vegetariana.


Colômbia

Maximiliano estava em uma cafeteria sozinho, estava no país onde cresceu onde foi feliz parte do tempo que viveu nele . Sempre tinha sido, Leonela, ele, e Guilhermo .

E foram felizes apesar de tudo. Max nunca quis mudar para a capital do México isso sempre foi um fato, mas pela carreira de Guilhermo e sua insistência tiveram que mudar. E Maximiliano não podia deixar sua mãe sozinha com o homem que por muitos anos acreditava que era seu pai, ele sabia que Guilhermo sempre tinha sido um grosso com a mãe que tinha, e Leonela muito indefesa para revidar suas agressões verbais .

Por isso e muito mais que a relação dele com Guilhermo sempre tinha sido conturbada, só brigavam. Parecia que Maximiliano sempre soube que entre ele e Guilhermo não havia nenhum laço de sangue.

Maldito covarde ! Havia assassinado sua mãe sangue frio. De uma coisa que Maximiliano tinha certeza, era que nunca perdoaria Guilhermo, pela morte de Loenela Montenegro a mãe que tanto amou !


Maximiliano mexeu com uma pequena colher o creme de seu café. Estava sofrendo solitário e desejando justiça. Mariana, seu anjo como sentia falta dela . Mas estava tão amargo com tudo que houve que não podia estar perto dela, não conseguia estar perto de ninguém. Nem com Fabian que também havia deixado para trás já não mantinha contato.

O celular dele sobre a mesa tocou. E rápido Maximiliano atendeu e então, tudo parou . Acabava de ouvir que haviam capturado Guilhermo Quintana no EUA . Ele suspirou profundamente, parecia que algo que tinha feito serviu, ele havia alertado muitas agências que Guilhermo poderia ter contas ativas e a justiça que estava encarregado dos crimes que ele havia cometido estavam atento ao qualquer movimento de Guilhermo Quintana em qualquer agência bancária dos países que Max havia lhes informado. E por fim, ele foi preso . E logo estaria aonde não deveria ter saído, logo estaria em uma das penitenciárias da capital do México para cumprir sua pena .


México DF