Prisioneira do Passado!

#PrisioneiraDoPassado - 4


- E eu quero a minha Inês! - ia se aproximar mais ela recuou. - Eu não te traio com Débora e nem com mulher alguma, eu estou aqui mais uma vez para te pedir perdão. - ajoelhou na frente dela e a segurou pela cintura. - Eu nunca mais te machuquei... Foi só no começo do nosso casamento, mas porque ficavam dizendo coisas de você que eu não podia suportar e eu te pegava apenas isso... Eu te amo, Inês, por favor, acredita em mim. - pediu desesperado. - Eu nunca vou te trai, nunca!

Ela o olhou com os olhos vermelho e inchado de tanto chorar era prisioneira do passado tão doloroso que ela não conseguia entender como uma pessoa que diz amar machuca, humilha e faz coisas tão decepcionantes para quem jura amar que chega a ser difícil de acreditar que se exista amor puro e verdadeiro. Inês se soltou dele não queria mais conversar e saiu do escritório com ele chamando por seu nome.

Inês estava tão destruída e subiu para o quarto trocou de roupa e deitou em sua cama sabia que ele não iria dormir com dela naquela noite sabia que ele beberia para afogar toda a culpa que sentia por machucá-la e em meio às piores lembranças ela adormeceu. Victoriano encheu a cara e ali mesmo no sofá ele dormiu em meio a seu choro de arrependimento, mas iria resolver não era e nunca seria um homem agressivo ainda mais com seu amor.

Quando um novo dia chegou Victoriano despertou com uma dor horrível na cabeça, mas não tinha tempo para a dor e apenas se levantou e foi para um banho rápido sem barulho algum para não acordá-la, depois de pronto ele desceu tomou duas xícaras de café e saiu para a cidade. Duas horas depois quando Inês despertou tinha a cabeça doendo de tanto chorar e se moveu na cama sentindo um monte de cheiro diferente e abriu os olhos lentamente.

Inês não pode acreditar no que seus olhos viam e ela sentou na cama tocando a cabeça e olhou os quatro cantos do quarto e sorriu levando as mãos a boca ali tinha flores de todos os tipos e das mais variadas cores e ela buscou ele com os olhos mais não encontrou, levantou e tocou algumas rosas vermelhas que cheirava tão bem que era impossível não sorrir caminhou mais pelo quarto sentindo as pétalas em seus pés ele só poderia estar louco e muito desesperado.

Victoriano veio da varanda com uma cara horrível de quem tinha dormido mal e chorado muito e ele tinha nas mãos uma pequena rosa branca para simbolizar a paz entre eles e ele se aproximou entregando a ela.

— Me perdoe! - ele não teve vergonha de ficar de joelhos novamente ele a amava e queria salvar seu casamento.

— Perdão não vale nada quando não se vem com mudanças, Victoriano! - foi firme o olhando ali ajoelhado a seus pés.

— Eu nunca mais fiz, eu nunca mais toquei em você... Só toquei pra te amar! - estava desesperado. - Meu amor, eu não sou nada sem você!

— Levanta Victoriano! - se afastou para que ele levantasse.

Victoriano levantou e ao olhar para ela percebeu que estava perdido e que seu casamento estava acabado e ele começou a chorar e disse:

— Eu não te traio! Eu não fiz o que Cassandra viu foi Débora se insinuando e eu a tirando de perto de mim, mas da porta ninguém ia perceber isso. - foi até ela e a segurou pelo rosto. - Meu amor acredita em mim!

Inês o olhava nos olhos dele sabia que era verdade, mas algo dentro dela estava doendo estava quebrado e ela precisava recuperar, ou melhor, ele precisava ajudá-la a juntar todos os cacos e para colar novamente, ele se aproximou mais sentindo o cheiro dela que o enlouquecia e a tomou em um beijo que ela não negou que ela nunca negava e apenas o deixou beijar com loucura como sempre e o apertou pelo pescoço sentindo que nada poderia destruir aquele casamento apenas eles mesmos.

— Eu te amo! - repetia sem parar. - Me perdoa! Eu vou mudar mais ainda e não vamos mais lembrar do passado. - ele sorriu e se ajoelhou novamente.

— Victoriano... - ela ia falar mais ele não deixou.

— Eu quero aqui agora pedir que me perdoe e que se case comigo de novo. - mostrou a caixinha com duas alianças. - Casa comigo e vamos ter um novo futuro juntos sendo o que somos o amor um do outro e eu te prometo... Te juro que nunca mais a trago aqui que não chego mais perto dela, mas acredita em mim eu não te trai ainda mais com uma mulher fútil como ela. - falou a verdade de seu coração.

— Ela não vai mais entrar aqui ou eu vou cacetar a cara dela!

— Isso quer dizer que me perdoa? - ela assentiu. - E vai aceitar se casar comigo?

Ela sorriu com os olhos brilhando.

— Eu me casaria todas as vezes que fosse possíveis com você!

Ele sorriu lindamente para ela aqui não era esquecer era apenas mais uma chance para que eles pudessem criar um novo futuro para os dois onde a amor e perdão tudo pode ninguém consegue ser contra e Inês estava ali disposta a seguir com ele porque ela o amava e sabia que em suas mãos nunca iria passar o que passou com Loreto mesmo ele tendo sido um idiota no começo do casamento.

Victoriano se levantou e a beijou nos lábios com todo seu amor e a levou para a cama, mas antes de deitá-la ele desceu a camisola de seu amor nem sabia se ela iria recusar aquele momento de amor, mas mesmo assim ele o fez e ela suspirou sentindo o toque de seus lábios e sua pele se arrepiou.

— Eu te amo Victoriano e quero poder contar com você pra tudo! - tocou o rosto dele.

— Você me tem somente para você e pra sempre!

Ele a deitou no meio da cama e tirou seu blazer e os sapatos, pegou as duas pernas dela e beijou cada pedacinho que conseguiu ate chegar em sua calcinha que ele arrancou rapidamente e beijou ali onde era o seu maior ponto fraco, mas não ficou seguiu beijando seu amor até chegar em seus lábios e depois de um beijo disse:

— Eu vou beijar cada parte de seu corpo onde um dia eu fui rude, vou curar todas as suas magoas e depois que sairmos desse quarto eu quero que sejamos novas pessoas para o nosso bem e para o bem de nosso casamento porque eu não quero e não posso te perder moreninha!

— Pra que possamos ser melhores precisamos perdoar-nos a si mesmo! - o trouxe para um beijo o amarrando em seus braços.

Victoriano com muito custo cessou o beijo e distribuiu beijos em todo o corpo de seu amor depois ficou de pé a vendo delirar com seus lábios ele ficou nu e voltou a estar sobre sua mulher e sorveu dos lábios de Inês que o agarrou com as unhas e as pernas sentindo a ereção dele de encontro com seu sexo e ela arfou sentindo o quanto ele estava intenso e cheio de amor como era parte dos dois.

— Aaaahhhh Inês como eu te amo!

— Eu também, Victoriano, eu também te amo!

Victoriano levantou um pouco seu corpo e a penetrou com calma sem pressa apenas sentiu sua carne na carne dela que gemeu arfando o peito enquanto o recebia todo dentro de seu corpo e com aquele movimento ele chupou os dois seios dela com loucura a dias não podia chegar ali por conta da neném e só chegava quando ela permitia e naquele momento ele se deliciou com aquelas "ubras" fartas e cheias do amor mais profundo que se pode ter.

— Victoriano... - ela sentia que se ele chupasse mais forte iria vazar e brincadeira dos dois iria acabar e ele entendeu e foi para os lábios dela enquanto se moveu.

Ele se moveu com calma sem pressa apenas desfrutando do seu amor e entre beijos e caricias eles rolaram aquele lençol sendo um do outro sendo o amor um do outro e eles gozaram juntos com ela tremendo toda em seus braços...

— Você é maravilhosa... - ele sussurrou cansado e saiu dela deitando ao seu lado enquanto respirava fundo a trazendo para ele. - Amor, eu preciso saber se você acredita em mim...

Inês suspirou e o olhou por um momento.

— Eu acredito em você, aquela mulher é uma vagabunda e se sente o cheiro a quilômetros de distancia! - sentiu o cheiro dele. - Eu não os quero mais aqui, Victoriano, eu estou insegura e não os quero mais aqui.

— Porque está falando assim? Aconteceu alguma coisa que eu não sei?

— Eu só quero que você me proteja. - O abraçou deixando seu rosto na curva de seu pescoço. - Você precisa me proteger. - o corpo dela tremeu naquele momento lembrando-se do que Loreto tinha feito no dia anterior e Victoriano sentiu uma coisa estranha e disse:

— O que Loreto te fez? - ele a afastou e os olhos dela estava arregalado olhando para ele. - Me diz agora Inês!