Prisioneira do Passado!

#PrisioneiraDoPassado - 23


— Você me deu tudo, meu amor, eu te amo como um doido! - beijou os lábios dela e Inês gemeu em seus braços. - Não me provoca! - ele falou rindo.

— Eu, não fiz nada! - se esfregou nele cheia de desejo. - Apenas estou me aprisionando ao seu corpo!

Victoriano sorriu, ela estava tão feliz quanto ele e mesmo com os problemas fora daquela casa os dois estavam reestruturando aquela família e nada e nem ninguém conseguiria destruí-los porque juntos eles eram mais fortes... Victoriano sabia que precisava falar com ela sobre o filho, mas naquele momento ele apenas queria fazê-la feliz e a beijou mais na boca e ela se agarrou a ele.

— Eu quero fazer amor... - disse num suspiro.

— Mas e o bolo? - falou rindo ela estava cheia de farinha. - Você é uma delicia assim cheia de farinha! - apertou o traseiro dela. - Vou te fritar na minha mandioca!

Inês gargalhou alto o olhando nos olhos num verde mais vivo que ela podia ter ali junto a ele estava livre da prisão do passado e agora poderia seguir em frente com ele ali junto a ela porque por mais que ele tivesse sido um idiota com ela o amor é perdão, o amor é estar ao lado do outro mesmo quando ele não merece e Inês era tão pura de coração que nunca deixaria de viver com seu amor.

— A menina do serviço cuida do bolo! - sorriu. - Vamos tomar um banho juntos! - o beijou mais ficando na ponta dos pés e ele a tirou do chão caminhando para o quarto estava sentindo ardência em sua barriga e sabia que quando ela visse iria surtar.

— Amor, eu quero que saiba que eu e aquele maldito brigamos feio e que ele quase me furou com a faca! - era melhor contar naquele momento ou o resto todo estaria arruinado.

— O que? - ela sentiu o coração acelerar e o olhou nos olhos.

— Não foi nada demais e não te quero preocupada porque vamos fazer amor e te quero completa!

— Como não é nada demais? Victoriano, ele podia ter te matado! - continuava presa aos braços dele que entrou no quarto.

— Mais não matou! - a desceu de seu colo e ela permaneceu o olhando.

— Me deixa ver! - suspirou e ele tirou a camisa e mostrou o corte. - Isso pode infeccionar! - tocou ao redor sentando na cama para ver melhor.

— Amor, assim você me faz ter outros pensamentos! - ele falou safado e ela o olhou seria. - Não me olha assim que eu amo você!

— Já está duro, Victoriano? - por fim riu.

— Mais que isso! - queria que ela esquecesse aquela bobagem e deitou sobre ela. - Acho que vamos fazer um pouco aqui e depois tomamos banho.

Ergueu um pouco o corpo e começou a tirar a roupa dela e em segundos estavam os dois nus com ele em meio a suas pernas com a cabeça queria que ela gemesse seu nome enquanto a chupava com loucura queria esquecer todos os problemas e ali junto a ela sempre conseguia e Inês gemeu o nome dele se retorceu e quando não mais aguentou gozou em seus lábios com ele sorrindo enquanto a olhava serpentear na cama.

— Eu adoro suas bochechas rosadas. - montou sobre ela que abriu as pernas o laçando.

— Eu amo estar assim com você! - falou ofegando pelo gozo. - Não quero mais perder tempo e você tem que voltar pra casa e para nossos filhos! - o beijou na boca e ele sorriu a apertando com seu membro em sua barriga.

— Esta me pedindo em casamento? - brincou beijando ela muito que moveu o quadril o queria dentro dela.

— Não! Isso quem tem que me pedir é você! - sentiu quando ele a penetrou e fechou os olhos. - Não foi eu quem pediu o divorcio... Aaaaahhhh... - gemeu alto com a estocada que levou dele.

Ele sorriu e fez novamente o movimento vendo o corpo de ela sacolejar embaixo dele.

— Eu vou pedir e na frente de nossos filhos... - mordeu os lábios dela. - Em uma grande festa!

— Não para, Victoriano, que delicia... - nem mais prestava atenção no que ele dizia queria apenas gemer e gozar junto a ele. - Isso...

Victoriano não parou e foi ainda mais rápido para dentro sentia que podia partir sua mulher ao meio, mas Inês o reconhecia tão bem que parecia se abrir mais e mais para ele que ia cada vez mais fundo apertando seu corpo contra o dela as mãos dando a ela a sensação de posse e os lábios sugavam os seios com força era um encontro de amor, de saudade, de tudo e eles sorriam em meio a uma olhada ou outra dizendo ali o quanto se amavam. Quando gozaram enlouquecidos naquele prazer ele tirou forças de onde não tinha e levantou com ela em seu colo e a levou para o banheiro a tomando de pé enquanto a água molhava o corpo deles sendo a única testemunha daquele amor.

— Eu te amo Santos! - ela arranhou ele sentindo o corpo vibrar com mais aquele orgasmo.

— Eu te amo Huerta... Em breve Santos novamente! - riu e ela junto a ele. - Eu não quero mais ficar sem você e nem sem nossos filhos! - ela o beijou na boca.

— Você vai cuidar de meu menino também? Você já consegue amá-lo? - mordeu os lábios com medo da resposta mesmo os vendo abraçados ela sentia receio ainda.

Victoriano sentiu o coração pulsar era seu filho, seu e dela e nem sabia como dizer aquilo a ela, mas precisava partir de algum lugar e ali era o momento certo para que ele fizesse algumas perguntas a ela já que estava presa em seus braços.

— Meu amor, eu vou cuidar dele como nosso filho! Isso que vou fazer! - os olhos dela brilharam e um beijo aconteceu e era sempre um melhor que o outro. - Amor, eu preciso-te perguntar uma coisa.

Ela o acarinhou e sorriu feliz por estar ali com ele.

— Diz minha vida!

— Você tem certeza que nosso filho morreu?

O coração dela disparou no mesmo momento e um medo corroeram suas entranhas.

— O que sabe? - nem conseguiu responde-lo. - O que ele te disse? - os olhos mudaram de feliz para desespero e ela quis se soltar dele, mas ele não permitiu.

— Fique calma! - a segurou melhor. - Loreto me disse que se eu o matasse nunca saberia onde está nosso filho!

Um soluço pode ser ouvido por ele vindo dela que quebrou naquele momento ela sabia que Loreto era ruim e pra ela sempre seria o pior dos homens porque ele sabia ser mal e o bebê que agora já era um rapaz poderia sim ser tirado dela por pura maldade e ela disse com desespero.

— Nosso filho está vivo? Vivo Victoriano? - o corpo ficou rígido e ele não teve mais como a segurar em seus braços e antes que a descesse ele disse.

— Está e eu acho que é, Alejandro...

Ela negou com a cabeça e se afastou dele já chorando como podia ser aquilo? Como poderia ser ele o seu filho? O corpo todo tremeu e ela saiu do box no mesmo momento e apenas secou seu corpo e vestiu o roupão. Victoriano fez o mesmo indo atrás dela que não ouvia seus chamados apenas saiu do quarto não se preocupando com o que vestia e entrou no quarto do filho e ao vê-lo sem camisa ela desmontou em choro ele era totalmente marcado pelas maldades de Loreto e ele se tapou no mesmo momento enquanto ela dizia...

— Meu filho...