#PrisioneiraDoPassado - 15

— Me perdoe! - foi sincero e Alejandro sentiu seu coração disparar ali naquele momento e nada conseguiu dizer apenas o olhava nos olhos.

Victoriano iria completar mais seu celular tocou e ele olhou desviando do assunto e foi até a mesa poderia ser da empresa já que não tinha aparecido ali hoje, atendeu e já ouviu.

— Victoriano, eu estou no hospital... - a voz saiu apagada. - Estou quase perdendo o meu filho! - e de imediato ele olhou para Inês.

— Como assim? - falou confuso sentindo o peito disparar com aquela notícia. - Porque não me contou antes?

Ouviu a mulher suspirar do outro lado da linha e chorar, Inês se aproximou dele querendo saber por que ele tinha ficado branco daquela forma e os olhos o questionaram queria saber se era Débora e ele tocou seu braço dizendo.

— Linda está no hospital. - falou com calma.

— Por quê? - se preocupou no mesmo momento.

— Ela está grávida e não contou. - falou bravo e linda chorou mais do outro lado.

— Eu só preciso de ajuda não de sermão do meu irmão no momento! - soluçou e Inês pegou o telefone dele.

— Onde está, Linda? - falou com preocupação. - Me diz que estamos indo.

Linda suspirou e segurou o choro e disse a ela onde estava e Inês desligou olhando para ele.

— Não seja um bruto com ela, ela é sua irmã e precisa de você! - olhou os filhos. - Meus amores, eu e papai vamos ver como está tia Linda e vocês vão ficar com a babá.

Os coros das meninas foram ouvidos elas nunca conseguiam ter o pai somente para elas.

— Toda vez é isso! - Constança reclamou. - Estou cansada de ter meio pai! - mergulhou na piscina indo pro outro lado.

— Eu tamém tô, que num aguento mais isso. - Ana colocou a mão na cintura estava do lado de fora da piscina. - Você magoou a minha irmã papai. - Ana negou com a cabeça e foi até Alejandro o puxando para brincar e ele foi.

Cassandra olhou o pai e negou com a cabeça não era culpa dele, mas sempre que estavam assim juntos e bem alguém chamava ou Débora aparecia.

— Quando não é aquela venenosa é a vida! - pulou de novo na piscina e Inês olhou para ele.

— O que ela quis dizer com "venenosa?". - fez aspas.

— Reveja suas companhias meu caro e se descobrir que essa piranha que anda na sua cola fez algo as minhas filhas, é você quem vai levar primeiro! - caminhou em direção a casa e ele a seguiu.

— O que quer dizer com isso? - estava aéreo.

Inês passou as instruções as babás que saíram e ela o olhou.

— Você é lerdo demais não enxerga nada a sua frente e nem o apelo de suas filhas, mas pra mim hoje foi o suficiente e enquanto estiver com essa mulher elas não vão lá! - sentenciou e subiu as escadas com ele atrás dela.

— Você, não pode fazer isso comigo! - bufou irracional.

— Eu posso e vou porque essa mulher machuca nossas filhas e pior debaixo de seu nariz mais a próxima vez que eu vê-la vai voar aquilo que ela chama de cabelo. - ficou nua na frente dele que sentiu até dor. - Não me olhe assim!

— Da tempo de outra rapidinha? - Inês não aguentou o jeito dele e riu.

— Nada de rapidinha que temos que ver sua irmã e depois voltar para nossos filhos! - vestiu uma lingerie.

Victoriano ficou nu e foi até ela que estava apenas com o sutiã e a puxou para ele beijando em sua boca e encaixou seu corpo no meio de suas pernas e a penetrou não precisava de muito para ficar duro com ela e se moveu só dando chance a ela de gemer em seus lábios e foi tão rápido que até ele riu olhando no relógio e marcando apenas 15 minutos.

— Batemos o recorde! - ela o olhou ofegando e ele a colocou no chão indo para o banheiro.

Inês ficou ali de perna bamba e boca aberta o homem estava enlouquecido e pior a enlouquecendo com aquela "volta" e parecia que não tinha fim aquele desejo deles e ela foi até o banheiro como conseguiu e o olhou se lavar.

— Vem, temos que ir. - falou com calma como se nada tivesse acontecido.

Inês sentia todo o corpo responder e tirou o sutiã prendendo o cabelo e foi com ele que não a tocou apenas ficou ali junto a ela no banho e depois de prontos seguiram para o hospital.

[...]

Inês estava ao lado de Victoriano na recepção do hospital esperavam o médico para poder entrar no quarto de sua irmã e ele não parava quieto o que estava deixando Inês irritada.

— Pare de andar assim que está me deixando tonta!

Ele a olhou e bufou.

— Você ouviu o que ela disse? - parecia ter caído a ficha dele ali. - Ela está grávida, Inês, e ela só têm 18 anos! - passou a mão no cabelo. - Irresponsável.

Inês se levantou pra falar e no mesmo momento o médico veio e ela se calou indo para o quarto de Linda que ao ver os dois chorou mais ainda era uma menina e a cara de bravo de Victoriano a deixava ainda mais aflita com a situação. Inês foi até ela toda amorosa e a abraçou.

— Vai ficar tudo bem! - passou segurança a ela.

— Eu não queria aconteceu! - falou sentida agarrada em Inês.

— Era só não ter enfiado um pinto ai de qualquer jeito que não teria acontecido! - Victoriano espumava. - Quem é o pai? Quem é o maldito que eu vou pegar um tiro na cara dele por pegar uma criança! - estava muito puto.

— Pare com isso, Victoriano! - Inês o repreendeu. - O medico disse que ela não pode ficar alterada então respeite! - o olhou com cara bem feia.

— Não sei como aguenta esse velho chato! - Linda falou secando o rosto.

— Eu não aguento por isso ele é só meu ex-marido! - encarou Victoriano que a olhou com a cara ainda mais fechada.

— Eu vou te mostrar o "ex" depois. - ela riu pra ele mostrando que não tinha medo.

— Calado você fica mais bonito! - piscou para ele.

— Vocês voltaram? - Linda perguntou se arrumando na cama.

— Sim! - Victoriano respondeu e Inês riu.

— Não, a gente só transou! - foi firme.

Victoriano foi retrucar mais naquele momento um homem aparentemente da idade de Victoriano entrou e olhou para Linda que sorriu com calma para ele e Victoriano ao ver o olhar dela nem pensou avançou nele pra sentar pancada achando ser ele o homem que a "desonrou".

— Victoriano não! - Inês gritou soltando Linda e indo até ele.

Victoriano o socou e ele nada entendeu mais revidou não ia apanhar de graça.

— Eu vou acabar com você! - falou mais Inês o afastou do homem que o encarava com raiva.

— Pare com isso!

— Victoriano, para ele não é o pai do meu bebê! - Victoriano a olhou. - Ele é o avô, Vicente Guzman!

Victoriano sentiu mais ódio ainda como ela poderia estar com alguém daquela família? Bufou mais Inês não o soltou.

— O que você é de Loreto? - perguntou e Inês sentiu o coração disparar somente em ouvir o nome daquele maldito.

— Irmão! E Loreto já está vindo com meu filho!

Victoriano naquele momento encarou Inês que retribuiu o olhar e ficaram ali perdido um no olhar do outro remoendo o passado que não era assim tão passado...