A noite chegou e com ela o devido descanso, Fernanda dormiu nos braços da mãe naquela noite pois ela e Dionísio tinham remarcado o voo para a manhã seguinte devido ao mau tempo. Assim, Fernanda se despediu de sua mãe e de Dionísio naquela manhã, ainda dormindo porque ela era assim. Uma menina dorminhoca.

Dionisio tinha pedido ao motorista que o levasse na casa de Victória para que de lá fossem ao aeroporto e depois das despedidas, ele tomou seu amor pela mão e seguiu com ela.Quando entraram no avião Victória sorria sempre pegada a mão dele, estava feliz de tê-lo somente para ela por todos aqueles dias.

Dionísio sorria pelo simples fato de vê-la sorrindo para ele com os olhos e com a boca, tinha destino certo Cozumel onde ficaram trancados dentro de um quarto fazendo amor ate cansar, Dionísio ria com seus pensamentos porque sabia que seu amor iria querer conhecer toda a cidade e passear de mãos dadas para todos os lados com seu amor.

— Dizem que lá é lindo! – Ela olhou o celular e ficou um pouco tensa porque toda hora chegava alguma mensagem.–Dionísio não vou poder desligar o celular completamente por causa de Fernanda.– Mas eu quero que você saiba que assim que eu puder, eu vou desligar! Depois que chegarmos e eu falar com ela, desligo um pouco.– Deitou com a cabeça no ombro dele sentar do seu lado e pensando em tantas coisas.

— Deixa pelo menos no silencioso, amor.– Beijou os cabelos dela e acariciou o pescoço dela com a mão de leva apenas pra ela ficar arrepiada.

Ela sorriu para ele porque adorava aqueles carinhos e disse toda melosa.

— Eu já coloquei no silencioso meu amor, eu já estou colocando na bolsa para conversar.– Ela guardou o celular e depois abraçou seu amor. – Daqui a uns meses e vou ser a senhora Ferrer.– Beijou ele com doçura e depois cheirou o pescoço.

— Ótimo, assim ganha até recompensa, senhora Ferrer..

— Sandoval Ferrer!– Ela olhou para ele toda curiosa.– Recompensa?

Dionísio riu.

— O que o meu marido acha que é uma recompensa para mim?Fiquei curiosa agora imaginando o que é que está se passando pela sua cabeça como recompensa para me tornar sua esposa. Com certeza não é aquele par de brincos de diamante que você já vai me dar na semana que vem e nem aquela pulseira linda que chegou na loja que vai estar na minha cama na hora certa.– Ela sorriu porque sempre dava a dica para ele de todos os presentes que queria mas Além disso ele comprava outros e sempre me amava ela e comprava joias muito caras.

— Eu vou dar a você apenas um cordão desses vendedores de praia!

Ela começou a rir e passou a mão pelo peito dele alisando.

— Dionísio Ferrer, você jamais cometeria uma gafe dessa com a sua mulher.Você é um homem educado um homem gentil elegante de muito bom gosto que tem amor à Vida! – e depois foi no ouvido dele sussurrou.– E sobretudo, porque você sabe muito bem que eu posso me vingar.– E deu um sorriso bem safado para ele.

— Eu não tenho medo e não vou dar diamante algum pra você!– Piscou e mandou beijo e ouviram o piloto avisar que já iam decolar e Dionísio viu Victoria se ajeitar em sua poltrona.

— Que não vai me dar diamante? Você por acaso ficou pobre? Ou você não vai dar diamante a mim para dar o diamante a outra?– Ela se afastou dele na mesma hora e ficou olhando para ver qual seria a resposta.

— Ciumenta demais. Não vou dar diamantes porque eu não quero mais você toda empolada se mostrando!Ganhará coisas mais simples agora como um cordão de praia.– Esperou a reação dela.

Ela ficou olhando bem dentro da cara dele.

— Você me chamou aqui para ficar me dando esse tipo de notícia terrível! – Ela segurou uma mão na outra e depois cruzou os braços olhando para ele de modo bem sério suspendeu a sobrancelha e disse.– Eu não preciso de um homem que fica regulando quantos diamantes eu posso ter! Se você não quer me dar o diamante, tudo bem, eu vou tê-los de qualquer maneira!

— Victória, não fale assim que eu te dou tudo que você quer e até o que não precisa!

Ela se ajeita uma poltrona e ficou olhando para ele.

— Mas eu mereço! Eu posso até não precisar, mas eu mereço!

— Mimada! E a culpa é de seu pai.

— Não fale de papai! Você não faz ideia de como papai está!– Ela falou colocando a mão na boca se lembrando horrorizada das últimas fotos que tinha recebido do pai.– Eu te mostrei, amor, as fotografias do papai nas Torres do Egito?– Ela pegou o celular de volta na bolsa e abriu as fotografias quando seu pai estava com várias túnicas todas coloridas verde com laranja vermelho com azul estampados de todos os tipos.E tinha até um que ele usava uma túnica completamente coberta de estampa de onça. – Veja isso se não tem razão de ficar preocupada com ele?

— Meu amor seu pai é extravagante demais! Olha o que veio parar no meu celular.– Ele pegou e abriu mostrando a ela.– Depois ele se desculpou comigo.

— Meu Deus, amor, que isso?– ela pegou apavorada.– Eu não acredito que papai fez isso! – ela olhou apavorada com ele.

Era o pai dela pelado em uma posição inusitada.

— Ele ia mandar a Pepino.– Contou o que o sogro tinha dito.

—Meu Deus, ele não tem jeito! Pepino tem horror de papai, com essas túnicas, então!Coitado do meu pai!

— Até eu teria, meu amor...– Caiu na risada e pegou o celular apagando a foto.– Eu ia apagar no dia que recebi mais queria falar com você!

— Meu Deus, amor, por favor!Apagou de todos os lugares onde tinha isso?Quando eu encontrar com papai eu vou dizer na cara dele que ele não pode fazer esse tipo de coisa! E sabe muito bem que Pepino não quer nada com ele e que ele tem um companheiro ele está lá namorando alguém! Pepino não é porque papai só quer saber de ficar pulando de galho em galho!

— Teu pai depois que virou gay não sabe o que quer.– Segurou ela em seus braços e beijou.– Deixa que eles se resolvam.

— Minha mãe nunca superou!– ela suspirou e beijou a mão dele se aconchegando.– Amor, ela esta em Paris só porque papai foi para o Egito.– ela riu e olhou para ele.

— Ela vai encontrar um amor, você vai ver e assim não precisará mais cuidar dos dois.– Acarinhou ela.

— Amor, você me acalma, mas eu acho que vou ter que cuidar deles a vida toda. – ela sorriu, segurou a mão dela e apertou na dela num gesto de amor.

— Eu vou sempre estar aqui...–Sorriu para ela e ele a trouxe para mais perto e eles seguiram conversando até que adormeceram.

[...]

EM COZUMEL...

Quando Victória desceu do avião e sentiu o ar daquela cidade a paz invadiu seus pulmões e ela sabia que seria tudo lindo para os dois. Dionísio sorria para ela e quando por fim pegaram suas malas e foram para o carro eles seguiram para o hotel que era lindo e os acomodaria do modo como ele queria para os dois e ver todo aquele azul deixou ele mais relaxado e o sorriso dela o encantava a cada minuto.

Ela mudou de roupa e colocou um vestido leve confortável em cima do maiô e calçou lindas sandálias e colocou o seu óculos e chapéu sorrindo. Quando saiu do banheiro estava completamente arrumada e disse toda sorridente para ele, Dionísio estava cochilando na cama apenas de cueca...

— Pode se levantar amor que temos que ver a cidade toda! Quero conhecer o restaurante que disseram que é referência em frutos do mar. Quero comer as gavetas da cantina que dizem que há no centro da cidade.Quero ver a praia!

Ele a olhou e bocejou.

— Tudo isso?

— Anda, amor, por isso está gordinho!– ela falou sabendo que ele ia ficar mordido.– Vamos passear dorminhoco.

— Gordinho, é?– Levantou e a pegou jogando na cama junto a ele.– O quem é gordinho aqui?

Ela gargalhou tentando escapar dos braços dele e rindo muito.

— É você é você que é o gordinho! – Ela ria sem parar com os carinhos dele.

— Então o gordinho aqui vai te amassar!– Beijava ela em busca dos seios.

— Pára, amor... não...vamos sair. – Ela falava rindo e sentindo as mãos dele em todo o seu corpo com tanto carinho e amor que ela nem sabia como reagir.– Para de me atentar para de me atentar.

Ele a olhou e levantou.

— Tudo bem!– Foi até sua bermuda e começou a vestir.

Ela sorriu e abriu as pernas brincando.

— Olha o que o gordinho vai ganhar depois.– Ela sorriu movendo os joelhos. – E depois cruzou os pés um do outro.

Pegou a camisa e calçou um mocassim e a olhou quando ela abriu as pernas.

— Não vou usar nada daí hoje porque eu tô gordo!

Ela gargalhou, ele colocou os óculos e passou o perfume, e ela se sentou na cama olhando para ele pegando sua bolsa. Ajeitou mais uma vez os cabelos colocou o óculos que estendeu a mão para ele. Dionísio não pegou na mão dela e foi a porta abrindo. Ela o agarrou pela cintura e mordeu o ombro dele e sorriu depois o olhando.

— Amor, você está gordinho, mas é meu.– ela sorriu dele e sabia que ficava mordido.

Eu não vou mais a lugar nenhum!– Bufou.

Ela olhou para ele segurou seu rosto com todo carinho.

— Amor, por favor, é só uma brincadeira.– Ela colocou as duas mãos no peito dele olhar dentro dos olhos e disse toda sensual.– Você é um homem lindo! Sempre foi um homem lindo.– E deu vários beijinhos nele.

— Você está mentindo somente para me agradar.

— Não, meu amor, não estou não, você é um homem! Lindo, potente, viril, sexy. Você é tudo isso, meu amor e mais um pouco! E essa barriguinha aqui, hum que delícia!– Ela deu um beijo nele para que não pudesse responder a ela. Ele correspondeu o beijo dela, mas estava bravo e a afastou.

— Gordo é teu pai naquela posição. – Falou e saiu na frente dela.

— Ah não, meu pai é horrível!Nem tem comparação, amor, por favor, papai estava detonado naquela foto.– Ela chegou bem perto dele e falou sussurrando.– Vai deixar que eu ande solta sem me dar a mão? Tem certeza que vai deixar Vitória Sandoval sem segurar a mão do seu futuro marido?

Era uma provocação que ela estava fazendo com ele porque sabia que era bem ciumento e que o primeiro homem que olhasse para ela ele ia ficar todo o bravo.

— Você não me provoca que te tranco naquele quarto, Victória!– olhou bravo para ela e apertou o botão do elevador várias vezes.

— Me trancar?– Ela abriu um sorriso tirou os óculos e olhou o marido de cima a baixo.– Eu sou mulher de ficar trancada?

— Se eu quiser, eu vou te trancar, sim! Fica ciscando por ai pra você ver!– a puxou para dentro do elevador.

Ela bateu com a bolsa nele.

— Quem fica ciscando e a sua avó, não sou eu não!– Falou fechando a cara.

Dionísio a deixou frente ao corpo dela e roçou em seu corpo a prendendo ali que tentou se soltar mais ele não deixou e quando o elevador abriu dois andares abaixo um casal de senhores entrou sorrindo para eles. Victória sorriu de volta, se afastou um pouquinho só dele e ele voltou a grudar nela e apertou sua bunda provocando.

— Você é aquela estilista famosa, não é?– a senhora perguntou.– Bernarda? Não me perdoe, Victória!

Ela respirou fundo porque tinha ódio quando faziam isso com ela.

— Eu sou Victória Sandoval. – Ela se afastou um pouco para que ele parasse de atentá-lo.

— É sim, me perdoe, eu não queria ser inconveniente...

A senhora se virou para frente e nada mais falou. Dionísio a segurou ate que o elevador chegasse ao térreo.Quando a porta abriu ela caminhou para se afastar dele.Tinha recolocado óculos e o fato da senhora tela confundido com Bernardo já tinha estragado humor dela.

— Amor, me espera... Raposinha.

— É majestade? Vai me dar a mão?– ela sorriu para ele e depois deu a língua de implicância.

— Vou dar mais que a mão pra você segurar se continuar assim. Amor, me espera olha aqui!– quando ela virou ele mostrou a bermuda arrochada.

Ela começou a rir de mim porque era muito engraçado.

— Vamos embora, Dionísio, deixa de besteira!– Ela estava rindo com ele ali.Tudo que ele fazia sempre era engraçado.

Ele riu mais e a puxou para ele e a beijou antes deles saírem do hotel.Ela sorriu e o tocou no rosto e quando saíram estava encantada pelo clima.

— Vamos compra uma casa aqui? – ele falou olhando as coisas ao redor.

— É lindo, em amor, é muito lindo aqui!– ela respirava fundo e olhava em volta caminhando de mãos dadas com ele.– Imagina um desfile nesta calçada?

— Já está pensando em trabalho novamente, meu amor?

— Meu amor, moda não é trabalho moda é tudo!– Ela sorriu olhando para ele encantadora Por que era maravilhoso estar ali.Ela parou com ele o mar do outro lado e Sorriu olhando de frente para ele.– Há muito tempo que eu queria fazer essa viagem com você à muito tempo que eu queria ficar sozinha podendo caminhar podendo beber fazer amor!– Ela deu vários beijos nele, que sorriu a segurando.

— Faz tempo que eu queria ter a minha mulher assim só pra mim sem estar rodeada de homens e mulheres que não sabem o que querem.– falou rindo.

Ela alisou o rosto dele com carinho e a atenção dele foi para uma mulher que os olhava e sorria com ternura para os dois.

— Que isso, amor, que jeito de falar?

— Eu to brincando...– ele estava preso ao olhar daquela menina que se aproximou e estendeu a mão para ele com um saquinho e disse:

—Para trazer sorte ao novo bebê. – a desconhecida disse.

Victória congelou olhando para ela. Ficou parada sem saber como reagir esperando que ele fizesse alguma coisa.Que mensagem era aquela? Sentiu o rosto queimar, parecia uma previsão uma premonição algo que ela nem sabia como explicar.Dionísio soltou o seu amor e pegou os colar com as duas mãos.

— Um pra você e um para ela.– a mulher sorriu de novo.

— Obrigada!– ele falou.

Victória sentiu um calafrio na coluna de cima a baixo e antes que a menina sumisse ela disse.

— Muito obrigada.– Vick respondeu, mas estava assustada com quem ela tinha dito.

— Vocês vão ser muito felizes com seus bebês, mas ainda vão ter muito o que provar.– e sem mais foi embora.

Victória fez o sinal da cruz e olhou para ele sem saber o que dizer, estava toda arrepiada.

— Ela disse bebê?– ele soltou uma gargalhada.

— Sim, ela disse bebê na verdade ela disse bebês.

— Amor, quem é essa mulher? Ela falou bebês!– Victória colocou a mão no coração e respirou sentir o ar faltar.– O que será que é que ela queria dizer?– Botou a mão no ventre e foi logo dizendo.– Será que eu estou grávida, meu amor?