— Não quero que você fique exposta.

O delegado sabia que as coisas não estavam bem e eu piorar ainda mais agora que Sofia e eu também falar com ele. Tinha separado tudo esperado que tudo ficasse bem, mas não estava.

— Eu não vou deixar você ir preso por algo que não fez, fui eu delegado que o matei! Ele estava atacando minha filha e a primeira coisa que peguei o acertei e corri.

— Vocês estão de brincadeira!– o delegado disse sem acreditar.

— Delegado, eu peguei e matei, estou aqui confessando meu marido nem na casa estava cheque na lista de convidados.

— Ela não fez isso, delegado, fui eu, fui eu!

O delegado passou as mãos no cabelo e olhou para os dois policiais que estavam ali.

— Levem os dois para passar umas horinhas dentro de uma cela e depois nós voltamos a conversar! – saiu dali e parou na frente de outro policial.

Ele suspirou e olhou para ela chateado.

— Preciso que vá nesse endereço e traga Victória Sandoval e Dionísio Ferrer!

— Por que você não me ouviu? – ele disse baixo para Sofia.– Por que, Sofia?

— Você não é muito inteligente por mais que seja bom em mentir! – ela falou olhando para ele e os dois foram separados ali e cada um foi levado para uma cela, mas ficaram um de frente para o outro a cadeia estava vazia.

— Eu não acredito que você não me ouviu eu queria que você tivesse ficado em casa é isso agora estaria resolvido!Eles não vão acreditar nem você nem me vão pegar a nossa filha de novo!

— Minha filha está gravida e eu não vou deixar que você a coloque na cadeia! – falou olhando para ele já com os dois sozinhos.– Mas você está fazendo tudo errado se tivesse me deixado declarar as coisas! Você devia prestar atenção prestar mais atenção no que eu falo para você!

Ele suspirou e ficou nervoso segurando a grade não podia imaginar que Vitória fosse para ali não era justo com filha nesse momento. Foi, então, que ele prestou atenção a algo que ela tinha dito que estava tão nervoso não tinha se tocado.

— O que foi que você disse nossa filha está grávida?

— Sim, grávida e eu não vou permitir que você estrague tudo!

— Meu deus, amor!– ele disse com o coração acelerado.– Eu nem sei como lidar com isso!

Sofia respirou alto e sentou na cama de concreto que tinha ali com um colchão tão velho que ela podia sentir a parte dura.

— Eu que nunca vivo num lugar desses! – olhou aquelas três paredes e imaginou como seria dali para frente.

— Eu não queria nem que você tivesse entrado aqui, meu amor, meus advogados vão tirar você daqui em meia hora! – sorriu com uns pensamentos e olhou o marido.– Ninguém da minha família vai ficar preso nesse lugar!– Estava sendo sincero se fosse preciso lhe daria todo o dinheiro dele para sair dali tirar as suas mulheres.

— Quero fazer uma safadeza amor assim de policia e ladrão.– soltou uma gargalhada com o que pensava.

Ele começou a rir olhando para ela.

— Estamos no meio do olho do furacão presos nesta delegacia imunda e você pensando em safadeza, mulher!Você é mesmo inacreditável!

— Ainda bem que transamos no carro porque eu não aguento dez anos presa assim sem você e esse seu pauzão!

— Você não fica aqui é nunca, nem que eu arranque essas grades no peito e eu não vou deixar você sem meu pauzão nunca mais, que se você ama meu pauzão, eu amo sua xerequinha! Só a sua, que é uma delicia, eu quero trepar como um doido quando sair dessa imundice!

Ela riu.

— Eu vou pensar em seu caso!

— Você já me deu ela hoje porque que não vai me dar mais? É minha, só fica feliz quando eu tô aí dentro!

— Eu fico feliz quando não mexe a mão assim parecendo uma bichinha. – revirou os olhos.– Eu não vou fazer nenhuma besteira... – e deitou ali naquele colchão sem cerimonia e sem sentir nojo não sabia quando sairia dali e preferiu para não ver o marido cheio de trejeitos.

— Você pode ter certeza que o seu marido que você sempre gostou está aqui. Eu não estou fazendo nada é bobagem. –Ele não estava mesmo fazendo trejeito nenhum é que ela tinha muito ciúme dele.

— Eu vi Eduardo, eu vi!

— Deixa de besteira, Sofia. – Ele se sentou no concreto, era só esperar porque o advogados resolveriam.– Não vamos ficar nesse lugar, eu não aguento ficar aqui!

— Eu estou confortável, olha como não se ouve nem um pássaro!

Ele riu dela.

— Só você mesmo, mulher!

Ela zombou da situação. Eduardo suspirou e ficou aguardando que as coisas se resolverem. Quase meia hora depois na delegacia chegavam Dionísio e Victória. Os dois entraram de mãos dadas e o delegado pediu que se sentassem o primeiro que ele quis conversar foi com Dionísio mas pediu que Victória estivesse presente.

Ela estava nervosa suas mãos suavam e tinha a impressão de que só estava piorando. Não tinha contado o marido da suspeita da gravidez ainda era cedo queria ter certeza de que estava mesmo grávida.

— A senhora sabia que seus sogros estão aqui alegando a culpa no lugar de sua esposa?– Olhava para Dionísio que o encarou sem entender.

— Meus sogros? Mas...– olhou a esposa sem entender não tinha conversado com ela.

— Meus pais estão aqui?– Ela falou olhando para o marido sem saber como reagir.

— Estão tomando ar na cela.

— Meu amor...

— Eu quero que os meus pais saiam daqui a culpada desse crime sou eu!Eu já disse delegado que o senhor precisa acreditar em mim tomar meu depoimento e podemos resolver isso porque foi legítima defesa aquele homem que atacou!– Ela falava nervosa com suas mãos suando.

— Com que arma? Com o que você bateu nele? Como? – começou a perguntar quando um dos advogados entrou na sala sem bater e todo engomado disse olhando para o delegado que não gostou nada.

— Solte meus clientes agora e dona Victória a senhora não declara mais nada nem seu esposo! – encarava o delegado. – Estou esperando meus clientes. – estendeu um papel a ele que pegou lendo.

— Eles estão se declarando culpados!

— O julgamento foi marcado e Victória responderá em liberdade e a todas depoimentos ela me terá ao lado dela respondendo a todas perguntas.

Dionísio naquele momento sorriu queria ver a cara de panaca do sogro quando visse que seu advogado o estava tirando dali, não tinha engolido todas as acusações dele. O delegado suspirou e mandou que fossem buscar os dois.

— Peça a seus clientes que parem de dar falso testemunho ou eu não vou ceder da próxima vez!

Victória sentiu suas mãos tremerem de nervoso não sabia nem como reagir. Tudo aquilo estava deixando ela tão tão suscetível.

— Eles não vão disso você pode ter certeza.

Victória se levantou e ficou esperando seus pais virem e quando os dois apareceram na sala ela os abraçou nervosa. Estava realmente transtornado com tudo aquilo.

— Mãe, como você está? Te trataram o mau?

— Não, minha filha, eu estou bem e você como está? Comeu alguma coisa?

— Eu estou com fome, mãe, mas estou enjoada, muito enjoada!

Dionísio abraçou seu amigo e advogado feliz por vê-lo ali.

— Muito obrigada, Daniel, você chegou e já foi resolver tudo.

— Quer dizer, então, que você fez alguma coisa!– Eduardo falou implicando chegando perto de Dionísio.– Agora acho que posso te aprovar como marido da minha filha!

Dionísio apenas o olhou.

— O senhor acha que fez muito a tirando da cadeia e depois se dizendo culpado?

— O senhor não deveria fazer isso está prejudicando Victória.– Daniel falou.

Sofia puxou a filha para perto deles e disse.

— Vamos embora que preciso fazer um caldinho pra minha filha tomar, ela esta com fome e não pode ficar assim sem comer.– Ela abraçou a mãe toda feliz de ver que ela estava bem.

— Ai, mamãe aquele seu caldinho de abóbora que eu adoro com carne seca, mãe, picadinha! Vamos logo, é tudo que eu mais quero, eu ainda não contei para ele!– Ela cochichou no ouvido da mãe. –Podemos contar agora na hora que você me servir o caldinho a gente conta!

Sofia sorriu e Dionísio se aproximou dela e a olhou.

— Amor, vamos então se está com fome, Daniel, você nos acompanha?

— Sim, preciso que vocês me contem alguns detalhes do processo que vou cuidar de tudo.

Dionísio olhou para o sogro sorrindo como se dissesse "eu ganhei".Eduardo foi ao lado de Sofia depois de dar um meio sorriso para o genro e passou a mão no traseiro da esposa que deu um salto.

— Vamos comer algo que você vai fazer, não é mesmo!

— Vou fazer pra minha filha, só pra ela!– sorriu querendo devolver a passada de mão mais estava junto a filha.

— Parem com essa safadeza!– ela disse olhando os dois com o rosto todo tenso.– Parem com isso!

— Eu não fiz nada!– Sofia riu alto e todos foram para os carros e logo para casa.

EM CASA...

Todos estavam conversando quando Victória foi ao quarto e subiu e sozinha fez o teste que minutos depois dizia que estava grávida, sorriu e depois de comemorar sozinha, desceu e foi até o marido, parou perto dele e pegou em sua mão levando para cozinha longe de todos.

— Amor, eu quero falar algo muito importante com você.– ela fez cara de séria.

Ele beijou os lábios dela a dias eles não ficavam juntos com tantos problemas.

— Diz, meu amor? – sorriu.

— Eu quero que você saiba que isso que eu vou te dizer vai mudar a nossa vida toda!– Ela falou toda calma e amorosa com ele.

— Meu amor, sabe que tudo pode mudar menos o nosso amor.

— Mas isso vai mudar o nosso amor!– Ela falou toda séria como se fosse algo negativo.– Pegou a mão dele e colocou em cima de sua barriga e ficou olhando para ele dentro dos olhos para ver se ele entende o recado apenas sorriu.

Dionísio sentiu seu corpo todo estremecer e a olhou nos olhos e depois a mão na barriga.

— Amor... Meu Deus... É sério isso?

Ela fez que sim com a cabeça sabendo que ele ficaria louco.

— Eu sei que não é o melhor momento, mas é isso o que nós temos!Absolutamente é isso!Você vai ser papai!

Dionísio deu uma puta gargalhada e agarrou o corpo dela a tirando do chão a girando no ar.

— Meu Deus, eu sou o homem mais feliz do mundo! – Ela segurou o pescoço dele e tascou um beijo delicioso em sua boca sentindo aquele momento de modo intenso e sabendo que era um dos momentos mais importantes deles como casal.

— Eu te amo tanto, obrigada por esse presente maravilhoso!

— Foi meu presente também, meu amor, o presente mais maravilhoso que eu podia ter!

— Aaaaaa, eu nem sei o que estou sentindo...– beijou os lábios dela com todo seu amor apertando de leve sentindo seu amor ali em seus braços.

Quando colocou Victória no chão ajoelhou e beijou muito sua barriga era tão maravilhoso saber que seria pai que ele só soube sorrir e beijar muito a barriga de sua mulher.

— Oi, meu filho, papai te espera ansioso

— Ah, meu amor, eu fiquei sabendo de um jeito tão estranho!Estava com uma mãe sentada e comecei a enjoar e passei mal e ela que me alertou. Eu achei que era alguma coisa que eu tinha comido alguma coisa assim. Nossa, foi muito nem sei explicar!E hoje agora pouco eu confirmei nós vamos ser pais! Acredita, minha vida, vamos ser pais!

Ela sorria acarinhando ele. Ele se levantou e tocou o rosto dela.

— Vamos ser pais maravilhosos!– sorriu e beijou os lábios dela de leve.– Vamos comer sua comida que sua mãe já terminou.– sorriu mais apaixonado.

— Vamos, meu amor! Vamos, sim, vamos comer a comidinha que mamãe fez!

E os dois saíram sorrindo e foram para junto das outras pessoas e não conseguiam conter aquela alegria. Sofia sorriu ao ver o sorriso do genro e beijo a mão da filha cheia de alegria e dizendo com os lábios o quanto a amava. Ela sorriu para mãe, era a coisa mais linda do mundo aquele olhar que a mãe dava para ela. Então, ela foi bem perto e disse:

— Você voltou mesmo para ele?

— Ele que voltou pra mim. – ela sorriu e beijou o rosto da filha.

Dionísio só fazia rir e olhava o sogro de implicância. Eduardo olhou dentro dos olhos dele.

— Quer dizer que você realmente vai casar com a minha filha?– Era uma implicância clara.

— Pode apostar que eu vou. – sorriu mais ainda.

— Essa, eu não largo nunca mais!– Ele sorriu e olhou para ele.

— Não estou triste que tenha feito o certo não, estou feliz! – ele provocou. – Desta vez, você acertou!

— Eu acertei mais que um casamento porque meu filho já está aqui na barriga dela.– tocou a barriga de Victória

— Minha filha, eu vou ser avô de novo?– Ele se levantou e agarrou sua filha que abraçou ele toda feliz.

— Ah papai estamos tão felizes! O senhor não faz ideia de como estamos alegres!

— Eu estou mais feliz que vocês dois! – Sofia sorriu.

— Nada disso minha sogra, eu sou o homem mais realizado e feliz dessa vida! – ele riu alto.

Victória sorriu e beijou a mãe enquanto Eduardo deu dois tapas no ombro de Dionísio.

— Muito bem, em, você está acertando minha filha em cheio! Eu to de olho em você, de olho!

— Eu sempre acerto de primeira no buraco.– Era pura provocação de um para o outro.

Sofia os olhou e riu.

— Vocês parem de implicância um com o outro, parecem crianças?

— É minha filha, faça ela chorar e vou achar o seu buraco!– ele falou como homem firme que era, ele não parecia nada gay.

Dionísio soltou uma gargalhada.

— Pode apostar que não vai precisar achar buraco algum!

— Você está avisado, meu querido, você está avisado!– Ele sorriu e se sentou ao lado da esposa que já estava sentada.

E a conversa correu tranquila entre eles mas volta e meia Victória e Dionísio se beijavam alegres.

MAIS TARDE...

Dionísio teve que sair de casa, pois teve um problema na empresa mesmo não querendo deixar seu amor naquele momento ele teve que ir, quando chegou minutos depois percebeu que seu andar estava chorando água e não entendeu nada.

— O que demônios aconteceu aqui?– falou para um funcionário que ali estava.

— O senhor não sabe o que aconteceu aqui?

— Não sei mesmo por isso estou perguntando!

— Aconteceu alguma coisa muito grave aí porque as coisas estavam espalhadas em todos os lugares tinha coisa quebrada coisa no chão. Parecia que o furacão tinha passado aí nesse andar!

Dionísio sentiu o corpo esquentar de ódio.

— Eu fui roubado?

— Parece que levaram muitas coisas daí inclusive os documentos você pode entrar que o pessoal que está aí pode explicar melhor para o senhor.Eu não sou daqui eu sou funcionário de limpeza de uma empresa que foi contratada por uma moça acho que a sua secretária! Foi, o nome dela é Antonieta!Não é a sua secretária?

Dionísio bufou, mas mesmo assim agradeceu e entrou para a sala onde estava Antonieta.

— O que foi que aconteceu aqui?

— Não sabemos até agora mas já pedi House seguranças todas as fitas. Todos eles estavam de plantão aqui me disseram que não tinha nada de anormal.Os documentos dos últimos contratos que você fechou não estão aqui.– Ela estava tensa com ele.

— E porque você foi chamada se você trabalha para Victória cade minha secretaria?

— Eu fui chamada porque a sua secretária me ligou está no hospital foi agredida o rosto completamente machucado não consegue nem falar direito.Tem exatamente dez minutos que tudo isso aconteceu!Eu pedi a sua outra secretária que ligasse para você e achei que ela já tinha feito isso.Pode ter certeza que eu não gostaria de estar aqui resolvendo nada disso!– Ela foi direta com ele porque não era empregada dele estava fazendo favor.

Ele bufou de ódio aquilo não podia estar acontecendo não naquele momento em que ele queria ficar em casa e virou para sair e ver as fitas de vídeos, apertou o botão do elevador e esperou as portas abrirem e quando abriu sua surpresa foi maior que aquela bagunça toda e ele a olhou sem acreditar no que via. Antonieta suspirou e apenas olhou para ele, não tinha mesmo como as coisas se acalmarem por ali.

— O que você esta fazendo Isadora? – ele perguntou para a mulher que saiu do elevador antes dele fechar.

— Dionísio! – Os olhos da mulher foram diretamente para ele e ela reagiu na hora.

Não se sabia ao certo que reação era, mas foi de imediato.Ficou parada congelada olhando para o rosto dele sem saber como ele ia reagir.

— Dionísio!

— O que você esta fazendo aqui?– quase gritou.

Ela ficou parada sem saber o que responder a ele estava com medo. Ele era realmente alguém que dava medo.

— Por Deus, Dionísio não faz nada comigo aqui!Eu posso te explicar o que eu estou fazendo aqui! Eu só precisava falar com você e você não estava atendendo o telefone!– Ela pegou o telefone na bolsa nervosa quase deixando cair mostrou as ligações que tinha feito para ele.

Ele a pegou pelo braço e mudou totalmente a sua postura e a arrastou dali para uma sala e a jogou dentro batendo a porta.

— Fala de uma vez!

— Eu preciso ficar na casa da minha mãe!Você vai me machucar!Eu precisava sair da nossa casa e ficar um fim de semana na casa da minha mãe porque ela está doente!E você não atendia foi por isso que eu vim aqui!– Ela falou quase chorando sentindo coração acelerado porque sabia que ele ia bater nela.

— Eu já disse pra não vir aqui, você me faz perder o juízo!– passou as mãos no cabelo. – O que sua mãe tem? – tentou manter o assunto principal.

— Está com dores em todo corpo não se sabe o que é preciso levar no hospital. Você tem que me dar algum dinheiro não tenho dinheiro em casa!Você levou meus cartões, levou minhas coisas.– Ela falava calma e baixo.

Ele suspirou e pegou a carteira, assinou um cheque com uma alta quantia e deu todo o dinheiro que estava em sua carteira...

— Toma...- disse frio olhando a mulher em sua frente...