— Não se engane você é gay e me ama.

— Eu quero a minha esposa, eu sei que nos tivemos uma relação e por isso vou te respeitar, mas vá embora.

— Saia já da minha casa! –Victória gritou com raiva.– Saia da minha casa e seja feliz com quem quiser porque meu pai tem uma esposa!– ela gritou com ele com raiva.

Dionísio que estava no canto vendo todo aquele tumulto se aproximou de Sofia no mesmo momento que ela iria avançar no homem e a tirou dali deixando que Victória e o pai resolvessem aquele lio.

— Papai, eu não quero esse homem aqui! Eu não quero!

— Menina, me deixe conversar com seu pai!– colocou a mão no bolso.

— Sai daqui!– gritou nervosa com ele.– Sai agora!

— Por favor, Marcelo.– Eduardo saiu com ele e empurrou ate a porta.– Depois nós dois conversamos!

— Você não pode me deixar assim! – beijou ele na boca.– São três anos, meu amor.

Eduardo se afastou e disse firme com ele.

— Vá embora, se acabou.– ele disse frio e com a voz grossa.– Pare de dar show.

— Não estou fazendo show só não vou te perder!

— Já me perdeu, acabou e quero que você seja feliz!

— Eu não posso ser feliz sem esse pauzão.

Eduardo o olhou e falou com firmeza.

— Não se rebaixe! Não se rebaixe!!!!

E ele o colocou do lado de fora e pediu.

— Depois nos falamos.

— Não tem depois, Eduardo...

Victória bufava com ódio queria avançar naquele homem.

— Eu não vou desistir, ninguém vira gay e desvira assim do nada!

Ele suspirou e não disse mais nada apenas se afastou deixando que o outro fosse embora sabia que as coisas iam se complicar.

— Vergonha, papai, que coisa ridícula a gente ter que ver isso aqui na nossa casa, você devia ter vergonha. Um absurdo você fazer uma coisa dessa!

Victória estava enfurecida queria avançar no pai dar alguns tapas nele de tanta raiva que sentia.

— Eu vou conversar com a sua mãe e depois nós dois conversamos!– Ele saiu dali e foi falar com Sofia e Dionísio veio falar com Victória.

— Amor, não acredito que ele fez uma coisa dessa! – ela disse toda alterada

—Sua mãe vai rasgar ele, raposinha!– a segurou pela cintura.

— Eu estou tremendo inteira, não acredito que meu pai fez uma coisa dessas depois de ter estado tanto tempo longe ele retorna e faz isso!

— Sua família é do babado.– ele riu beijando o rosto dela.– Nossa filha, cadê?

— Estou sentindo meu corpo inteiro tremer, você pode pegar um chá para mim, por favor, nossa filha está dormindo ainda graças a Deus assim ela não viu esse escândalo.

— Eu vou pegar, sim, amor, mas ela tem que levantar para ir a escola.– ele a beijou na boca e antes de sair falou.

— Eles são bem barulhentos em.– ele riu saindo e foi até a mesa pegar o que ela queria e voltou entregando a xícara.

Victória sentia o coração acelerado Por que não sabia como reagir.Era muito triste imaginar que o pai não sabia o que queria seria melhor que ele tivesse com toda certeza decidido ir embora e não tivesse mais estado junto com a mãe. Quando ele voltar vai sempre fazia ela sofrer. Eduardo foi até o escritório onde Sofia estava e chamou por ela.

— Sofia precisamos conversar.

— Eu não quero falar com você! – ela foi para sair dali.

Ele a segurou com carinho.

— Eu sei que foi horrível o que aconteceu, mas precisamos conversar.– ele estava preocupado com ela.– Me desculpe, ele está equivocado e está mal, mas se acabou, eu não quero mais nada.

— Se acabou o que nós dois tínhamos!– foi firme e se soltou dele e o olhou com a alma rasgada. – Eu vou usar o pouco de dignidade que me resta e seguir com minha vida, eu entendi ao ver aquela cena que você não é pra mim e eu não sou pra você... nem sempre o amor vence!

Ele sentiu aquela pontada no coração que era da alma, estava ouvindo o que merecia por aquele tempo longe e ela era sim, seu amor, mas ele não ia de modo algum impedir que ela tomasse a decisão depois de tudo que ele tinha feito.

— Eu sei que você me odeia agora, Sofy, mas eu quero que pense, eu vou esperar....– ele suspirou com o coração rasgado.

— O que quer que eu pense? O que? - ela deu quase que um grito de tristeza. - Você toda vez que aparece me deixa pior, me deixa no chão e eu devo mesmo ser uma masoquista por amar tanto um homem que só me faz sofrer que me humilha me submetendo a esses tipos de exposição. Eu queria te odiar, mas eu não consigo e o melhor é que você se afaste de mim até ter certeza do que quer, pois não irei mais sofrer por você!

— Eu quero você.– ele a agarrou com amor puxando mais para ele porque estava dizendo a verdade.– Eu quero seu amor comigo!

— Eu não posso mais sofrer!

— Não vai porque vamos ficar juntos e você vai viajar comigo agora, vamos embora juntos! – ele disse firme sabendo que ela ia se assustar.– Eu vou viajar porque tenho negócios, mas eu vou com minha mulher. Ela se afastou dele novamente.

— Quer me usar pra bancar o macho?Eu não vou a lugar nenhum com você!

— Isso acabou e preciso te contar uma coisa. Eu nunca precisei de você para fechar os negócios eu dizia isso porque eu te queria e você não ia vir para estar comigo. Então, eu dizia que queria você comigo, mas eu queria era você, os negócios já estavam fechados.

— Continua a me usar do mesmo jeito!

— Eu não te usei, eu te precisei, como o amor que eu nunca me dei conta que era. – ele suspirou. – Eu te amo, me perdoa.– aproximou-se para beijar.

— Você não é verdadeiro nunca comigo, nem quando resolveu ser gay ou sei lá o que você é.

— Eu estou sendo agora...– a olhou nos olhos...

Ela não sabia o que dizer estava com medo chateada e cheia de cicatrizes desde que o tinha pegado em sua cama.

— Eu não mereço, mas eu quero...Eu não mereço mas quero.

— Você não me merece mesmo e eu não deveria te amar tanto, mas eu vou assinar aquele divorcio e se de verdade me quer vai lutar por mim, porque eu estou cansada de lutar por você.Assina o divórcio e nós vamos nos casar de novo. Porque eu não quero mais ficar assim longe de você e cada semana que penso que quero encontrar com você em algum lugar do mundo isso me faz mal. Não quero você nos braços de ninguém, Sofia. Eu terminei tudo porque decidi que era o que eu queria minha família de volta. Eu queria prazer e tive!Mas eu percebi que não era o que eu queria nunca foi o que eu queria. Eu não me arrependo não, eu fiz o que eu tinha que fazer, a única coisa errada foi ter traído você. Eu devia ter terminado nosso casamento do jeito certo mas cada vez que eu tentava fazer isso você estava lá tão linda e apaixonada que meu coração ficava partido.

Ela chorou se afastando dele era tanto dor ao lembrar daquele momento que ela não consiga acreditar mesmo olhando nos olhos dele e vendo a verdade ali. Sofia bateu no peito como se aquilo fizesse sua dor passar mais não e ela soltou um gemido de dor e sentou no sofá com as mãos no rosto.

— Aaaiiii... doí tanto...– e ela caiu morta no sofá.

Ele foi até ela no sofá e se sentou.

— Eu não faço ideia do que você está sentindo por que eu não fui traído por você, mas eu quero que você entenda que o resto da minha vida, eu vou fazer com que você seja feliz. O marido que eu nunca fui para você!

Ela puxou o ar tentando conter o choro, mas era quase que impossível.Ele ficou bem perto dela se deitou no sofá colocou ela deitada em sua frente e ficou com os braços segurando ela até que ela parasse de chorar. Queria que sentisse o calor do corpo dele. Queria que ela se acalmasse e sentisse que não estava sozinha porque ele tinha feito aquela merda e era ele que tinha que fazer o correto agora.

— Eu te amo e sou um idiota, um burro, um besta, um animal!Eu fui um animal em busca de prazer. Mas eu te quero de volta porque meu prazer é meu amor é você.

— Você tem muito que me provar porque dessa vez não vai ser fácil!

— Eu preciso que você não me afaste só isso. Porque eu não vou desistir até ganhar você de volta, mas eu quero que você não me afaste!

— Eu não sei como vai ser isso...– ela se levantou secando o rosto.– Mas o que eu sei é que não vou mais chorar por você!

— Eu não quero você chorando!– Ele se sentou no sofá.– Eu vou te dar um mês e vou voltar para te buscar porque eu preciso viajar agora eu não posso adiar. Mas você não vai querer ir comigo. Ou você vai comigo agora?– Ele esperava que ela dissesse que sim, mas no coração sentia que diria não.

— Eu não vou!

— Eu vou te respeitar mas eu vou embora agora depois conversar com nossa filha.

— Tudo bem...

Ele foi até ela segurou seu rosto com carinho de um pequeno beijo nos lábios dela que foi intensificando e ficando cada vez mais forte e depois soltou sem dizer mais nada e foi embora passou na sala e se sentou com a filha e olhando nos olhos dela disse:

— Victória, eu sei que você tem muitas coisas para conversar comigo mas eu não posso fazer isso agora, então, vou embora e depois vamos conversar.

— Você não tinha o direito de humilhar a minha mãe assim de fazer esse tipo de coisa com ela ela não merece o que você fez!– Ela falava com coração na boca.

— Eu sei você está certa você com certeza está certo, minha filha e eu não vou ficar aqui discutindo porque eu quero conversar com você com calma.

— Não há o que conversar, você engana minha mãe. Você faz coisas ruins para ela porque ela ama você. – Victória se levantou e ficou olhando dentro da cara dele e levantou o dedo. – Não foi isso que você me ensinou você me ensinou a ser uma pessoa honesta decente que não engana os outros.

Ele abaixou a cabeça por que a filha estava completamente com razão.

— Eu odeio que você faça isso com ela! Eu odeio o que você tenha traído ela e eu odeio que você tenha destruído a nossa família, porque você poderia sim ter gostado de outra pessoa. O meu problema não é você gostar de alguém, é você ter sido desonesto com ela! Você traiu ela na nossa casa e agora você ainda volta e faz essas coisas horríveis que você faz de ficar usando ela como se ela fosse um pedaço de pano de chão seu!

Ele suspirou e olhou dentro dos olhos da filha porque queria explicar a ela o que estava acontecendo e não era aquilo.

— Eu amo a sua mãe, Victória eu amo a sua mãe mais que tudo!

— Se você amasse minha mãe, não teria feito a merda que você fez. Quem ama não faz o que você fez, quem ama cuida, protege, faz tudo certo! Você fez tudo errado e eu não quero mais ouvir nenhuma justificativa sua! Espero que você não tenha prometido a ela nada que não possa cumprir porque toda vez que você vem, você vai embora e ela fica desse jeito como se fosse a última mulher do planeta e eu não quero minha mãe assim!

— Eu não fiz nada errado com a sua mãe.

Ela suspirou e olhou para ele com cara de nojo.

— Não, você apenas foi lá no quarto dela e fez ela desejar você de novo e fez sexo com ela e agora você vai viajar e largar ela aqui jogada, abandonada e vai comer o primeiro homem que você achar!

— Victória não fale assim com seu pai. Eu sei que eu estou errado o que eu fiz muitas coisas erradas, mas eu ainda sou seu pai.– Ele falou sério com ela ficando de pé.

Ela bateu palmas e olhou para a cara dele debochando.

— Por favor, Eduardo, me poupe, eu não vou ter essa conversa com você porque o meu pai não era um homem que enganava mulheres.E muito menos que fazia papel de besta como um homem gritando amor por ele falando da genital dele na frente da filha!

— Minha filha, você não tem condição de conversar comigo agora, vou pegar a minha mala e vou embora e depois conversamos.

— Vai! vai mesmo, foge por que é só o que você sabe fazer, fugir da mamãe, fugir de mim, fugir dessa família! Você não vê a sua neta há meses, você não aparece, não liga, você só quer saber desses rapazes com quem você sai!– Depois que ela terminou de falar já estava arrependida do que tinha dito e ficou com coração na mão.

Ele não disse nada apenas subiu, pegou sua mala, colocou algumas coisas que faltavam e depois de ser o silencioso com Victoria andando de um lado a outro na sala cuspindo marimbondo.

— Eu estou indo, minha filha e eu venho conversar com você com calma.

Ela não disse nada apenas deixe o que ele fosse quando a porta se fechou ela caiu no choro violento sentado no sofá. Aquele tinha sido o melhor pai do mundo e agora era apenas um homem que tinha enganado a sua mãe e ela sente o coração se partir ao meio e espero que Dionísio viesse para estar com ela porque ele tinha ido até a cozinha.

Dionísio olhou através da porta e como não viu nada apenas veio até ela e a abraçou sem se quer dizer uma unica palavras deixou que ela chorasse ali com o apoio dele. Ela chorou um pouco e depois parou e assim a vida seguiu....

DIAS DEPOIS...

Aquelas semanas tinham passado de um jeito tão diferente porque ao contrário do que era esperado, Sofia não foi embora ficou com Victória e por sua vez, Victória se afundou no trabalho tentando esquecer as dores que sentia em relação a tudo que fazia o seu pai. Mesmo depois daquela discussão terrível, ele mandava mensagens todos os dias para filha que vez ou outra respondia mas estava ignorando a maior parte delas Eduardo sentir a falta de Victória e não queria nunca perder a filha.

Sofia esperava ansiosa cada mensagem dele, embora, dissesse que não queria nem saber ele continuava mandando mensagem para ela porque sabia que uma hora o amor deles ia vencer. Dionísio tinha viajado duas vezes sem explicar para Victória.O que estava fazendo nessas viagens o que tinha gerado uma pequena discussão de ciúme entre eles e por conta disso os dois não estavam fazendo amor a dias.

Fernanda preparou todos os detalhes da festa e estava com tudo pronto para aquela noite maravilhosa que ia dar a vitória a maior das alegrias...

NOITE NA FESTA...

Victória reinava soberana em todos os espaços de sua casa descendo subindo as escadas andando de um lado a outro tinha sido a maior de todas as surpresas quando a filha e o marido tinham dito a ela que tinha feito uma festa maravilhosa de aniversário. Quando ela os viu, lindos e arrumados naquela noite só sabia sorrir e agradecer por ter aquela família tão maravilhosa...

Procurou pela mãe e ela estava no bar da festa paquerando um um jovem.

— Obrigada por tudo, meus amores, por tudo que vocês fizeram.

— Isso não vai sair de graça, meu amor!– ele piscou para ela.– Agora vem que sua festa só esta começando!

— Tá tudo para você mãe, tudo lindo!

Fernanda foi junto com ele sorrindo e depois ficou pensando que tinha feito tantas coisas lindas para mãe mas o que ela queria contar para ela naquela noite que é muito importante.Dionísio a segurou pela mão e deu a outra mão para Fernanda a noite só estava começando e eles nem imaginavam o que iria acontecer.

Os dois cumprimentaram todos os convidados e tudo foi maravilhoso a comida era perfeita tudo era tão intenso e num dado momento. Vick chamou Dionísio para dançar e os dois estavam na pista dançando e se divertindo quando ele falou para ela.

— Você sabe que eu te amo não sabe?

— Eu sei, meu amor, mas eu gosto de ouvir toda hora!– Ela o seguro pelo pescoço e o beijou na boca deliciosa a mente do jeito que ela adorava deixando que lhe invade se sua boca com todo aquele desejo.

— Então, preciso te dizer uma coisa muito séria...– ele falou assim que o beijo terminou e ele ofegou.

— Pode falar, meu amor, sou todo ouvidos e olhos para você essa noite!– Ela falou sorrindo para ele apaixonada.

Dionísio riu.

— Eu vou desfilar de cueca... não me culpe foi sua filha que me obrigou.– ele riu mais ainda.

A expressão de Victória mudou na mesma hora e o ciúme deu lugar no rosto dela.

— Como assim, Dionísio?Que história é essa de você desfilando para esse bando de gente que tá aqui?– Ela parou de dançar e cruzou os braços.

— Amor, se não quiser eu não faço.

— Amor, você não está brincando, ela te pediu o mesmo para você desfilar de cueca?Todo mundo vai ver o corpo do meu marido?– Ela chegou perto dele deu dois tapas no braço.– Ninguém pode ver o seu volume!

Ele gargalhou agarrando ela.

— Na minha cueca tem um presente pra você toca que você vai sentir. Amor, eu não estou brincando, toca!

Ela ficou olhando para ele com vontade de rir e depois fez o que ele tinha pedido e tocou.

— O que é isso, amor? O que você colocou aí dentro?

— Se quiser saber vai ter que pegar e aqui no meio dessa pista de dança.– sorriu safado.

— Você sabe muito bem que eu adoro um desafio! Sabe que eu posso te desafiar e ganhar porque se eu pegar isso aí de uma primeira vez você tem que me dar outra coisa.

Ele riu mais ainda.

— Eu te dou tudo que você quiser, rainha.– beijou os lábios dela.– Mais tem que pegar.

Ela chegou perto dele, olhou de um lado a outro e carinhosamente e entrou com a mão dentro da calça dele depois da cueca e dentro daquela intimidade tinha uma caixinha com anel.

— Tem o cheiro que você gosta!– ele riu mais ainda.

Ela com certeza iria amar o anel na cor rosa que com tanto custo ele conseguir, do jeito que ela queria que fosse a aliança de noivado e ali naquela caixinha estava o diamante mais caro do mundo e tudo para ela ser a mulher mais feliz.Pegar aquela caixinha dentro da calça dele era algo realmente muito interessante e quando abriu, Victória simplesmente abriu a boca em espanto.

— Dionísio, que coisa mais linda!– Soltou uma gargalhada feliz olhando aquela beleza de anel.

Abraçou ele com todo amor que tinha segurando o anel com admiração total e logo em seguida se afastou dele e deu a mão para que ele colocasse o anel em seu dedo.

— É maravilhoso, meu amor, ele é maravilhoso, estou muito feliz!– Ele sorriu e se ajoelhou frente a ela no meio de todo mundo e pegou o anel e a mão dela.– Você quer casar comigo? Quer ser a mulher que vai preencher todos os meus dias a partir de agora?

Ela olhava de modo apaixonado para ele.

— É claro que eu quero, meu amor, é tudo que eu mais quero.– Ela falou toda feliz os olhos brilhando de tanta alegria.

Ele beijou a mão dela e colocou o anel.

— Isso significa que não vai mais poder ir atrás de sua mãe em motel ou eu vou acabar com sua raça.– Ele falou rindo e levantou a segurando pela cintura.

Ela soltou uma gargalhada poderosa e sabia que naquele momento estava fisgando o homem da sua vida para sempre.

— E quem disse que eu quero ir no motel sem você? Eu quero você lá dentro comigo acabando com a minha raça e me mostrando o que é o marido perfeito de uma Sandoval!– Ela falou agarrando ele beijando sua boca de modo apaixonado. Aquele homem completava todos os seus sonhos todas as suas alegrias completava tudo.

Dionísio a beijou com gosto apertando sua cintura e só cessou quando ouviu palmas de uma única pessoa naquele momento em que o som parou de tocar e apenas se ouviu as palmas dele. Dionísio o olhou já com os olhos pegando fogo.

— Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí? – Falou todo cínico.

Victória sentiu o coração partido e os olhos verdes viram olhando aquele nojento parado admirando os dois e debochando...

— O que uma bu..ta Sandoval não faz, em?

— Saia daqui, Osvaldo, você não é bem-vindo!– Ele nem se preocupou com as pessoas que ali estavam.

Ela ficou completamente vermelha quando ouviu aquela frase indecente dele.Não podia imaginar que depois de tanto tempo o homem ainda conseguia tirar qualquer um do sério dizendo aquelas obscenidade que Victoria sentia tanto ódio de ouvir.

— Não seja miserável e baixo, saia da minha casa agora!– Ela gritou com raiva dele.

— Você contou a ele que jogou uma filha no lixo?– Ela começou a tremer de tão nervosa que estava e partiu na direção dele porque ia acabar com a raça dele. Jogou aquela verdade que ela tanto escondia estava ali disposto a tudo pra ferrar com ela e foi ouvido um "O" dos convidados.

— Cala essa sua boca imunda!– Ela chegou perto de Osvaldo e avançou nele.

Ele nem deixou ela dar um tapa se quer nele e sentou a mão na cara dela dando um tapa tão forte que ela foi ao chão. Victória perdeu até o sentido quando o rosto ficou ardendo com a mão dele marcada.

Fernanda veio correndo na direção da mãe e agarrou a mãe no chão que sangrava o nariz. Dionísio naquele momento ficou cego e avançou nele socando a cara dele sem pena e sem conseguir ouvir mais nada ao redor apenas socou ia socar até matá-lo.

— Maldito! Filho da puta, eu vou te matar!

Sofia que estava no canto também se aproximou de Victória a tirando do chão. Victória tentava reagir, mas estava ainda fora de si apenas sinalizou com uma mão para que a filha ajudasse os dois a parar de brigar.

Fernanda ajudou a mãe e depois correu até os dois sem encostar neles porque senão ela apanhar Ia também.

— Papai, pára com isso pelo amor de Deus, você está estragando a festa toda vai embora daqui!– Ela gritou completamente decepcionada.

Osvaldo nem conseguia reagir de tanto soco que levava dentro da cara. Os seguranças da cara vieram e puxaram Dionísio de cima dele que gritava com as mãos cheias de sangue, Osvaldo virou de lado e cuspiu sangue e sorriu sentindo muita dor e sabendo que seu nariz estava quebrado.

— Tudo isso por contar o pecado dessa vadia?– Ele riu mais sentando com dificuldade.– Essa é a rainha da moda que joga bebês na lata do lixo!

— Eu vou te matar!

Victória desgraçou a chorar soluçando como se fosse uma criança. Se agarrou a mãe, mas o que desejava naquele momento era avançar naquele homem e arrancar cada pedaço da pele dele.Sofia a abraçou beijando seus cabelos e tentando acalmá-la.

— Saia daqui, Osvaldo ou você não vai sair com vida daqui hoje!– Sofia ameaçou.

E ele riu.

— Falou a velha que foi trocada por um homem!– Riu mais.– Que família!

Fernanda ficou com tanta raiva que pegou sapatos tacou no pai.

— Para de ofender a minha avó e a minha mãe, sai daqui, seu maldito!

Ele a olhou e como pode levantou e a pegou pelo braço a puxando dali. Fernanda gritava para não ir com pai estava morrendo de ódio dele. Não podia ver as coisas que ele estava fazendo com as pessoas da sua família amava o pai mas ele estava passando dos limites.

— Você não vai me envergonhar, sua fedelha!

— Me larga agora, papai!– Ela pisou no pé dele com força se soltando.

Osvaldo a jogou no chão.

— Você é uma qualquer como sua mãe! Pensa que eu não sei o que anda fazendo? E por influência daquela vagabunda e desse marginal! Eu deveria arrasar com sua cara!

— Do que você está falando, tá maluco?

Victória saiu correndo atrás dele e da filha não podia deixar que ele fizesse mal a menina. Dionísio ainda era segurado pelos seguranças. Osvaldo cuspiu sangue no chão e foi até ela e a pegou pelos cabelos. Victória disparou para chegar perto deles e salvar a filha daquele homem miserável.

— Você gosta de chupar uma buce...nha? É?– Apertava os cabelos dela.

— Pára, pai, de falar essas coisas comigo, você está sendo idiota! Está me machucando, me solta, por favor!– Ele sentou o tapa na cara dela. Ela começou a chorar.

Arranhou o pai como conseguiu mas estava tão assustada que nem sabia reagir direito.

— Você não vai chupar bu...ta, você não vai!

Ela se soltou e saiu correndo na direção do quarto.

— Eu vou, amo a Milena!Você não vai fazer nada contra o nosso amor! – Ela gritou de longe com medo dele.

Victória chegou até nós dois e gritou com ele cheio de ódio.

—Você não tem direito de falar assim com minha filha!

Osvaldo se enfureceu ainda mais e puxou Victória pelos cabelos e levou ela pro andar de cima.

— Você vai amar é a surra que eu vou te dar, sua piranha, a culpa é sua, desgraçada, que nunca cuidou dela direito!– Puxava Victória sem pena.

Victória dava tapa nele arranhava tentava morder e exatamente como conseguiu. Ela reagiu a ele fazendo um escândalo.

— Morde mais que depois de dar a surra dela, vou comer você, Victória, ou melhor, vou comer você agora!– Ele a jogou dentro de um quarto e cuspiu novamente sangue e a jogou na cama já montando nela e rasgando seu vestido.

Victória enfiou o dedo dentro dos olhos dele e gritou desesperados e gritou desesperada porque não ia permitir que ele havia lá se mais uma vez. Sofia tratou de dispersar todas apenas pessoas com a desculpa que a festa tinha acabado e aos poucos foi ficando vazia. Falou com tanta firmeza que acabou por conseguir dar um chute no meio das pernas dele com força.

— Nunca mais toque em mim desse jeito maldito miserável!

Dionísio ainda estava preso ali pelos dois homens mesmo ele gritando para soltar que era sua família.

Osvaldo urrou de dor, mas como todo desgraçado levantou e a catou pelos cabelos e a jogou no chão montando novamente nela só que agora deu dois tapas na cara dela.

— Bate mais, sua cachorra, que eu adoro uma boa surra!– Lambeu a cara dela.

Ela reagiu e gritou arranhando ele metendo a unha na pele dele.

— Não me lambe, seu nojento, eu odeio você, odeio você, Osvaldo, nunca te quis, nunca te amei, não sentia prazer com você, eu te odiava!– Ela estava completamente descompensado ao falar aquelas coisas todas morria de ódio dele queria saber o que tinha acontecido com a sua filha.

— Vai sentir prazer agora, sua vagabunda! – Apertou o peito dela e depois mordeu seu pescoço.

Era tão bom sentir o medo dela que ele sorria metendo a mão debaixo de sua saia a tocando e sendo o porco de sempre, mas sua farra não durou muito, pois sentiu algo bater em sua cabeça por três vezes e o sangue escorreu no peito de Victória e ele caiu sobre ela. Victória sentiu o coração disparar com aquela imagem... O sangue estava sobre ela e ela não sabia se gritava se empurrava o que fazia com o corpo do ex marido sobre ela...

Era loucura imaginar que o homem estava ferido de morte ali sobre o corpo dela e nem sabia o que fazer se gritava se corria não sabia nada só ficou em choque. Naquele segundo em que ela respirou pela porta entrou, Dionísio, Sofia e Fernanda e os três pararam com os olhos arregalados com aquela cena...

— Está morto...