Victória saiu antes dele e o esperou. Estava tensa, ia contar a ele tudo que tinha acontecido, era o momento de dizer a verdade.Dionísio saiu do banheiro rindo e sentou no sofá ao lado dela e a beijou na boca.

— Agora podemos conversar, amor.– Ela sabia que tudo que dissesse a ele naquele momento seria complicado porque ele era um homem explosivo.Mas, Osvaldo precisava ser contido e ela não tinha como fazer isso porque por duas vezes já tinha sido atacada por ele. – Eu quero que me ouça com calma.Osvaldo esteve aqui.

Dionísio suspirou e levantou de imediato e caminhou até a janela e pegou o cigarro.

— Veio fazer o que aqui?–Ele estava furioso.

Ela se moveu incomoda e sentiu o coração na boca.

— Eu não sei como dizer isso a você.– ele se virou para ela.

— O que ele te fez?– os olhos estavam frios.

— Eu quero conversar a tempos com você, mas ele é sempre abusivo.– ela suspirou e passou a mão nos cabelos.– Ele é sempre um homem rude, me diz coisas...– ela abaixou a cabeça.– Coisas ruins que uma mulher não quer ouvir.

—Eu vou ter que matar esse homem!– falou com ódio estava canado de Osvaldo no meio do caminho deles. – Ele te tocou?

Ela suspirou mais frustrada e disse que sim com a cabeça, depois lacrimejou, não gostava de ser tocada contra a vontade, nem queria lembrar daquilo.

— Eu quero ele longe de mim!

— Acho que o meu recado não serviu de nada!– falou com ódio se esquecendo que ela não sabia de nada.

— O que você fez? Então ele não mentiu?– ela falou nervosa.– Ele me disse com o braço machucado que você tinha atacado ele e por isso ele ia me...– ela parou de falar e andou na sala, ele suspirou e passou as mãos no cabelo.

— Ele não vai sair falando de você e ficar por isso mesmo!

—Ele me disse que vai voltar!– ela debruçou na mesa de costas para ele, mas se ele me tocar de novo eu vou matar ele....

Dionísio foi até ela e passou as mãos em suas costas, largou o cigarro que nem tinha ascendido e a trouxe para ele.Ela suspirou.

— Ele me tocou...– ela disse.– Ele me beijou a força e me fez deitar ali e deitou em cima de mim.– ela o abraçou chorando.

Dionísio sentiu o corpo todo tremer não iria deixar passar e acabaria com a raça de Osvaldo. Fernanda que estava ali para fazer uma surpresa para a mãe abriu a porta mas não entrou, ficou ouvindo porque a mãe estava chorando, não seu hábito fazer isso mas por uma razão que não sabia qual era, ela fez.

— Amor, fica calma e me conta exatamente como as coisas aconteceram.– ele pediu agarrado a ela com uma calma que não era verdadeira.

— Ele me disse que ...– ela parou.– Primeiro esteve aqui e me beijou a força e me mordeu e depois esteve de novo e me pegou a força levando ali no sofá , me xingou e segurou minha garganta dizendo que não ia me ter porque eu estava suja de você... suja como mulher e depois de me beijara a força, estando em cima de mim, ele foi embora.

Dionísio respirou não fundo que ela o viu se tremer todo.

— Eu vou acabar com ele, eu vou! – estava transtornando.

Ela o segurou e beijou de leve.

— Se acalma que ele não merece que você vá para cadeia, eu ainda não terminei.– ela disse com pesar, o coração dele acelerou no mesmo instante e ele a tocou no rosto.

— Amor, pelo amor de Deus, não me diz que ele... – não conseguiu nem terminar a frase.

— Não Dessa vez! Ele não consumou apenas me atacou e foi embora. Mas você sempre me perguntou porque eu não tenho outros filhos e eu queria te explicar. Uma vez brigamos muito porque eu estava distante dele tinha sido um mês corrido e eu tinha desfiles imagens feliz e não estava dando atenção a ele como mulher. Então, ele chegou na casa de modas e me pegou sorrindo para um homem que era um empresário que eu estava atendendo. Mas ele não gostou foi o rude e nós discutimos e ele me arrastou até o escritório e lá ele me violou.– Ela começou a soluçar sentindo tristeza de se lembrar daquele momento tão terrível que tinha passado.

— Desgraçado! maldito! Eu vou acabar com a raça dele e você não vai me impedir, Victória.– Dionísio virou para sair e deu de cara com Fernanda.

Dionísio tentou ir atras dela, mas, Victória o puxou para que ele não fosse, não queria que seu amor fizesse uma loucura. Fernanda saiu correndo dali antes que Dionísio pudesse falar alguma coisa com ela. Ela não queria ser vista nem por ele nem pela mãe. Agora ela sabia que o pai não era nada daquilo que ela tinha pensado a vida toda. Saiu correndo chorando e entrou no elevador sem pensar em nada.

— Eu não quero que você faça isso, meu amor, quero que você se acalme! Eu só precisava te contar.

— Eu tenho que ir!– estava com o coração cheio de ódio.

— Eu não quero que você faça nada com ele Você precisa me ouvir E se você sair daqui desse jeito eu sei que vai fazer alguma coisa.– Ela sabia que não ia conseguir segurar marido.

— Você tinha que ter denunciado esse desgraçado feito algo. – estava inconformado.

— Amor, eu sei tudo que eu tinha que ter feito mas eu não fiz eu nem sente suja eu me senti com medo eu tive vergonha ele implorou perdão e eu perdoei erradamente. Estávamos casados eu gostava dele estávamos casados eu achava que amava ele mais que tudo.– Ela deu um suspiro profundo frustrada com aquela lembrança, ele suspirou e a puxou para ele agarrando seu amor contra seu peito.

— Eu te amo e não vou conseguir deixar isso passar!

— Tudo bem, amor, eu sei que você quer se vingar mas espera Vamos colocar na cadeia do jeito certo na hora certa. Eu já tentou raptar a nossa filha, nós vamos conseguir alguma coisa contra ele.Agora só fica aqui me abraça bem forte que eu preciso do seu amor!

E os dois ficaram abraçados ali cuidando um do outro...

LONGE DALI...

Fernanda sentiu os braços do pai segurando ela e o olhou com raiva e chorando na saída da casa de modas, tinha fugido dos seguranças dela de tão nervosa.

— Por que está chorando?– segurava ela.

— Me solta, seu idiota! Você é um animal, pai, você é um animal.– Ela falou nervosa chorando, ele apertou os braços dela.

— Me respeita, garota, tá pensando o que?

— Me solta, você é um bandido!– Ela gritou na cara dele se soltando.– Você machucou a minha mãe! Você machucou minha mãe!– Deu um grito com ele.

Osvaldo apertou o braço dela perdendo a paciência.

— Eu não fiz nada com aquela vagabunda!

Ela deu um soco no peito do pai e se soltou de novo.

— Não fala assim da minha mãe, seu idiota seu maldito você atacou a minha mãe Você machucou ela.Você é um estuprador!Eu pensei que você amasse a minha mãe mas você é um estuprador.– Ela gritava tão alto que as pessoas que estão passando começaram a olhar para eles dois.

Osvaldo perdendo a pouca paciência que tinha sentou um tapa no meio da cara dela.

— Eu sou seu pai, não um qualquer que você sai gritando por ai, me respeita!

Fernanda começou a chorar e botou a mão no rosto no local onde ele tinha batido e não sabia como reagir e saiu correndo, chorava descompensada sem imaginar o que ia fazer da vida agora que tinha descoberto que seu pai era um animal. Chorava nervosa sem direção não sabia muito bem para onde ir entrou de novo na casa de modas e deu de cara com Dionísio descendo sem a mãe e ficou parado chorando olhando para ele sem saber o que fazer o que dizer.

Dionísio nem pensou apenas correu até sua menina e a agarrou contra ele.

— Ainda bem que eu te encontrei, minha filha!

— Ai, pai, só me abraça, por favor!– E continuo chorando sem querer contar a ele o que tinha acontecido só queria chorar e se sentir protegida. Mas seu coração estava tão destruído que ela soltou uma frase.– Eu odeio ele, pai! Ele machucou a minha mãe!– A voz dela era tão chorosa e tão sofrida.

Dionísio suspirou agarrando ela ainda mais e beijando seus cabelos.

— Amor, você não deveria ter ouvido nada disso! Pare de chorar!

— Ele estuprou a minha mãe! Ela nunca me contou eu nunca me disse que ele machucava ela se não eu nunca mais olhava para ele.Eu não tenho que gostar dele só porque o meu pai eu tenho que gostar dele porque ele é uma boa pessoa e eu descobri que ele não é. Por que minha mãe não me contou?Ela tinha que ter me contado, pai.

— Não, ela não tinha... minha filha a feridas na alma que não se fecha e é melhor não ser contada a ninguém e foi isso que sua mãe fez, guardou pra ela porque é algo doloroso que não se conta para uma filha.

— E eu amei ele sem saber que ele era ruim! Eu não posso arrumar um homem que maltratou a minha mãe, que fez uma coisa assim tão horrível com ela. Me leva para casa!

— Ele é seu pai, continua sendo seu pai, meu amor...– ele apertou ainda mais ela em seu corpo.

— Vamos, papai te leva.

— Ele não é mais meu pai, agora meu pai é só você! Vamos para casa a minha mãe tá bem?– Ela perguntou sofrendo.

— Sim, sua mãe está bem na medida do possível.

— Então, vamos para casa pai!

Dionísio levou sua filha para casa e tentou acalmá-la e os dois passaram aquela tarde juntos porque ele sabia que precisava proteger a sua vida.

E o dia passou rápido e Vitória voltou para casa depois de trabalhar muito e tinha preparado Um jantar para que a mãe conhecesse Dionísio e lá estavam eles na sala para se conhecerem.

— Mamãe, esse é o meu marido Dionísio! Dionísio, essa é minha mãe, Sofia!

Victória falou sorrindo enquanto os dois se cumprimentavam e Fernanda estava silenciosa sentada no mesmo sofá que a vó.

— Olha, eu tenho que admitir que pessoalmente é ainda mais...– ela não encontrou a palavra pra descreve-lo e apenas fez um gesto com a boca e ele riu.

— Muito prazer, Sofia.– ele estendeu a mão a ela que levantou e não pegou a mão dele e sim deu um abraço forte nele.

Victória começou a rir e fez sinal para filha sentar junto com ela e Fernanda foi sentou quase no colo da mãe.

— Definitivamente não tenho um adjetivo para usar com você galã.– ela riu alto e ele a acompanhou abraçando ela.

— A senhora é gatona também.

— Iiiii, Victória, perdeu.– piscou pra filha rindo e o soltou.

— Não pode seduzir o meu homem, mamãe, pode parar de ser seduzente!– Victória começou a rir e beijão de cabelos da filha.– Esse tem dona e a dona é muito brava!– Adorava provocar a mãe a implicar com ela era bom ter a mãe de novo em casa ultimamente ela viajava quase sempre.

— Ah, minha filha, onde você achou esse não tinha um pra mamãe?– riu e sentou no sofá.

— Só tinha esse, mãe é meu e é perfeito!– ficou sorrindo esperando ele se sentar ao seu lado para dar um beijinho nele.– Nem vem mãe que não tem!

Sofia suspirou e ele foi até Vick e sentou ao lado dela beijando seus lábios.

— Eu nasci pra morrer linda e solteira mesmo.– deu de ombros fazendo a todos gargalharem.

— Vó, conta para o meu pai como foi sua viagem!

— Eu posso te apresentar um de meus amigos se quiser.

— Aquela que você montou nos camelos!

Sofia danou a rir.

— Eu nem te conto o que eu fiz naquele deserto!

— Mamãe, por favor, não começa essa história vai dar o que falar.Minha filha, você fica dando cordas para sua avó?

Fernanda agarrou a mãe ainda mais cheirando ela.

— Ah, mamãe, por favor, deixa é vovó contar.

— Não posso contar que tem menor aqui!– piscou para a neta rindo.

— Ahhhh, vó, por favor!– Ela já começava a rir antes da vó falar.

— Você quer beber o quê, meu amor?

— Mãe eu quero um coquetel de pêssego!

— Sem álcool na Fernanda que você não pode beber!

— Poxa mãe, só um pouquinho de vodka! Meu pai vai deixar eu beber, né pai?

Dionísio riu.

— Eu quero um conhaque e você, minha filha, nada de vodka!

— Eu quero o mesmo que meu genro, que eu posso beber já sou maior de idade.– ela riu.

Victória se levantou rindo pegou o Conhaque do marido serviu e o da mãe também.Depois foi a cozinha e pediu que fizesse o coquetel da filha e voltou logo em seguida você sentando e aguardando. Ela não ia beber nada.

— Amor, você tem mesmo que sair na semana que vem?

— Sim, mas minha filhota vai comigo.

— E então querem ou não saberem da história? Porque essa felicidade toda ai me da dor de barriga!– ela riu mais.

Victória começou a rir deixou ela falar, amava o jeito extrovertido da mãe.

— Eu encontrei um negão lá no meio do deserto e o levei pra passear de camelo...– ela começou a rir.

Victória não sabia nem o que dizer só gostava de rir quando estava prestando atenção nas coisas que sua mãe faria e falava.

— Mas não era qualquer negão... ele era azul de tão preto, minha filha...

— Ai, vó, você é melhor eu fico imaginando como que deve ser engraçado viajar com você! – ela se ajeitou no sofá.

— Mamãe não fale desse jeito!– Vitória corrigiu ela.

— Ué e que jeito eu estou falando?

Dionísio a olhava e também ria do modo como ela aparentava ser feliz e com as coisas que Vick dizia de sua mãe o fazia querer conhece-la a muito tempo e agora a olhando sabia que se dariam ainda melhor.

— Você é muito safada, mãe, me desculpa, Dionísio, mas eu tenho falar isso na sua frente.

— O que eu posso dizer desse dia é que fiquei assada e cheia de areia... tomou de seu copo e gargalhou com a cara da filha.

— Amor, precisamos ir ao deserto.– ele riu entrando na brincadeira.

— Amor, eu vou agora se você quiser e, por favor, eu preciso sair muito mais avançada que mamãe porque mamãe já está velha.– Soltou outra gargalhada e Fernanda foi até a vó e beijou agarrando ela muito.

— Eu não deixava vó eu revidava minha mãe acabando com a sua raça sim.

— Velha é você, duvido você dar sete numa noite com um negão e ainda conseguir andar. Velha é teu passado!

— Eu não posso dar nenhuma com negão, né mamãe, eu sou casada! Você sabe muito bem que eu só posso dar para o meu marido tinha até cabimento eu dar para outra pessoa. – Ela agarrou o Dionísio e beijou ele, ele riu e a beijou.– Né, raposão?

— Acho muito bom que seja somente pra mim.– sorriu alisando o rosto dela. As mãos que seguravam o braço dele apertaram com carinho.

— Ai que tô com diarreia de ver vocês assim.

Vick que começou a rir....

— Mais me diga uma coisa minha filha, ainda não pode na parede de pé? – olhava ela com atenção, sabia que não era hora para isso mais estava curiosa.

Fernanda olhou para mãe na mesma hora e depois para Dionísio.

— Eu olhando ele assim sei que não aguenta.– Fernanda soltou uma gargalhada bem alta porque ela adorava aquele tipo de conversa quando avó estava ali era sempre assim uma animação só.

— Mamãe, não vou falar essas coisas na frente da minha filha!Sabe muito bem que eu não vou conversar essas coisas com Fernanda aqui na sala. Não sei porque mamãe estou bem curiosa de saber se você aguenta ou não.

— Vó, ela tá com cara de que não aguenta nem deitada só para ficar com ela.

— Ela não aguenta, mas pede e só consegue uns cinco segundo e pede arrego. – ele contou e Sofia gargalhou.

— E depois a velha sou eu.

Victória deu tapas nele.

— Atrevido, como você pode contar uma coisa assim? Ficar falando da nossa intimidade, não interessa se eu aguento ou não, você não tem que falar!

Ele riu mais ainda.

— Eu te amo, raposinha.– Ela deu um beliscão nele bem séria e falou baixinho provocando ele com raiva entre dente.

— Não vai ter nada hoje só por causa disso!

Ele cheirou o pescoço dela.

— Você não resiste. – ele riu.

— Vamos, Fernanda, ver se a janta já esta pronta que esse amor todo ai me da dor na barriga.

— Vamos, vovó! Ela deve ter mandado fazer aquelas comidas que ela gosta e a gente não quer comer.

— Já falei que eu não vou comer folha hoje!

— Deixe de ser mimada que não é folha hoje é um carpaccio de salmão e uma salada verde.Temos também medalhão de frango e salada fresca de gorgonzola.

— Já estou até passando fome.

Sofia levantou e caminhou com a neta. Victória começou a rir e olhou para ele.

— Ela é uma figura, amor!– Ela foi até ele e deu vários beijinhos na boca e sentiu a mão do marido massagear sua perna entrando em baixo da saia.

Segurou ele para beijar mais e deixou que sua língua invadisse o espaço da boca de seu amor com todo desejo que ela sentia por ele sem ser vulgar.

— Me deixa chupar seu peito só um pouquinho? Estou com saudades.– Ele tirou a mão da perna e apertou o seio.– É rapidinho e vamos pra mesa jantar.

Victória gemeu na mesma hora porque adorava as carícias dele e não respondeu nada porque sabia que ele ia entender que era um sim. Dionísio sorriu e tirou o seio dela de dentro do vestido e chupou com gosto fazendo barulho com os lábios. A olhou e mordeu de levinho o bico e depois o tomou na boca apertando o outro.

Ela gemeu mais sentindo o coração apertar e o corpo saltar na mesma hora ela sentiu que entre suas pernas o fogo se elas trava ele ficou esperando ele.Sempre ficava excitada e molhada por aquele homem. Era Delicioso demais para que ela simplesmente não o atendesse...

— Ahhhh, meu Deus, amor que tesão!

Ele soltou o seio dela mesmo não querendo e guardou ao ouvir passos vindo até eles.Victória estava suando e o coração estava tão acelerado que ela não tava nem enxergando direito com aquele desejo toda assolando seu corpo e ficou esperando que alguém falasse alguma coisa.

— Vamos comer seus safadinhos...– Sofia veio rindo e olhando a cara da filha cruzou os braços.– Estão aprontando, crianças?

— Não, mãe, só conversando.– Ela disfarçou tentando se ajeitar e se levantar junto com o marido.

Ele segurou a mão dela e eles foram para a mesa.

O jantar foi maravilhoso porque o cardápio escolhido por Victória agradou a todo mundo e sua mãe ficou satisfeitíssima por que amava comer e comer bem.Dionísio passou aquele jantar tudo completamente relaxado diferente do que ele esperava tinha adorado a sogra.Fernanda brincava e ria mais hora ou outra estava olhando para a mãe como se fosse algo novo olhar para ela.

Os olhos encheram de lágrimas em certos momentos porque não tinha dito para a mãe que sabia que o pai tinha trocado ela, mas ela disfarçou bem embora vitória tenha percebido que a filha não estava normal. Victória ficou feliz de ver a família unida mas ao olhar seu telefone sem deixar que ninguém percebesse viu as mensagens horríveis que Osvaldo mandou para ela...

" Vagabunda, contou pra minha filha o que aconteceu entre a gente no passado? Esta louca para que eu faça de novo, não é?"

"Victória, sua desgraçada não me ignore eu vou levar nossa filha, mas antes eu vou chupa essa b...ta."

"Nunca mais você toca mim!– Ela respondeu a mensagem sem deixar que eles percebessem."

"Você que pensa quando perceber meu pau já vai estar na sua boca, cachorra!"

"Você é um porco... porque está me dizendo essas coisas? Não contei a nossa filha que você é um estuprador e um sodomista."

"Não contou sua cadela? E porque ela gritou no meio da rua que eu sou um estuprador quando na verdade eu só comigo a minha mulher."

"Do que esta falando?Eu nunca falaria isso a minha filha! Você me violou e ainda por cima fez aquilo que eu mais odiava!"

"Você é uma cadela e te comi como gosto e você gostou!"

"Animal... eu não queria, Osvaldo eu disse não e você fez e depois me violou de novo."

"Ela sentiu o corpo todo ficar tenso com aquelas mensagens."

"Vá procurar uma mulher! Em mim nunca mais você toca!"

"Você nunca vai ser uma mulher a minha altura é uma vagabunda seca que não sabe dar prazer a um homem... Será que ele sabe do seu segredo? Aquele que você esconde toda uma vida!"

"Ele sabe tudo sobre mim!– Mentiu sentindo se gelar."

"Mentirosa eu posso sentir o seu cheiro de puta mentirosa!"

"Vai se ferrar!Estou me lixando pra você!– Ela apagou a tela bloqueando para não verem..."

Mas no rosto dela dava para ver aquela expressão sempre tem essa. Ela se levantou da mesa tudo já havia terminado....