ALGUM TEMPO DEPOIS...

Estavam sorrindo e cantando no carro. Eram três lindas meninas cantando no carro no banco de trás e na frente, Victória sorrindo com Dionísio que estava mais que satisfeito. Ela tocou a barriga, estava com fome, estava sempre com fome por causa dos bebês. Sorriu olhando seu amor e sorriu de novo estando feliz com ele ali. As meninas cantavam uma música que tocava no rádio e que elas conheciam e o pai também.

— Amor, de onde conhece essas músicas? - perguntou sorrindo.

— Passo muito tempo com elas nos últimos dias e elas me fazem ouvir essa o dia todo, é a música preferida delas. - Estava trabalhando bem menos nos últimos tempos a cabeça sempre doía e o médico achou melhor maneirar no trabalho.

Victória riu alto e sem querer arrotou. Sentiu uma vergonha e depois riu de novo.

— Desculpe, estou com azia e com fome também.

— Victória, se não bastasse peidar no meio da refeição agora isso? Meu amor, que educação vão ter meus filhos? - zombou dela.

Ela bateu no braço dele e disse amorosa.

— Deixa de ser bobo! Você agora ouve música e de jovem ainda. - Ela sorriu e depois disse colocando a mão na perna dele. - Você acha que vamos encontrar o rapaz? - estava falando de Max.

Ele olhou Maria pelo retrovisor e sorriu.

— Sim! Eu tenho certeza. - Ele riu mais e cantou o refrão todo desafinado e as meninas caíram na risada. - Eu sou muito ruim. - Ria sem parar e sem tirar os olhos da estrada.

— Eu quero isso, amor... eu quero... - ela disse amorosa pensando em tudo. - Ela merece ser feliz... Você viu a mensagem que meu advogado mandou de manhã?

Ele suspirou no mesmo momento.

— Não! - A voz mudava no mesmo momento quando se tratava dele.

Ela suspirou.

— Ele me disse que Bernarda desistiu de me processar... - ela o olhou fixamente. - É estranho porque ela queria isso mais que tudo, sabe se houve algo?

— Não sei e isso me cheira a golpe porque eu não dei o dinheiro a ela como tinha falado com você! - Falavam enquanto as meninas estavam alheia aos problemas.

— O quê? - ela o olhou séria sem entender aquilo e com medo de perguntar. - Você não deu?

— Amor, você me proibiu de dar e eu não fiz. - Falou com simplicidade.

— Eu achei que tinha feito mesmo assim. - ela o amava e ele era tudo para ela assim como os filhos. - Eu te amo, me perdoe por estar sempre assim, com problemas.

— Não faço nada contra a sua vontade. Eu te consultei e você não quis então não fiz. - Ele suspirou e a olhou rapidamente. - Os problemas vão acabar porque nossos filhos já estão chegando. Sabe que eu me lembrei daquela mulher na praia e dos colares de nossos filhos? - Sorriu mudando de assunto.

Victória riu de modo doce e colocou a mão na boca.

— Ela disse que seriam dois! Meu Deus, ela era uma bruxa!!! - Ele riu dela falando. - Disse que seriam dois, dois bebês!!! - Victória sorriu mais e pensou na mulher e em como ela estava certa. - Você em, amor, acertou logo dois, dois de uma vez!!! Assim é que se fala!

— Sim, meu amor e se eu pudesse voltar lá somente para agradecer eu o faria, mas não podemos ir agora com você tão gordona. - Riu porque sabia que ia levar um tapa.

Ela deu um tapa forte no ombro dele e até as meninas perceberam e ouviram.

— Safado! Gordona é sua avó, não eu! Absurdo, seu abusado!!!

Ele gargalhou alto era tão bom ter todas elas juntas ali com ele.

— Amor, está mesmo gordona igual minha avó! - Riu mais ainda.

— Eu quero ver quando quiser comer uma certa coisa gordinha... - provocou ele falando sério. - Vamos ver se vai achar engraçado quando eu não te der uma certa raposinha... - ela sabia que ele ficava louco só de pensar em ficar longe dela. - Aí conversamos sobre coisas gordas.

Ele riu mais.

— Eu te nego raposão quando vir se esfregar com essa bunda grande! - Provocou mais ainda.

Ela deu mais e mais tapas nele rindo e brava ao mesmo tempo.

— Safado, vai passar sem a viagem!!! Sem nada e sem nada mesmo.

— Olha, Victória, eu estou dirigindo pare com isso! - Ria muito assim como as meninas. - Eu pego e... - Parou de falar não ia dizer nada na frente das filhas. - Depois te digo o que vou fazer...

— Pega nada, que mãozona não toca em buc... - ela parou também de falar percebendo o interesse das filhas.

Dionísio deu seta e entrou no posto de gasolina para que elas pegasse coisas de comer e quando as filhas já estavam fora do carro ele agarrou Victória em beijos e disse.

— Safado, safadão Dione...

— Eu chupo você todinha até me dar o que quero, aí vamos ver quem vai pedir o que pra quem. - Falou bem safado a olhando nos olhos enquanto a segurava bem perto dele.

Ela resistiu e olhando nos olhos dele respondeu com o corpo todo firme.

— Você chupa, eu gozo e não peço nada. Quem vai ficar com um pau durão? Quem vai ficar com uma vara grosa e dura pulsando, querendo uma xerecona gorda? QUEM, DIONÍSIO? - Empurrou ele sorrindo dele e se afastando

— Aaaaaa, Victória, você sabe que não é assim! - Ele gargalhou. - Perdeu totalmente os modos em gordona, peidona e arrotona. - Saiu do carro antes de apanhar de novo.

Ela riu e desceu atrás dele só mirando e dizendo que ia acabar com a raça dele andou mais devagar porque ele estava fugindo.

— Amor, para de me dar esses tapas ou eu vou revidar nesse traseiro delicioso! - Falou de longe.

Victória sentiu o coração feliz, adorava as implicâncias dele e por isso estava sempre sorrindo.

— Você não vai nem chegar perto do meu traseiro. - Ela sabia que ele adorava fazer trocadilhos.

— A eu vou sim e com minha vara de pescar pra pesca uma raposa! - Ele riu e esticou a mão para ela. - Eu quero pescar esse final de semana. - Riu.

— Vai pescar baleia? - ela disse apertando a bunda dele e saindo de perto claro que ele ia fazer piada e ela sorriu mais ainda.

— Um baiacu! Isso que eu vou pesca!

— Melhor que pescar um boto rosa! - ela debochou e foi pegar algo para ela comer na vitrina do mini mercado ele estava deixando ela com mais fome ainda.

Ele foi até ela e a puxou beijando na boca e disse.

— Me desculpe, amor, não vou mais fazer piada com seu traseiro tá. - Beijou mais ela. - Pegue algo saudável nada de coxinha ou essas coisas gordurosa depois fica arrotando e com gases e ninguém aguenta. - Riu alto sem conseguir conter. - Me desculpe eu não consigo.

Ela nada disse apenas deu língua para ele e foi até as filhas.

— Já escolheram o que querem, meus amores? - Disse cuidando de suas três meninas lindas, elas eram perfeitas e muito amadas.

— Eu vou comer algo bem pesado e depois uma salada de fruta!

— Eu só vou comer esse salgadinho aqui e esse suco. - Fernanda mostrou para a mãe e sabia que o pai iria brigar.

— Fernanda, você já comeu isso ontem, não vai comer hoje pode escolher um dos lanches natural porque temos mais duas horas de viagem.

Ela suspirou e olhou a mãe para ver se ela ajudava.

— Filha, come direito, pode levar esse aí no carro, mas vai comer um natural agora. Come um sanduíche de queijo, filha, queijo quente! - Disse amorosa com ela e alisando seu cabelos.

Maria olhou as duas e disse para Dionísio, quase sem perceber.

— Pai, me ajuda a escolher o meu? - ela nunca o tinha chamado de pai.

Dionísio a olhou no mesmo momento e sorriu como um panaca.

— Vem, minha filha, que papai vai escolher um de cenoura que é bem gostoso. Fernanda venha também com Milena e Victória, você vai comer um também depois come o de queijo. - Falou todo cuidadoso e beijou Maria estava tão feliz que sorriu feito louco depois beijou Fernanda e disse. - Não fica brava com papai pode levar esse mais como uma coisa descente eu estou vendo que não tem comido direito o que está acontecendo? - Falou só com ela enquanto as outras andavam em sua frente.

Milena vinha com uns três sanduíches na mão...

— Posso levar esses todos, tia Vick? - ela falou natural, era uma fominha.

Victória gargalhou na mesma hora. Fernanda olhou o pai e o beijou.

— Não aconteceu nada, só estou sem fome mesmo... - falou simples mais ele não acreditou.

— Depois vamos conversar, minha filha e não vai me esconder nada! - Beijou os cabelos dela e parou no balcão para pedir os lanche.

Maria olhou o cardápio e pediu o que ela queria. Victória e Milena pediram duplo e Fernanda pediu um bem light. Dionísio foi quem pediu o maior e o lanche ficou pronto e comeram ali. Depois de rir e comer, pegaram os lanches que elas queriam para viagem e voltaram ao carro. Milena estava entrando no carro quando perguntou.

— Tio, o senhor conhece o empresário, Arthuro Sampaio?

Ele a olhou.

— Não que me lembre, eu deveria conhecer? - A olhava com calma.

— Por que ele é meu tio... - ela soltou aquela bomba e estava certa de que ele entenderia. - Ele é o irmão do meu pai eu e ele as vezes, falamos por telefone, meu tio sempre gostou de mim. - Falou educada.

— Devo me preocupar, Milena? Esse é o motivo da minha filha estar triste? - Falou somente para ela ouvir.

— Por que tio? Acha que quero ir embora? - Ela estava sendo amorosa e o olhou nos olhos. - Eu não vou embora, apenas quero ver meu tio e queria que Fer fosse, você me leva?

— Pra quando essa visita? - falou cheio de ciúmes.

— Para quando puder me levar... - disse amorosa.

— Vou falar com Victória e depois conversamos sobre isso. Agora entre no carro.

— Tá bom, tio... - ela sorriu e beijou ele e no mesmo momento Maria disse.

— Larga meu pai, larga ele. - Ela riu e entrou de vez no carro.

— Obrigada, tio.

Dionísio sorriu e beijou ela Fernanda entrou no carro silenciosa e esperou que todos se acomodassem para seguir viagem. Milena a olhou e disse amorosa.

— Amor... o que foi?

Fernanda piscou várias vezes antes de responder tinha mudado de humor totalmente e disse.

— Nada, só quero chegar logo. - Colocou o cabelo atrás da orelha e olhou para o lado de fora.

Dionísio entrou no carro e esperou que elas tivessem todas arrumadas e assim ele saiu com o carro. Milena ficou em silencio e se afastou, ela não tinha feito nada, ia ficar na dela Maria olhou a irmã e nada disse também. Victória comia uns amendoins e depois adormeceu estava bem cansada... Dionísio colocou uma música mais leve e dirigiu com calma. Fernanda adormeceu logo em seguida e a viagem seguiu por mais duas horas até que ele parou o carro em frente à casa que seria deles por um longo mês a casa de praia dos Ferrer.

Victória despertou e sorriu... estava com o coração acelerado.

— Que lugar lindo! - disse toda amorosa com ele. - Meu Deus, olhem filhas!!!

— Eu mandei reformar ela toda, amor. - Ele disse todo orgulhoso e deu a chave na mão dela.

Victória toda feliz pegou a chave e beijou ele na boca correndo para a porta.

— Venham, filhas! - falou toda feliz girando a chave e abrindo tudo.

— Victória com calma, meu amor! - Falou todo preocupado

— Não!!!! Eu estou feliz!!!!

— Não abusa, Victória Sandoval! - Ele caminhou rápido atrás dela e as meninas também estavam olhando tudo querendo entrar, mas Fernanda parecia que não queria mais aquela diversão.

Victória olhou tudo e riu feliz demais e beijou seu amor e depois foi até a filha e a puxou.

— O que foi, Fer? O que houve com você, minha princesa?

Fernanda suspirou alto não queria chorar e nem estragar nada naquele momento mais estava tão triste.

— Amor, vem aqui com mamãe. - ela levou a filha na varanda enquanto Milena e Maria andavam pela casa. - Fala amor, o que foi?

— Ela vai embora... mas não é só isso... - Começou a chorar sem se conter.

Victória puxou sua menina para seu corpo com amor. Ela era sua princesa, não a queria mal.

— Meu Deus, filha, fale...

— Ontem eu saí da aula e ela estava abraçada com outra menina e eu não fiquei lá pra ver o que aconteceu eu só queria ir embora quando aquele homem me abordou... - Se agarrou a mãe.

Victória sentiu uma pontada no coração, sua menina estava sofrendo e ela queria entender o que era aquilo.

— Que homem, minha filha? Que homem? - Ela estava tentando imaginar como era para a filha ver Milena com outra. - Por que não conversou com ela? Pergunte quem era a amiga e se ela quer ir embora.

— Eu não quero falar disso com ela não quero... Aquele homem disse que sabia de tudo e que iria te machucar se eu não desse muito dinheiro a ele... - o corpo tremeu ao lembrar do dia anterior

— O que?