— Amor? - disse com medo.

Ele respirou fundo e o primeiro movimento que fez foi puxar as mãos, mas percebeu que estava preso e puxou com mais força olhando para os lado que merda era aquela e porque estava no hospital?

— Dionísio? - ela disse se afastando e saindo da cama em que ele estava. - Quem é você? - disse tensa a espera da resposta dele e o medo tomando seu coração...

— Que merda é essa, Victória? - Ele deu um berro quando a olhou nos olhos. - Que porra, eu tô fazendo preso? O que eu fiz o que? - berrou.

— Calma, você apenas caiu... desmaiou e eu te trouxe... - ela se aproximou e tocou o rosto dele o beijando na boca. - Se acalma, meu amor, vou chamar o médico... - olhava dentro dos olhos dele.

— Me solta! Eu não sou um bicho. - os aparelhos apitavam com a agitação dele.

— Você vai ser solto, amor se acalma... - ela chamou o médico pelo botão de emergência e ficou com ele.

— Eu te machuquei?

— Não, meu amor, não machucou... - ela disse alisando ele com calma.

O médico logo veio e os olhou.

— Como está se sentindo, Dionísio?

— Como um animal preso!- Suspirou enraivado por estar ali preso.

Victória ficou perto dele e suspirou...

— Solte ele, doutor... Meu amor, você precisa se acalmar e tomar os remédios, assim podemos ir para casa. - ela o tocou no rosto. - Se lembra o que houve?

Ele olhou para e ela estava tão próxima a mão dele que ele tocou sua barriga. Ela sorriu para o seu amor passando confiança não tinha medo dele.

— Eu te amo, quero que você se acalme!

— Eu me lembro de tudo... Você está bem? Nosso filho está bem? Passou com o médico pra saber se está tudo bem? - Falou preocupado segurando a barriga dela ainda. - Me solta, doutor! - Ficar preso o estava deixando ainda mais nervoso.

— Solte ele, doutor, por favor, ele não vai me fazer mal... Estamos bem, amor, estamos bem...

O médico se aproximou e o soltou queria ver o que ele iria fazer e Dionísio sentou arrancando o soro não precisava daquela merda no braço e olhou seu amor e a puxou beijando na boca. Ela o segurou firme e o beijou com amor. O beijo demorou e ela o tocou no rosto em seguida.

— Como está se sentindo?

— Um homem livre! - tocou a testa. - Eu cai feio né amor. - acariciava a barriga dela.

— Caiu... amor... você não está sentindo dor em nenhum local? - Amava tanto aquele um homem não queria que ele ficasse mal e desejava que aquela doença deixasse eles viverem em paz. Mas agora cada dia com ele era uma surpresa.

— Precisamos fazer novos exames Dionísio. - o médico falou analisando todas as reações dele.

— Não estou sentindo nada só essa dor na cabeça. - olhava nos olhos dela. - Vamos fazer todos os exames doutor eu quero ir pra casa com minha família.

— Ele vai fazer todos os exames que precisar Doutor... Ele precisa voltar para casa para as filhas dele. - Segurou firme a mão de seu amor e disse com calma. - Depois que o senhor fizer todos os exames e meu marido estiver bem podemos fazer uma ultra-sonografia em ver o meu bebê? Mas só quero fazer se meu marido puder estar presente. - Ela sorriu porque sabia que isso ia acalmar o seu amor e talvez ele ficasse até mais tranquilo para fazer os exames.

Ele sorriu acariciando a barriga dela.

— Então, vamos logo, doutor, fazer esse exame quero ver meu filho. - falou todo empolgado.

O médico chamou os enfermeiros e o levaram para fazer o exame depois que ele beijou seu amor a deixando ali a espera dele. Victória esperou por Dionísio durante um tempo e sua consulta com o ginecologista foi marcada por que aquele médico que estava atendendo Dionísio não era um especialista em ginecologia. A médica veio sorrindo e aguardou que Dionísio e o outro médico entrassem na sala para iniciar o exame de ultrassonografia depois que ela tinha feito algumas perguntas a Victória.

Dionísio entrou com o médico e com o maior dos sorrisos se aproximou de seu amor e segurou em sua mão queria ver o bebê mais que tudo e esperou que a médica começasse o exame e depois conversaria sobre sua condição. Victória abriu um sorriso e estendeu a mão para ele. Era seu amor o seu amigo.

— Vamos ver o rostinho do nosso filho ou da nossa filha.

A médica começou a rir e depois de passar o gel foi logo posicionando aparelho e disse com calma.

— Esse papai, essa mamãe estão com paciência para a surpresa?

Era um momento tão único para ele que nem conseguia parar de sorrir. Victória abriu um lindo sorriso quando ela falou.

— Nós nascemos prontos para ele.

— É o que mais quero nessa vida.

A médica apenas sorriu e disse olhando para os dois do modo mais suave que ela podia dizer aquilo.

— Papai e mamãe vão precisar de muito tempo e de férias para cuidar porque aqui nessa barriga tem dois bebês e eu já sei o sexo dos dois se vocês quiserem saber... - Movia o aparelho mostrando aqueles pequenos corpinhos dentro da barriga dela.

Victória começou a chorar tão forte que nem tinha como controlar as lágrimas lindas que saíram de seus olhos.

— Dois bebês? - Apertou a mão de seu amor sentindo o coração explodir de felicidade.

Dionísio deu uma gargalhada e beijou seu amor quase a afogando com o choro dela.

— Porraaaaaaaa, eu vou ser pai de dois? É homem né doutora porque eu já tenho três meninas. - Riu mais.

— São um meninão e uma meninona! São um casal o senhor vai realizar o seu sonho de ser pai de menino, mas vai ter mais uma menina.

Victória estava tão feliz sabia que ele queria muito um menino mesmo que amasse as meninas de todo seu coração.

— Um casal, meu amor, um casal de filhos. - Tava tão feliz e a vida parecia tão boa só de pensar.

— Eu amo você. - beijou muito ela. - Dois filhos amor dois. - ele estava radiante. - Nossas filhas vão ficar doidas. - Ele só sabia rir. - Me deixa ver mais doutora me deixa ver.

Ela sorriu e mostrou tudo aos dois. Era lindo demais e ela ficou feliz por eles. Victória parecia feliz e ele também. Médicos gostam de pais unidos e felizes. Mostrou tudo que tinha e depois da batida do coraçãozinho deles dois e por fim a médica disse sorrindo...

— É uma longa batalha e a mamãe vai precisar que o papai esteja sempre com ela. Um bebê já é bastante complicado dois são ainda mais.

— Não se preocupe que de mim ela terá tudo porque eu não vou sair de perto dela um minuto vou sufocar de amor meus filhos e ela. - Estava tão feliz que nem conseguia parar de rir estava bobo.

— Ele é um marido excelente doutora e um pai maravilhoso vamos ficar todos bem e as meninas vão adorar saber que são duas crianças para elas poderem fazer de bonecos em casa. - Victória estava tão feliz quanto ele.

— Meu Deus, que delícia, amor, vamos pra casa logo contar a nossas filhas.

— Vamos ver seus exames primeiro... - ela falou amorosa com ele. - E daremos a notícia as nossas meninas.

— Eu estou bem! - beijou mais ela e se afastou para que limpasse a barriga para que pudessem ir para o outro consultório.

Ela sorriu e juntos de mãos dadas depois de agradecer a médica, os dois foram para o médico dele os dois se sentaram e o médico os olhou e começou a narrar tudo sobre a doença de Dionísio e mostrou os exames antigos com os de agora tinha uma melhora significativa como se algo dentro de sua cabeça tivesse mudado todo seu sistema nervoso e as áreas afetadas por suas personalidades não estivesse mais ali, mas ele seguiria em tratamento constante para que não tivesse risco de voltar.

O médico explicou que o transtorno dissociativo poderia apresentar qualquer uma das personalidades em qualquer momento de tensão dele. Era um transtorno de personalidade e por isso precisava ser tratado do mesmo modo que todas as doenças cerebrais e de personalidade. Não era só uma questão de tomar os medicamentos, mas também de fazer terapia e prestar atenção aos sinais. Ela sorriu e depois de tudo mais calmo, ela deu a mão a seu amor e juntos foram para casa com o motorista.

Quando chegaram as filhas estudavam na sala.

— Olá, minhas meninas!!!

— Mãe... - Maria correu a ela e sorriu. Abraçou sua mãe com todo amor e Victória sentou no sofá esperando Fernanda sorrir.

Mais Fernanda revirou os olhos cheia de ciúmes era ela quem sempre chegava a mãe primeiro agora tinha que esperar a irmã ir e ela continuou sentada olhando os cadernos e Dionísio sorriu indo a ela e sentando no chão a agarrando enquanto fazia cocegas para que tirasse a carranca da cara.

— Pára, papai... - se retorcia tentando sair do agarre dele.

— Vem logo dar um beijo na sua mamãe porque você só quer ficar assim agarrada com seu pai. - Victória falou toda ciumenta com ela.

— Bando de ciumentas, meu Deus. - ele riu soltando ela que se agarrou a ele beijando seu paizinho.

— Pai, que cheiro é esse? - estranhou.

— É cheiro de macho fedido que não toma banho a muito tempo! - falou rindo não ia dizer nada a elas sobre o hospital mesmo tendo ficado tanto tempo fora de casa.

— Você vai tomar um banho, amor e descansar enquanto eu vou comer alguma coisa! Vem aqui, Milena me dar um beijo.

Milena foi até Vick e ficou agarrada com ela junto com Maria.

— Tava com saudade, tia Vick.

— Vou sim tomar um banho que eu estou cansado. - beijou mais a filha. - Vai dar um beijo na sua mãe que daqui a pouco vamos sair para jantar fora, temos muito que comemorar nessa casa!

Fernanda levantou e depois de puxar a mãe para que levantasse a beijou e abraçou tendo os braços da mãe somente para ela. Victória abraçou sua menina agarrando ela bem apertado beijando tanto, tanto que nem sabia como ficar ali sem soltar.

— Só minha menina... - Ela sorriu fazendo biquinho para filha depois de provocar um ciúme. - Não é filhinha de papai é só minha filhinha.

— Quero ver como vai ser mais para frente com essas ciumentas! - Dionísio ficou de pé rindo.

— Vamos comer comigo meninas enquanto seu pai tomar banho. - Ela riu beijando as filhas puxando todas para que fossem a cozinha com ela depois de dar um beijo no seu amor. - Você está bem amor para tomar banho sozinho?

Ele a segurou beijando na boca.

— Acompanhado era mais gostoso, mas vai comer que meus filhos precisam se alimentar. - sorriu para ela.

— Eu vou comer encontro você lá em cima. - Ela sorriu enquanto as meninas faziam muxoxo e depois caminhou com as filhas para cozinha e fez sanduíches e elas riam juntas e falavam sem parar coisas de todo tipo e o lanche acabou e ela subiu para ver o seu amor que estava no quarto.

Dionísio estava bem vestido como sempre e o cheiro dele de homem estava por todo quarto estava terminando de pentear os cabelos quando a viu e sorriu através do espelho e virou a olhando.

— Vai tomar banho, senhora Ferrer, temos um jantar. - se aproximou dela. - Mandou nossas filhas tomarem banho?

— Nem precisei porque como você disse que ia sair assim que o lanche acabou elas correram desesperadas para se arrumar. - Ela beijou o marido rindo enquanto começou a tirar a roupa. - Eu vou tomar o meu banho e vamos passear meu amor.

— Vai sim, amor... - a puxou para ele antes e a beijou na boca. - Eu te amo, Raposinha.

— Eu a você, Raposão... Papai, nós também amamos você... - Ela disse segurando a mão dele em sua barriga. - Amamos você para todo sempre.

— Eu não pensei que pudesse me fazer ainda mais feliz, meu amor e quero casar depois que meus filhos nascerem quero que eles sejam testemunha de nosso amor. - estava tão feliz com ela parecia que o peso que levava nas costas não estava mais ali.

— Eu quero passar todos os dias da minha vida com você, você é o melhor amor e o maior amigo ou se preferir pode ser o maior amor e melhor amigo! - Beijou ele foi tirando toda a roupa até ficar completamente nua e continuou beijando ele. - Eu te amo.

— Eu te amo muito mais, Raposinha! - sorriu entendendo o que ela queria. - Amor, eu não posso me sujar de novo...

— Eu não estou fazendo nada, meu amor. - Ela começou a rir e foi para o banheiro rebolando provocando ele sabia que o marido era o macho alfa.

— Aaaaaaahhh, Victória, mais tarde você não me escapa! - falou todo safado.

Ela começou a rir ir no banheiro terminou de se aprontar tomando seu banho. Quase 40 minutos depois ela estava linda e desceu para encontrar com eles que estavam todos arrumados aguardando por ela na sala.

— Acho que estamos todos prontos e já podemos ir. - Ela sorriu porque as meninas estavam tão arrumadas e maquiadas parecia o que iam a uma festa de gala. - Vocês estão lindas minhas meninas.

— Até que enfim, mamãe! - Fernanda falou levantando. - Eu namorei e tudo mais rápido que o seu banho. - falou natural se esquecendo do pai.

Victória soltou uma gargalhada.

— Agora só quer saber de namorar essa casa toda tem gente namorando!

Maria se encolheu porque aquele assunto era tão complicado para ela estava tão triste de não ter resolvido sua vida com Max.

— Eu não gosto desse assunto.

— Vamos logo antes que seu pai infarta! - Vitória começou a rir.

— É melhor mesmo! - Ele levantou e foi até seu amor e a beijou na boca segurando sua mão para que saíssem de casa.

Eles saíram sorrindo e foram até o carro onde as meninas entraram falantes e Victória sorriu com elas ali, esperou seu amor que abriu a porta, entrou e esperou ele que saiu em seguida com elas.

— Vamos onde uma certa ciumenta gosta sabe, Raposinha? - Ele falou provocando enquanto dirigia com uma mão na perna de seu amor. - Você acha que ela merece?

— Eu acho que ela não merece... - ela riu e olhou a filha que logo já sabia que era ela. - Ela não merece porque é uma zangona.

— O queeeee? Vocês não podem fazer isso comigo eu quero muito mesmo, papai, ir lá. - Ela falou eufórica. - Não... - tocou ele. - Já estragou o sorvete quero ir muito ao italiano.

Dionísio gargalhou.

— Meu amor não vamos consentir ninguém! Nós vamos no lugar que você vai escolher não vai levar no local que essa menina quer não. - Ela estava rindo porque achava engraçado o jeito da filha. - Amor... toca pro bingo.

— Mamãe, você depois que achou Maria só sabe me negar tudo! - Emburrou na mesma hora encostando no banco cruzando os braços olhando a janela.

— Não me coloca no meio dessa confusão não porque eu não tenho nada com isso.- Maria falou se defendendo por que não queria treta para o lado dela.

— Não tem nada disso hoje nós vamos jogar bingo e vai ser bem legal vamos concorrer a panela de pressão. - Naquela hora, Dionísio e Victória começaram a rir sem parar.

— Pode parar esse carro que eu não vou numa coisa de pobre não. - Fernanda falou no mesmo momento. - Um bando de velhos juntos eu não vou.

Milena e Maria começaram a rir tanto dela porque era engraçado todo mundo estava vendo que os pais não iam levá-las a um local assim, mas Fernanda cair na pilha e vitória logo disse...

— Minha filha, Você vai aonde eu for e você vai com a sua mãe no bingo sim porque eu e seu pai já estamos ficando velhos e você vai ter que levar a gente quando quisermos jogar.

— Vai sozinha contrato uma babá pra vocês! Porque quanto chegar lá eu vou pegar um táxi e voltar pra casa com Milena. - Falou logo e olhou a namorada como se dissesse que se nevasse a coisa ia ficar seria.

— Eu vou ficar jogando bingo com a minha mãe! - Maria falou virando a casaca sabia que a irmã ia ficar puta. - Eu vou jogar Bingo e comer aquele cachorro-quente da esquina.

— Você é uma vendida que abaixa a cabeça pra Sandoval até ela gritar com você aí você vai querer apoio e não vai ter! - Falou puta. - Acha que ela só vai sorrir tá muito enganada! Ela vai te catar no chinelo mais cedo ou mais tarde.

— Ela não vai me bater nunca porque eu não vou ficar fazendo coisa para irritar ela, eu acabei de chegar a minha mãe não vai me bater. - Falou com toda certeza do mundo e nesse momento Victória olhou para Fernanda.

— Quer dizer que eu bato em você, Fernanda?

— Você é uma idiota rouba mãe! - Não respondeu Victória.

— Parem vocês ou vamos comer arroz e feijão em casa! Ou melhor, virado que eu gosto muito mais que qualquer outra coisa.- Dionísio falou para terminar aquele assunto.

— Pare com isso Fernanda estamos brincando e você está com esse ciúme bobo.- falou séria com a filha.

— Ciúmes bobo é? Até meu abraço que era primeiro não é, quero ver quando esse bebê chegar! - Tinha mesmo tomado ar com aquele assunto.

— Minha filha, eu te amo tanto, minha filha, não tem ninguém nesse mundo que eu amo mais do que os meus filhos... Você não precisa se sentir assim para de fazer cena na frente de sua irmã e da sua namorada. Vamos logo Dionísio que aumentou até a minha fome.

— Não quero saber de nada não e se Milena chegar perto dela eu termino tudo. - Falou brava.

Dionísio aumentou um pouco mais a velocidade e logo parou em frente à um lindo restaurante italiano e quando depois de descer olhou a filha disse.

— Vai pegar um táxi assim? - mostrou cinquenta reais a ela para que pagasse o carro.

Fernanda o olhou com a cara emburrada.

— Não me provoca pai vira casaca!

Victória segurou sua menina nos braços e agarrou beijando, mas beijou tanto que ela não teve nem como respirar.

— Você é uma ciumenta para de ficar reclamando igual uma velhinha!

Ela não disse nada só se soltou era como a mãe quando se enfezava com alguma coisa. Dionísio só fez rir a filha era mesmo uma ciumenta indomável, Victória começou a rir e deu a mão as meninas e entrou no restaurante junto com o seu amor a filha parecia um búfalo quando estava zangada. Dionísio deu o nome para a recepcionista e ele foram levados a uma ala reservada queria privacidade para sua família e o som que se tinha onde estavam não tinha em mais nenhuma parte do restaurante uma "parede" de vidro os separa dos demais do restaurante queria que tivessem privacidade quando ela contasse dos bebês e se fosse o caso abafar os gritos de Fernanda.

Maria e Milena sentaram perto de Fernanda em silêncio porque sabiam que ela estava ainda um pouco zangada. Victória sorriu olhando seu marido e sabia que ele queria dar a notícia mais do que ela estava ansioso demais para ver a reação a reação das meninas e ela segurou a mão dele e sorriu dando apoio para ele falar.

— Posso falar? Eu não quero ela mais zangada! - Ele falou no ouvido dela.

— Fala, meu amor, claro que você tem que falar esse é o momento e é uma coisa maravilhosa e ela vai gostar, só vai fazer uma carinha. - Ela beijou o pescoço dele dando coragem.

— Não faz assim, Victória... - Se arrepiou todo com o beijo se afastando dela e olhou as filhas.

— Mãe, eu quero uma tequila eu posso? - falou olhando o cardápio.

— Pode, minha filha, vocês três podem beber uma dose só e um coquetel que eu escolho e sem álcool, eu vou permitir que as três possam beber, eu não posso e nem seu pai, mas vocês podem. - Ela abriu um lindo sorriso para ele. - Mas eu vou compensar o seu pai depois com uma bebidinha sem álcool em casa. - Jogou beijo para o seu amor.

— Depois sou só eu que penso em namorar. - Fernanda negou com a cabeça.

— Minha filha nem me lembra nem me lembra! - Dionísio afrouxou a gravata nem precisava usar mais estava formal. Ela riu e mandou beijo para ele.

Dionísio pediu tudo que era para beber e depois que chegou ele tomou coragem e começou a falar.

— Filhas, hoje foi um dia bem doido pra mim e para sua mãe, mas eu quero contar para vocês que eu sou o homem mais feliz do mundo por ter vocês em minha vida... sei que eu não sou mais que o pai de coração de vocês o que pra mim é muito porque eu me considero isso e muito mais. - estava feliz falando. - Fernanda que me veio com o amor de minha vida e logo Maria que era a dor de meu amor, mas que agora é o sorriso mais puro de se ver... - Olhou Fernanda que o encarou. - Minha filha, não precisa ter ciúmes... - Sorriu para ela. - Maria veio somente para aumentar o nosso amor e sei que vai amar ela igual a gente ama Milena como mais uma filha nossa. - Olhou Vick segurando a mão dela queria ver se queria dizer algo antes dele concluir.

— Eu e seu pai nunca vamos permitir que nos deixem... Vocês três são tudo em nossa vida, nossos amores, nossas meninas tudo em nossa vida! São tudo de mais perfeito em minha vida... amo demais vocês e seu pai também. - Tocou a barriga. - E queremos que saibam... - parou para ele dizer.

— Queremos que saibam que vocês vão ganhar dois irmãos... uma menina e um menino... - O riso era solto em sua cara esperando a reação delas e Fernanda...