— Cadê ele? Cadê? - ela gritou.

Dana olhou o marido e os dois se separaram para tentar contornar aquela situação.

— O que está fazendo aqui? - Dana perguntou com receio de como a via.

— Não importa!!!! - falou completamente perturbada. - Apenas me diga onde está meu marido, onde está Victoriano?

— Diana, você precisa se acalmar!! - deu dois passos a frente e ela gritou.

— Ele está com ela? Ele está com aquela vagabunda da Inês? - gritou com lágrimas nos olhos e de sua roupa tirou um revolver e o mirou em sua própria cabeça deixando os dois de olhos arregalados...

(...)

Victoriano e Inês estavam agarrados na cama e ela por cima dele tinha acabado de fazer amor e sorriam enquanto conversavam com aquela deliciosa sensação de prazer dominando seus corpos.

— Não sei que milagre Emiliano não apareceu aqui ainda... - sorriu se lembrando do filho.

— Aposto que Cassandra e Alejandro estão segurando ele. - acariciava as costas dela. - Ele fica louco quando estou por perto!!! - falou convencido.

— Ele ama você mesmo sem saber que é o pai dele!!! - acariciou o peito dele.

— Inês, eu sei que combinamos, mas eu quero mais que somente tarde com eles!! - disse com calma não querendo brigar. - Eu quero estar com ele e com você também!!! - a trouxe mais para ele e beijou sua boca. - Não quero que fuja mais de mim!!!

Ela sorriu e passou os braços pelo pescoço dele como deu e o beijou com gosto, sorvendo daqueles lábios que há tanto tempo desejava, mas tinha medo de prejudicá-lo.

— Vamos deixar o tempo cuidar de nós dois, assim como de nossa historia!!! - dava beijinhos nos lábios dele. - E sobre Emiliano, podemos passear todos os dias quando estiver livre do trabalho!!!

Victoriano adorou a ideia e a virou na cama fazendo com que ela gargalhasse agarrada nele e ele também sorriu, mas o momento não durou muito e eles ouviram batidas na porta.

— Papai, a vovó disse que se não atender o maldito telefone uma tragédia vai acontecer!!! - deu o recado como tinha ouvido de sua avó.

Victoriano no mesmo momento saiu de cima de Inês e pegou o celular que estava ao lado da cama e que ele nem se quer tinha visto tocar, o pegou e tinha mais de dez ligações de sua mãe e ele retornou de imediato. Ele sabia que ela não ligaria daquele modo se não fosse importante e Inês se arrumou na cama cobrindo sua nudez e ele sentou para atender sua mãe.

— Venha embora agora!! - foi rude.

— O que aconteceu? - falou preocupado e Inês sentou para entender o que se passava.

— Diana fugiu da clinica e está aqui como louca no meio de nossa sala com uma arma na mão!!! - falou com desespero. - Seu pai está tentando dobrá-la, mas não está fácil e você precisa vir agora!!!

Victoriano levantou da cama no mesmo momento e foi atrás de suas roupas, não precisava ouvir mais nada e encerrou a ligação deixando o celular sobre a cama e Inês se preocupou.

— O que aconteceu, Victoriano? - falou da cama e ele veio do banheiro praticamente vestido.

— Eu preciso ir!!! - foi a ela e beijou sua boca um monte de vezes. - Diana fugiu da clinica e está armada!!!

Ela arregalou os olhos e o segurou entre seus braços rapidamente.

— Tome cuidado!!! - o beijou mais uma vez e ele sorriu.

— Eu te ligo mais tarde!!! - deu mais um selinho nela e pegou o celular saindo do quarto.

Victoriano desceu e chamou por Alejandro e ambos seguiram para a fazenda e no meio do caminho Victoriano falou o que se passava para ele já que a mãe não tinha dado maiores detalhes. Ele dirigiu rapidamente para casa e ao chegar ambos pularam do carro e correram para dentro de casa e logo atrás deles a ambulância parou ao lado de fora. Dentro da casa ele olhou para Diana que de imediato o encarou com raiva e avançou nele aos tapas enquanto gritava.

— De novo me traindo? De novo me traindo com aquela mulher!!! - gritava com as lágrimas rolando por seu rosto enquanto ele tentava a segurar. - Eu odeio vocês!!!

— Pare com isso Diana!!! - ele a segurou com força a prendendo em um abraço.

— Eu te dei todo meu amor e você somente me traiu com aquela mulher!!! - falou com desespero já não estava mais armado graças ao pai dele. - Por que faz isso comigo? - tentou se soltar dos braços dele.

— Fique calma que eu não estou com ninguém!!! - tocou os cabelos dela para que se acalmasse e olhou os enfermeiros.

— Eu só quero o seu amor!!! - soluçava entre as lágrimas.

— Mamãe... - Alejandro se aproximou e tocou as costas dela. - Por que está tão nervosa assim?

Ela o olhou e foi para os braços dele que a abraçou com todo amor que sentia por ela e Diana chorou ainda mais em seus braços agarrada nele.

— Eu quero estar aqui com vocês!!! - o olhou. - Eu não sou louca, eu não sou!!! - negava com a cabeça enquanto olhava em seus olhos.

— Está tudo bem agora!!! - tocou o rosto dela limpando as lágrimas. - Você está em casa!!!

Victoriano deu sinal aos enfermeiros que se aproximaram aproveitando que ela estava de costa para eles e rapidamente um deles aplicou o sedativo nela que foi desfalecendo nos braços de Alejandro.

— Como ela fugiu?

— Ela teve uma crise e agrediu duas enfermeiras e um segurança, ela estava muito nervosa depois de uma visita...

— Que visita? - o cortou. - Ela não recebe visitas além da família!!!

— A pessoa que o fez já foi demitida, senhor!!! - falou com calma. - O diretor da clinica pediu que avisasse o senhor.

— Eu vou até lá conversar com ele!!! -

O homem apenas assentiu e eles foram para a clinica, Victoriano foi direto para a sala do diretor junto a Alejandro e os enfermeiros a levaram para o quarto, amarraram Diana na cama e ela gemeu porque não estava totalmente adormecida e eles se retiraram. Não muito longe dali podia se ouvir gritos de uma paciente, ela pedia ajuda, mas como sempre se ouviam gritos de todos os lados eles nem deram ouvidos e minutos depois um homem saiu dali arrumando a roupa e os gritos tinham cessado.

Ele caminhou pelo corredor como se nada tivesse acontecido e ao passar pela porta de Diana a viu meio adormecido e com um sorriso de maldade entrou no quarto e fechou a porta, foi a ela e disse:

— Oi delicia... - tocou os cabelos dela. - Vamos se divertir um pouco?!

Diana que estava meio acordada abriu os olhos e o encarou, sua respiração mudou de imediato e ela tentou se mover para levantar mais estava amarrada e ela quis gritar, mas ele tapou a boca dela e com a outra mão abriu o zíper de sua calça.

— Eu estava com saudades, Didi. - sorriu diabólico. - Se gritar é pior para você!!! - desceu as mãos para subir a camisola dela e ela falou apavorada.

— Não me toca, Loreto, não me toca!!! - gritou e ele sorriu sem dar atenção a ela e mais uma vez a violou como o maldito que sempre tinha sido com as pacientes daquela clinica.

Diana chorou copiosamente e ele desfrutava daquele momento como um porco que era e ao terminar saiu de cima dela e se arrumou, foi a ela e a beijou na boca forçadamente e logo se retirou do quarto e caminhou com calma pelos corredores. Loreto quando virou um dos corredores deu de cara com Victoriano que sentiu seu sangue ferver se recordando do que Inês tinha contado a ele e gritou.

— O que esse maldito estuprador está fazendo aqui? - e Loreto o encarou com ódio nos olhos...