Pokémon Pyro Max

PPMAX-327: 21h07min! Infiltrado com sucesso


Vinnie Eagle se apresentou a Melo. O ex-comandante era acompanhado por um cachorro de pelos da cor bege nas costas, branca na barriga e amarela no pescoço e cauda, que parecia um pequeno raio.

— Quer dizer que o você foi demitido pelo prefeito por simplesmente pensar na vida dos seus subordinados? Mas o que eu tenho a ver? — indagou Melo, dando uma caneca com café ao homem.

— Soube que o seu filho foi levado pelos motoqueiros — respondeu.

Shingo brincou, alegando que as notícias sobre a vida de Melo eram mais famosas do que o caos na cidade.

— Não sei se é um assunto de seu interesse, policial. Estamos ocupados agora...

— Eu posso ajudar, senhor Melo. Vocês procuram um jeito de invadir o ginásio, não é?

As palavras do homem deixou o professor Gary intrigado.

Yamper e Pichu brincavam na sala de estar. Ambos usavam eletricidade, causando um pequeno curto-circuito nas lâmpadas. Luiza viu a cena e teve uma ideia.

— E se usássemos o Zeraora?

— Se passaram 2 dias desde que saímos de Permafrost. Ele ainda não está pronto. Por quê?

— É que... professor... Se usarmos a eletricidade para causar um mau funcionamento na defesa do ginásio?

Gary assentiu.

— Mesmo assim, é um sistema sofisticado. Teríamos 20 segundos até que tudo voltasse ao normal — respondeu Melo.

— Isso é melhor do que ficarmos parados aqui... — Luiza se sentiu tonta e precisou sentar no sofá. O efeito da chuva começou a dar os primeiros sinais.

Vinnie explicou que a defesa do ginásio era composta por 3 coisas: a parede de fogo, o canhão de plasma e o lago tóxico. Dos 3, apenas o canhão era usado com os outros dois desligados.

— O veneno artificial ao redor da ilha corroiria a base do canhão, que é submersa. O fogo também seria um erro logistico deles. Aquele canhão é o tendão de Aquiles da defesa deles — argumentou o ex-comandante.

Britney chegou até todos e questionou se a sua ideia seria posta em prática.

Gary apresentou uma lista do que fazer.

— Luiza e Jeepo iriam à sede da Gangue Jovem e tentariam um acordo com eles;

— Shingo, Melo e Vinnie olhariam os arredores da lagoa e anotariam o tempo de cada defesa do ginásio;

— Gary manteria contato com Jason para avisá-lo sobre o plano tanto da invasão quanto do Castform.

— Em menos de 8 horas, vamos nos reunir aqui. Precisamos que pelo menos um de nós recepcione a enviada de Erika.

— E quanto eu? — indagou Britney.

Luiza deu um cascudo na outra e debochou:

— Melhor voltar a dormir, queridinha.

Britney caiu no tapa com Luiza.

...

Pyro e Tauros não puderam passar pela defesa de fogo da ilha, por isso aguardaram à margem da lagoa. Esperaram o melhor momento. Havia uma guerra entre os criminosos e a polícia.

O prefeito gritava no seu gabinete. Nenhum dos planos de invasão deu certo. Chegou até certo ponto de bater com as mãos na mesa e assustar o seu gabinete.

— Prefeito, vai passar mal.

— Cala a boca, Brown!! Seu incompetente! Maldito seja aquele que me filmou na lagoa. A vontade de esganar é grande.

...

Minutos se passaram. Luiza e Jeepo chegaram à borracharia. Ambos vestidos com as roupas protetoras dos motoqueiros derrotados (todos que estavam na casa usaram).

— É aqui? — perguntou Jeepo.

— Sim.

— Sabe que lugar é esse? A borracharia do nosso avô materno. Ele morreu quando Java e eu tínhamos uns 10 anos e mamãe herdou. Ela não tocou o negócio e a borracharia faliu. As ruínas ficaram com Java, porque ele era o mais apegado com o vovô.

— Nossa! Então tudo é parte da família de vocês.

Luiza e Jeepo passaram pelo portão externo e entraram na área. Viram um gangueiro com o braço enfaixado.

— Sou eu — Luiza tirou o capacete. — Estive aqui há pouco. Onde estão todos?

Os membros da Gangue Jovem estavam no pátio central. Alguns até escorado em veículos velhos.

— Agora tira.

Jeepo atendeu ao pedido de Luiza e mostrou o seu rosto. Os gangueiros correram para abraçá-lo, mas a garota impediu.

— Esse não é o Java. É o irmão gêmeo dele.

Os únicos que sabiam disso eram Ralph e Dana.

...

No carro, Melo, Shingo e Vinnie observavam o desenrolar dos fatos bem distante onde os policiais estavam. As cenas de destruição dos barcos deixaram Vinnie com muito ódio do prefeito.

— É por isso que não votei naquele homem. Ele sempre teve umas atitudes muito baixas hehehehehe — brincou Melo.

— Olhem lá. O canhão de plasma voltou — falou Shingo.

O trio percebeu que levava alguns minutos para as chamas baixarem e o veneno sair da água circundante.

Gary surgiu numa moto e bateu com o braço no vidro do carro.

— Aonde foi?

— Centro Pokémon. Peguei dois pokémons para prosseguirmos com o plano.

Um era o Galvantula do Jason e outro era o seu Electivire.

Às margens da lagoa, Gary uniu os dois elétricos a fim de fazer uma manobra envolvendo física. Pegou uma bola de cobre e pediu que Electivire descarregasse o máximo de choque nela. O objeto soltava inúmeras faiscas, e somente o pokémon podia segurá-la. Depois pediu para Galvantula usar uma teia elétrica entre duas árvores.

— Vai funcionar — Gary estava certo.

E enquanto isso, Charmander e Tauros se aproximavam do ginásio. O sensor na água fez com que Barão soubesse de imediato o que estava nadando e deu uma olhada na tela do painel.

— O que é aquilo?

— Que foi, chefe?

— Parece um par de chifres boiando.

— Vai atacar?

— É claro que vou. Não podemos permitir falhas.

O canhão apontou para a dupla, que estava submersa alguns centímetros (apenas os chifres do Tauros e o rabo do Charmander ficaram para fora). O canhão estava com os dois na mira.

Electivire pôs o cobre na teia e puxou com toda a sua força, formando um grande estilingue improvisado. Soltou. A bola atravessou parte da lagoa a uma velocidade extraordinária e atingiu o corpo do canhão, atravessando-o e causando um estrago.

— Merda!! — gritou Barão.

Pyro pediu a Tauros para voltar e mergulhou até o ginásio.