Aziraphale, apesar de saudosista, não pôde negar que havia muitas vantagens no futuro. Uma delas era a série dos dragões, uma obra que alcançou o galarim de sua boa opinião.

Agora que superara esse vício, era preciso fazer uma devida limpeza na biblioteca que ficou fechada muito tempo. Para sua consternação, ao abrir a porta deparou-se com um cômodo completamente vazio.

A vista turvou-se, uma tontura lhe abateu. Só não caiu duro, pois Crowley espiava ali perto e o segurou o suficiente para deslizar até o chão.

— Meus livros... — murmurou, febril.

Crowley nada entendeu, mas o abanou com uma folha.