Estava na hora. ‘Ela’ pegou meu celular e saiu da sala de interrogação. Ela acreditou em mim, pelo menos nisso. Mas não importa. ‘Ele' entra na sala.

É hora do show.

Se você acha mesmo que pode me deixar para trás, é melhor esperar e pensar de novo. O que você acha que está começando, é melhor parar. Será mesmo que não tem idéia do quão ruim isso será? Você não me conhece, nem minha arte (a Arte da Guerra)

E enquanto você olhar para o horizonte achando que não irá ver uma nuvem, será pego por uma tempestade vindo do nada e que te irá te cercar não como você previu.

Você nem pode imaginar. E irá descobrir que nossas mentes são mais rápidas que seus olhos. Você acha que estou acabado no momento em que me irás me acertar a sua última surpresa.

Você acha mesmo que tem o jogo planejado para acabar aqui, mas estou à dois passos à sua frente, sim. Você irá entrar na minha teia e se aproximará da minha armadilha. Quando der o seu último passo, estarei morto. (Morto, sim?)

Porque em um picosegundo* você acha que verá um céu limpo, mas um raio atingirá sua última resolução sem nem que perceba. E não será acidente quando ninguém irá escutar suas lágrimas enquanto suas últimas forças se dissiparão.

Eu irei chegar até você no meu jogo, que é mais rápido e melhor. E você irá gritar, ao cair na minha teia. Teia que você jamais perceberá a tempo.

É melhor pensar de novo no seu jogo. Tem certeza que seu próximo movimento será o correto para você? Você tem certeza que não será superado de novo, e de novo, ‘meu amigo’?

Com o barulho do tiro e a saída de ‘meu' assassino, assumo meu lugar sentado novamente na cadeira, de volta ao mundo real, abrindo um sorriso que declara: O Show de hoje acabou.