Behind the Mask

Castelo de Kamoshida - Despertar de Arsene - De noite

"What's the matter...? Are you simply going to watch? Are you forsaking him to save yourself? Death awaits him if you do nothing. Was your previous decision a mistake then? Very well...I have heeded your resolve. Vow to me. I am thou, thou art I...Thou who art willing to perform all sacrilegious acts for thine own justice! Call upon my name, and release thy rage! Show the strength of thy will to ascertain all on thine own, though thou be chained to Hell itself!"

Estava cansado, mas ainda não consigo dormir. As palavras que ecoaram no meu coração horas atrás insiste em não me abandonar. Olho para Morgana, que dorme profundamente ao meu lado em cima do lençol que uso para me cobrir e respiro fundo. Me sento, erguendo e fitando as palmas das minhas mãos.

Onde é que você esteve esse tempo todo? Estava te procurando faz um tempo, desde aquela noite em que fui forçado a duvidar de minha escolha enquanto era forçado a entrar naquela viatura policial. Foi obrigado a ver diversos crepúsculos, sem pistas,sinais, sem entender ainda que a verdadeira questão é: Onde EU estive esse tempo todo?

Agora tenho que ser um metamorfo, dançando em um baile de máscaras, tendo que esconder meu rosto e minha mente para os outros poderem desenhar livremente em mim. Agora sou um metamorfo. O que mais deveria ser? Tenho medo de tirarem minha máscara e revelar minha escuridão.

Esses momentos de calma, com nada para ser encontrado, eu agora vejo você no espelho à minha frente. Um copo de vidro vazio, que reflete minha triste verdade e palavras que não deveriam ser ditas. Eu preciso mesmo desta máscara.

Eu sou um metamorfo, acorrentado até dentro de mim. Por favor não permita tirarem minha máscara. Meu esconderijo.

Não posso te dizer como ME ver. Sou uma gaiola de ossos sem nada dentro. Será que me liberto se queimar as paredes dela? Será que existe um meio de poder quebrá-las?

Sou um metamorfo, sem nenhuma face para mostrar. Por favor não permita tirarem minha máscara. Meu disfarce.

— Eu sou você. Você sou eu. A partir de agora, seremos um.

Sinto minhas pálpebras pesarem e deito na cama, finalmente dormindo.