- Emmett? – Rose me chamou e eu sorri, vendo como o bebê bocejava em meus braços enquanto eu ainda o embalava.
Entrei no quarto a passos lentos, confesso que tinha medo de me atrapalhar se fosse rápido demais.
Logo nosso filho estava nos braços de Rose e ela sorria tão encantada quanto eu com aquele bebê.
- Ele é lindo – ela murmurou tocando a bochecha rosada.
- Obrigado – eu sorri dando um selinho em minha mulher. – Obrigado.
E ela sabia pelo que eu a agradecia, e não era por pouco, porque ela era minha mulher, agora a mãe do meu filho lindo, minha amante, minha amiga antes de tudo. Porque ela havia estado comigo, me apoiado e ajudado. Não havia mais palavras para descrever tudo que Rosalie representava para mim, ou melhor, havia uma para resumir: ela era minha vida.
- Obrigada – disse ela. – Principalmente por não desistir de nós...
Havia algo mais a agradecer, e era o primordial, eu tinha que agradecê-la por ter voltado para minha vida.
Ela me mandou um beijo e sorriu voltando a atenção para o bebê em seus braços, Victor tinha uma mão apoiada sobre seu vestido decotado – que segundo minha sogra era intencional, havia botões na frente, se Rose quisesse era só abotoar mais um ou outro.
- Me ajuda aqui?
Não precisava pedir duas vezes.
Eu desabotoei mais alguns botões e suspirei vendo seus seios expostos, sabendo que agora eles serviam para outro propósito além do meu bel prazer. E eles estavam tão fartos que quase me fez suar, mas bastava olhar para o bebê em seus braços que já fazia valer a pena esperar – era por um bem maior. Uma alegria maior.
Ela respirou fundo quando Victor deu a primeira mamada, mas logo estava relaxada novamente, ele tinha a mãozinha gordinha sobre o seio direito de Rosalie, como se garantisse que ninguém iria tirar sua comida.
Era inevitável, a cada gesto dele eu parecia babar ainda mais.
- Ah – eu disse tirando um embrulho de meu bolso. – E isso é para você!
Eu desembrulhei e estendi na sua frente, era um relicário de ouro, e dentro já havia uma foto nossa, de quando nos casamos. E do outro lado espaço para por, futuramente, a foto de nosso bebê.
- É lindo – ela murmurou estendendo o rosto para me beijar.
Eu pus em seu pescoço e Victor ergueu o rostinho para ver o que havia chego perto de seu alimento, mas a corrente era curta, não o incomodaria em nada.
- Eu amo você – sussurrei em seu ouvido me ajeitando na cama para continuar ao lado dos meus dois amores. – Vocês – completei com um sorriso.
- E eu amo vocês – ela disse inclinando a cabeça para ficar sobre meu ombro enquanto trocava Victor de seio.